sábado, 11 de julho de 2009

MODERNIZAÇÃO DA AGRICULTURA BRASILEIRA



TRANSGÊNICOS - VANTAGENS E DESVANTAGENS



HISTÓRICO SOBRE OS AVANÇOS NO SÉCULO XX


1900. Ocorrem as primeiras experiências de melhoramento genético de plantas, com a transferência de genes em espécies sexualmente compatíveis.

1920. Início do melhoramento genético: desenvolvidas a partir da seleção e cruzamento controlado de duas plantas, surgem as primeiras lavouras com sementes de milho híbrido, responsáveis pelo aumento de 600% da produção norte-americana de milho entre 1930 e 1985.

1953. Descoberta a estrutura do DNA.

1973. Início da era da biotecnologia, quando Stanley Cohen e Herbert Bouyer conseguem efetivamente a transferência genética de um organismo para outro.

1982. A insulina humana para o tratamento da diabetes é o primeiro produto biotecnológico a ser amplamente utilizado.

1990. Na China, começam a ser comercializadas as primeiras plantas geneticamente modificadas

1993. Nos EUA, lançado o tomate longa vida.

1996. Primeiro plantio comercial da soja geneticamente modificada nos Estados Unidos.

1997. Primeiro plantio da soja geneticamente modificada na Argentina.

1999. As áreas cultivadas com plantas geneticamente modificadas em todo o mundo somam perto de 40 milhões de hectares. Cientistas suíços e alemães anunciam a descoberta de uma espécie de arroz contendo betacaroteno, substância convertida em vitamina A pelo organismo.

2002. Ano previsto para o lançamento da segunda geração de produtos agrícolas geneticamente modificados

VANTAGENS E DESVANTAGENS DO USO DE OGM´S

Vantagens

· Aumentar a produção de alimentos com redução nos custos de produção;

· Aumento da resistência induzida diminuindo assim, a necessidade do uso de herbicidas;

· Produção de alimentos de maior qualidade nutricional e menor perecibilidade;

· Produção de anticorpos em plantas transgênicas e a possibilidade de distribuição em massa;

· Introdução de novas características não existentes no organismo em seu estado original.


Desvantagens e riscos

1. À saúde humana

· Aumento das alergias pela transferência de gens de uma espécie para a outra porque a alergia é causada pelas proteínas que são produzidas por determinada espécie e a transferência de gens pode levar a esta característica de se fabricar mais ou outra proteína;

· Prejudicar seriamente o tratamento de algumas doenças de homens e animais. Isto ocorre porque muitos cultivos possuem genes de resistência antibiótica. Se o gene resistente atingir uma bactéria nociva, pode conferir-lhe imunidade ao antibiótico, aumentando a lista, já alarmante, de problemas médicos envolvendo doenças ligadas a bactérias imunes;

· Aumento de resíduos de agrotóxicos: Alguns dos produtos transgênicos têm como característica adquirirem resistência aos efeitos dos agrotóxicos, como a soja transgênica “Roundup Ready”, resistente ao herbicida Roundup, permitindo uma utilização mais intensa do agrotóxico, cujos resíduos permanecerão nos alimentos e poluirão os rios e o solo.

2. Ao meio-ambiente


· Fluxo gênico: pode ocorrer a transferência de gens da planta transgênica para uma espécie diferente que pode ser um parente silvestre ou plantas daninhas sexualmente compatíveis podendo gerar desequilíbrio nas cadeias alimentas e no próprio ecossistema;

· Desenvolvimento de resistência em pragas e doenças se houver a transferência do gen resistente da planta;

· Impactos sobre a biodiversidade: O uso da engenharia genética na agricultura está se espalhando rapidamente com a globalização, sendo amplamente aplicado em monoculturas (são as monoculturas as grandes disseminadoras da engenharia genética) que, juntamente com outros fatores, são responsáveis pela diminuição da diversidade de espécies. Segundo Miguel Altieri, “embora a biotecnologia tenha a grande capacidade de criar mais variedades de cultivos comerciais, a tendência estabelecida por apenas quatro multinacionais é criar um mercado internacional para um único produto, criando condições para a uniformização genética de paisagens rurais”. A uniformidade genética leva a uma maior vulnerabilidade do cultivo porque a invasão de pestes, doenças e ervas daninha sempre é maior em áreas que plantam o mesmo tipo de cultivo. O caso da “fome das batatas”, que aconteceu na Irlanda no século passado, é um bom exemplo das conseqüências que a uniformidade genética das plantações pode causar.

· E outros efeitos colaterais que não podem ser previstos a curto prazo.

TRANSGÊNICOS NO BRASIL

A soja transgênica tomou conta das lavouras gaúchas. Conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cerca de 98% dos plantios transgênicos no Brasil estão no Rio Grande do Sul.

Uma reportagem publicada na Gazeta do Povo revela que, no Paraná, são equivalentes as áreas para plantio de soja convencional e transgênica. Enquanto a soja convencional ocupa 51% das áreas plantadas, a transgênica fica com 49%. A diferença é pequena: cerca de 40 mil hectares.

Para aqueles que optaram pela transgênica, a principal vantagem é a facilidade no manejo da lavoura e maior produtividade; já o grão convencional ganha no preço. Atualmente a remuneração pela soja convencional é maior.

Plantar ou não alimentos transgênicos ?
É viavel investir na agricultura orgânica, sabendo que para 2020 seremos 8 bilhões de habitantes no planeta ?

terça-feira, 7 de julho de 2009

A REGIÃO NORDESTE DO BRASIL 7ºano

REGIÃO NORDESTE


REGIÃO NORDESTE E SUA DIVERSIDADE.......


A Região Nordeste é a região brasileira que possui a maior quantidade de estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco (incluindo o Distrito Estadual de Fernando de Noronha), Rio Grande do Norte e Sergipe.
As maiores cidades nordestinas, em termos populacionais, são: Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís, Maceió, Natal, João Pessoa, Aracaju, Ilhéus, Itabuna, Teresina, Campina Grande, Feira de Santana e Olinda.
História
O Nordeste foi primordialmente habitado pelos homens da Pré-História, posteriormente pelos índios, que antes da colonização ajudavam os europeus na extração do pau-brasil em troca de especiarias, era o escambo; mas foi durante o período de colonização que eles foram sendo eliminados, devido as constantes "batalhas" contra os senhores de engenhos. A região foi o palco do descobrimento, os primeiros portugueses chegaram aqui por volta de 1500, ao comando de Pedro Álvares Cabral, na atual cidade de Porto Seguro, no estado da Bahia.
Foi no litoral nordestino que se deu início a primeira atividade econômica do país, a extração do pau-brasil. Países como a França, que não concordavam com o Tratado de Tordesilhas, realizavam constantes ataques ao litoral com o objetivo de roubar aquela madeira tão apreciada na Europa.




Migração nordestina

Devido principalmente ao problema da seca na região do sertão nordestino, somados com a grande oferta de empregos de outras regiões principalmente nas décadas de 60, 70 e 80, em especial na região Sudeste, a migração nordestina tem sido destaque na migração nacional. Mas, na última década, devido à superpopulação nas grandes cidades, os empregos diminuiram, a qualidade da educação piorou e a renda continuou mal distribuída, fazendo com que a maioria dos nordestinos e descendentes que antes migraram pela falta de recurso, continuassem com estrutura de vida precária. Por causa da visão espelhada nas décadas anteriores, o falso ideal imaginário que se formou em relação à região Sudeste é da promessa de uma qualidade de vida melhor, de fácil oportunidade de emprego, salários mais altos, entre outros; iludido por esse sonho, quando um nordestino migra para o Sudeste em busca de uma melhoria na qualidade de vida, acaba encontrando o contrário, além de sofrer preconceito social no dia-a-dia.
Geografia : A área do nordeste brasileiro é de aproximadamente 1.558.196 km², equivalente a 18% do território nacional e é a região que possui a maior costa litorânea. Um fato interessante é que a região possui os estados com a maior e a menor costa litorânea, respectivamente Bahia, com 932 km de litoral e Piauí, com 60 km de litoral.
Relevo: Uma das características importantes do relevo nordestino é a existência de dois antigos e extensos planaltos, o da Borborema e o da Bacia do rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas que formam as chamadas chapadas, como a Diamantina e a do Araripe. Entre essas regiões ficam algumas depressões, nas quais está localizado o sertão, que é uma região de clima semi-árido.

CHAPADA DIAMANTINA


Clima:O Nordeste do Brasil, apresenta temperaturas elevadas cuja média anual varia de 20° a 28°C. Nas áreas situadas acima de 200m e no litoral oriental as temperaturas variam de 24° a 26°C. As médias anuais inferiores a 20°C encontram-se nas áreas mais elevadas da chapada Diamantina e da Borborema. O índice de precipitação anual varia de 300 a 2.000 mm. 3 dos 4 tipos de climas que existem no Brasil estão presentes no Nordeste, são eles:
Equatorial Úmido -- Presente em uma pequena parte do Maranhão, na divisa com o Pará; Litorâneo Úmido -- Presente do litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte; Tropical -- Presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí; Tropical Semi-árido -- Presente em todo o sertão.
Vegetação


VEGETAÇÃO DE CAATINGA - SEMI-ÁRIDO
A vegetação nordestina é bastante rica e diversificada, vai desde a Mata Atlântica no litoral à Mata dos Cocais no Meio-Norte, ecossistemas como os manguezais, a caatinga, o cerrado, as restingas, dentre outros, possuem fauna e flora exuberantes, diversas espécies endêmicas, uma boa parte da vida no planeta e animais ameaçados de extinção

MATA DOS COCAIS

AGRESTE- ÁREA DE TRANSIÇÃO

ZONA DA MATA OU LITORAL DO NORDESTE

Atividades:
1-Quais os estados e as capitais que formam a região Nordeste?
2- Como está dividida a região Nordeste?
3- Coloque as principais características de cada sub-região do Nordeste?
4- Quais as principais fontes econômicas do Nordeste?
5-Qual a importância do turismo para a região Nordeste?
6- Síntese do vídeo:

ENDEREÇOS:
www.bnb.gov.br/...Nordeste/.../fatores_de_atratividade.asp -
www.suapesquisa.com.br
www.sogeografia.com.br




quarta-feira, 1 de julho de 2009

ORIGEM DO FEUDALISMO

AS ORIGENS DO FEUDALISMO

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As origens do feudalismo remontam ao século III, quando o sistema escravista de produção no Império Romano entrou em crise. Diante da crise econômica e das invasões germânicas, muitos dos grandes senhores romanos abandonaram as cidades e foram morar nas suas propriedades no campo. Esses centros rurais, conhecidos por vilas romanas, deram origem aos feudos medievais. Muitos romanos menos ricos passaram a buscar proteção e trabalho nas terras desses grandes senhores. Para poderem utilizar as terras, no entanto, eles eram obrigados a entregar ao proprietário parte do que produziam, estava instituído assim, o colonato. Aos poucos, o sistema escravista de produção no Império Romano ia sendo substituído pelo sistema servil de produção, que iria predominar na Europa feudal. Nascia, então, o regime de servidão, onde o trabalhador rural é o servo do grande proprietário.

O feudo

A palavra feudo é de origem germânica e seu significado está associado ao direito que alguém possui sobre um bem, geralmente sobre a terra.
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O feudo era a unidade de produção do mundo medieval e onde acontecia a maior parte das relações sociais. O senhor do feudo possuía, além da terra, riquezas em espécie e tinha direito de cobrar impostos e taxas em seu território.
O feudo era cedido por um poderoso senhor a um nobre em troca de obrigações e serviços. Quem concedia a terra era o suserano e quem a recebia era o vassalo. O vassalo, por sua vez, podia ceder parte das terras recebidas a outro nobre, passando a ser, ao mesmo tempo, vassalo do primeiro senhor e suserano do segundo.

O vassalo, ao receber a terra, jurava fidelidade a seu senhor. Esse juramento era uma espécie de ritual que envolvia honra e poder: o vassalo se ajoelhava diante do suserano, colocava sua mão na dele e prometia ser-lhe leal e servi-lo na guerra.

A organização dos feudos baseou-se em duas tradições: uma de origem germânica, o comitatus, e a outra de origem romana, o colonato. Pelo comitatus , os senhores da terra, unidos pelos laços de vassalagem, comprometiam-se a ser fiéis e a honrar uns aos outros. No colonato, o proprietário de terras dava proteção e trabalho aos colonos que, em troca, entregavam ao senhor parte de sua produção.

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No sistema feudal, o rei concedia terras a grandes senhores. Estes, por sua vez, davam terras a outros senhores menos poderosos, chamados cavaleiros, que, em troca lutavam a seu favor. Quem concedia a terra era um suserano, e quem a recebia era um vassalo. As relações entre o suserano e o vassalo eram de obrigações mútuas, estabelecidas através de um juramento de fidelidade. Quando um vassalo era investido na posse do feudo pelo suserano, jurava prestar-lhe auxílio militar. O suserano, por sua vez, se obrigava a dar proteção jurídica e militar ao vassalo.

A sociedade feudal era dividida em estamentos, isto é, uma sociedade composta por camadas estanques, em que a passagem de uma camada social para a outra era praticamente impossível. De acordo com a função específica de cada camada alguns historiadores classificam-na como uma sociedade formada por aqueles que lutam (nobres), aqueles que rezam (clero) e aqueles que trabalham (servos).
fazendohistorianova.blogspot.com


Os servos : não tinham a propriedade da terra e estavam presos a ela. Não podiam ser vendidos como se fazia com os escravos, nem tinham liberdade de abandonar as terras onde nasceram. Nas camadas pobres, havia também os vilões.
Os vilões, eram homens livres que viviam no feudo, deviam algumas obrigações aos senhores, como por exemplo, as banalidades, mas não estavam presos à terra, podendo sair dela quando o desejassem.
A nobreza e o clero, compunha a camada dominante dos senhores feudais, ou seja, aqueles que tinham a posse legal da terra e do servo e que dominavam o poder político, militar e jurídico.
O alto clero: era composto pelos seguintes membros: papa, arcebispos e bispos.
O baixo clero: era composto pelos padres, e monges.
A nobreza era também hierarquizada estando dividida em alta e baixa nobreza. 

Alta nobreza: duque, marquês e conde.
Baixa nobreza: visconde, barão e cavaleiro.

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O feudo (terra) era o domínio de um senhor feudal. Não se sabe o tamanho médio desses feudos. Cada feudo compreendia uma ou mais aldeias, as terras cultivadas pelos camponeses, a floresta e as pastagens comuns, a terra pertecente à igreja paroquial e a casa senhorial, que ficava melhor cultivável. A base do sistema feudal eram as relações servis de produção. Os servos viviam em extrema miséria, pois, além de estarem presos à terra por força de lei, estavam presos aos senhores, a quem deviam obrigações como:

- a talha;

- a corveia;

- as banalidades.

A talha: era a obrigação de o servo dar, a seu senhor, uma parte do que produzia. Essa parte, em geral, correspondia à metade.

A corveia: era a obrigação que o servo tinha de trabalhar de graça alguns dias por semana no manso senhorial, ou seja, no cultivo das terras reservadas ao senhor.

As banalidades: eram os pagamentos que os servos faziam aos senhores pelo uso da destilaria, do forno, do moinho, do celeiro etc.

Além, disso, uma parte da sua produção era destinada à Igreja. Tudo isso levava a um baixíssimo índice de produtividade, pois, além de as técnicas serem rudimentares, os servos não tinham a menor motivação para desenvolvê-las porque sabiam que, quanto mais produzissem, mais os senhores lhes sugariam.

O fator que mais contribuiu para o declínio do sistema feudal foi o ressurgimento das cidades e do comércio. Com o ressurgimento das cidades, os camponeses passaram a vender mais produtos e, em troca, conseguir mais dinheiro. Com o dinheiro alguns puderam comprar a liberdade. Outros simplesmente fugiram para as cidades em busca de melhores condições de vida.
Fonte:www.historiadomundo.com.br › Idade Média

www.sohistoria.com.br/ef2/medieval/p1.php



ATIVIDADE:
1- A sociedade feudal era dividida em estamentos.
a) Explique como funcionava na prática essa divisão:
b) Qual era a função específica de cada um?
2- Quais partes formavam um feudo ?
3-Escreva sobre as obrigações dos servos:
4- Explique as causas e as consequências do Sistema Feudal:
5- Escreva uma curiosidade sobre o Sistema Feudal

Atualizado em 04/08/13