Localizado na Região Sul do território nacional, o estado de Santa Catarina possui extensão territorial de 95.703,487 quilômetros quadrados e população de 6.248.436 habitantes (3,2% da população brasileira), conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor e menos populoso dos estados que integram a Região Sul do Brasil.
A maioria da população catarinense reside em áreas urbanas (84%), sendo que a população rural corresponde aos outros 16% do total. A densidade demográfica é de 65,3 habitantes por quilômetro quadrado e o crescimento demográfico é de 1,6% ao ano.
Santa Catarina apresenta grande diversidade étnica. Seus habitantes têm grande influência de imigrantes portugueses, alemães, italianos, japoneses, austríacos e poloneses, fato que reflete diretamente na cultura local. Outros grupos que também têm participação direta neste dado peculiar são os indígenas, primeiros habitantes da região, além dos descendentes de africanos.
Diante disso, a composição étnica estadual se apresenta da seguinte forma:
Brancos: 88,1%.
Pardos: 9%.
Negros: 2,7%.
Indígenas: 0,2%.
Os portugueses, a partir do século XVI, ocuparam as áreas litorâneas de Santa Catarina, estabelecendo povoados na região. Os alemães exercem forte influência nas cidades de Joinville, Blumenau, Brusque e Pomerode, fato comprovado por meio da arquitetura, culinária, sotaque e festas populares, como, por exemplo, a Oktoberfest.
A população imigrante de origem italiana, por sua vez, ocupou a porção sul do estado, exercendo influência na cultura das cidades de Criciúma, Urussanga e Nova Veneza, com destaque no cultivo da uva e na produção de vinho.
Florianópolis, capital de Santa Catarina, possui população de 421.240 habitantes, considerada a segunda cidade mais populosa do estado. Os municípios catarinenses que apresentam maior concentração populacional são: Joinville (515.288), Blumenau (309.011), São José (209.804), Criciúma (192.308), Chapecó (183.530), Itajaí (183.373) e Lages (156.727).
O estado proporciona boa qualidade de vida à sua população. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) catarinense, com média de 0,840, é o segundo maior no ranking nacional, inferior apenas ao do Distrito Federal (0,874). A taxa de alfabetização é de 95,1% - terceira mais alta do país. O analfabetismo atinge apenas 4,9% dos habitantes.
O índice de mortalidade infantil é de 15 a cada mil nascidos vivos, sendo inferior à média nacional, que é de 22. A taxa de homicídios dolosos (com intenção de matar) é de 11,3 por 100 mil habitantes.
DADOS GERAIS:
Capital: Florianópolis
Região: Sul
Sigla: SC
Gentílico: catarinense
População: 6.249.682 (Censo 2010)
Área (em km²): 95.346,181
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 65,54
Quantidade de municípios: 293
mapa da densidade demográfica
População da área rural diminui
Thiago Carneiro
18/3/2011 10:49:00
Segundo coordenador do IBGE, o que ainda mantém 75% dos agricultores da região no interior é a cultura do fumo
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que a população rural de Canoinhas diminuiu 235 habitantes em dez anos, sofrendo uma queda de 1,7%, enquanto a população urbana aumentou em 1.379 habitantes. Em todo o Brasil, essa queda foi de 6,6% (de 31.947.618 para 29.852.986 habitantes), enquanto a taxa de urbanização cresceu 16,5% (de 137.925.238 para 160.879.708 habitantes) em dez anos.
Em Santa Catarina, a população urbana, que era de 5.139.071 em 2000, cresceu 110.126 habitantes, enquanto a rural caiu de 2.176.289 para 1.000.485 habitantes.
CIDADES
Além de Canoinhas, Três Barras e Major Vieira também tiveram suas populações rurais diminuídas, apesar de que, em Major Vieira, a população rural ainda é maior que a população urbana.
Monumeto dos im imigrantes/Canoinhas-SC
Outras cidades que têm a população rural maior que a urbana são Irineópolis e Bela Vista do Toldo, mas que, na contramão da tendência da região, tiveram um crescimento na população do campo. Enquanto, em dez anos, Irineópolis teve um acréscimo de 159 habitantes, Bela Vista do Toldo ganhou 6 novos habitantes.
O agricultor William Amauri Curpiel, morador de Encruzilhada, localidade de Canoinhas, já pensou em se mudar para a área urbana, para buscar outro padrão de vida. “A ideia de sair não é porque aqui é pior ou na cidade é melhor. É apenas para ter novas alternativas de renda. Mas, por enquanto, prefiro a calmaria da área rural”, conta.
Curpiel já teve vizinhos que se mudaram para a cidade, mas se arrependeram. “Saíram por terem pouca opção de trabalho, mas não era o que achavam que era. A realidade na cidade era mais complicada, e eles não estavam acostumados com hábitos diferentes”.
CULTURA
De acordo com o coordenador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de Canoinhas (IBGE), Valdir Spadotto, um dos maiores motivos que ainda mantém os agricultores na área rural é a cultura do fumo. “Para cerca de 1,4 mil famílias a receita é exclusiva do fumo. Os demais agricultores plantam fumo e milho, criam gado, tiram leite, mas 75% dependem apenas do fumo”.
produção de fumo em Santa Catarina
Outros motivos que levam à queda dos habitantes da área rural é que os filhos dos agricultores vão estudar na cidade e não voltam mais. “Vão ficando só as pessoas de idade”, afirma. “E algumas regiões, que já são de acesso difícil, vão se transformando em terreno de empresas, em áreas de reflorestamento”. Apesar da queda em dez anos, Spadotto diz que a população está estável. “Tudo depende do ano e do direcionamento do fumo.”
Obrigado,ajudou muito no meu trabalho da escola!!!
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