segunda-feira, 23 de outubro de 2017

BULLYNG : NÃO É BRINCADEIRA.

Caso de Goiânia mostra que Bullying NÃO É BRINCADEIRA

Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês), divulgados nesta quarta-feira, revelaram que 17,5% dos alunos brasileiros, na faixa dos 15 anos, que participaram do exame são alvo de algum tipo de bullying pelo menos algumas vezes no mês. A média registrada entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que realiza a avaliação, foi de 18,7%.

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O Pisa avalia a cada três anos o desempenho de alunos de 15 anos nas disciplinas de matemática, ciências e leitura. Na última edição, de 2015, a OCDE avaliou 72 países e economias. Nesta quarta, a organização divulgou de maneira detalhada os dados sobre o bem estar dos estudantes avaliados.
Segundo a pesquisa, 9,3% dos brasileiros relataram que já foi alvo de zombarias dos colegas algumas vezes por mês.
Entre os países da OCDE a taxa é de 10,9%. Outros 3,2% afirmam que já sofreram alguma agressão física na mesma frequência. A média da OCDE foi 4,3%.
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“Mais de 10% dos estudantes em 34 dentre 53 países e economias relataram que seus colegas zombam deles pelo menos algumas vezes por mês. Uma proporção similar de estudantes em 13 países dentre 53 relataram que são excluídos freqüentemente por outros colegas, enquanto em 16 dos 53 países e economias, mais de 10% dos alunos relatam que são freqüentemente objetos de boatos desagradáveis”, descreve o relatório.
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Semana passada, fomos surpreendidos por mais um ato de violência quando um adolescente, que cursa o 8º ano em uma escola particular em Goiânia, atirou dentro da sala de aula em vários alunos matando dois deles e deixando outros gravemente feridos. Segundo relato dos colegas de classe, o motivo era porque o protagonista desta história sofria bullying, principalmente de um dos alunos mortos. Claro que tal justificativa nunca é suficiente para suplantar a perplexidade da sociedade diante do ato que tornou o adolescente vitima e vilão ao mesmo tempo.
Tudo isso nos perturbou e nos leva a questionar: de onde surge tamanha violência?
Por que não pediu ajuda à escola ou aos pais?
Será que percebiam o sofrimento dele?
O bullying prolongado pode gerar consequências devastadoras como a ideação suicida, principalmente se a vitima tem vivido algum outro evento estressante ou baixa auto-estima, que potencializa diante das humilhações dificultando o enfrentamento.
Muitos pais não toleram ver frustração dos filhos diante de um desejo não realizado e buscam satisfazê-lo imediatamente.
Não percebem que a frustração no fundo não é dos filhos e sim deles.
Não percebem que alguém que só recebe, sem trocar, sem colaborar, sem doar, não compreenderá o sentido de “nós”, que incorpora o sentido das diferenças e das semelhanças.
O que fazer para ajudar a criança que sofre bullying no ambiente escolar?
Os pais e professores precisam demonstrar apoio e acolher a criança que sofre bullying na escola.
É importante que os adultos reafirmem a vítima de bullying, valorizando suas qualidades e demonstrando que ela não é culpada pelas agressões que sofre.
Conversar com a criança vai permitir que ela expresse seus sentimentos em relação às agressões e ameaças que sofre.
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Discuta o tema em casa e procure saber se na escola de seu filho ou sua filha isto é discutido em sala de aula, porque isso, além de ser importante, é um meio de conscientizar os agressores e criar políticas de não tolerância ao bullying com crianças.
Fica a dica!!!
Fonnte : www.alagoas24horas.com.br/.../caso-de-goiania-mostra-que-bullying-nao-e-brincadei

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