quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

BRASIL AVANÇA EM AÇÕES PARA PROTEÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO.

Brasil avança em ações para proteção da Camada de Ozônio, diz PNUD

O Brasil avançou em ações para a proteção da Camada de Ozônio este ano, com a implementação da segunda etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, substância utilizada por algumas indústrias e que corrói essa área da estratosfera.
Para o próximo ano, a expectativa é que o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) continue apoiando os projetos do Protocolo de Montreal no Brasil como agência implementadora líder, em parceria com o governo federal e o setor produtivo.

A Camada de Ozônio é responsável por proteger os seres humanos dos raios ultravioleta. Foto: AAkaashá/ FlickrCC.
O Brasil avançou em ações para a proteção da Camada de Ozônio este ano, com a implementação da segunda etapa do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, substância utilizada por algumas indústrias e que corrói essa área da estratosfera.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), depois de dois anos entre preparação, negociação e aprovação, foi implementada a Etapa 2 do programa, durante a qual o Brasil deverá finalizar a conversão de todas as empresas que ainda adotam HCFC-141b na fabricação de espuma de poliuretano rígido.
Isso deve ocorrer uma vez que, a partir de 1º de janeiro de 2020, será proibida a importação dessa substância, utilizada como agente de expansão na produção de espumas.
O lançamento oficial da Etapa 2 do programa ocorreu em 16 de setembro, juntamente à celebração do Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio.
Com o intuito de divulgar o início da nova etapa, o Ministério do Meio Ambiente e o PNUD participaram da maior feira de poliuretano da América Latina, a Feiplar Composites & Feipur, com um estande informativo e cinco apresentações em painéis setoriais, reunindo cerca de 300 visitantes e especialistas.
Em 2016, a Etapa 1 do programa foi concluída por empresas de diversos segmentos dos setores de espumas. Entre eles, destacam-se as casas de sistema, que apoiam a conversão das empresas de pequeno e médio portes. No total, cerca de 250 empresas do setor já substituíram o HCFC por substância ambientalmente correta.
O PNUD, por meio dos projetos do Protocolo de Montreal, também apoiou a organização da 7ª Semana Tecnológica SENAI de Refrigeração e Climatização, que teve como objetivo abordar todo o ciclo de vida do produto de refrigeração e climatização, desde a fabricação até o descarte e destruição, incluindo a discussão sobre eliminação dos HCFCs. No total, participaram do evento 3 mil técnicos e estudantes em 28 palestras.
O Projeto Demonstrativo para o Gerenciamento de Chillers, parceria entre o PNUD e o Ministério do Meio Ambiente, realizou o processo de retrocomissionamento em quatro edifícios. Esse processo ofereceu avaliações que devem auxiliar na correção de problemas e na adequação do sistema de ar condicionado central desses edifícios, melhorando sua eficiência energética.
Além disso, foram realizados três seminários internacionais — no Rio de Janeiro, Fortaleza, e São Paulo — para discutir as alternativas mais modernas disponíveis no mercado para substituição do fluido frigorífico HCFC-22 nos sistemas de ar condicionado central de edificações.
Também foram realizados dois cursos técnicos — em Brasília e em São Paulo — para capacitar engenheiros e técnicos responsáveis pela manutenção desses sistemas, com foco em manutenção e operação dos sistemas de ar-condicionado sem prejudicar o meio ambiente e garantindo o conforto ao usuário. No total, cerca de 600 pessoas foram capacitadas.
Em outubro, o governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério do Meio Ambiente e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), participou das negociação para inclusão dos HFCs no Protocolo de Montreal, que culminou na adoção da Emenda de Kigali.
Para o próximo ano, a expectativa é que o PNUD continue apoiando os projetos do Protocolo de Montreal no Brasil, como agência implementadora líder, em parceria com o governo federal e o setor produtivo, promovendo o desenvolvimento sustentável e a proteção da Camada de Ozônio.Fonte ONU Brasil

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