domingo, 10 de março de 2013

FALHA DE SAN ANDREAS.

Big One: A Califórnia vai tremer e Los Angeles irá para os ares!

Em 1906, um terremoto arrasou São Francisco. Agora, dizem, o Big One periga voltar, ainda mais devastador – e poderá mandar Los Angeles pelos ares e até separar a Califórnia dos Estados Unidos. O terremoto de 5,4 graus que atingiu a Califórnia na terça-feira 29/julho/2008, sendo sentido de Los Angeles até Las Vegas e a fronteira com o México deixou alguns feridos sem gravidade e causou poucos danos materiais, de acordo com a agência Associated Press, porém reascendeu esse temor.
Por Luciana Sgarbi
Adaptado de Época, 05/07/2006 - Texto (com adaptações didáticas)

San Francisco (1906) e atualmente

Sempre se falou do risco de o Estado americano da Califórnia enfrentar um gigantesco terremoto, o “Big One”, que dividiria a região ao meio. A ameaça deve-se à sua localização sobre uma falha geológica, de 1,3 mil quilômetros de extensão, batizada San Andreas. Nos últimos dias, o temor do Big One cresceu. O Instituto de Oceonagrafia Scripps, nos EUA, constatou que essa falha geológica, um fenômeno natural que se movimenta de forma imprevisível a 15 quilômetros abaixo da superfície, “vive um momento de tensão inigualável se comparado a qualquer outra ocasião”. Em sua extremidade sul, sob Los Angeles, não houve nenhum movimento drástico nos últimos tempos. Isso é bom? Não. Eis o paradoxo do terremoto: é justamente esse sossego, essa contida panela de pressão, que dá aos especialistas a certeza de que a Califórnia vai ruir. “A quietude aumenta a probabilidade de ocorrer um evento sismológico, essa energia represada é mais que suficiente para causar o Big One”, diz o cientistaYuri Fialko, autor do mais detalhado estudo sobre o San Andreas. Em 1906, foi esse mesmo fenômeno geológico o responsável por reduzir a pó a cidade de São Francisco. Em 1994, Los Angeles sofreu 20 tremores consecutivos que abalaram a estrutura de edifícios em Hollywood e incendiaram casas no Vale San Fernando. Agora, segundo os geólogos, que nada mais fazem na vida a não ser estudar o San Andreas e tentar cravar uma data para o Big One, com a finalidade de que o governo americano e a defesa civil se previnam e protejam a Califórnia, do subsolo virá uma explosão que arremessará para os ares, a uma altura de mais de dez metros do chão, prédios, casas, árvores, pontes e viadutos. E pessoas.

A Placa Norte Americana se movimenta para sudeste enquanto a Placa do Pacífico se movimenta para Noroeste No interior do nosso planeta, no ponto que os oceanógrafos chamam de “umbigo da Terra” e no qual se localiza a fronteira entre a crosta terrestre e os mantos de magma, há placas tectônicas que se encaixam como peças de um quebra-cabeça. Em algumas áreas do globo, essas placas deslizam umas sobre as outras e essa dança gera um atrito tão forte que empurra a crosta terrestre para cima – isso é um terremoto. Esse é o caso do San Andreas que está entre duas dessas placas tectônicas: a do Pacífico e a Norte-Americana.
Vista aérea da falha de San Andreas na zona em que atravessa a planície de Carrizo, a oriente da cidade de San Luis Obispo. (Robert E. Wallace, USGS.)
O San Andreas foi analisado de cima a baixo com imagens de alta qualidade obtidas através de satélites que mediram os abalos sísmicos entre 1985 e 2005. Quando o pesquisador Fialko cruzou as imagens do defeito geológico com dados de seus últimos movimentos, percebeu o quanto um lado da placa da América do Norte vem deslizando além da placa do Pacífico. Ou seja: elas estão entre seis e oito metros, aquém da posição em que deveriam estar. Essa dimensão de deslizamento é equivalente a um devastador terremoto de magnitude 8 na escala Richter (a escala vai até 9 pontos). Só para efeito de comparação, em 1906 a falha de San Andreas gerou tremores menos intensos de 7,8 pontos e eles foram capazes de desmoronar São Francisco como se desmantela um castelo de cartas. A “Paris das Américas” estava no auge do desenvolvimento econômico e urbano quando tudo o que estava sobre o seu solo foi lançado a uma distância de seis metros. Dos 800 mil habitantes, cerca de três mil morreram e milhares ficaram feridos. Rachaduras engoliram postes e edifícios. No lugar da bela e pujante São Francisco, ficou uma tétrica cidade fantasma. Os abalos sísmicos na falha de San Andreas acontecem em ciclos e, pelos cálculos dos cientistas, o Big One está atrasado, o que aumenta a tensão dos que residem na região de Palm Springs, San Bernardino e Riverside. Finalmente, o medo também sobe de escala porque foi descoberto um ramo do sistema meridional de San Andreas, chamado Falha San Jacinto, que está se deslocando duas vezes mais rapidamente do que se acreditava. “É o próprio sistema nervoso central dessa região”, diz Yuri Fialko. “E esse sistema nervoso está sob pressão e muito abalado."
25 mil bombas atômicas promovem uma destruição semelhante ao Big One
TAREFA:
1- Explique o movimento de subducção das placas tectônicas com exemplo:
2- Explique o movimento de obducção com exemplo:
3- A falha geológica de San Andreas , é resultante de qual movimento ?
4- Quais são as partes do aparelho vulcanico ?
5- Quais materiais são lançados pelo vulcão ?
6- Qual a diferença entre epicentro e o hipocentro ?





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4 comentários:

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Quando houver o deslizamento das rochas de San Andreas, o movimento será tão forte que Los Ângeles, escorregará para dentro do oceano cerca de 2 km mar adentro e afundará, a água do oceano atingirá a mar Salton e chegará até mesmo ao deserto do Arizona. A pressão acumulada é tanta que se reserva para isto. Está escrito e assim será.

Anônimo disse...

WB pré-viu isto em 1965.

Unknown disse...

Isso já estava previsto e escrito na Bíblia a milhões de anos.não por William bratram.