SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE O GOLPE MILITAR DE 1964 E O DE HONDURAS.
Manuel Zelaya foi eleito presidente de Honduras em 2005 e empossado no cargo no começo de 2006. Seu mandato seguiu como prevê a lei hondurenha até junho deste ano, quando, após ter proposto um referendo inconstitucional sobre uma possível reeleição, ele foi retirado do cargo pelos militares e colocado num voo direto para a Costa Rica.MANUEL ZELAYA
O grupo de civis e militares que o impediu de governar agora enfrenta um problema diplomático e político, com a volta de surpresa de Zelaya ao país. O impasse se arrasta desde segunda-feira, com protestos e mortes.
Golpe em Honduras é semelhante ao golpe militar de 64 no Brasil ?
O golpe que tirou Manuel Zelaya do poder em Honduras no final de junho é semelhante ao golpe militar de 1964 contra João Goulart no Brasil: ambos são resultado de um conflito social interno que culmina em uma ação militar de caráter ilegal, mas apoiada pelo congresso.
Também Goulart, como Zelaya, cortejou os setores populares, enfrentou dificuldades econômicas, ficou impopular e foi deposto pelos militares, apoiados pelo congresso . A principal diferença, é que o golpe brasileiro ocorreu em um contexto de Guerra Fria, desencadeando ações de maior violência contra os cidadãos.
Nos dois casos, trata-se de um governante com origem na aristocracia rural que, uma vez no poder, são encurralados por uma forte demanda social e resolvem aplicar arriscadas políticas de redistribuição .
A consequência desse processo é uma classe baixa ansiosa por resultados e uma classe média com receios. Dessa forma, quando elementos militares concretizam o golpe, a ação tinha apoio de significativos setores da sociedade, acrescenta o historiador. Nos dois casos o presidente deixou o país: Jango para o Uruguai; Zelaya para a Costa Rica.
Uma semelhança importante é que a ação ilegal dos militares - tirar um presidente do cargo à força é ilegal aqui e em Honduras - acabou referendada por um órgão legítimo, o Congresso . A respeito da argumentação dos golpistas nas duas situações de que se tratava apenas de defesa da legalidade.
A principal diferença entre os dois golpes, está no contexto mundial em que eles acontecem. "No Brasil, a ação repressiva inicial foi mais violenta, com a cassação de diversos opositores e o rápido endurecimento do regime. Isto foi assim porque vivíamos a Guerra Fria (1947-1989) e os Estados Unidos apoiavam regimes de força aliados. Hoje, o contexto é muito diferente e, oficialmente, os Estados Unidos condenaram o golpe."
"No Brasil, havia certeza de apoio dos EUA: reconhecimento do governo, apoio político, apoio financeiro etc. Honduras, ao contrário, não tem esse apoio, o que é uma diferença fundamental".
Essa comparação não é apenas hipotética, mas tem efeitos reais. "Isso é fundamental para entender a reação do governo brasileiro diante do golpe hondurenho. A crítica feita desde o primeiro momento vem de um governo formado por políticos como Lula, que sempre condenaram o golpe no Brasil, isso está na memória deste governo".
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Micheletti dá 10 dias ao Brasil para definir status de Zelaya
O Governo de fato de Roberto Micheletti deu um prazo de 10 dias ao Brasil para que defina o status do presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, e anunciou que não receberá os embaixadores da Espanha, Argentina, México e Venezuela.
"Novamente solicitamos ao Governo do Brasil que defina o status do senhor Zelaya, dentro de um prazo não maior de dez dias. Se não for assim nos veremos obrigados a tomar medidas adicionais", disse nessa sábado à noite o Ministério de Exteriores do Governo de fato em comunicado lido por rádio e televisão para todo o país.
A mensagem pediu ao Brasil que "imediatamente tome medidas para assegurar que o senhor Zelaya deixe de utilizar a proteção que lhe oferece a missão diplomática do País para instigar a violência em Honduras". No entanto, não foram especificadas em que consistirão as "medidas adicionais".
Manuel Zelaya está na Embaixada do Brasil como hóspede oficial desde segunda-feira passada, quando retornou a Honduras, quase três meses após ser expulso do país e do poder pelos militares.
Fonte: g1.glnoticias.uol.com.br/ultnot/.../ult1859u1322.jhtm - Em cache - Similaresobo.com/Noticias/0,,LTM0-5597-20326,00.html - Em cache - Similares
Prá não dizer que não falei de flores (Geraldo Vandré)
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais braços dados ou não,
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Caminhando e cantado e seguindo a canção,
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,
Pelos campos a fome em grandes plantações,
Pelas ruas marchando indecisos cordões,
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão,
E acreditam nas flores vencendo o canhão,
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,
Há soldados armados, amados ou não,
Quase todos perdidos de armas na mão,
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão,
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer,
Nas escolas, nas ruas, campos, construções,
Somos todos soldados, armados ou não,
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Somos todos iguais, braços dados ou não,
Os amores na mente, as flores no chão,
A certeza na frente, a história na mão,
Caminhando e cantando e seguindo a canção,
Aprendendo e ensinando uma nova lição,
Vem, vamos embora que esperar não é saber,
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.
QUAL DEVE SER A POSIÇÃO DO BRASIL, EM RELAÇÃO AO GOLPE MILITAR EM HONDURAS ?
35 comentários:
Realmente a situação de Honduras (que já se estende por quase 5 meses) está complicada. As manifestações deixam muitos feridos e o Zelaya, embora tenha o apoio de muitos países, não consegue assumir novamente seu posto e fica nesse vai e volta, parando na Costa Rica, no Brasil, etc.
Até mesmo emissoras de TV apoiando o presidente foram cortadas, situação semelhante a que acontece na Venezuela.
Embora com o suporte de países vizinhos (e outros nem tanto, como alguns Europeus) e até mesmo com a ONU repudiando essa ação militar, Honduras ainda não se resolveu e continua com manifestações e conflitos aonde muitos clamam pela volta de Zelaya. Nem mesmo Óscar Arias, presidente da Costa Rica e que ja ganhou um prêmio Nobel da Paz conseguiu resolver o impasse entre Manuel Zelaya e Roberto Micheletti.
O Brasil deve estar ao lado de Zelaya e de todos os outros países Americanos, lutando pela volta do presidente hondurenho o mais rápido possível, pois a asfixia econômica do país está ficando grande e quando essa 'briga' for resolvida vai ser difícil Honduras voltar a ser o que era...
Lucas Baixo Batista 2ºB
O presidente Lula se pronunciou em Nova York, dizendo que o Brasil e os EUA não devem aceitar o golpe militar em Honduras e que ambos devem estreitar as relações para promover o progresso e a democracia na região. Suas declarações foram feitas após o presidente hondurenho deposto, Manuel Zelaya, ter voltado ao seu país e se refugiado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa.
Acredito que o Brasil deve manter sua posição atual perante a lamentável situação(lutando para a volta de Zelaya ao governo de Honduras), condenando o golpe militar que caracteriza um "atentado" à democracia e não condiz com o desenvolvimento político da região que defende o debate democrático e não a imposição de um regime militar.
Isabele Vequi - nº 15 - 2º B
É um momento muito difícil que Honduras está passando, pois o presidente que foi eleito democraticamente foi retirado à força do poder.
Zelaya possui o apoio de vários países, dentre eles o Brasil, segundo o governo militar que está no comando, Zelaya apóia as manifestações da população para que ele retome seu lugar...
Hoje, quarta-feira ocorreu uma manifestação em frente ao prédio da Rádio Globo (rede que apóia Zelaya), onde os manifestantes foram recebidos com violência e cerca de 50 deles foram presos.
Creio que este problema continuará por mais algum tempo, pois Roberto Micheletti (“presidente” em atividade) recusou uma proposta de reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos) para tentar estabelecer a situação política do país.
OBS: o site abaixo faz um mapeamento da situação de Honduras deste o início dos conflitos até hoje.
http://www.terra.com.br/noticias/honduras-crise/honduras-setembro-29.htm
Eduardo Nicolau 2ºB Nº10
Li na coluna do diario catarinense de hoje, a seguinte afirmação:
"os golpistas tem que devolver o poder ao sr. Zelaya, pelo visto desconheces a Constituição daquele país. Nela, consta que não haverá reeleição do presidente que esteja no poder. O que o sr. Zelaya desejava era um plebiscito golpista, mudando a Constituição de Honduras.
Informações importantes que não são lvadas em consideração por muitas pessoas que debatem este assunto.
EDUARDO NICOLAU Nº10 2B
A notícia do golpe militar em Honduras foi uma polêmica, porque fica a tal pergunta estampada na capa da revista istoé desta semana "por que o Brasil comprou a briga?"
Ao dar guarida ao presidente deposto hondureiro, a embaixada brasileira foi cercada- sob intensos ataques de bombas de gás lacrimogêneo, com água, luz e telefones cortados -, numa clara afronta a sua soberania. O presidente Lula, estrategicamente em viagem aos EUA para encontros com os líderes do mundo livre, aproveitou a tribuna da ONU para exigir imediata saída dos golpistas. Disse não reconhecer o governo do atual presidente Roberto Micheletti. Foi aplaudido. Mas sobre Zelayla vale a lembrança de que não se trata de um estadistas clássico, seguidor da cartilha dos direitos democráticos. Ele foi apeado do poder após a sua investida contra uma cláusula pétre da Constituição do país. Queria o terceiro mandato. A manobra foi condenada pela Corte suprema e serviu de mote para os políticos oposicionistas articulassem com as forças armadas locais a sua deposição. Expulso de pijama da sede do governo, Zelaya rapidamente converteu-se, aos olhos do mundo, de aventureiro oportunista em líder injustiçado...
Desde 24 de março quando Zelayla reformou a constituição que permitia que ele disputasse um segundo mandado nas eleições de 29 de novembro, porém em 24 de junho o comandante militar do país, general Romeo Vásques, se recusou a instalar as urnas para o referendo e é distituido do posto por Zelayla, porém a corte suprema considerou ilegal e colocou novamente Romeo no comando. E no dia 28 de junho, militares embarcam Zelaya para costa rica e no mesmo dia Micheletti assume a presidência.
(realmente um golpe militar muito semelhante ao que ocorreu em 1964 contra João Goulart no Brasil, ambos tiveram um conflito social interno)
Deverá, existir uma solução para amenisar todo esse conflito diplomático. A comunidade internacional exige que Zelaya reassuma imediatamente a presidencia de Honduras.
Zelaya foi deposto nas primeiras horas de 28 de junho, dia em que pretendia realizar uma consulta popular sobre mudanças constitucionais que havia sido considerada ilegal pela Justiça. Com apoio da Suprema Corte e do Congresso, militares detiveram Zelaya e o expulsaram do país, sob a alegação de que o presidente pretendia infringir a Constituição ao tentar passar por cima da cláusula pétrea que impede reeleições no país. O presidente deposto, cujo mandato termina no início do próximo ano, nega que pretendesse continuar no poder e se apoia na rejeição internacional ao que é amplamente considerado um golpe de Estado e no auxílio financeiro, político e logístico do presidente venezuelano para desafiar a autoridade do presidente interino e retomar o poder. Isolado internacionalmente, o presidente interino resiste à pressão externa para que Zelaya seja restituído e governa um país aparentemente dividido em relação à destituição, mas com uma elite política e militar além da cúpula da Igreja Católica unida em torno da interpretação de que houve uma sucessão legítima de poder e de que a Presidência será passada de Micheletti apenas ao presidente eleito em novembro. As eleições estavam marcadas antes da deposição, e nem o presidente interino nem o deposto são candidatos.
O golpe militar tem de ser derrotado nas ruas em Honduras e em todo o mundo. Nos últimos dias, os golpistas não deixaram nenhuma dúvida aos trabalhadores e aos povos de sua verdadeira face fascista: toque de recolher, estado de sitio, prisões, repressão brutal com centenas de lutadores feridos e assassinatos.
As imagens de estádios sendo usados como “prisões” para as centenas de detenções realizadas de maneira arbitrária e violenta trazem na memória as imagens do golpe de Pinochet, no Chile, e as prisões e execuções no Estádio Nacional tão simbólicas, para todo os povos de nosso continente, do significado das ditaduras.
Com toda esta situação acabamos recordando os tempos terríveis em que sofreu a América Latina com ditaduras, sendo assim apoiar o povo de Honduras e oferecer ajudaé o que nos resta. Tomara que tudo volte ao normal logo.
A situação em Honduras confunde os espectadores internacionais. Alguns defendem a idéia de que a saída é condenar o golpe militar e fazer com que Zelaya cumpra seu mandato até o fim do ano, outros pensam que o golpe militar é a maneira de não deixar que o socialismo se estabeleça e de condenar as infrações do Presidente.
Com relação ao Brasil nessa história, penso que ele não deveria desde o começo ter tomado a posição de aceitar Zelaya em sua embaixada, pois primeiramente não houve um pedido de asilo políco, segundo que Zelaya deveria ter continuado no exílio para não causar maiores transtornos e querendo ou não, sua tentativa de reeleição não é bem vista pela maioria dos países, inclusive o Brasil.
Eu me pergunto... Agora será que está certo caber ao Brasil a decisão de entregar o Presidente aos militares?
Será que está certo ir contra a constituição hondurenha e lutar para reinstituir Zelaya ao poder?
Será que a decisão do Brasil não condenará o nosso próprio país quanto a revolta dos oponentes?!
O golpe golpeado, o governo de facto de Honduras não teve forças para manter as ameaças e as medidas ditatoriais após o retorno de Zelaya. Agora está encurralado.
A tendência que se consolidava como a mais viável era restituição de Zelaya ao cargo, com poderes reduzidos, até dar posse ao sucessor eleito em 29 de novembro. Esta foi a proposta feita pela Associação de indústrias de honduras, o mesmo grupo de empresários favoráveis ao golpe que agora recuou diante da pressão americana e internacional pela restauração da democracia e da legalidade.
Abraão Werner 2B numero:1
Maria de Lourdes Deglmann - 2°B - 29
A situação de Honduras já tomou espaço na mídia e em diversos debates como já citaram meus colegas anteriormente. Acredito, porém, que além da situação de um golpe militar em pleno século XXI ser complicada envolvemos aí a situação de um presidente que já não atuava seguindo todos os princípios da Democracia, e portanto nem todos são a favor da sua volta ao governo. Torna-se então muito pessoal a decisão de cada um perante o caso.
Particulamente acredito que o governo militar não deveria perdurar e o país deve seguir em frenteb com seu sistema político. Contudo não estou certa se a melhor maneira seria colocar o presidente Zelaya novamente no poder, já que não eram os militares os únicos insatisfeitos com o rumo que "o barco" estava tomando. Provavelmente a melhor escolha seja retirar os militares do poder e realizar novas eleições no país, lembrando que esta situação ficará marcada no país...
Pelo menos se tem o apoio dos Eua que diferentemente do golpe de 64 se mostraram contra a ação militar. Já a situação do governo brasileiro é dimples de entender: não podemos apoiar uma ação semelhante ao que aconteceu por aqui, sendo que só trouxe malefícios e segredos que até hoje não foram revelados....
Ao longo dos 4 meses vários conflitos como toques de recolher e restrições às liberdades civis, marcaram a situação de Honduras.
O impasse ainda nao foi resolvido,
embora Zelaya esteja promovendo acordos com o governo.
Depois de sofrer um golpe de estado, em junho, Zelaya teve que se abrigar na embaixada do Brasil.
Zelaya está tentando ser reintegrado antes de eleições de 29 de novembro, mas os dirigentes intermédios têm resistido suas demandas.
O Brasil, assim como outros paises vizinhos, devem continuar apoiando Zelaya e ficar esperando que ele consiga reassumir a presidência de Honduras.
Arianne. 2B Nº41
É um tanto óbvio o desejo de um presidente por reeleição.. Mas para isso é necessário seguir as leis e manter o sistema aderido pelo país. O golpe militar para alguns foi precipitado e para outros apenas por defesa.. O cuidado que se deve ter é de manter a organização do país e a estabilidade da população, o seu bem-estar, e não é bem isso que está acontecendo..
A situação de Honduras estar complicada. A ligação entre militares norte amerianos e os militares hondurenhos é muito antiga e forte,assim a hipótse de que os hondurenhos, fariam algo instigados pelos norte ameriacano não se sabe se deve ser aceita,Barack Obama condenouo imediatamebte o golpe,isso se torna positivo. A duvida de que foram instigado ou não,torna-se uma forma de assuatar o governoe a população. A violência continua sendo praticada,mortes continuas,tristezas na ruas.O Brasil vem apoiando Zelaya e outros países,busca imediata pela volta do presidente, a situaçaõ economica fica complicada,e se reerguer rápido depois de tudo,será uma vitória.
Golpe militar em Honduras é um acontecimento em andamento desencadeado quando o Exército, em cumprimento a um Mandado de Prisão emitido pelo Poder Judiciário, prendeu o presidente Manuel Zelaya. Logo em seguida, ele foi expulso do país, sendo enviado a San José, Costa Rica. O pedido de prisão tinha como finalidade a preservação de documentos importantes ao processo e o receio de que Zelaya fugisse do país.
Caio n°7 2°A
A reação da ação feita contra o presidente Zelaya repercutiu de forma forte em todo o mundo. Todas as nações das Américas, a União Européia, a Rússia e a Suíça condenaram publicamente a remoção forçada de Zelaya do poder. A ONU aprovou uma resolução em 30 de junho condenando o golpe e pedindo a seus Estados-membros que não reconheçam nenhum governo que não seja liderado por Zelaya. Assim sendo, nenhuma nação declarou apoio às ações militares em Honduras, nem reconheceu o novo presidente.
Micheletti disse que tinha recebido o apoio de Israel e Taiwan, mas os governos destes países negaram tal apoio. Mais de dez nações latino-americanas, assim como todos os países-membros da União Europeia concordaram em retirar seus embaixadores de Honduras até que Zelaya volte ao poder. A Venezuela suspendeu o envio de petróleo ao país. O Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento pausaram seus empréstimos ao país.
E o presidente Lula, numa entrevista feita em Nova York, em 21 de Setembro, diz não ter dúvida de que brasileiros e americanos precisam "cooperar para que possamos garantir que a democracia seja consolidada. Por isso é que Brasil e EUA repudiaram o que aconteceu em Honduras. Nos não podemos aceitar mais golpe militar. Não temos o direito de aceitar que alguém se ache no direito de tirar uma pessoa eleita democraticamente", asseverou. "A posição do Brasil e dos EUA juntos é importante porque fortalece a democracia"
Felipe nº10 2ºA
Li em uma entrevista realizada pela Isto É! Com Manuel Zelaya, onde diz ter escolhido a embaixada brasileira por causa da liderança do Brasil, que é um exemplo de democracia, e pela amizade que tem com o Lula. E ao mencionar sobre a negociação do conflito, Zelaya diz que Michetetti não aparenta estar disposto a negociar, com as seguintes palavras. “Quem está disposto a negociar não cerca embaixada. E ainda reprimem o povo, lançam bombas à embaixada. É uma falsa posição de diálogo."
Bruna Dias n°07 2°B
É impressionante como a crise de um país pode influenciar vários outros, de modo que os militares e o congresso de Honduras consigam resistir ao apelo do Brasil, da Costa Rica e dos EUA. Acredito que o Brasil está fazendo a coisa certa, pois o fato de nosso país estar mantendo Zelaya na Embaixada Brasileira nos mostra qua há uma luta pela democracia por parte do Brasil. Afinal, ninguém quer um golpe militar! Isto nos remete à situação de 1964, quando Jango sofreu golpe semelhante e foi deposto do governo. Mas naquela época (tempos de Guerra Fria) os Estados Unidos apoiavam este tipo de discrepância pois era conveniente que se conseguissem aliados contra a União Européia. Como atualmente a nação mais influente do mundo não está apoiando a crise hondurense, esta vai durar o tempo em que os militares e o congresso resistirem. Mas Zelaya não pode ser exmimido de culpa, uma vez que durante sua cadidatura ele (que vivia em situação agrária) prometeu acabar com o tráfico de drogas e melhorar a situação da classe baixa através de um sistema de redistribuição. A falta de apoio da classe média e também o não-cumprimento de suas promessas foram fatores marcantes para depor Zelaya do poder.
Como de praste, o presidente queria se reeleger, porém para isso é necessário as leis e manter o sistema político de votos aplicados pelo país. O golpe militar tem várias vertentes, tanto no polo generalizado quando no consciente, por exemplo, existem pessoas que consideram o ato de Zelaya um modo de defesa, e outros um crime. NOTA DO BRASIL: "governo brasileiro solidariza-se com o povo hondurenho e conclama a que o Presidente Zelaya seja imediata e incondicionalmente reposto em suas funções". folha online. As preocupações a serem tomadas devem vir do ponto de vista social, preocupr-se com a população que no meio de tanta confusão acaba sofrendo e vivendo em pura desordem.
João R. Nº14 3ªA
Nada no mundo tira do povo o direito de escolher seus representantes. Limitar o direito a democracia é limitar um direito humano... liberdade de expressão entre outros. Só o povo sabe o que é bom pra si e só ele pode decidir seu destino. O ser humano precisa compreender que a vida com qualidade só é possível com a cooperação e não com a dominação. A frase do crítico dinamarquês Georg Brandes: “é inútil enviar exército contra ideias", se encaixe perfeitamente a situação.
Nesse caso acredito que deva existir ajuda internacional cessando os dois lados. Vemos muito aqui no Brasil isso acontecer, a população é facilmente ludibriada e seus desejos na verdade são desejos de terceiros que longe do povo estão, por isso a comunidade internacional tem que reagir a este retrocesso em nossas vitórias humanas por direitos. É hora dos países influentes e a ONU mostrarem serviço e derrubarem esta falta de respeito a liberdade do povo de Honduras.
Temos agora que esperar que haja pressão internacional, porque Honduras se ilhará em meio a países democráticos.
Roberta Haide Adriano(33) 2°B EM
O golpe militar em honduras "deu o que falar". O presidente não consegue reassumir sua autoridade, mesmo com o apoio de vários países. O governo brasileiro condena a ação militar que obrigou o presidente a sair do país e o "atentado" à democracia que não condiz com o desenvolvimento político da região e acredita que questões de ordem constitucional devem ser resolvidas de forma pacífica. Portanto, defendem que a volta do presidente hondurenho seja imediata e incondicional. É necessário avaliar os fatos, mas é desnecessária toda essa mobilização ou manifestação!
Marjori - 23 - 3ºA
A situação que Honduras vive está cada vez mais complicada. Muitas pessoas vem ajudando e apoiando Zelaya, porém, muitos canais foram censurados por este motivo. Ele por sua vez, não pode assumir novamente seu posto, e viaja contantemente para Costa Rica, Brasil, entre outros países.
Em uma cerimônia de entrega do prêmio Woodrow Wilson onde o Presidente Lula estava presente, no dia 22 de Semtembro, ele afirmou que o Brasil não apoia de maneira alguma esta cituação vivida em Honduras, e ainda fala que os EUA não devem apoiar esta cituação támbem.
Não só o Brasil e os países Americanos devem apoiar a volta do presidente Zelaya, mais sim todos aqueles que percebam o golpe aplicado sob o presidente.
É necessário rever tudo o que foi ocorrido, e que todas as devidas providencias sejam tomadas para a volto do presidente seja possível, e para que os culpados sejam condenados.
Felipe Augusto Siqueira 3B Número 09
O fato novo é tão mais importante por que implica o Brasil diretamente. Zelaya,voltou ao país, e encontra-se, neste momento na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Não encontrei notícias na imprensa brasileira ainda, sei que há noticias na europa, e uma foi feita declaração da OEA, pedindo que sejam assegurados a integridade física e a vida do presidente deposto, assim como a inviolabilidade da embaixada brasileira. A reposta do governo golpista parece ter sido (mais uma vez) a decretação de um toque de recolher, estendido por mais 24 horas, conforme as últimas notícias.
Ana Carolina Garcia 2 A
O clima na América Central mostra alguma semelhança com o que permeou o território na década de 20, período com diversos golpes militares e "ensaio" de regimes socialistas disfarçados perante os EUA, potência desde a época. Como dito na reportagem, EUA apoiava os golpes militares da época, já que estes o mantinham precavidos contra seus maiores inimigos: os regimes socialistas e comunistas. Atualmente a situação muda de figura: não que os EUA tenham deixado sua politica veementemente capitalista de lado, porém sabe que assim como eles, a maioria dos países tem o capitalismo consolidado como modelo economico, nao ameaçando-os. Se pensarmos algumas milhas a frente a postura do Brasil é correta, tendo em vista o apoio do presidente Venezuelano Hugo Chávez e do presidente boliviano Evo Morales. Outro fator crucial são as relações com Estados Unidos que podem a qualquer momento "bloquear" economicamente simpatizantes do golpe e possa-se até levar a questão para outros níveis.
Querer mudar uma constituição em benefício próprio é um total desrespeito à democracia, à cidadania; o que tem acontecido com freqüência na América do sul: Bolívia, Equador e, o caso mais intrigante, na Venezuela. Quando um indivíduo faz uma proposta como esta, fica evidente que ele não tem a mínima noção de cidadania, nós brasileiros não temos a percepção do quanto a cidadania é desrespeitada no Brasil, apoiar o Zelaya mostra o quanto o Lula desrespeita a cidadania, a democracia...
Se um presidente deseja se reeleiger não há nada de errado desde que siga corretamente as leis, como não foi o caso de Zeyla, retirado do poder por militares. a partir daí soldados tomaram as ruas e protestos se tornaram muito frequentes. Zeyla foi retirado do governo para melhorar o bem estar e segurança da população, porém não foi isso que ocorreu. Já a posição do Brasil em relação ao golpe, concordo em dar apoio ao Zeyla já que grande parcela da população deseja que volte.
O governo brasileiro, poderia estar preocupado com tantos outros assuntos no nosso pais, deveria estar preocupados por exemplo com a amazonia, com a fome, e com tantos outros problemas também mais se o assunto é esse, o golpe militar a embaixada brasileira esta sendo alvo de muitos ataques contra o presidente deposto, mais quem sofre é a propria embaixada e o governo, que cada vez mais leva bombas n so de gas lacrimogenio, mais bombas de efeito moral da imprensa que discute, porquê o governo brasileiro foi comprar essa briga?
Luís Eduardo Figueiredo 3ºA nº20
O governo brasileiro não devia interferir em questões políticas de outros países, porém não devemos aceitar de braços cruzados um golpe militar em pleno século XXI, sendo que nós brasileiros sabemos como é viver em conflito político, opressão, mortes, é só o começo. Então se sabemos como é viver em uma país que sofre golpe militar, se sabemos que esse ato é ilegal, devemos simplismente não fazer nada? Temos o direito e o dever de ajudar um "vizinho" que pede e precisa de ajuda, o presidente Zelaya deve voltar a seu posto até uma nova eleição no país.
Jady 3ºB nº 20
Zelaya quis usar da mesma estratégia de Chávez para mudar uma cláusula pétrea (que não pode ser alterada) da Constituição, que restringe o cargo a apenas um mandato, de quatro anos.
Ao romper com a tradição e se aproximar de Chávez, Zelaya teria desagradado elites hondurenhas. Como as leis do país não possibilitavam a alternativa de um impechament, a única saída para esses grupos foi recorrer ao golpe de Estado.
Internamente, o país foi dividido politicamente, com as ruas de Tegucigalpa, capital hondurenha, tomadas por protestos de simpatizantes e opositores ao presidente deposto. Os confrontos entre militares e manifestantes já deixaram dois mortos no aeroporto da capital. O Exército também decretou toque de recolher a partir das 22 horas.
É necessário avaliar os fatos,e permitir a volta do presidente hondurenho para tomar uma solução pacífica, sendo desnecessário toda essa manifestação.
Não concordo com a idéia de que o apoio brasileiro ao golpe militar hodurenho esteja ocorrendo de forma correta. É conivente sim dar apoio para que Zelaya assuma novamente seu posto enquanto presidente, por interesses do próprio país e dos outros (como a ecônomia e as relações diplomáticas), porém, a embaixada brasileira não poderia ter abrigado o presidente deposto em Tegucicalpa. Agindo de tal forma a embaixada interferiu em acontecimentos internos de Honduras, utilizando de um poder que nem mesmo possui. A ajuda deve ocorrer de forma que a atuação seja diplomática e Zelaya seja abrigado fora de seu país, já que nem mesmo o acordo estabelecido dia 30/10 entrou em vigor ainda, ao menos as eleições continuam confirmadas, há sinal de democracia.
Beijo ceiça.
Em 2006, Manuel Zelaya tomou posse como presidente de Honduras, já em junho de 2009, quanto seu mandato estava por terminar, propôs um referendo inconstitucional, sobre uma possível reeleição, como isso não está de acordo com as leis hondurenhas ele foi deposto, pelos militares e colocado em um vôo direto para Costa Rica.
Depois do ocorrido, Roberto Micheletti tomou posse da presidência de Honduras, todos esses fatos não agradaram Zelaya, com isso ele resolveu voltar a Honduras e se instalar na embaixada brasileira, visando retomar seu cargo político, fato este que foi fracassado, pois mesmo com apoio de vários países, tais como Brasil e EUA, não conseguiu atingir seu objetivo.
O Brasil deve continuar apoiando Zelaya, pois o modo com que tudo aconteceu, foge as regras de uma sociedade correta e também para que todos esses conflitos que estão ocorrendo em Honduras cheguem ao seu fim, para que todo o país volte a normalidade e com seu presidente no poder.
Tiago Gonçalves - 37 - 2ºB
Temos casos parecido do Brasil com João Goulart em 64 e Honduras hoje com Zelaya no poder.Os 2 são conseguencia de um conflito social interno que eclodiram em uma golpe militar.Há semelhanças nos 2 casos onde os presidentes foram retirando do poder ilegalmente pelos militares.E a diferença é o contexto em que tinhamos e temos Brasil no meio da Guerra fria 1947-1989).Hoje temos outro contexto onde os Estados Unidos condenaram o golpe.
"A crítica feita desde o primeiro momento vem de um governo formado por políticos como Lula, que sempre condenaram o golpe no Brasil, isso está na memória deste governo".O lula como sempre da oposição recrimando todos.
A música: Prá não dizer que não falei de flores tem estrofes que se dirigem aos dois momentos tanto o nosso golpe que já passo quanto ao q Honduras está vivendo
"...Há soldados armados, amados ou não,
Quase todos perdidos de armas na mão,
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição:
De morrer pela pátria e viver sem razão,..."
Taís Peixer n°37 3°A
A situaçao nao é facil, mais algo deve ser feito.
O governo brasileiro condena de forma veemente a ação militar que resultou na retirada do Presidente de Honduras, José Manuel Zelaya, do Palácio Presidencial em Tegucigalpa.
Ações militares desse tipo configuram atentado à democracia e não condizem com o desenvolvimento político da região", diz o comunicado. "Eventuais questões de ordem constitucional devem ser resolvidas de forma pacífica, pelo diálogo e no marco da institucionalidade democrática.
Ainda de acordo com a declaração, o presidente Lula acompanha a situação por meio de contatos com outros Chefes de Estado e por intermédio de informações repassadas pelo ministro Celso Amorim. Sendo assim o Brasil deve continuar de olhos abertos, acompanhando cada passo desse problema.
Li no site 'Limão', uma notícia publicada pelo jornal ESTADÃO do dia de hoje, 16 de Novembro. A matéria dizia: 'Zelaya agora rejeita acordo para voltar ao poder'. No texto dizia que o presidente deposto de Honduras,Zelaya,se recusa a voltar ao poder como parte do acordo feito entre ele e o governo para por fim a crise política que toma conta do país. Zelaya já havia dito que esse acordo era um 'fracasso'. Agora ele exige primeiro sua volta ao poder, para então ser formado um governo de união. Zelaya disse também que esse processo eleitoral é "ilegal", pois "oculta o golpe de estado militar e o estado de facto que vive Honduras".
Apesar disso tudo, Vilma Morales, disse que acordo seguirá em vigor.
Zelaya voltou a Honduras escondido em setembro e está vivendo na embaixada brasileira desde então, o que é difícil de entender é por que o Brasil comprou essa briga e se envolveu tanto no caso.
Maria Christina Magalhães Corrêa/nº28/2º ano B
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1400540-5602,00-INTERINO+AFIRMA+QUE+ZELAYA+E+HISTORIA+MAS+QUE+ACATARA+DECISAO+DO+CONGRESSO.html
Sobre as últimas notícias, o governo brasileiro ainda não se pronunciou.
Não vale mais ponto, mas eu não vou deixar de aparecer por aqui Ceiça,desculpa. Um beijo.
Honduras está passando por um momento ruim, o presidente eleito foi retido do seu poder.
Zelaya possui o apoio de vários países, como por exemplo o Brasil.Afinal por que o Brasil comprou a briga?Com isso o Brasil sofreu algumas consequencias.Zelaya esta tentando se reintegrar antes das eleições,porém alguns tem detido sua demanda.
O brasil deve apoiar Zelaya
numero 14/3A
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