Alan Gross, prestador de serviços americano que foi mantido preso numa penitenciária cubana durante 5 anos, foi solto e já voltou aos EUA, disse um porta-voz do governo Obama nesta quarta-feira.
“Gross foi solto com base em razões humanitárias pelo governo cubano a pedido dos EUA”, afirmou o porta-voz.
Autoridades governamentais disseram que esta prisão impedia toda e qualquer modificação nas relações entre EUA e Cuba, de forma que a libertação desta quarta-feira pode abrir caminhos para discussões visando um acordo mais amplo. O presidente Barack Obama deve fazer um pronunciamento sobre Cuba nesta quarta-feira à tarde, na Casa Branca.
A informação é publicada por Wall Street Journal, 17-12-2014. A tradução é de Isaque Gomes Correa.
Gross viajou para os Estados Unidos num avião do governo na quarta-feira pela manhã, informou um porta-voz do governo.
Um outro representante americano disse que os EUA espera começar as discussões com Cuba a respeito da normalização das relações, e que os EUA planeja abrandar muitas de suas restrições referentes a viagens e transferência de dinheiro que afetam o país caribenho.
Como parte do acordo para a libertação de Gross, os EUA irá devolver três pessoas a Cuba. Elas haviam sido condenadas sob acusação de espionagem. O Vaticano desempenhou um papel-chave nas negociações para a libertação do prestador de serviços americano, afirmou o porta-voz.
Com o acordo, Cuba vai libertar 53 prisioneiros políticos, e os EUA deverá rever, em sua lista dos países patrocinadores do terrorismo internacional, o status de Cuba.
Os cartões americanos de débito e crédito poderão ser usados em Cuba, segundo o porta-voz da Casa Branca, e os EUA irão permitir a exportação de equipamentos de telecomunicações para Cuba, enquanto Cuba concordou em expandir, grandemente, o acesso à internet por parte de seus cidadãos.
Fonte : Instituto Humanitas Unisinos
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