quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

INFOENEM : APOSTILAS ENEM 2014

InfoEnem



Posted: 14 Jan 2014 08:06 AM PST
Agora é oficial. Conforme prometemos na última publicação sobre nossas apostilas preparatórias para o Enem 2014, anunciamos que o material será colocado à venda em nosso Portal a partir do dia 28 de mês de janeiro.
Como já orientamos nossos leitores diversas vezes aqui no infoEnem, quanto mais cedo o estudante iniciar sua preparação para o exame, maiores as chances de obter um bom resultado. Julgamos esta data interessante para todos, pois além daqueles que vão prestar o Enem pela primeira vez neste ano, aqueles que não forem aprovados no SiSU e ProUni também já poderão adquirir as apostilas e dar início aos seus estudos.
Nosso material tem como foco o modelo extremamente extenso da prova do Enem, trazendo todas as edições (2009, 2010, 2011, 2012 e 2013) resolvidas e comentadas, desde que assumiu o formato com 180 questões e uma redação divididos em dois dias de provas. Desta forma, nossas apostilas apresentam 920 questões com resoluções e comentários dos melhores especialistas no exame!
Impossível um candidato que resolver (e estudar) as últimas 5 provas do Enem não se tornar um craque no exame! E o que mais chama atenção nas apostilas do Portal infoEnem não é a quantidade de questões que trazem, mas sim a qualidade da abordagem que os professores fazem nas resoluções precisas e comentários pertinentes.
Para comprovar isso, disponibilizamos abaixo um exemplo de questão de Geografia presente em nossas apostilas. Tal questão aborda o tema do oriente médio, recorrente no Enem, e foi resolvida e explicada pelo professor Bruno Picchi, formado pela Unesp (Universidade Estadual Paulista). Bruno foi responsável por todas as resoluções de geografia do nosso material.

QUESTÃO 7 – Enem 2013 – Caderno Branco
Um gigante da indústria da internet, em gesto simbólico, mudou o tratamento que conferia à sua página palestina. O site de buscas alterou sua página quando acessada da Cisjordânia. Em vez de “territórios palestinos”, a empresa escreve agora “Palestina” logo abaixo do logotipo.
BERCITO, D. Google muda tratamento de territórios palestinos. Folha de S. Paulo, 4 maio 2013 (adaptado).
O gesto simbólico sinalizado pela mudança no status dos territórios palestinos significa o
a) a surgimento de um país binacional.
b) fortalecimento de movimentos antissemitas.
c) esvaziamento de assentamentos judaicos.
d) reconhecimento de uma autoridade jurídica.
e) estabelecimento de fronteiras nacionais.
RESOLUÇÃO E COMENTÁRIOS
Alternativa D
A situação-problema da pergunta é sobre a situação da Palestina frente à ocupação de Israel, conflito esse que se iniciou na metade do século passado e se arrasta até hoje.
Até o final da Segunda Guerra Mundial, os territórios palestinos eram de domínio da coroa britânica em razão do processo que foi denominado de “Neocolonialismo do século XIX”, impulsionado pela busca por parte da Europa de matérias primas e mercado consumidor na Ásia e África, que estava em plena Revolução Industrial. Ao término da Segunda Guerra, os judeus receberam territórios para fundar o seu Estado por parte da Inglaterra, sendo utilizadas as terras que já eram inglesas. Quais foram estes territórios doados? A Palestina. Desta forma, da noite para o dia, estas terras foram doadas aos judeus para lá criarem o seu sonhado país. O jornalista Robert Fisk, autor do livro “Uma Pobre Nação”, sobre as guerras no Oriente Médio, especula que esta transferência de territórios por parte da Inglaterra para a criação do Estado de Israel pode ser vista como uma forma de desculpas por parte da Europa frente ao genocídio de milhões de judeus comandado por Adolf Hitler. De modo geral, as recém criadas tropas israelenses, patrocinadas e amparadas pelo exército dos Estados Unidos (U. S. Army) removeram as famílias palestinas e assentaram famílias judaicas no lugar. Vale lembrar que um dos símbolos da resistência palestina frente à ocupação de seus territórios é a chave de sua antiga casa, como prova de que um dia lá estiveram fisicamente.
Imagem: Reprodução / Blog Democracia & Política
Ao longo do século passado ocorreram diversos conflitos em razão deste cenário, sendo, inclusive, transformada a discórdia política em religiosa, tornando muçulmanos (Palestina) inimigos de judeus (Israel), estabelecendo um verdadeiro cenário de guerra sagrada, divina, reascendendo a jihadismo islâmico (guerra em nome de Alá e perseguição de não seguidores do Corão, o livro sagrado do islamismo), grupos ultraortodoxos judeus e o terrorismo.
Imagem: Reprodução / Blog Tudo sim é História
No mês de novembro de 2012, a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu a Palestina como um Estado observador não membro. A decisão elevou o status do Estado palestino perante a organização e significa uma importante vitória política para os palestinos. Segundo o Jornal Folha de SP, a resolução foi aprovada com 138 votos dos 193 da Assembleia-Geral. Houve nove votos contrários e 41 abstenções. Os votos contrários foram de EUA (que apoiam Israel), Canadá, República Tcheca, Palau, Nauru, Micronésia, Ilhas Marshall e Panamá. O status de Estado observador, semelhante ao do Vaticano, não garante direito a voto e fica aquém do reconhecimento pleno, que transformaria a Palestina no 194º membro da organização. Desde a entrada na ONU, em 1974, os palestinos eram representados pela OLP (Organização para Libertação da Palestina), que tinha o status de entidade observadora.
Vale lembrar que, pelo direito internacional, o reconhecimento de Estados não se dá na ONU, mas por outros países, sendo este o reconhecimento da Palestina enquanto uma autoridade jurídica.

Impressionante a explicação do professor Bruno, não acha? Comparar essa resolução com qualquer outra, seja qual for o material, é covardia! Que tal ter em mãos 920 questões respondidas e comentadas com este mesmo capricho? Então fique ligado e não se esqueça que o lançamento do material ocorrerá no dia 28 deste mês. Em breve publicaremos mais exemplos, não perca!

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