INDÚSTRIA - DEFINIÇÃO
É um conjunto de atividades produtoras que se caracteriza pela transformação de matérias-primas, manualmente ou com o auxílio de máquinas e ferramentas, com o objetivo de fabricar mercadorias. De uma maneira bem ampla, entende-se como indústria desde o artesanato voltado para o auto-consumismo até a moderna produção de computadores e instrumentos eletrônicos.
No passado, o homem empregou sua própria força física para transformar as matérias-primas, passando, posteriormente, a utilizar tração animal. Entretanto, a indústria só teve impulso considerável com a utilização da energia proveniente do carvão mineral e vegetal nas máquinas a vapor e nos transportes. A partir do final do século XIX, os derivados do petróleo passaram a ser cada vez mais usados como insumos energéticos, tornando-se, juntamente com a eletricidade, imprescindíveis ao desenvolvimento da indústria no século XX.
A indústria divide-se em dois setores principais:
Extrativa Mineral, que tem como finalidade a extração, a elaboração e o beneficiamento de minerais;Fonte: Épocanegócios.com
Indústria de Transformação, voltada para a transformação de matérias-primas em bens.
De acordo com a utilização dos bens produzidos, a indústria é assim classificada: indústria de bens de capital (máquinas e equipamentos), indústria de bens de consumo intermediário (matérias-primas para outras empresas) e indústria de bens de consumo final (duráveis ou não).
cliga.wordpress.com
Os principais centros industriais de Santa Catarina são: Joinville e Blumenau.
Joinville - tem caráter diversificado, com fábricas de tecidos, de produtos alimentícios, fundições e indústria mecânica.
Blumenau - concentra sua atividade na indústria têxtil, metal mecânico e na de softwares, além da recente eclosão de cervejarias artesanais. No interior do estado, ocorrem numerosos centros fabris de pequeno porte, ligados tanto à industrialização de madeira quanto ao beneficiamento de produtos agrícolas e pastoris.
O nordeste do Estado (eixo Joinville - Jaraguá do Sul) se destaca na produção de moto compressor, autopeças, refrigeradores, motores e componentes elétricos, máquinas industriais, tubos e conexões.Fundição Tupy/Joinville
No sul do Estado (incluindo as cidades de Imbituba, Tubarão, Criciúma, Cocal do Sul, Içara e Urussanga), por sua vez, concentram-se as principais fábricas de cerâmica de revestimento do Brasil. O estado de Santa Catarina também lidera, no país, a produção de louças e cristais.
Copos coloridos de cristal strauss lapidados à mão
Ao norte do Estado, destaca-se a cidade de São Bento do Sul, que é o maior polo exportador de móveis do Brasil, sendo reconhecida como a capital nacional dos móveis.
As matrizes dos principais frigoríficos do país se encontram no meio-oeste e oeste do Estado.
A gloriosa trajetória da Cia Hering iniciou-se em 1880, quando os irmãos Bruno e Hermann Hering criaram uma pequena malharia na cidade catarinense de Blumenau. Empreendedores chegaram ao Brasil dois anos antes com a herança de uma sólida tradição de tecelões nascida séculos antes na cidade de Hartha, interior da Alemanha.
Bruno e Hermann Hering
Em 1906, o envolvimento dos irmãos com a comunidade foi reconhecido através de um título concedido a Bruno Hering por seu pioneirismo em projetos de reflorestamento. Na década de 80, a empresa atingiu o status de ser uma das maiores malharias da América Latina, além de destacar-se como uma das primeiras a exportar seus produtos.
Cia.Hering Blumenau/ Fonte Frickrs
Santa Catarina possui um importante parque industrial, ocupando posição de destaque no Brasil. A indústria de transformação catarinense é a quarta do país em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores. Os segmentos de artigos do vestuário e alimentar são os que mais empregam, seguindo-se o dos artigos têxteis.
O PIB catarinense é o sexto do Brasil, registrando, em 2011, R$ 169 bilhões. O setor secundário participa com 35,1%, o terciário com 59,0% e o primário com 6,0%. Dentro do setor secundário, a participação da indústria de transformação é de 22,5% e a da construção civil é de 5,7%, segundo dados do IBGE. Santa Catarina é o segundo estado com maior participação da indústria de transformação no PIB.
A economia industrial de Santa Catarina é caracterizada pela concentração em diversos polos, o que confere ao estado padrões de desenvolvimento equilibrado entre suas regiões: cerâmico, carvão, vestuário e descartáveis plásticos no Sul; alimentar e móveis no Oeste; têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí; metalurgia, máquinas e equipamentos, material elétrico, autopeças, plástico, confecções e mobiliário no Norte; madeireiro na região Serrana e tecnológico na Capital. Embora haja essa concentração por região, muitos municípios estão desenvolvendo vocações diferenciadas, fortalecendo vários segmentos de atividade. A indústria de base tecnológica, além de estar presente na Grande Florianópolis, também se destaca em Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville.
loospsteam.wordpress.com
No Estado estão situadas importantes indústrias, algumas com destaque na América Latina e outras no mundo todo. Santa Catarina é líder na América Latina em produção de elementos de fixação (parafusos, porcas etc), blocos e cabeçotes para motor, matrizes para cerâmica, embarcações rebocadoras, óxido, hidróxido e carbonato (todos de magnésio), tubos de PVC, conexões e acessórios, produtos de EPS (isopor), compressores de ar a pistão, fitas elásticas, motores, geradores e transformadores elétricos e a maior recicladora de PET da América Latina. Possui uma das gráficas mais bem equipadas do mundo.
Santa Catarina é líder nacional nos produtos citados acima e na fabricação de cerâmica para revestimento; tubos de aço com costura até sete polegadas, sistemas de exaustão para OEM de veículos comerciais, equipamentos laser para uso industrial e é o maior produtor de suínos, pescados e industrializados de carnes (derivados de frango, suínos e bovinos) do Brasil. Ocupa o segundo lugar no ranking nacional em isoladores de porcelana para energia elétrica, silos armazenadores e secadores de cereais, caixas acústicas e amplificadas, chapéus, esmaltes para cerâmica e produtos descartáveis de plástico (copos, pratos etc).
De janeiro a dezembro de 2011, as exportações catarinenses alcançaram o valor acumulado de US$ 9,1 bilhões, o que significa um acréscimo de 19,4% em relação ao ano anterior. Os valores exportados por Santa Catarina corresponderam a 3,5% das exportações brasileiras. Ocupamos a décima colocação no ranking nacional. Os principais mercados de destino dos produtos catarinenses em 2011 foram Estados Unidos (11,0%), Japão (7,6%), Argentina (7,5%) e Países Baixos/Holanda (7,1%).
O Estado possui uma forte estrutura portuária, por onde escoa grande parte da produção: portos de Itajaí, São Francisco do Sul, Imbituba, Navegantes e Itapoá. O porto de Laguna atua voltado à pesca.
Santa Catarina tem 46 indústrias listadas dentro das mil maiores indústria no Brasil.
Das 46 que estão na listagem das mil maiores, 14 estão entre as 500 primeiras colocações: Bünge, Sadia, Perdigão, CELESC, WEG Equipamentos, Tractebel Energia, Seara, Aurora, Tupy, Tigre, Angeloni, Cooperalfa, Amanco e Intelbras.
Juntas, as 46 empresas catarinenses listadas pela revista Exame, faturam US$ 36 bilhões e empregam mais de 231 mil pessoas.
Os números são do estudo “Melhores & Maiores – as 1000 maiores empresas do Brasil”, publicado anualmente pela Revista Exame.
Do total das 14 empresas de Santa Catarina que aparecem no ranking das 500 maiores – eram 13 em 2007 –, perderam posições apenas a CELESC (foi 64ª para 80ª), a Tractebel (passou de 120ª para 134ª) e a rede Angeloni (caiu de 276ª para 297ª). O salto mais positivo foi da Tupy, que saiu da 268ª para a 203ª posição. As novidades ficaram por conta da Amanco (472ª), que não havia divulgado seus números em 2007 e, portanto, estava fora da lista, e da Intelbras (498ª), que também figuraram entre as 500 maiores.
A Bünge Alimentos, de Gaspar, manteve a liderança entre as catarinenses. A empresa alcançou um faturamento de US$ 10,1 bilhões em 2008, um crescimento de quase 50% em relação ao ano anterior, e saltou da 14ª para a nona posição no ranking nacional. Cerca de 62% da receita obtida pela companhia foi obtida com exportações, o que equivale a US$ 6,2 bilhões.
A hegemonia estadual da gigante, no entanto, deve cair por terra com a fusão da Sadia e da Perdigão, que criou a Brasil Foods.Em 2008, os números das duas companhias ainda foram contabilizados separadamente. A Sadia ganhou três posições e agora ocupa o posto de 33ª maior empresa do país. A companhia foi a sexta que mais exportou no ano passado (US$ 2,1 bilhões) e a oitava que mais contratou (60.461 funcionários). A Perdigão subiu da 49ª para a 45ª colocação. As vendas da empresa ficaram em US$ 3,7 bilhões. (Fonte: Pedro Machado para o Noticenter).
Publicado em: 08/06/2012 - Foto ROBSON BRAGA DE ANDRADE
Empresário e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
A segurança jurídica é uma condição essencial para a elevação consistente dos investimentos produtivos. No momento em que planejam abrir uma indústria ou ampliar unidades, os empresários fogem de incertezas. A instabilidade nas regras condiciona a permanência do volume total investido anualmente na economia brasileira num nível abaixo de 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Os economistas estimam que, para crescer de forma sustentada, com geração de empregos e sem riscos inflacionários, o país precisa de uma taxa superior a 25%. Esse ritmo só deverá ser alcançado, entretanto, quando o ambiente for mais propício aos negócios, o que pressupõe normas estáveis.
O amadurecimento político e institucional do Brasil nas últimas décadas contribuiu para diminuir um pouco o risco jurídico da atividade empresarial.
A economia se baseia na indústria (principalmente agroindústria, têxtil, cerâmica e metal-mecânica), no extrativismo (minérios) e na pecuária.
O estado de Santa Catarina é o maior exportador de frango e de carne suína do Brasil, sendo que a Brasil Foods, a maior empresa de alimentos do Brasil, é catarinense.
Entre as indústrias, sedia um dos maiores fabricantes de motores elétricos do mundo, a Weg (Jaraguá do Sul), um dos maiores fabricantes de motores elétricos, a Embraco (Joinville), e também a maior fundição da América Latina, a Tupy (Joinville). Possui grande expressividade as indústrias de eletrodomésticos (e metal mecânica em geral) no norte do estado, com marcas de projeção nacional como Consul e Brastemp (ambas de Joinville).
Santa Catarina é o sexto estado mais rico do Brasil, e, com o Paraná (quinto) e Rio Grande do Sul (quarto), controla 18,2% da economia do país. O estado também é um grande exportador.Agricultura, pecuária e pesca
Colheita de arroz, Rio do Sul.
O principal produto agrícola de Santa Catarina é o milho, cultivado no planalto basáltico, que fornece ração para a criação de suínos. Seguem-se a soja, o fumo, a mandioca, o feijão, o arroz (cultivado com irrigação nas várzeas da baixada litorânea e do vale do Itajaí), a banana e a batata-inglesa. O estado é também importante produtor de alho, cebola, tomate, trigo, maçã, uva, aveia e cevada.
A criação de bovinos se faz principalmente em campo natural, de maneira extensiva, e nas áreas florestais, em menor escala, com os animais submetidos a semi-estabulação. Nas áreas em que a agricultura é a atividade predominante, a criação se volta para os suínos, sobretudo no planalto basáltico, onde a produção de milho assegura ração adequada aos animais. A suinocultura experimentou grande progresso no estado, em virtude do desenvolvimento dos frigoríficos especializados no processamento de carne de porco, como a Seara, Perdigão, a Sadia e a Aurora Alimentos. Grande expansão se verificou ainda na criação de aves.
A pesca desempenha importante papel na economia do estado. Santa Catarina é um dos maiores produtores de pescado e crustáceos do país. A atividade, que remonta à origem açoriana da população, desenvolve-se, sobretudo em Florianópolis, Penha, Laguna, Navegantes e Itajaí.
Extrativismo
As riquezas vegetais e minerais concorrem decisivamente para o progresso produtivo do estado. Entre as primeiras destacam-se as reservas florestais, representadas especialmente pelos pinheirais, apesar de sua intensa exploração, e os ervais, que permitem ao estado manter-se como grande produtor da erva-mate. O estado de Santa Catarina é um dos maiores produtores de papel e celulose do país.
No extrativismo mineral, as ocorrências de carvão, principalmente nas áreas da baixada litorânea (Urussanga, Criciúma, Lauro Müller e Tubarão), representam fator importante para o desenvolvimento econômico regional. As condições de exploração do carvão mineral têm apresentado sensível melhoria, do ponto de vista técnico e dos equipamentos empregados. Santa Catarina possui ainda as maiores reservas brasileira de fluorita e sílex (em produção). Outros recursos minerais disponíveis são os depósitos de quartzo e grandes ocorrências de argila cerâmica, bauxita e pedras semipreciosas, além de petróleo e gás natural na plataforma continental.
Áreas de desenvolvimento industrial:
- No Norte do Estado estão concentradas as indústrias metal-mecânico e elétrico, com ênfase à indústria de fundição, tubos e conexões, eletrodomésticos, etc. destacando-se a micro-região de Joinville. Consideramos ainda como importância econômica para o Estado a indústria moveleira em São Bento do Sul e Rio Negrinho.
-Região Vale do Itajaí: setor têxtil e de confecções. Destacando a indústria têxtil, do pescado, naval etc. com relevância às cidades de Blumenau, Brusque, Itajaí e Indaial.
- Região da Grande Florianópolis: Tijucas e Canelinha – Cerâmicas de pisos, tijolos e telhas. São João Batista Calçados. Nova Trento o Turismo Religioso. Destaca-se nessa região a prestação de serviços na grande Florianópolis, bem como empresas ligadas ao pólo Tecnológico.
-Região Sul: setor cerâmico, descartáveis plásticos e confecções de jeans e com grande importância econômica a indústria extrativa do carvão mineral.
- Região do Planalto Serrano: Madeira, papel, celulose e Turismo Rural, com destaque para as cidades de Lajes, Otacílio Costa e Abelardo Luz.
- Região Oeste: Agroindústrias, com destaque para as grandes empresas do ramo ali estabelecidas (Chapecó, Aurora, Concórdia, Videira, etc.)
Fonte: Wikipédia.org./wiki/ Fiescnet.com.br
Adaptado por Geoconceição
É um conjunto de atividades produtoras que se caracteriza pela transformação de matérias-primas, manualmente ou com o auxílio de máquinas e ferramentas, com o objetivo de fabricar mercadorias. De uma maneira bem ampla, entende-se como indústria desde o artesanato voltado para o auto-consumismo até a moderna produção de computadores e instrumentos eletrônicos.
No passado, o homem empregou sua própria força física para transformar as matérias-primas, passando, posteriormente, a utilizar tração animal. Entretanto, a indústria só teve impulso considerável com a utilização da energia proveniente do carvão mineral e vegetal nas máquinas a vapor e nos transportes. A partir do final do século XIX, os derivados do petróleo passaram a ser cada vez mais usados como insumos energéticos, tornando-se, juntamente com a eletricidade, imprescindíveis ao desenvolvimento da indústria no século XX.
A indústria divide-se em dois setores principais:
Extrativa Mineral, que tem como finalidade a extração, a elaboração e o beneficiamento de minerais;Fonte: Épocanegócios.com
Indústria de Transformação, voltada para a transformação de matérias-primas em bens.
De acordo com a utilização dos bens produzidos, a indústria é assim classificada: indústria de bens de capital (máquinas e equipamentos), indústria de bens de consumo intermediário (matérias-primas para outras empresas) e indústria de bens de consumo final (duráveis ou não).
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Os principais centros industriais de Santa Catarina são: Joinville e Blumenau.
Joinville - tem caráter diversificado, com fábricas de tecidos, de produtos alimentícios, fundições e indústria mecânica.
Blumenau - concentra sua atividade na indústria têxtil, metal mecânico e na de softwares, além da recente eclosão de cervejarias artesanais. No interior do estado, ocorrem numerosos centros fabris de pequeno porte, ligados tanto à industrialização de madeira quanto ao beneficiamento de produtos agrícolas e pastoris.
O nordeste do Estado (eixo Joinville - Jaraguá do Sul) se destaca na produção de moto compressor, autopeças, refrigeradores, motores e componentes elétricos, máquinas industriais, tubos e conexões.Fundição Tupy/Joinville
No sul do Estado (incluindo as cidades de Imbituba, Tubarão, Criciúma, Cocal do Sul, Içara e Urussanga), por sua vez, concentram-se as principais fábricas de cerâmica de revestimento do Brasil. O estado de Santa Catarina também lidera, no país, a produção de louças e cristais.
Copos coloridos de cristal strauss lapidados à mão
Ao norte do Estado, destaca-se a cidade de São Bento do Sul, que é o maior polo exportador de móveis do Brasil, sendo reconhecida como a capital nacional dos móveis.
As matrizes dos principais frigoríficos do país se encontram no meio-oeste e oeste do Estado.
A gloriosa trajetória da Cia Hering iniciou-se em 1880, quando os irmãos Bruno e Hermann Hering criaram uma pequena malharia na cidade catarinense de Blumenau. Empreendedores chegaram ao Brasil dois anos antes com a herança de uma sólida tradição de tecelões nascida séculos antes na cidade de Hartha, interior da Alemanha.
Bruno e Hermann Hering
Em 1906, o envolvimento dos irmãos com a comunidade foi reconhecido através de um título concedido a Bruno Hering por seu pioneirismo em projetos de reflorestamento. Na década de 80, a empresa atingiu o status de ser uma das maiores malharias da América Latina, além de destacar-se como uma das primeiras a exportar seus produtos.
Cia.Hering Blumenau/ Fonte Frickrs
Santa Catarina possui um importante parque industrial, ocupando posição de destaque no Brasil. A indústria de transformação catarinense é a quarta do país em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores. Os segmentos de artigos do vestuário e alimentar são os que mais empregam, seguindo-se o dos artigos têxteis.
O PIB catarinense é o sexto do Brasil, registrando, em 2011, R$ 169 bilhões. O setor secundário participa com 35,1%, o terciário com 59,0% e o primário com 6,0%. Dentro do setor secundário, a participação da indústria de transformação é de 22,5% e a da construção civil é de 5,7%, segundo dados do IBGE. Santa Catarina é o segundo estado com maior participação da indústria de transformação no PIB.
A economia industrial de Santa Catarina é caracterizada pela concentração em diversos polos, o que confere ao estado padrões de desenvolvimento equilibrado entre suas regiões: cerâmico, carvão, vestuário e descartáveis plásticos no Sul; alimentar e móveis no Oeste; têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí; metalurgia, máquinas e equipamentos, material elétrico, autopeças, plástico, confecções e mobiliário no Norte; madeireiro na região Serrana e tecnológico na Capital. Embora haja essa concentração por região, muitos municípios estão desenvolvendo vocações diferenciadas, fortalecendo vários segmentos de atividade. A indústria de base tecnológica, além de estar presente na Grande Florianópolis, também se destaca em Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville.
loospsteam.wordpress.com
No Estado estão situadas importantes indústrias, algumas com destaque na América Latina e outras no mundo todo. Santa Catarina é líder na América Latina em produção de elementos de fixação (parafusos, porcas etc), blocos e cabeçotes para motor, matrizes para cerâmica, embarcações rebocadoras, óxido, hidróxido e carbonato (todos de magnésio), tubos de PVC, conexões e acessórios, produtos de EPS (isopor), compressores de ar a pistão, fitas elásticas, motores, geradores e transformadores elétricos e a maior recicladora de PET da América Latina. Possui uma das gráficas mais bem equipadas do mundo.
Santa Catarina é líder nacional nos produtos citados acima e na fabricação de cerâmica para revestimento; tubos de aço com costura até sete polegadas, sistemas de exaustão para OEM de veículos comerciais, equipamentos laser para uso industrial e é o maior produtor de suínos, pescados e industrializados de carnes (derivados de frango, suínos e bovinos) do Brasil. Ocupa o segundo lugar no ranking nacional em isoladores de porcelana para energia elétrica, silos armazenadores e secadores de cereais, caixas acústicas e amplificadas, chapéus, esmaltes para cerâmica e produtos descartáveis de plástico (copos, pratos etc).
De janeiro a dezembro de 2011, as exportações catarinenses alcançaram o valor acumulado de US$ 9,1 bilhões, o que significa um acréscimo de 19,4% em relação ao ano anterior. Os valores exportados por Santa Catarina corresponderam a 3,5% das exportações brasileiras. Ocupamos a décima colocação no ranking nacional. Os principais mercados de destino dos produtos catarinenses em 2011 foram Estados Unidos (11,0%), Japão (7,6%), Argentina (7,5%) e Países Baixos/Holanda (7,1%).
O Estado possui uma forte estrutura portuária, por onde escoa grande parte da produção: portos de Itajaí, São Francisco do Sul, Imbituba, Navegantes e Itapoá. O porto de Laguna atua voltado à pesca.
Santa Catarina tem 46 indústrias listadas dentro das mil maiores indústria no Brasil.
Das 46 que estão na listagem das mil maiores, 14 estão entre as 500 primeiras colocações: Bünge, Sadia, Perdigão, CELESC, WEG Equipamentos, Tractebel Energia, Seara, Aurora, Tupy, Tigre, Angeloni, Cooperalfa, Amanco e Intelbras.
Juntas, as 46 empresas catarinenses listadas pela revista Exame, faturam US$ 36 bilhões e empregam mais de 231 mil pessoas.
Os números são do estudo “Melhores & Maiores – as 1000 maiores empresas do Brasil”, publicado anualmente pela Revista Exame.
Do total das 14 empresas de Santa Catarina que aparecem no ranking das 500 maiores – eram 13 em 2007 –, perderam posições apenas a CELESC (foi 64ª para 80ª), a Tractebel (passou de 120ª para 134ª) e a rede Angeloni (caiu de 276ª para 297ª). O salto mais positivo foi da Tupy, que saiu da 268ª para a 203ª posição. As novidades ficaram por conta da Amanco (472ª), que não havia divulgado seus números em 2007 e, portanto, estava fora da lista, e da Intelbras (498ª), que também figuraram entre as 500 maiores.
A Bünge Alimentos, de Gaspar, manteve a liderança entre as catarinenses. A empresa alcançou um faturamento de US$ 10,1 bilhões em 2008, um crescimento de quase 50% em relação ao ano anterior, e saltou da 14ª para a nona posição no ranking nacional. Cerca de 62% da receita obtida pela companhia foi obtida com exportações, o que equivale a US$ 6,2 bilhões.
A hegemonia estadual da gigante, no entanto, deve cair por terra com a fusão da Sadia e da Perdigão, que criou a Brasil Foods.Em 2008, os números das duas companhias ainda foram contabilizados separadamente. A Sadia ganhou três posições e agora ocupa o posto de 33ª maior empresa do país. A companhia foi a sexta que mais exportou no ano passado (US$ 2,1 bilhões) e a oitava que mais contratou (60.461 funcionários). A Perdigão subiu da 49ª para a 45ª colocação. As vendas da empresa ficaram em US$ 3,7 bilhões. (Fonte: Pedro Machado para o Noticenter).
Publicado em: 08/06/2012 - Foto ROBSON BRAGA DE ANDRADE
Empresário e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)
A segurança jurídica é uma condição essencial para a elevação consistente dos investimentos produtivos. No momento em que planejam abrir uma indústria ou ampliar unidades, os empresários fogem de incertezas. A instabilidade nas regras condiciona a permanência do volume total investido anualmente na economia brasileira num nível abaixo de 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Os economistas estimam que, para crescer de forma sustentada, com geração de empregos e sem riscos inflacionários, o país precisa de uma taxa superior a 25%. Esse ritmo só deverá ser alcançado, entretanto, quando o ambiente for mais propício aos negócios, o que pressupõe normas estáveis.
O amadurecimento político e institucional do Brasil nas últimas décadas contribuiu para diminuir um pouco o risco jurídico da atividade empresarial.
A economia se baseia na indústria (principalmente agroindústria, têxtil, cerâmica e metal-mecânica), no extrativismo (minérios) e na pecuária.
O estado de Santa Catarina é o maior exportador de frango e de carne suína do Brasil, sendo que a Brasil Foods, a maior empresa de alimentos do Brasil, é catarinense.
Entre as indústrias, sedia um dos maiores fabricantes de motores elétricos do mundo, a Weg (Jaraguá do Sul), um dos maiores fabricantes de motores elétricos, a Embraco (Joinville), e também a maior fundição da América Latina, a Tupy (Joinville). Possui grande expressividade as indústrias de eletrodomésticos (e metal mecânica em geral) no norte do estado, com marcas de projeção nacional como Consul e Brastemp (ambas de Joinville).
Santa Catarina é o sexto estado mais rico do Brasil, e, com o Paraná (quinto) e Rio Grande do Sul (quarto), controla 18,2% da economia do país. O estado também é um grande exportador.Agricultura, pecuária e pesca
Colheita de arroz, Rio do Sul.
O principal produto agrícola de Santa Catarina é o milho, cultivado no planalto basáltico, que fornece ração para a criação de suínos. Seguem-se a soja, o fumo, a mandioca, o feijão, o arroz (cultivado com irrigação nas várzeas da baixada litorânea e do vale do Itajaí), a banana e a batata-inglesa. O estado é também importante produtor de alho, cebola, tomate, trigo, maçã, uva, aveia e cevada.
A criação de bovinos se faz principalmente em campo natural, de maneira extensiva, e nas áreas florestais, em menor escala, com os animais submetidos a semi-estabulação. Nas áreas em que a agricultura é a atividade predominante, a criação se volta para os suínos, sobretudo no planalto basáltico, onde a produção de milho assegura ração adequada aos animais. A suinocultura experimentou grande progresso no estado, em virtude do desenvolvimento dos frigoríficos especializados no processamento de carne de porco, como a Seara, Perdigão, a Sadia e a Aurora Alimentos. Grande expansão se verificou ainda na criação de aves.
A pesca desempenha importante papel na economia do estado. Santa Catarina é um dos maiores produtores de pescado e crustáceos do país. A atividade, que remonta à origem açoriana da população, desenvolve-se, sobretudo em Florianópolis, Penha, Laguna, Navegantes e Itajaí.
Extrativismo
As riquezas vegetais e minerais concorrem decisivamente para o progresso produtivo do estado. Entre as primeiras destacam-se as reservas florestais, representadas especialmente pelos pinheirais, apesar de sua intensa exploração, e os ervais, que permitem ao estado manter-se como grande produtor da erva-mate. O estado de Santa Catarina é um dos maiores produtores de papel e celulose do país.
No extrativismo mineral, as ocorrências de carvão, principalmente nas áreas da baixada litorânea (Urussanga, Criciúma, Lauro Müller e Tubarão), representam fator importante para o desenvolvimento econômico regional. As condições de exploração do carvão mineral têm apresentado sensível melhoria, do ponto de vista técnico e dos equipamentos empregados. Santa Catarina possui ainda as maiores reservas brasileira de fluorita e sílex (em produção). Outros recursos minerais disponíveis são os depósitos de quartzo e grandes ocorrências de argila cerâmica, bauxita e pedras semipreciosas, além de petróleo e gás natural na plataforma continental.
Áreas de desenvolvimento industrial:
- No Norte do Estado estão concentradas as indústrias metal-mecânico e elétrico, com ênfase à indústria de fundição, tubos e conexões, eletrodomésticos, etc. destacando-se a micro-região de Joinville. Consideramos ainda como importância econômica para o Estado a indústria moveleira em São Bento do Sul e Rio Negrinho.
-Região Vale do Itajaí: setor têxtil e de confecções. Destacando a indústria têxtil, do pescado, naval etc. com relevância às cidades de Blumenau, Brusque, Itajaí e Indaial.
- Região da Grande Florianópolis: Tijucas e Canelinha – Cerâmicas de pisos, tijolos e telhas. São João Batista Calçados. Nova Trento o Turismo Religioso. Destaca-se nessa região a prestação de serviços na grande Florianópolis, bem como empresas ligadas ao pólo Tecnológico.
-Região Sul: setor cerâmico, descartáveis plásticos e confecções de jeans e com grande importância econômica a indústria extrativa do carvão mineral.
- Região do Planalto Serrano: Madeira, papel, celulose e Turismo Rural, com destaque para as cidades de Lajes, Otacílio Costa e Abelardo Luz.
- Região Oeste: Agroindústrias, com destaque para as grandes empresas do ramo ali estabelecidas (Chapecó, Aurora, Concórdia, Videira, etc.)
Fonte: Wikipédia.org./wiki/ Fiescnet.com.br
Adaptado por Geoconceição
Parabéns pelo conteúdo, sou professora do 5º ano em Canelinha e não encontrava um texto assim atualizado, muito bom
ResponderExcluirVareli Simas de Souza
Professora da EEB Prof Minervina Laus
Bom dia, sou professora da rede municipal de ensino de Joinville e estou pesquisando sobre a importância da indústria em nossa cidade para um projeto pedagógico, e esta página dos eu blog irá me ajudar, parabéns.
ResponderExcluirPAtricia Scheffer
Muito bem, eu procurava um texto para um trabalho, e esse blog é ótimo.Parabéns pelo trabalho, muito bom mesmo!!!
ResponderExcluirAmanda....