domingo, 19 de junho de 2016

BRASIL :FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA TERÃO CRÉDITO DISPONÍVEL NO NORDESTE.

Empresas do Nordeste terão crédito para gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis

Publicado em junho 17, 2016 
painéis solares

Com nova linha de crédito, previsão é de que, até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão gerar a própria energia
Empresas do Nordeste que quiserem gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis (fotovoltaica, eólica ou biomassa) terão acesso a uma nova linha de crédito do Banco do Nordeste.
No programa, empresas agroindustriais, industriais, comerciais e de prestação de serviços, além de produtores rurais, cooperativas e associações, têm um ano de carência e até 12 anos para pagar o investimento, que pode ser integral.
O financiamento abrange centrais com potencial instalada – quantidade de energia que pode ser usada a qualquer momento – entre a microgeração (menor ou igual a 100 kW) e a minigeração – potência instalada superior a 75 kW e menor ou igual a 5 MW (com exceção da fonte hidráulica, cuja potência deve ser menor ou igual a 3 MW).
A nova linha de crédito utiliza recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e está de acordo com o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), lançado pelo Ministério de Minas e Energia em dezembro de 2015, para ampliar e aprofundar as ações de estímulo à geração de energia pelos próprios consumidores, com base nas fontes renováveis de energia (em especial a solar fotovoltaica).
Geração própria
Com incentivos do ProGD, a previsão é que, até 2030, 2,7 milhões de unidades consumidoras poderão ter energia gerada por elas mesmas, entre residência, comércios, indústrias e no setor agrícola, o que pode resultar em 23.500 MW (48 TW/h produzidos) de energia limpa e renovável, o equivalente à metade da geração da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Com isso, o Brasil pode evitar que sejam emitidos 29 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério de Minas e Energia
in EcoDebate, 17/06/2016

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