2016: quais são e como está o desenrolar dos conflitos mundiais?
O Conselho de Relações Exteriores dos Estados Unidos (Council on Foreign Relations – CFR) publicou um mapa interativo que indica os principais conflitos mundiais e seu atual status (piorando, não mudou ou melhorando).
O mapa, que engloba conflitos por tipo: guerra civil, violência criminal, entre estados, instabilidade política, sectarismo, disputa territorial, terrorismo transnacional e, ainda, conflitos não convencionais, apresenta uma aba com tensões que possuem impacto direto com os interesses estadunidendes.
O mapa, que engloba conflitos por tipo: guerra civil, violência criminal, entre estados, instabilidade política, sectarismo, disputa territorial, terrorismo transnacional e, ainda, conflitos não convencionais, apresenta uma aba com tensões que possuem impacto direto com os interesses estadunidendes.
O site oferece, ainda, um relatório consistente sobre cada conflito, indicando o ano de início, desenvolvimentos recentes, entre outras questões pertinentes e notícias consideradas como um “alerta” em cada país com tensões.
Entre as atuais situações, destacamos 8 conflitos considerados alarmantes e sem perspectiva de uma resolução, sendo eles:
Conflito Nagorno-Karabakh
Entre as atuais situações, destacamos 8 conflitos considerados alarmantes e sem perspectiva de uma resolução, sendo eles:
Conflito Nagorno-Karabakh
A população de Nagorno-Karabakh tem 95% de sua totalidade etnicamente armênia, porém o território em que vivem é internacionalmente conhecido como parte do Azerbaijão. O conflito se resume a uma disputa territorial que teve seu início em 1988 entre os dois países.
Apesar de um cessar-fogo oficial, as tensões e conflitos continuam na região.
Apesar de um cessar-fogo oficial, as tensões e conflitos continuam na região.
Atualmente o Talibã está em um momento de grande controle territorial desde o ataque às Torres Gêmeas nos EUA (conhecido como o 11 de setembro, em 2011). O grupo continua a orquestrar explosões suicidas em grandes cidades e a incertitude da situação tem afetado fortemente a economia afegã.
A atual crise na Síria já registra mais de 4,8 milhões de refugiados sírios ao longo de seus cinco anos de conflito. O que começou com protestos contra o governo do presidente Assad, em 2011, logo se transformou em uma guerra entre o governo sírio (apoiado pela Rússia, Irã, grupo Hezbollah e por um partido libanês muçulmano) e grupos rebeldes anti-governo. O conflito ajudou, ainda, na expansão de grupos extremistas na região, como o Estado Islâmico.
Os conflitos começaram em 2013 entre soldados da guarda presidencial, transformando-se rapidamente em uma disputa entre etnias. Desde o seu início, mais de 50 mil pessoas foram mortas e 1,6 milhões tiveram de deixar suas casas.
Com toda a violência, fazendeiros não conseguem mais plantar, causando uma redução de comida em todo o país. O Conselho de Segurança da ONU declarou o país, em 2014, como na pior crise alimentícia. Somado a isso, o Sudão tem uma das maiores taxas de crianças-soldado combatendo nos dois lados do conflito.
Com toda a violência, fazendeiros não conseguem mais plantar, causando uma redução de comida em todo o país. O Conselho de Segurança da ONU declarou o país, em 2014, como na pior crise alimentícia. Somado a isso, o Sudão tem uma das maiores taxas de crianças-soldado combatendo nos dois lados do conflito.
Mais de duas milhões de pessoas vivem em áreas no Iraque sob o controle do grupo extremista. Em 2014 o EI avançou do Iraque à Síria e uma coalizão internacional, com mais de 60 países, participam de ataques aéreos na região para derrotar o grupo.
As tensões datam desde 1984. Os curdos que vivem na Turquia acusam os sucessivos governos de suprimir sua cultura, como a proibição de sua língua na mídia e em livros, demandando independência. Estima-se que vivam 14 milhões de curdos na Turquia (algo em torno de um quinto da população turca).
Desde a morte de Muammar al-Gaddafi, em 2011, a Líbia busca reconstruir as instituições do estado em meio ao crescimento de milícias rebeldes (incluindo integrantes do Estado Islâmico e jihadistas). Neste período, mais de 430 mil pessoas tiveram de deixar suas casas.
Guerra do Iêmen
Guerra do Iêmen
O país enfrenta uma insurgência liderada pelos Houthis, um grupo rebelde xiita, conhecido por se revoltar contra governos sunitas. Em 2014 o grupo tomou o controle da capital, Sanaa, exigindo a redução dos preços dos combustíveis e um novo governo. As conversas mediadas pela ONU entre militantes do Houthi e o atual governo iemenita não chegaram a um acordo, levando o país a uma cisão entre xiitas e sunitas.
Há, ainda, conflitos que aparentemente têm se mantido os mesmos, não se agravando mas também não tendo uma solução imediata.
Entre eles, pode-se destacar o conflito sectarista no Líbano e em Myanmar, a militância islamista no Egito, Paquistão e Rússia, a desestabilização do Mali, violência na República Centro-Africana, República Democrática do Congo e México, conflitos na Ucrânia, conflito israeli-palestino, Boko Haram na Nigéria e o grupo Al-Shabab na Somália.
A maior parte das tensões se concentram no norte e centro da África e no Oriente Médio, este último sendo uma região conhecida por seus conflitos antigos e aparentemente sem solução.
Vale lembrar, ainda, que o continente americano vive conflitos diários de guerra às drogas, mas o CFR dá destaque apenas à violência criminal no México (com altas taxas de mortalidade entre jornalistas), decorrente, principalmente, pela guerra contra o narcotráfico.
Entre eles, pode-se destacar o conflito sectarista no Líbano e em Myanmar, a militância islamista no Egito, Paquistão e Rússia, a desestabilização do Mali, violência na República Centro-Africana, República Democrática do Congo e México, conflitos na Ucrânia, conflito israeli-palestino, Boko Haram na Nigéria e o grupo Al-Shabab na Somália.
A maior parte das tensões se concentram no norte e centro da África e no Oriente Médio, este último sendo uma região conhecida por seus conflitos antigos e aparentemente sem solução.
Vale lembrar, ainda, que o continente americano vive conflitos diários de guerra às drogas, mas o CFR dá destaque apenas à violência criminal no México (com altas taxas de mortalidade entre jornalistas), decorrente, principalmente, pela guerra contra o narcotráfico.
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