sexta-feira, 25 de setembro de 2009

TERMELÉTRICAS NA AMAZÔNIA

MAIS UM ABSURDO COMO TANTOS OUTROS.

Poluição do Ar
O pulmão intoxicado pelo diesel
As 260 termelétricas da Amazônia emitem o dobro
dos poluentes produzidos pela frota de veículos
da cidade de São Paulo. Não faz sentido falar
em preservação ambiental Sem que pelo menos
90%da energia da região venha de fontes limpas

Navegantes da fumaça
Petroleiro no Rio Negro levando diesel para a Amazônia: eletricidade cinco vezes mais cara do que no restante do Brasil.


A maioria das pessoas acredita que a Floresta Amazônica é o pulmão do planeta. Que, se ela desaparecer, o aquecimento global vai se acelerar de modo calamitoso. Quanto a isso, vale uma ressalva. Para merecer o título de pulmão do planeta, a região precisaria parar de envenenar a atmosfera com gases do efeito estufa. Atualmente, as 260 usinas termelétricas em operação em sete estados amazônicos, a grande maioria movida a óleo diesel, despejam todo ano na atmosfera 6 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), o principal gás que causa o aquecimento global. Parece pouco diante dos 770 milhões de toneladas de CO2 emitidas anualmente pelo desmatamento e pelas queimadas na floresta.
O CO2 produzido pelas termelétricas amazônicas, contudo, equivale ao dobro das emissões produzidas no mesmo período pela frota de veículos da cidade de São Paulo, a maior do país.
Manaus abriga uma das mais bem-sucedidas experiências de desenvolvimento sustentável, a Zona Franca, que produz riquezas sem precisar destruir um só graveto da floresta. Para movimentar suas indústrias, no entanto, a cidade depende quase integralmente da queima de óleo. As termelétricas respondem por 85% da eletricidade consumida no Amazonas, 70% no caso do Acre e 60% no do Amapá. O pulmão do mundo encontra-se intoxicado pela fumaceira.
Numa região rica de recursos hídricos, não é nada de mais esperar que pelo menos 90% da energia elétrica consumida em suas cidades venha de fontes limpas, como as hidrelétricas. "As termelétricas, além de poluidoras, não são confiáveis. Há grandes oscilações de energia ao longo do dia e às vezes falta luz. Isso representa um custo tremendo para as empresas, que instalam geradores próprios para se precaver das falhas de energia", diz Ronaldo Mota, diretor do Centro da Indústria do Estado do Amazonas.
A poluição e o custo extra para as indústrias não são os únicos ônus da dependência da Amazônia das termelétricas. A região não produz uma só gota do óleo diesel queimado nas usinas. Ele vem de São Paulo, do Rio de Janeiro e até de outros países, como Índia, Estados Unidos e Venezuela
.
O resultado é uma energia até cinco vezes mais cara do que a utilizada no restante do país. Se fosse integralmente repassada ao consumidor final, essa diferença praticamente inviabilizaria a venda da energia das termelétricas. Por isso, existe um mecanismo para subsidiar o diesel usado na Amazônia, a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), estimada neste ano em 2,7 bilhões de reais. Esse valor é rateado por todos os consumidores do país. Entre 2% e 3% da conta de luz que o brasileiro paga, more ele em Porto Alegre, Salvador ou Vitória, destina-se a subsidiar a energia da Amazônia.


Levar o óleo diesel às termelétricas da Amazônia é uma operação, além de custosa, complicada. Todos os meses atracam em Manaus cinco petroleiros carregados com 180 milhões de litros de óleo para abastecer as usinas e o setor de transportes da Região Norte. Os petroleiros percorrem quase 6 000 quilômetros, do Sudeste até Manaus .
De lá, o diesel é levado para outras cidades da Região Norte a bordo de quase 200 balsas-tanque e 500 caminhões. Há trechos, como o que se percorre até Cruzeiro do Sul, no Acre, que exigem mais de 4 000 quilômetros de navegação pelos rios. A viagem dura 25 dias, ou mais, além dos quinze gastos inicialmente no transporte a partir do Sudeste, dependendo das dificuldades criadas pela natureza. Nos períodos de seca, quando o nível dos rios fica muito baixo, o transporte por balsas é interrompido durante quatro meses e o combustível precisa ser estocado para não haver desabastecimento na cidade. Essas condições adversas resultam às vezes em situações esdrúxulas. Dependendo do destino do diesel, chega-se a gastar 2 litros dele como combustível para transportar cada litro que vai alimentar uma termelétrica.

Além de produzir poluição e atrapalhar a atividade econômica, a dependência de diesel causa vários transtornos à população da Amazônia. Nas comunidades ribeirinhas onde a única fonte de energia é um pequeno gerador, os moradores precisam racionar combustível para ter luz o mês inteiro. E, mesmo assim, apenas parcialmente, porque nesses casos o equipamento só é ligado três horas por dia, geralmente à noite. Em Aracari, comunidade ribeirinha a duas horas de barco de Novo Airão, no interior do Amazonas, os moradores recebem uma cota de 50 litros de diesel por mês da prefeitura. "Isso nem dá para o mês inteiro, só para três semanas", diz a professora Yolanda Santiago, que transfere alunos do turno da noite para o da manhã quando o diesel acaba por completo.
Acabar com a dependência do diesel na Amazônia é uma prioridade que esbarra sistematicamente na oposição de ambientalistas e do Ibama. Há hoje no Brasil dezoito projetos de hidrelétricas que não saem do papel ou cujas obras estão atrasadas por causa de ações judiciais que questionam seu impacto ambiental. Os motivos são variados: os rios que receberão as turbinas passam por reservas indígenas ou áreas de preservação. No Madeira, gastou-se em estudos sobre o impacto na piracema dos bagres (a conclusão foi que bastava deixar uma passagem para os peixes, como normalmente é feito em barragens). Uma dessas hidrelétricas, a de Belo Monte, no Rio Xingu, foi o pivô de uma cena selvagem ocorrida no ano passado. Numa apresentação do projeto da obra promovida por ONGs e ambientalistas, o engenheiro Paulo Fernando Rezende, da Eletrobrás, foi atacado a facão por índios caiapós e sofreu um corte profundo no braço
casas palafitas da Amazônia

A oposição do Ibama e dos ambientalistas a obras energéticas necessárias ao desenvolvimento da Amazônia não interessa a ninguém, muito menos aos moradores da região. O Brasil precisa ampliar sua produção de energia em 50% até 2017. As usinas hidrelétricas constituem a forma mais limpa e barata de produzi-la. A tecnologia hoje permite que os reservatórios das hidrelétricas tenham apenas 15% do tamanho que tinham no passado. Ou seja, seu impacto ambiental é muito menor. Mesmo assim, no Brasil, por incrível que pareça, os ambientalistas têm mais fôlego para combater as hidrelétricas do que as carvoarias.


FONTE DE ENERGIA LIMPA - ENERGIA EÓLICA


Como a Amazônia tem características geográficas complexas, com rios gigantescos e florestas densas, levar as linhas de transmissão de eletricidade a muitos pontos da região é difícil. Estudos mostram que, nessas áreas, o ideal seria recorrer às fontes alternativas de energia. Entre elas, a eólica tem potencial restrito. Poderia ser explorada quase exclusivamente na costa do Amapá, com condições de vento semelhantes às do Nordeste. A opção que se mostra mais viável nesses casos é a energia solar. A Amazônia tem média de radiação solar três vezes superior à de países como a Alemanha, líder mundial em energia produzida por painéis fotovoltaicos. A implantação da energia solar em municípios de porte médio ou pequeno é uma operação relativamente rápida que poderia, em pouco tempo, reduzir o uso das usinas termelétricas em diversos pontos da Amazônia. Em comunidades ribeirinhas, as fontes alternativas de energia podem substituir por completo os geradores a diesel. Como aconteceu na comunidade Santo Antônio, da Ilha do Siriri, no município paraense de Breves, que há um ano abriga um projeto da Universidade Federal do Pará de uso de biomassa. O antigo gerador a diesel, que funcionava quatro horas por dia, foi substituído por um sistema de geração a partir de uma caldeira alimentada por resíduos de madeira, sobras de uma serraria que usa madeira certificada. É preciso tirar do papel os projetos de grande porte, como as hidrelétricas, e apostar nas energias alternativas para livrar a Amazônia da fumaceira poluente e cara do óleo diesel.



FONTE LIMPA DE ENERGIA - ENERGIA SOLAR


Após a leitura da reportagem, como você se sente tendo que ajudar a pagar a conta do diesel usado na Amazônia? Quais as fontes alternativas de energia poderiam ser utilizadas na região?


27 comentários:

Douglas Sanmartin (3ºB) disse...

O problema do Brasil são os brasileiros. Ao invés de manifestar-se com tanto entusiasmo para questões políticas como a corrupção no senado e o descaso político com o interesse público, preferem atrasar o próprio progresso. Se o problema é a modificação na área das hidrelétricas, nada interfere mais no meio-ambiente do que a poluição.
O Brasil tem verbas, tem idéias para melhoras na situação energética da Amazônia, só falta a atitude.

Sinara Ferrari (3ºA) disse...

As usinas termelétricas apesar de trazer vantagens, porém a eliminação de CO² é muito alta e Isso o planete já tem demais, a melhor maneira de economia de energia é a Eólica, é uma ótima fonte, mas não é utilizada devido aos custos. O Brasil esta entre os subdesenvolvidos na parte social, porém por trás dos "panos" há verbas suficientes para investir em métodos menos poluentes, pois mesmo economizando din heiro sem o ambiente não há vida no planeta. E desmatar a Amazônia para essas construções não seria a melhor opção na situação em que o planeta se encontra.

Jéssica Gomes Ferreira 3°A disse...

Adorei quando um fragmento do texto diz:”o pulmão do mundo encontra-se intoxicada pela fumaceira”. Durante a leitura fiquei pensando; por que , eles utilizam usinas termelétricas, para produzir energia elétrica ao invés de utilizar outras fontes consideradas “limpas”?A partir disso, pesquisei quais são as vantagens de produzir energia elétrica através das usinas termelétricas:
Benefícios:
Segundo o site http://www.celetro.com.br/termomais.htm#beneficios
* Atrai indústrias para suas proximidades, devido à disponibilidade de energia;
* Utilização de rejeitos ou produtos descartáveis como cinza, gesso etc;
* Utilização de recursos minerais como: minas de carvão, calcário e argilas.
+ Todos esses fatores somados geram empregos (mão-de-obra), estimula a economia local promovendo o progresso e melhorando a qualidade de vida dos cidadãos.
Porém sabemos que não é bem assim..... além de poluidoras, não são confiáveis.Há grandes oscilações de energia ao longo do dia e às vezes falta luz.
Ao inves de disso,o melhor a fazer é investir em energia solar, ou seja,é aquela proveniente do Sol (energia térmica e luminosa). Esta energia é captada por painéis solares, formados por células fotovoltáicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água.
Um dos seus benefícios mais importante é que, não polui durante seu uso. A poluição decorrente da fabricação dos equipamentos necessários para a construção dos painéis solares é totalmente controlável utilizando as formas de controlo existentes actualmente.

Luana Telles - 3B disse...

As novas usinas termelétricas movidas a carvão ou a óleo combustível terão de compensar pelo menos um terço de suas emissões de CO2 com o plantio de árvores para reflorestamento. Uma térmica com potência instalada de 800 megawatts (MW) e que for acionada dois meses inteiros ao longo de um ano, por exemplo, deverá reflorestar uma área próxima de 70 mil hectares (cada hectare engloba de 100 a 300 árvores, dependendo do bioma) para obter o licenciamento ambiental.

Podemos usar outras fontes de energia, sem poluir, sendo assim, ajudando a salvar o meio ambiente, mas entao pra que criar algo que só traz benefícios para os criadores?
Acho que podemos explorar o que o Brasil tem de bom, sem prejuldicar, sem pensar só no lucro, esquecendo do lado negativo.

Anônimo disse...

Um dos problemas não só do Brasil mais em vários outros paises é denominado pela palavra "ECOCHATOS" que são aquelas pessoas que não tem um pé de arvore plantada em seus jardins e saem por ai metendo o nariz em assuntos ambientais que não os diz respeito, pois se nem o mínimo eles se dispõem a fazer quanto mais à resolução dos problemas.
Como no texto relata: por incrível que pareça, os "ambientalistas" (ECOCHATOS) têm mais fôlego para combater as hidrelétricas do que as carvoarias, sendo que ocorre um maior impacto de degradação ambiental em relação às carvoarias do que as hidrelétricas que por sinal são consideradas fontes limpas de geração de energia. (2A-n1)

Luisa 3ºB nº28 disse...

"Além de produzir poluição e atrapalhar a atividade econômica, a dependência de diesel causa vários transtornos à população da Amazônia." Então vamos procurar maneiras de gastar o dinheiro de forma correta, trazendo benefícios para o país inteiro. Vamos tirar os projetos do papel e realizá-los.
Ao que parece, estão esquecendo que a poluição interfere muito a natureza e de repente essa modificação não trará tantas mudanças no nosso meio, mais do que já vem sendo modificado, "ninguém pode contra a natureza"
A sociedade brasileira aceita muito passivamente tudo o que se diz respeito aos problemas do Brasil, está na hora de expor suas opiniões.. E se fosse no primeiro mundo?

Anônimo disse...

Primeiramente gostaria de frisar que “A floresta Amazônica não é o pulmão do Mundo, e sim as algas do mar”, Mais acredito que ao comentar sobre a preservação da Amazônia essa idéia sempre remete a preservar as árvores. Preservar a Amazônia é muito mais que isso, a floresta não é feita somente de árvores, ela também é formada de animais, rios e etc.

Existe todo um ecossistema e temos visto várias reportagens sobre a possibilidade da Amazônia “esconder” algumas ervas que podem curar várias doenças. Portanto quando alguém afirmar que a Amazônia não é o pulmão do mundo não acredite que isso tira a necessidade de preservá-la, porque, existem outras razões para isso.

As Hidroelétricas são geradoras de energia limpa, se utilizada de forma adequada pensando em todo o ecossistema que a engloba. Como retratado em um dos comentários, existem aquelas pessoas que tem peito pra falar sobre desmatamento, degradação e outros, mas não tem a capacidade de plantar um misero arbusto em seu quintal, mais o pior é que acha que tem o direito de criticar planos e projetos que poderiam ser fontes de benefícios para uma determinada população local.

Abraão Werner 2B número:1

Jaqueline 3ºB - 21 disse...

A Sema - Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará convocou audiências públicas para discutir a implantação da Usina Termelétrica Barcarena pela Companhia Vale do Rio Doce. O Relatório de Impactos Ambientais (Rima) do projeto está disponível para consulta pública no site da secretaria www.sectam.pa.gov.br. Caso receba as licenças ambientais, a usina ocupará uma área de 120 hectares no município de Barcarena e terá capacidade instalada de 600MW. O combustível utilizado para gerar energia, de acordo com a Vale, será o carvão mineral, importado da Colômbia ou de Moçambique. A previsão é de que as operações tenham início no segundo semestre de 2010. Impactos - Apesar de ter um processo de licenciamento ambiental mais simples do que uma usina hidrelétrica, por exemplo, devido ao porte do empreendimento, as termelétricas são bastante criticadas devido à emissão de gases na atmosfera, incluindo o gás carbônico, um dos principais responsáveis pelo agravamento do efeito estufa. Além dessa questão, o Rima aponta como problemas a perda de cobertura vegetal e de habitat para fauna, pressão sobre a infra-estrutura local, devido à atração de mão-de-obra para a área e interferência nas propriedades diretamente atingidas pelo empreendimento. Para compensar os possíveis impactos, a Vale propõe um conjunto de 31 programas de mitigação, que também podem ser acessados no Rima.

JoaoPedroGiu disse...

Joao Pedro de Carvalho (5ºC) nº14

Conceiçao, achei um site muito legal sobre o Semi-Arido do Brasil.
O site e www.observatoriodosemiarido.org.br
Tem uma reportagem sobre as cisternas de placas que achei muito interessante.

Cisterna de placas é melhor alternativa
16.06.2009 06:06:00 | Convivência com o Semi-Árido
As cisternas de placas e as barragens subterrâneas são apontadas como alternativas para a região

Fortaleza. As cisternas de placa, construções simples destinadas à captação e armazenamento de água da chuva, e as barragens subterrâneas são as alternativas mais indicadas ao abastecimento das populações dispersas do semi-árido nordestino. A constatação é de Felipe Pinheiro, coordenador Executivo da Articulação do Semi-árido (Asa Brasil), afirmando que existem dois programas envolvendo o uso de cisternas, sendo um para o consumo humano e outro, produção.

Mesmo onde a água parece abundar, como em perímetros irrigados, as cisternas de placa aparecem como única opção de água para o consumo humano, que já que a água dos canais não tem qualidade. O programa Um Milhão de Cisternas (P1MC), fruto de mobilização social, agora, faz parte da política do governo, que atua nos nove estados nordestinos e Norte de Minas Gerais, construiu mais de 250 mil equipamentos, das quais, 35 mil estão no Ceará. Já o Uma Terra e Duas águas (P1+2) se destina à produção.

Os programas estão associados a outras tecnologias destinadas à produção no semi-árido. é o caso, por exemplo, das barragens subterrâneas que consistem no barramento de água tanto da chuva quanto no solo. O barramento é feito com lona ou outro material através de vala em rios não perenes ou cavando um poço dentro do próprio reservatório.

Felipe informa que 160 mil famílias não têm acesso à rede pública de água no Estado, estimando que, desse total, 60 mil já foram atendidas. No entanto, admite que há dificuldade ainda para o consumo.

Unknown disse...

gustavo henrique 6ªb nº16
vendo o textto e as ilustraçoes percebi q sabia mts coisas sobre a industrializaçao brasileira mais a questao de q os brasileiros queimaram cafe era novidade
e tb ja sabia q o brasil era proibido por portugau de se industralizar e tb era umas das coloneas de lá [Portugal]

Fernanda 6ªB Nº6 disse...

Oi Ceiça!Olhando o seu blog eu aprendi bastante coisa, algumas coisa eu já sabia do livro, da aula...EX:
A industrialização brasileira nesse período estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais derivados da mesma. Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX o café exerceu uma grande importância para a economia do país, até por que era praticamente o único produto brasileiro de exportação, o cultivo dessa cultura era desenvolvido especialmente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais.
Vários foram os fatores que contribuíram para a intensificação da indústria brasileira, dentre os principais: crescimento acelerado dos grandes centros urbanos derivado do fenômeno do êxodo rural, promovido pela queda do café.
Brigadão Ceiça.Bjãão

Alexandra - 3°B disse...

O que está acontecendo é uma auto-destruição. Países cada vez mais ricos.. nesse ritmo o mundo vai se esgotar de tanta poluição, não teremos recursos naturais para sobreviver e em compensação teremos muito dinheiro. De que adianta? Infelizmente a água potável e o ar puro não estão à venda.

Thuane 3B disse...

Apesar de ter um processo de licenciamento ambiental mais simples do que uma usina hidrelétrica, por exemplo, devido ao porte do empreendimento, as termelétricas são bastante criticadas devido à emissão de gases na atmosfera, incluindo o gás carbônico, um dos principais responsáveis pelo agravamento do efeito estufa. O giro pelo capital se torna o objetivo principal,já que a atração pela mão de obra é de facil acesso, o empreendimento cresce,se torna´positivo praticar esses atos. Para compensar os possíveis impactos, a Vale propõe um conjunto de 31 programas de mitigação, que também podem ser acessados no Rima. o Rima aponta como problemas a perda de cobertura vegetal e de habitat para fauna, pressão sobre a infra-estrutura local.

Marjori - 23 - 3ºA disse...

O título da amazônia de pulmão do mundo, já foi violado devido às usinas termelétricas que emitem garnde quantidade de gases do efeito estufa. De que adianta buscar o desenvolvimento do país se desastres acontecem e ninguém toma uma atitude? O que deveria ser feito principalmente na região em questão, é deixar de lado os processos poluentes e passar a utilizar fontes de energias "limpas" como é o caso da energia solar e da eólica. Dessa forma, a situação pode melhorar!
Sempre que tiver alguma alternativa ao nosso alcance, devemos estudá-la! O que falta é atitude!

Marjori - 23 - 3ºA

Unknown disse...

A facilidade que o homen tem de desmatar, é muito grande, mais a facilidade de colocar as coisas no lugar é algo que não tem haver com a cultura do brasileiro, não pensando nas consequencias, se a amazônia é o ar-condicionado, do mundo então temos que dar valor a isso, o governo brasileiro ja devia ter investido em projetos, para criação de um orgão que apenas cuidasse da amazônia, que é um bem mundial, mais guardado e preservado por nós...
Verba o Brasil tem so falta uma maior iniciativa do governo.
Luis Eduardo 3ºA nº 20

Jessica Ribeiro 3º A N° 12 disse...

Pensemos nas duas questões pertinentes ao final do texto: é justo que paguemos pela energia que nao consumimos? Que fonte energética é a mais recomendada para a região Amazônica? Suponhamos que o dinheiro que cada brasileiro das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste pague a mais em sua fatura mensal REALMENTE visem a compra do óleo diesel para a o Norte do país, conseideremos então esse óleo "subsidiado", por que não subsidiar a os painéis fotovoltaicos? O deslocamente seria feito em parcela imensamente menor, e seria mais um investimento do que um custo, já que a isntalação deste permite uso prolongado. A exploração da energia Eólica no área do Amapá tambem é viavel, afinal, pode-se poupar um "estado" de energia não renovável.

Martina - 24 - 3º A disse...

Apesar de possuírem um preço alto, as tecnologias que captam fontes de energia renováveis, como a solar e eólica, podem contribuir grandiosamente para diminuir da emissão de gases tóxicos causadores do efeito estufa e garantirem a economia de outras dessas fontes. A própria Amazônia já não exprime o significado de seus pseudônimos, as indústrias e seus gases altamente tóxicos, hoje, desenraizaram todo o poder do tão famoso “ar-condicionado” do mundo, tornando-o incapaz de recondicionar o planeta.

Bethina - Nº: 06 - 2ºEM B disse...

A região Amazônica vem sofrendo com as altas taxas de desmatamento, como resultado, proporciona um grande impacto global devido à contribuição para as alterações climáticas e redução da biodiversidade.
Já não basta este tipo de agressão humana, será que o “pulmão” do planeta não pode ser poupado da ganância do mundo capitalista?
Como vimos as termoelétricas não são sustentáveis, o alto custo da produção e a intensa poluição, não condizem a qualquer local, muito menos a região que mantêm a floresta mais rica em recursos naturais do mundo.
A questão a ser discutida é a implantação de energias renováveis na localidade. Aproveitando as qualidades, a região norte deveria utilizar mais o seu potencial hídrico para geração de energia, já que o Brasil tem explorado apenas 30%, contrastando com os países desenvolvidos que já exploraram todo seu potencial.
Uma das outras vantagens oferecidas na região é o clima equatorial úmido, propício a diversas energias renováveis que utilizam os fatores climáticos, tais quais os painéis solares que captam os raios do sol e transformam em energia.

Patrícia 3ºA 29 disse...

Em épocas como essa que se fala em cuidar do planeta, o Brasil deveria gastar o dinheiro do diesel da Amazõnia para a construção de energia eólica. assim pagariamos apenas para a produção dessa energia, sem o peso na conciencia de estar poluindo exatamente no ar condicionado do planeta. Com as devastações na Amazõnia estima-se que até 2050 a temperatura do mundo subirá até 6ºC, devastando a biodiversidade, e a saúde humana.

Juliana Brasil nº15 3ºA disse...

Apesar de ter um processo de licenciamento ambiental mais simples do que uma usina hidrelétrica, por exemplo, devido ao porte do empreendimento, as termelétricas são bastante criticadas devido à emissão de gases na atmosfera, incluindo o gás carbônico, um dos principais responsáveis pelo agravamento do efeito estufa.
Os sete estados brasileiros na Amazônia possuem 260 usinas termelétricas, que queimam óleo diesel e jogam na atmosfera, anualmente, seis milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO²), o principal dos gases causadores do efeito estufa. Isso representa o dobro das emissões produzidas por toda a frota de carros da cidade de São Paulo, uma das maiores cidades do mundo, no mesmo período.
Podemos usar outras fontes de energia, que não poluem, como a eólica, vale muito mais a pena investir agora enquanto ainda pode, do que querer mudar mais tarde e não poder.

Lucas Siqueira 3º "B" nº 27 disse...

Uma maneira dentro de muitas outras, seria a utilização de óleo vegetal e de coquinhos de palmeiras, como o babaçu, tão abundantes em áreas desmatadas da Amazônia, em usinas termelétricas de forma semelhante ao que é feito com o bagaço. De acordo com estudo feito na UNICAMP, poderiam ser produzidos até 260 MW somente com as cascas de babaçu que são jogadas fora anualmente. É pouco em termos totais, mas temos na Amazônia um imenso potencial inexplorado.

O interessante é que podemos utilizar áreas já desmatadas e degradadas na Amazônia, ou até mesmo em outros locais do Brasil, para o plantio de palmeiras, como babaçu, tucum, dendê ou várias outras que produzam grande quantidade de sementes oleaginosas, já que elas se adaptam bem a este tipo de ambiente. Na verdade, muitas vezes não é necessário nem plantá-las, basta que não sejam combatidas, dado o sucesso de sua propagação natural nos pastos. Como as áreas alteradas na região amazônica já somam pelo menos 20 milhões de hectares, com este plantio, poderíamos obter uma enorme quantidade de óleos vegetais (que poderiam ser utilizados tanto no plano nacional de biodiesel, quanto na geração de energia elétrica e alimentação) e subprodutos. E ainda teríamos as vantagens adicionais de empregar um maior número de pessoas (a coleta é manual no caso do babaçu), de utilizar áreas que estão degradadas e inclusive de recuperar algumas delas para voltarem a ser florestas, pois as palmeiras servem muito bem para acelerar esta tarefa, que demoraria muito tempo para ocorrer naturalmente conforme o grau de estrago que tenha sido feito.

Mariana Feitosa - 3 ano A disse...

Percebemos como é impossível buscar um desenvolvimento populacional enconômico a nível de país quando nos deparamos com informações como as do texto. Nem mesmo a quantidade de diesel necesssária para sobrevivência de um mês o governo fornece, o que é um absurdo.
Em pleno século XXI a mentalidade de que para todo progresso deve haver algum prejuízo já deveria estar presente, as hidrelétricas são a alternativa mais viável para o Brasil, já que possuímos condições, mão de obra e experiência com este tipo de fonte de energia, os impactos ambientais gerados por sua criação podem ser perfeitamente amenizados escolhendo-se uma área que não seja responsável por manter ou gerar um ecossistema e fazendo as devidas desapropriações, afinal, o MAB não precisa de novos integrantes.
A energia solar é uma excelente opção, os painéis são viáveis quanto ao custo (cerca de R$150) e quanto as condições climáticas da região.
Só resta agora a ação integrada entre os empresário e engenheiros ambientais afim de econtrar o melhor para o desenvolvimento do país.

Wagner 2ºB disse...

Apenas quando cortarmos a última árvore, poluírmos o último rio, pescado o último peixe, é que vamos perceber que não podemos comer dinheiro.
A floresta Amazônica é a maior fonte de oxigenio e água do nosso planeta, e o Brasil assim como a maioria dos outros países estão apenas preucupados em lucro rápido.
O uso de fontes de energia alternativas na Amazõnia como eólica e solar podêm ter um alto custo e mão de obra, porém com fato de precisar investir nos reparos do meio ambiente no futuro, que podêm até se tornar irreversiveis, torna a fonte de energia limpa algo muito mais viavel.

Wagner 2ºB

Maria Christina 2ºB disse...

O futuro climático do planeta diante de um mundo em condições complicadas, está bem mais crítico do que há um ano. Acontece que as emissões de gases de efeito estufa continuaram aumentando. A crise econômica gera dúvidas sobre o comprometimento de algumas nações. Por outro lado, está cada vez mais comum ouvir de governantes que não dá mais para descuidar da questão ambiental e que nela estão algumas oportunidades para lidar, até mesmo, com a crise econômica. Sem contar o clima de otimismo pelo fim da gestão George W. Bush, eleita por unanimidade como o maior entrave a um avanço climático. Apesar do clima de otimismo, nem todos estão dispostos a fazer cortes profundos em suas emissões justo quando a maior parte dos países ainda vem agindo de modo a só fazê-las crescer. A União Européia, que tradicionalmente assumiu a liderança da questão nos últimos anos, vive uma crise interna. A Polônia, país anfitrião do evento, depende em mais de 90% das termelétricas para produzir energia e reclama que, com a crise econômica, vai ficar muito caro mudar. Todos esses acontecimentos são prova de que o 'Protocolo de Kyoto', que previa uma redução, mesmo que pequena, das emissões até 2012, está fracassando...

Maria Christina Magalhães Corrêa/nº28/2º ano B

Unknown disse...

Oi Conceição!
Andei pesquisando e descobri que as termelétricas dessa região respondem por 85% da eletricidade consumida no Amazonas, 70% no caso do Acre e 60% no do Amapá.

"A Sema - Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará convocou audiências públicas para discutir a implantação da Usina Termelétrica Barcarena pela Companhia Vale do Rio Doce. O Relatório de Impactos Ambientais (Rima) do projeto está disponível para consulta pública no site da secretaria www.sectam.pa.gov.br.

Caso receba as licenças ambientais, a usina ocupará uma área de 120 hectares no município de Barcarena e terá capacidade instalada de 600MW. O combustível utilizado para gerar energia, de acordo com a Vale, será o carvão mineral, importado da Colômbia ou de Moçambique. A previsão é de que as operações tenham início no segundo semestre de 2010.

Impactos - Apesar de ter um processo de licenciamento ambiental mais simples do que uma usina hidrelétrica, por exemplo, devido ao porte do empreendimento, as termelétricas são bastante criticadas devido à emissão de gases na atmosfera, incluindo o gás carbônico, um dos principais responsáveis pelo agravamento do efeito estufa.

Além dessa questão, o Rima aponta como problemas a perda de cobertura vegetal e de habitat para fauna, pressão sobre a infra-estrutura local, devido à atração de mão-de-obra para a área e interferência nas propriedades diretamente atingidas pelo empreendimento. Para compensar os possíveis impactos, a Vale propõe um conjunto de 31 programas de mitigação, que também podem ser acessados no Rima. "
Fonte: Amazônia.org

Isabele Vequi - nº 15 - 2º B

Anônimo disse...

Parabens pelo otimo texto apresentado relativo as fontes de energia existentes na amazonia , abordando de um forma clara e objetiva os problemas e soluçoes referentes a este assunto.

ana clara disse...

o texto foi otimo!mas falta atitude em relação as pessoas e a natereza!
com certeza se as pessoas tivessem mais consiência a Amazônia e o mundo não estaria do geito que está!com essa poluição toda!
ana clara