Os sistemas de projeções cartográficas foram desenvolvidos para dar uma solução ao problema da transferência de uma imagem da superfície curva da esfera terrestre para um plano da carta, o que sempre vai acarretar deformações.
Os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as coordenadas geográficas, a partir de uma superfície esférica (elipsoidal), em coordenadas planas, mantendo correspondência entre elas. O uso deste artifício geométrico das projeções consegue reduzir as deformações, mas nunca eliminá-las.
Os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as coordenadas geográficas, a partir de uma superfície esférica (elipsoidal), em coordenadas planas, mantendo correspondência entre elas. O uso deste artifício geométrico das projeções consegue reduzir as deformações, mas nunca eliminá-las.
Os tipos de propriedades geométricas que caracterizam as projeções cartográficas, em suas relações entre a esfera (Terra) e um plano, que é o mapa, são:
a) Conformes – os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas.
b) Equivalentes – quando as áreas apresentam-se idênticas e os ângulos deformados.
c) Afiláticas ou Equidistantes – quando as áreas e os ângulos apresentam-se deformados.
Neste tipo de projeção os ângulos do mapa são idênticos aos da Terra. As formas também não apresentam distorções mas as áreas são diferentes e é necessário usar várias escalas diferentes. O ponto onde há menos distorção é a Linha do Equador. Quanto mais longe desta linha, maior a distorção.
A projeção conforme mais conhecida é a de Mercator. Foi criada na época de expansão marítima e por isso conserva os ângulo, importantes para o uso da bússola. Não se pode negar que se trata de uma projeção etnocêntrica porque faz com que a Europa fique mais ao centro e pareça maior do que realmente é.
Projeções Equivalentes
Neste tipo de projeção as áreas são proporcionais as da Terra mas podem haver deformações nos ângulos e as formas são diferentes das reais. As áreas de países baixos são as mais proporcionais com a realidade.
A Projeção de Peters é a mais conhecida entre as equivalentes e dá mais destaque as áreas do sul, já que essas eram diminuídas na projeção de Mercator.
Projeções Equidistantes
Neste tipo de projeção a representação das distâncias é precisa. Ela usa de um ponto qualquer do planeta e mede a distância entre outros lugares e este ponto. É geralmente usada para definir rotas, sejam elas aéreas ou marítimas. Possui distorções nas formas e nas áreas continentais.
Uma tipo de projeção equidistante é a Azimutal. Ela tem como ponto de referência um dos polos, geralmente o Polo Norte.
PROJEÇÃO DE ROBINSON
Projeção cilíndrica de Robinson: é uma projeção não conforme e não equivalente desenvolvida por Arthur H. Robinson em 1961. É baseada em coordenadas e não em formulação matemática e foi concebida para minimizar as distorções angulares e de área.
A Projeção de Robinson foi criada para melhorar as características de projeções existentes como a de Mercator. É uma combinação das situações positivas de várias outras projeções resultando em distorção mínima da maioria das massas de terra do globo.
A Antártica é bem distorcida e as massas de terra mais ao norte também sofrem distorção, mas esta projeção é considerada uma das que mais bem representam o tamanho e a forma dos países e continentes. É mais utilizada nos atlas.
Projeção de Mercator
Nesta projeção os meridianos e os paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos. Corresponde a um tipo cilíndrico pouco modificado. Nela as regiões polares aparecem muito exageradas.
Projeção de Peters
Outra projeção muito utilizada para planisférios é a de Arno Peters, que data de 1973. Sua base também é cilíndrica equivalente, e determina uma distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o Equador até os pólos, como podemos observar no mapa a seguir.
As retas perpendiculares aos paralelos e as linhas meridianas têm intervalos menores, resultando na representação das massas continentais, um significativo achatamento no sentido Leste-Oeste e a deformação no sentido Norte-Sul, na faixa compreendida entre os paralelos 60o Norte e Sul, e acima destes até os pólos, a impressão de alongamento da Terra
Projeção ortográfica
Ela nos apresenta um hemisfério como se o víssemos a grande distância. Os paralelos mantêm seu paralelismo e os meridianos passam pelos pólos, como ocorre na esfera. As terras próximas ao Equador aparecem com forma e áreas corretas, mas os pólos apresentam maior deformação.
Projeção Cônica
Nesta projeção os meridianos convergem para os pólos e os paralelos são arcos concêntricos situados a igual distância uns dos outros. São utilizados para mapas de países de latitudes médias.
Projeção de Mollweide
Nesta projeção os paralelos são linhas retas e os meridianos, linhas curvas. Sua área é proporcional à da esfera terrestre, tendo a forma elíptica. As zonas centrais apresentam grande exatidão, tanto em área como em configuração, mas as extremidades apresentam grandes distorções.
Projeção de Goode, que modifica a de Moolweide
É uma projeção descontínua, pois tenta eliminar várias áreas oceânicas. Goode coloca os meridianos centrais da projeção correspondendo aos meridianos quase centrais dos continentes para lograr maior exatidão.
Projeção de Holzel
Projeção equivalente, seu contorno elipsoidal faz referência à forma aproximada da Terra que tem um ligeiro achatamento nos pólos.
Projeção Azimutal
Equidistante Oblíqua Centrada na Cidade de São Paulo
Nesta projeção, centrada em São Paulo, os ângulos azimutais são mantidos a partir da parte central da projeção.
Projeção Azimutal Equidistante Polar
Projeção equidistante que tem os pólos em sua porção central. As maiores deformações estão em suas áreas periféricas.
EXERCÍCIOS DE VESTIBULARES COM GABARITO SOBRE O TEMA EM OUTUBRO DE 2011, NO BLOG GEOCONCEIÇÃO
FONTE : CURSO OBJETIVO/MUNDO VESTIBULAR/
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