1- Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria dividiu a Europa em dois blocos. Essa divisão propiciou a formação de alianças antagônicas de caráter militar, como a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e o Pacto de Varsóvia, que concentrava os do bloco oriental. É importante destacar que, na formação da OTAN, estão presentes, além dos países do oeste europeu, os EUA e o Canadá. Essa divisão histórica atingiu igualmente os âmbitos político e econômico que se refletia pela opção entre os modelos capitalista e socialista.
Essa divisão europeia ficou conhecida como
A- Cortina de Ferro.
B-Muro de Berlim.
C -União Europeia.
D- Convenção de Ramsar.
E -Conferência de Estocolmo.
2- Os Yanomami constituem uma sociedade indígena do norte da Amazônia e formam um amplo conjunto linguístico e cultural. Para os Yanomami, urihi, a “terra-floresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de exploração econômica, e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica de trocas entre os diversos seres que a povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que é muito longo. Se não a desmatarmos, ela não morrerá. Ela não se decompõe, isto é, não se desfaz. É graças ao seu sopro úmido que as plantas crescem. A floresta não está morta pois, se fosse assim, as florestas não teriam folhas. Tampouco se veria água. Segundo os Yanomami, se os brancos os fizerem desaparecer para desmatá-la e morar no seu lugar, ficarão pobres e acabarão tendo fome e sede.
ALBERT, B. Yanomami, o espírito da floresta. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007 (adaptado).
De acordo com o texto, os Yanomami acreditam que
A- a floresta não possui organismos decompositores.
B- o potencial econômico da floresta deve ser explorado.
C- o homem branco convive harmonicamente com urihi.
D- as folhas e a água são menos importantes para a floresta que seu sopro vital.
E- Wixia é a capacidade que tem a floresta de se sustentar por meio de processos vitais.
3- O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as décadas de 1980 e 1990, gerou expectativas de que seria instaurada uma ordem internacional marcada pela redução
de conflitos e pela multipolaridade.
O panorama estratégico do mundo pós-Guerra Fria apresenta
A -o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo, às disputas étnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de ameaças como o terrorismo, o tráfico de drogas e o crime organizado.
B -o fim da corrida armamentista e a redução dos gastos militares das grandes potências, o que se traduziu em maior estabilidade nos continentes europeu e asiático, que tinham sido palco da Guerra Fria.
C- o desengajamento das grandes potências, pois as intervenções militares em regiões assoladas por conflitos passaram a ser realizadas pela Organização
das Nações Unidas (ONU), com maior envolvimento de países emergentes.
D- a plena vigência do Tratado de Não Proliferação, que afastou a possibilidade de um conflito nuclear como ameaça global, devido à crescente consciência política internacional acerca desse perigo.
E- a condição dos EUA como única superpotência, mas que se submetem às decisões da ONU no que concerne às ações militares.
4- Na democracia estado-unidense, os cidadãos são incluídos na sociedade pelo exercício pleno dos direitos políticos e também pela ideia geral de direito de
propriedade. Compete ao governo garantir que esse direito não seja violado. Como consequência, mesmo aqueles que possuem uma pequena propriedade sentem-se
cidadãos de pleno direito.
Na tradição política dos EUA, uma forma de incluir socialmente os cidadãos é
A -submeter o indivíduo à proteção do governo.
B- hierarquizar os indivíduos segundo suas posses.
C -estimular a formação de propriedades comunais.
D- vincular democracia e possibilidades econômicas individuais.
E- defender a obrigação de que todos os indivíduos tenham propriedades.
5- A prosperidade induzida pela emergência das máquinas de tear escondia uma acentuada perda de prestígio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os
tecelões temporários, passaram a ser denominados, de modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram
colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas pequenas propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos à completa dependência dos tearesmecanizados ou dos fornecedores de matéria-prima, ostecelões ficaram expostos a sucessivas reduções dos rendimentos. THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth: Penguin Books, 1979 (adaptado).
Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque
A - a invenção do tear propiciou o surgimento de novas relações sociais.
B - os tecelões mais hábeis prevaleceram sobre os inexperientes.
C- os novos teares exigiam treinamento especializado para serem operados.
D- os artesãos, no período anterior, combinavam a tecelagem com o cultivo de subsistência.
E- os trabalhadores não especializados se apropriaram dos lugares dos antigos artesãos nas fábricas.
6- Até o século XVII, as paisagens rurais eram marcadas por atividades rudimentares e de baixa produtividade. A partir da Revolução Industrial, porém, sobretudo com o advento da revolução tecnológica, houve um desenvolvimento contínuo do setor agropecuário.
São, portanto, observadas consequências econômicas, sociais e ambientais inter-relacionadas no período posterior à Revolução Industrial, as quais incluem
A- a erradicação da fome no mundo.
B- o aumento das áreas rurais e a diminuição das áreas urbanas.
C- a maior demanda por recursos naturais, entre os quais os recursos energéticos.
D- a menor necessidade de utilização de adubos e corretivos na agricultura.
E- o contínuo aumento da oferta de emprego no setor primário da economia, em face da mecanização.
7- O suíço Thomas Davatz chegou a São Paulo em 1855 para trabalhar como colono na fazenda de café Ibicaba, em Campinas. A perspectiva de prosperidade que o atraiu para o Brasil deu lugar a insatisfação e revolta, que ele registrou em livro. Sobre o percurso entre o porto de Santos e o planalto paulista, escreveu Davatz: “As estradas do Brasil, salvo em alguns trechos, são péssimas. Em quase toda parte, falta qualquer espécie de calçamento ou mesmo de saibro. Constam apenas de terra simples, sem nenhum benefício. É fácil prever que nessas estradas não se encontram estalagens e hospedarias como as da Europa. Nas cidades maiores, o viajante pode naturalmente encontrar aposento sofrível; nunca, porém, qualquer coisa de comparável à comodidade que proporciona na Europa qualquer estalagem rural. Tais cidades são, porém, muito poucas na distância que vai de Santos a Ibicaba e que se percorre em cinquenta horas no mínimo”.
Em 1867 foi inaugurada a ferrovia ligando Santos a Jundiaí, o que abreviou o tempo de viagem entre o litoral e o planalto para menos de um dia. Nos anos seguintes,
foram construídos outros ramais ferroviários que articularam o interior cafeeiro ao porto de exportação, Santos. DAVATZ, T. Memórias de um colono no Brasil. São Paulo:
Livraria Martins, 1941 (adaptado).
O impacto das ferrovias na promoção de projetos de colonização com base em imigrantes europeus foi importante, porque
A- o percurso dos imigrantes até o interior, antes das ferrovias, era feito a pé ou em muares; no entanto, o tempo de viagem era aceitável, uma vez que o café era plantado nas proximidades da capital, São Paulo.
B- a expansão da malha ferroviária pelo interior de São Paulo permitiu que mão-de-obra estrangeira fosse contratada para trabalhar em cafezais de regiões cada
vez mais distantes do porto de Santos.
C- o escoamento da produção de café se viu beneficiado pelos aportes de capital, principalmente de colonos italianos, que desejavam melhorar sua situação econômica.
D- os fazendeiros puderam prescindir da mão-de-obra europeia e contrataram trabalhadores brasileiros provenientes de outras regiões para trabalhar em suas
plantações.
E- as notícias de terras acessíveis atraíram para São Paulo grande quantidade de imigrantes, que adquiriram vastas propriedades produtivas.
8- Além dos inúmeros eletrodomésticos e bens eletrônicos, o automóvel produzido pela indústria fordista promoveu, a partir dos anos 50, mudanças significativas no
modo de vida dos consumidores e também na habitação e nas cidades. Com a massificação do consumo dos bensmodernos, dos eletroeletrônicos e também do automóvel, mudaram radicalmente o modo de vida, os valores, a cultura e o conjunto do ambiente construído. Da ocupação do solo urbano até o interior da moradia, a transformação foi profunda. MARICATO, E. Urbanismo na periferia do mundo globalizado: metrópoles brasileiras. Disponível em: http://www.scielo.br.
Acesso em: 12 ago. 2009 (adaptado).
Uma das consequências das inovações tecnológicas das últimas décadas, que determinaram diferentes formas de uso e ocupação do espaço geográfico, é a instituição das chamadas cidades globais, que se caracterizam por
A- possuírem o mesmo nível de influência no cenáriomundial.
B- fortalecerem os laços de cidadania e solidariedade entre os membros das diversas comunidades.
C- constituírem um passo importante para a diminuição das desigualdades sociais causadas pela polarização social e pela segregação urbana.
D- terem sido diretamente impactadas pelo processo de internacionalização da economia, desencadeado a partir do final dos anos 1970.
E- terem sua origem diretamente relacionadas ao processo de colonização ocidental do século XIX.
9- Populações inteiras, nas cidades e na zona rural, dispõem da parafernália digital global como fonte de educação e de formação cultural. Essa simultaneidade de
cultura e informação eletrônica com as formas tradicionais e orais é um desafio que necessita ser discutido. A exposição, via mídia eletrônica, com estilos e valores
culturais de outras sociedades, pode inspirar apreço, mastambém distorções e ressentimentos. Tanto quanto há necessidade de uma cultura tradicional de posse da
educação letrada, também é necessário criar estratégias de alfabetização eletrônica, que passam a ser o grande canal de informação das culturas segmentadas no interior
dos grandes centros urbanos e das zonas rurais. Um novo modelo de educação.
BRIGAGÃO, C. E.; RODRIGUES, G. A globalização a olho nu: o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 1998 (adaptado).
Com base no texto e considerando os impactos culturais da difusão das tecnologias de informação no marco da globalização, depreende-se que
A- a ampla difusão das tecnologias de informação nos centros urbanos e no meio rural suscita o contato entre diferentes culturas e, ao mesmo tempo, traz a necessidade de reformular as concepções tradicionais de educação.
B -a apropriação, por parte de um grupo social, de valores e ideias de outras culturas para benefício próprio é fonte de conflitos e ressentimentos.
C- as mudanças sociais e culturais que acompanham o processo de globalização, ao mesmo tempo em que refletem a preponderância da cultura urbana, tornam obsoletas as formas de educação tradicionais próprias do meio rural.
D- as populações nos grandes centros urbanos e no meio rural recorrem aos instrumentos e tecnologias de informação basicamente como meio de comunicação
mútua, e não os veem como fontes de educação e cultura.
E- a intensificação do fluxo de comunicação por meios eletrônicos, característica do processo de globalização, está dissociada do desenvolvimento social e cultural que ocorre no meio rural.
10-
A partir do mapa apresentado, é possível inferir que nas últimas décadas do século XX, registraram-se processos que resultaram em transformações na distribuição das
atividades econômicas e da população sobre o território brasileiro, com reflexos no PIB por habitante. Assim,
A- as desigualdades econômicas existentes entre regiões brasileiras desapareceram, tendo em vista a modernização tecnológica e o crescimento vivido pelo país.
B- os novos fluxos migratórios instaurados em direção ao Norte e ao Centro-Oeste do país prejudicaram o desenvolvimento socioeconômico dessas regiões, incapazes de atender ao crescimento da demanda por postos de trabalho.
C- o Sudeste brasileiro deixou de ser a região com o maior PIB industrial a partir do processo de desconcentração espacial do setor, em direção a outras regiões do país.
D- o avanço da fronteira econômica sobre os estados da região Norte e do Centro-Oeste resultou no desenvolvimento e na introdução de novas atividades econômicas, tanto nos setores primário e secundário, como no terciário.
E- o Nordeste tem vivido, ao contrário do restante do país, um período de retração econômica, como consequência da falta de investimentos no setor industrial com base na moderna tecnologia.
11- No período 750-338 a. C., a Grécia antiga era composta por cidades-Estado, como por exemplo Atenas, Esparta, Tebas, que eram independentes umas das outras, mas partilhavam algumas características culturais, como a língua grega. No centro da Grécia, Delfos era um lugar de culto religioso frequentado por habitantes de todas as
cidades-Estado. No período 1200-1600 d. C., na parte da Amazônia brasileira onde hoje está o Parque Nacional do Xingu, há vestígios de quinze cidades que eram cercadas por muros de madeira e que tinham até dois mil e quinhentos habitantes cada uma. Essas cidades eram ligadas por estradas a centros cerimoniais com grandes praças. Em torno delas havia roças, pomares e tanques para a criação de tartarugas.
Aparentemente, epidemias dizimaram grande parte da população que lá vivia.
Folha de S. Paulo, ago. 2008 (adaptado).
Apesar das diferenças históricas e geográficas existentes entre as duas civilizações elas são semelhantes pois
A -as ruínas das cidades mencionadas atestam que grandes epidemias dizimaram suas populações.
B- as cidades do Xingu desenvolveram a democracia, tal como foi concebida em Tebas.
C -as duas civilizações tinham cidades autônomas e independentes entre si.
D- os povos do Xingu falavam uma mesma língua, tal como nas cidades-Estado da Grécia.
E- as cidades do Xingu dedicavam-se à arte e à filosofia tal como na Grécia.
12- O movimento migratório no Brasil é significativo, principalmente em função do volume de pessoas que saem de uma região com destino a outras regiões. Um dessesmovimentos ficou famoso nos anos 80, quando muitos nordestinos deixaram a região Nordeste em direção aoSudeste do Brasil. Segundo os dados do IBGE de 2000, este processo continuou crescente no período seguinte, os anos 90, com um acréscimo de 7,6% nas migrações deste mesmo fluxo. A Pesquisa de Padrão de Vida, feita pelo IBGE, em 1996, aponta que, entre os nordestinos que chegam ao Sudeste, 48,6% exercem trabalhos manuais não qualificados, 18,5% são trabalhadores manuais qualificados, enquanto 13,5%, embora não sejam trabalhadores manuais, se
encontram em áreas que não exigem formação profissional.
O mesmo estudo indica também que esses migrantes possuem, em média, condição de vida e nível educacional acima dos de seus conterrâneos e abaixo dos de cidadãosestáveis do Sudeste.
Disponível em: http://www.ibge.gov.br. Acesso em: 30 jul. 2009 (adaptado).
Com base nas informações contidas no texto, depreende-seque
A- o processo migratório foi desencadeado por ações de governo para viabilizar a produção industrial no Sudeste.
B- os governos estaduais do Sudeste priorizaram a qualificação da mão-de-obra migrante.
C- o processo de migração para o Sudeste contribui para o fenômeno conhecido como inchaço urbano.
D- as migrações para o sudeste desencadearam a valorização do trabalho manual, sobretudo na década de 80.
E- a falta de especialização dos migrantes é positiva para os empregadores, pois significa maior versatilidade profissional.
13- Apesar do aumento da produção no campo e da integração entre a indústria e a agricultura, parte da população da América do Sul ainda sofre com a subalimentação, o que gera conflitos pela posse de terra que podem ser verificados em várias áreas e que frequentemente chegam a provocar mortes.
Um dos fatores que explica a subalimentação na América do Sul é
A- a baixa inserção de sua agricultura no comércio mundial.
B- a quantidade insuficiente de mão-de-obra para o trabalho agrícola.
C- a presença de estruturas agrárias arcaicas formadas por latifúndios improdutivos.
D- a situação conflituosa vivida no campo, que impede o crescimento da produção agrícola.
E- os sistemas de cultivo mecanizado voltados para o abastecimento do mercado interno.
14- A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos movimentos do
campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência que manchou de sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária articularam-se por todo o território
nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de maneira expressiva a inserção desse tema nas discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse período, e o número de mortes ocorridas nessas lutas.
Com base nas informações do mapa acerca dos conflitos pela posse de terra no Brasil, a região
A - conhecida historicamente como das Missões Jesuíticas é a de maior violência.
B- do Bico do Papagaio apresenta os números mais expressivos.
C- conhecida como oeste baiano tem o maior número de mortes.
D- do norte do Mato Grosso, área de expansão da agricultura mecanizada, é a mais violenta do país.
E- da Zona da Mata mineira teve o maior registro de mortes.
15- O gráfico mostra o percentual de áreas ocupadas, segundo o tipo de propriedade rural no Brasil, no ano de 2006.
De acordo com o gráfico e com referência à distribuição das áreas rurais no Brasil, conclui-se que
A- imóveis improdutivos são predominantes em relação às demais formas de ocupação da terra no âmbito nacional e na maioria das regiões.
B- o índice de 63,8% de imóveis improdutivos demonstra que grande parte do solo brasileiro é de baixa fertilidade, impróprio para a atividade agrícola.
C- o percentual de imóveis improdutivos iguala-se ao de imóveis produtivos somados aos minifúndios, o que justifica a existência de conflitos por terra.
D- a região Norte apresenta o segundo menor percentual de imóveis produtivos, possivelmente em razão da presença de densa cobertura florestal, protegida por
legislação ambiental.
E- a região Centro-Oeste apresenta o menor percentual de área ocupada por minifúndios, o que inviabiliza políticas de reforma agrária nesta região.
16- Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem escravos. O governo criou uma lista em que ficaram expostos os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscalização. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com a fraqueza do poder público, o bloqueio dos canais de financiamento agrícola para tais fazendeiros tem sido a principal arma de combate a esse problema, mas os governos ainda sofrem com a falta de informações, provocada pelas distâncias e pelo poder intimidador dos proprietários.
Organizações não governamentais e grupos como a Pastoral da Terra têm agido corajosamente, acionando as autoridades públicas e ministrando aulas sobre direitos sociais e trabalhistas.
“Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo”. Disponível em:
http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 mar. 2009 (adaptado).
Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque eles
A- negociam com os fazendeiros o reajuste dos honorários e a redução da carga horária de trabalho.
B- defendem os direitos dos consumidores junto aos armazéns e mercados das fazendas e carvoarias.
C- substituem as autoridades policiais e jurídicas na resolução dos conflitos entre patrões e empregados.
D- encaminham denúncias ao Ministério Público e promovem ações de conscientização dos trabalhadores.
E- fortalecem a administração pública ao ministrarem aulas aos seus servidores.
17- O homem construiu sua história por meio do constante processo de ocupação e transformação do espaço natural. Na verdade, o que variou, nos diversos
momentos da experiência humana, foi a intensidade dessa exploração.
Disponível em: http://www.simposioreformaagraria.propp.ufu.br.
Acesso em: 09 jul. 2009 (adaptado).
Uma das consequências que pode ser atribuída à crescente intensificação da exploração de recursos naturais, facilitada pelo desenvolvimento tecnológico ao
longo da história, é
A- a diminuição do comércio entre países e regiões, que se tornaram autossuficientes na produção de bens e serviços.
B- a ocorrência de desastres ambientais de grandes proporções, como no caso de derramamento de óleo por navios petroleiros.
C- a melhora generalizada das condições de vida da população mundial, a partir da eliminação das desigualdades econômicas na atualidade.
D- o desmatamento, que eliminou grandes extensões de diversos biomas improdutivos, cujas áreas passaram a ser ocupadas por centros industriais modernos.
E- o aumento demográfico mundial, sobretudo nos países mais desenvolvidos, que apresentam altas taxas de crescimento vegetativo.
18- No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da atividade humana, em diferentes áreas, sobre o meio ambiente, sendo constante, nos fóruns internacionais e
nas instâncias nacionais, a referência à sustentabilidade como princípio orientador de ações e propostas que deles emanam. A sustentabilidade explica-se pela
A - incapacidade de se manter uma atividade econômica ao longo do tempo sem causar danos ao meio ambiente.
B - incompatibilidade entre crescimento econômico acelerado e preservação de recursos naturais e de fontes não renováveis de energia.
C- interação de todas as dimensões do bem-estar humano com o crescimento econômico, sem a preocupação com a conservação dos recursos naturais que estivera presente desde a Antiguidade.
D - proteção da biodiversidade em face das ameaças de destruição que sofrem as florestas tropicais devido ao avanço de atividades como a mineração, a
monocultura, o tráfico de madeira e de espécies selvagens.
E- necessidade de se satisfazer as demandas atuais colocadas pelo desenvolvimento sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessidades nos campos econômico, social e ambiental.
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