VEGETAÇÃO
O estado apresenta ampla variedade ambiental, traduzida na multiplicidade das paisagens e das formações vegetais, distribuídas pelas suas várias regiões fitogeográficas. Estão distribuídas em cinco grandes variedades de formações.
I- Região da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica)
Nas planícies e serras da costa do estado, com ambientes marcados intensamente pela influência oceânica, com elevado índice de umidade e baixa amplitude térmica. Essas condições ambientais permitiram o desenvolvimento de uma floresta peculiar, grande variedade de espécies e vida. São espécies dessa formação: Canela, Guamirins, Bicuíba, Peróba vermelha, Cedro, Pau d'óleo, palmiteiro Figueira e tantos outros tipos de vegetais.
Palmiteiro
II- Região da Floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucária)
Vegetação de planalto, de clima mais ameno, com misto de flora tropical e temperada. Sua demarcação e domínio estão entre 500 e 600 metros de altitude, com grande valor paisagístico, mas que hoje praticamente está extinto devido seu valor econômico e a expansão da fronteira agrícola e pecuária. São espécies mais marcantes desse domínio: Canela, Sapopemba, Erva-mate, Bracatinga e as imponentes Araucárias, além de outras espécies menos importantes.
Araucária
Curiosidade:
A araucária, apesar de popular, não é conhecida completamente pela ciência. Diversos estudos vêm sendo feitos recentemente para entendermos melhor a ecologia e biologia desta árvore; também são necessários para orientar as urgentes medidas de proteção que ainda precisam ser tomadas para assegurar a sobrevivência desta espécie sensível e altamente especializada em um ambiente que rapidamente vai sendo invadido e destruído pelo homem, mas ainda persistem muitas incertezas e contradições em vários aspectos. Esse conhecimento imperfeito da matéria, que confunde até a conceituação e aplicação das leis ambientais que deviam protegê-la e ainda não conseguem fazê-lo. As variadas exigências que a planta impõe no cultivo planejado para que possa render bem, desanimam muitos reflorestadores, que preferem espécies mais bem conhecidas, de crescimento mais rápido e que não demandem tantos cuidados. Entretanto, os estudiosos são unânimes em declarar a necessidade de sua salvação, tanto por sua importância econômica e ecológica como paisagística e cultural. Tornou-se, não por acaso, símbolo do estado do Paraná, deu o nome a Curitiba, e aparece nos brasões das cidades de Araucária, Ponta Grossa,Caçador, Campos do Jordão, São Carlos, Apiaí, Taboão da Serra e Itapecerica da Serra.
III- Região da Floresta Estacional (Mata Caducifólia)
É um ambiente quase que peculiar onde essa vegetação tem destaque, composta principalmente por: Grápia, Angico vermelho, Louro-pardo, Cana Fístula e a Guajuvira. Apresenta ainda grande número de espécies perenefoliadas, porém, de baixa representatividade fisionômica; como o Pau-marfim, Canelas, Camboatás, Tanheiros, etc.
Canela
IV- Região da Savana (Campos do Planalto)
São formações diversificadas, campestres, principalmente as florestas de galerias e os capões de mata, intercalando arbóreas e savanas, origem da dinâmica de expansão natural das florestas, adicionadas pela evolução climática.
Como o clima vem a milhares de anos adaptando-se de temperado para tropical, vê-se a predominância da floresta sobre a savana. As maiores quantidades de espécies são gramíneas (capim colchão, capim caninha, grama forquilhinha, grama sempre verde e grama missioneira) como também espécies da família das ciperáceas, leguminosas, verbenáceas e compostas.
Gramíneas
V- Área de formação pioneira:
Vegetação de espécies colonizadoras de ambientes instáveis mudadas pelos agentes morfodinâmicos e pedogenéticos. Essas formações podem ser de influências marinhas, fluviomarinhas e fluviais.
A formação de influência marinha denomina-se restinga. Cobre dunas e outros ambientes sob a influência do mar e, em geral, tem porte arbustivo e herbáceo.
gustavobiologia.blogspot.com
A formação fluviomarinha compreende a formação de mangue, que surge em contato com ambientes salinos e lodosos.
www.vivaterra.org.br
A de influência fluvial, arbustiva e herbácea com ou sem agrupamentos significativos de palmeiras, desenvolvem-se sobre planícies aluviais e fluvilacustres.
O estado apresenta ampla variedade ambiental, traduzida na multiplicidade das paisagens e das formações vegetais, distribuídas pelas suas várias regiões fitogeográficas. Estão distribuídas em cinco grandes variedades de formações.
I- Região da Floresta Ombrófila Densa (Mata Atlântica)
Nas planícies e serras da costa do estado, com ambientes marcados intensamente pela influência oceânica, com elevado índice de umidade e baixa amplitude térmica. Essas condições ambientais permitiram o desenvolvimento de uma floresta peculiar, grande variedade de espécies e vida. São espécies dessa formação: Canela, Guamirins, Bicuíba, Peróba vermelha, Cedro, Pau d'óleo, palmiteiro Figueira e tantos outros tipos de vegetais.
Palmiteiro
II- Região da Floresta Ombrófila Mista (Mata de Araucária)
Vegetação de planalto, de clima mais ameno, com misto de flora tropical e temperada. Sua demarcação e domínio estão entre 500 e 600 metros de altitude, com grande valor paisagístico, mas que hoje praticamente está extinto devido seu valor econômico e a expansão da fronteira agrícola e pecuária. São espécies mais marcantes desse domínio: Canela, Sapopemba, Erva-mate, Bracatinga e as imponentes Araucárias, além de outras espécies menos importantes.
Araucária
Curiosidade:
A araucária, apesar de popular, não é conhecida completamente pela ciência. Diversos estudos vêm sendo feitos recentemente para entendermos melhor a ecologia e biologia desta árvore; também são necessários para orientar as urgentes medidas de proteção que ainda precisam ser tomadas para assegurar a sobrevivência desta espécie sensível e altamente especializada em um ambiente que rapidamente vai sendo invadido e destruído pelo homem, mas ainda persistem muitas incertezas e contradições em vários aspectos. Esse conhecimento imperfeito da matéria, que confunde até a conceituação e aplicação das leis ambientais que deviam protegê-la e ainda não conseguem fazê-lo. As variadas exigências que a planta impõe no cultivo planejado para que possa render bem, desanimam muitos reflorestadores, que preferem espécies mais bem conhecidas, de crescimento mais rápido e que não demandem tantos cuidados. Entretanto, os estudiosos são unânimes em declarar a necessidade de sua salvação, tanto por sua importância econômica e ecológica como paisagística e cultural. Tornou-se, não por acaso, símbolo do estado do Paraná, deu o nome a Curitiba, e aparece nos brasões das cidades de Araucária, Ponta Grossa,Caçador, Campos do Jordão, São Carlos, Apiaí, Taboão da Serra e Itapecerica da Serra.
III- Região da Floresta Estacional (Mata Caducifólia)
É um ambiente quase que peculiar onde essa vegetação tem destaque, composta principalmente por: Grápia, Angico vermelho, Louro-pardo, Cana Fístula e a Guajuvira. Apresenta ainda grande número de espécies perenefoliadas, porém, de baixa representatividade fisionômica; como o Pau-marfim, Canelas, Camboatás, Tanheiros, etc.
Canela
IV- Região da Savana (Campos do Planalto)
São formações diversificadas, campestres, principalmente as florestas de galerias e os capões de mata, intercalando arbóreas e savanas, origem da dinâmica de expansão natural das florestas, adicionadas pela evolução climática.
Como o clima vem a milhares de anos adaptando-se de temperado para tropical, vê-se a predominância da floresta sobre a savana. As maiores quantidades de espécies são gramíneas (capim colchão, capim caninha, grama forquilhinha, grama sempre verde e grama missioneira) como também espécies da família das ciperáceas, leguminosas, verbenáceas e compostas.
Gramíneas
V- Área de formação pioneira:
Vegetação de espécies colonizadoras de ambientes instáveis mudadas pelos agentes morfodinâmicos e pedogenéticos. Essas formações podem ser de influências marinhas, fluviomarinhas e fluviais.
A formação de influência marinha denomina-se restinga. Cobre dunas e outros ambientes sob a influência do mar e, em geral, tem porte arbustivo e herbáceo.
gustavobiologia.blogspot.com
A formação fluviomarinha compreende a formação de mangue, que surge em contato com ambientes salinos e lodosos.
www.vivaterra.org.br
A de influência fluvial, arbustiva e herbácea com ou sem agrupamentos significativos de palmeiras, desenvolvem-se sobre planícies aluviais e fluvilacustres.
Fonte : ATLAS GEOGRÁFICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
adorei esse blogger ele me ajudou muito no meu trabalho de geografia obrigado
ResponderExcluirÓtimo, tem tudo que preciso, Deus abençõe.
ResponderExcluirAmei,tem tudo que preciso!Me ajudou a fazer um trabalho sobre a vegetação de S.C.!
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