Nigéria proíbe mutilação genital feminina antes de troca presidencial O ex-ditador Muhammadu Buhari assumiu nesta sexta o posto deixado por Goodluck Jonathan. Ele prometeu aniquilar o grupo terrorista Boko Haram
29/05/2015 às 16:08 - Atualizado em 29/05/2015 às 20:53
Mulher aguarda com seu filho em campo de refugiados após Exército nigeriano evacuar cidade ameaçada pelo Boko Haram(Afolabi Sotunde/Reuters)
O agora ex-presidente nigeriano Goodluck Jonathan entregou nesta sexta-feira o cargo ao ex-ditador Muhammadu Buhari, que o superou nas eleições presidenciais ocorridas em março. Antes de deixar o posto, no entanto, Jonathan sancionou nesta semana uma lei para a proteção e garantia dos direitos das mulheres no país africano. Conforme a nova legislação, que havia sido aprovada pelo Senado no dia 5 deste mês, torna-se, enfim, proibida a prática da mutilação genital feminina na Nigéria. A medida também impedirá que homens abandonem suas mulheres ou filhos sem que haja o pagamento de pensões.
Ativistas ouvidas pelo jornal The Guardian classificaram a ratificação da lei de "importantíssima". Um levantamento feito no ano passado pela ONU apontou que um quarto das mulheres nigerianas foi submetido à mutilação genital feminina, cuja prática pode causar infertilidade, infecções, perda do prazer sexual e, em casos extremos, a morte. A mutilação afeta aproximadamente 125 milhões de mulheres e meninas em todo o mundo, sendo que a África e o Oriente Médio são as regiões com os números mais alarmantes.
Fonte : Revista Veja
Assim deve caminhar a humanidade! Nenhuma cultura que exponha a vida humana ao sofrimento deve ser aceita com compreendida sem críticas contra.
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