sábado, 30 de março de 2013

O QUE MUDA NA CORREÇÃO DA REDAÇÃO NO ENEM ?


Novas regras para correção da redação do Enem

Após duas redações com deboche serem veiculadas por grande parte da mídia nacional, o MEC anunciou novas mudanças na correção das redações.
De acordo Assessoria de Comunicação Social, a partir da edição 2013, as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que receberem  nota máxima (mil pontos) passarão obrigatoriamente pela banca, composta por três professores doutores. Esta é uma das mudanças que o Ministério da Educação, juntamente com a comissão técnica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), está estudando para incluir no próximo edital do exame.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ressaltou que na edição do ano passado houve 2.084 redações com nota máxima. Segundo o próprio ministro, o MEC pretende aumentar o rigor nos próximos anos. “Nas notas máximas, nós queremos excelência. Por isso, não basta os dois primeiros corretores darem nota mil, queremos que automaticamente a banca avalie se a redação vale nota mil”, observou. “O Enem é um exame totalmente transparente. Essa transparência é exatamente para contribuir com o debate pedagógico”, completou.
Além dessa mudança, O MEC e o Inep também estudam dar nota zero para qualquer redação que apresente deboche ou provocações ao longo do texto. Na edição de 2012 do Enem, segundo Mercadante, 330 redações continham inserções indevidas. “Se for uma provocação, deboche, brincadeira, é inaceitável para a seriedade de um exame como este, principalmente diante do esforço que o Estado brasileiro faz e os outros candidatos fizeram para passar”, afirmou o ministro.
Mercadante reforçou ainda que os corretores do Enem são monitorados em tempo real e na edição de 2012, pela primeira vez, receberam treinamento de 100 horas. Segundo o ministro, o objetivo é que os profissionais estejam cada vez mais preparados.
É evidente que toda melhora na correção é bem vinda. Mas essas melhorias devem ocorrer de forma continua. Jamais devem ser motivadas por força da mídia e/ou apelo popular, como ocorreu nesse caso.

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