OMS decide continuar teste com cloroquina para o tratamento contra a COVID-19
Durante entrevista com jornalistas, nesta quarta-feira (3), o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, contou que a comissão examinadora não considera a taxa de mortalidade uma razão para suspender os testes da cloroquina. O que significa, portanto, que os testes com o medicamento hidroxicloroquina para tratar a COVID-19 vão continuar.
Ao todo, mais de 200 medicamentos estão sendo analisados para determinar a eficácia no tratamento do novo coronavírus.
Até o momento, já foram recrutados mais de 3,5 mil pacientes em 35 países para esses ensaios clínicos.
Durante entrevista com jornalistas, nesta quarta-feira (3), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, contou que a comissão examinadora não considera a taxa de mortalidade uma razão para suspender os testes da cloroquina. O que significa, portanto, que os testes com o medicamento hidroxicloroquina para tratar a COVID-19 vão continuar.
Ao todo, mais de 200 medicamentos estão sendo analisados para determinar a eficácia no tratamento do novo coronavírus.
Até o momento, já foram recrutados mais de 3,5 mil pacientes em 35 países para esses ensaios clínicos.
A OMS havia decidido suspender a análise devido ao número de óbitos relacionados ao uso da cloroquina em pacientes da pandemia, mas repensou a medida. Os testes estão sendo coordenados pelo Grupo Executivo do Ensaio Solidariedade.
Ao se referir à atual pandemia da COVID-19, Tedros relatou que o mundo notificou mais de 100 mil casos nos últimos cinco dias. A região das Américas continua liderando o número de novas infecções enquanto na Europa, a quantidade de contaminações começa a baixar.
América do Sul e América Central
Tedros disse que a situação é mais preocupante na América do Sul e na parte central do continente, onde o número de casos acelera.
Tedros disse que a situação é mais preocupante na América do Sul e na parte central do continente, onde o número de casos acelera.
Na terça-feira (2), a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) reforçou a necessidade urgente de manter as medidas de isolamento social para frear a doença.
A OMS também emitiu novas diretrizes sobre a COVID-19 em crianças, formas de vigilância e um protocolo para os agentes de saúde, que se contaminam com o vírus.
A organização também analisa aspectos éticos sobre o uso de tecnologia digital no rastreamento da COVID-19 e como eles interferem com o direito à privacidade e sigilo dos pacientes.
Cursos para 3 milhões
Além disso, a organização está atualizando detalhes sobre o uso da telemedicina ou o atendimento online de pacientes.
Além disso, a organização está atualizando detalhes sobre o uso da telemedicina ou o atendimento online de pacientes.
Milhões de trabalhadores de saúde continuam sendo treinados em todo o mundo para empregar as recomendações. A plataforma da OMS sobre o tema já recebeu 3 milhões de matrículas para treinamentos sobre a COVID-19.
Ao todo, estão sendo oferecidos 12 cursos em 27 línguas.
Ebola
O chefe da OMS também falou sobre uma outra crise de saúde, um ressurgimento do vírus ebola no noroeste da República Democrática do Congo, na África, que já matou quatro pessoas na província de Equatorial.
O chefe da OMS também falou sobre uma outra crise de saúde, um ressurgimento do vírus ebola no noroeste da República Democrática do Congo, na África, que já matou quatro pessoas na província de Equatorial.
A agência enviou cerca de 50 pessoas da OMS e organizações parceiras para a região com doses da vacina contra o ebola e kits de testagem.
O Unicef também enviou mais de 30 trabalhadores para a área atingida. Uma das vítimas fatais nos oito casos detectados era uma adolescente.
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