Número de habitantes na América Latina deve chegar a 625 milhões em meados de 2016, segundo CEPAL
Expectativa de vida na América Latina cresceu para 74,8 anos em média, de acordo com documento. Taxa de mortalidade infantil também diminuiu, superando previsões.
Até meados de 2016, o número de habitantes da América Latina e o Caribe deve chegar a 625 milhões – um acréscimo de mais de seis milhões comparado à quantidade calculada na metade de 2015 -, segundo informações do Observatório Demográfico, da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), publicadas nesta terça-feira (2).
A cifra é o dobro da população registrada em 1975, de 316 milhões de pessoas, e a projeção para 2050 é de 779 milhões de habitantes na região.
Em 2014, a taxa de crescimento total da população, que é calculada pela variação da taxa de nascimentos, mortes e movimentos migratórios, ficou em 11,4 para cada mil habitantes a nível regional. Os maiores índices nacionais foram registrados na Guatemala (20,8), Panamá (16,4) e Bolívia (16,1).
No mesmo ano, a taxa de fecundidade da região – média de filhos que uma mulher teria em sua vida fértil – foi de 2,1. No entanto, Brasil, Chile, Cuba e outros países, registraram índice inferior a 2, e países como Guatemala, Bolívia e Haiti mostraram resultados superiores a 3.
Ainda, a expectativa de vida na América Latina cresceu para 74,8 anos em média, em 2014.
Nesta edição, o Observatório Demográfico destacou a queda da mortalidade infantil na região ao longo das últimas décadas. Os avanços superaram as previsões: as projeções de 1990 indicavam que, em 2015, a taxa de óbito seria de 29 para cada mil nascidos menores de um ano; no entanto, o ano de 2015 registrou média de 19 mortes em cada mil bebês na região, com variações que vão de 5,4 em Cuba a 41,3 no Haiti.
Fonte : ONUBR
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