

2- Por do sol na caatinga
Questão 01 Pôr do sol na Caatinga Nordestina. Pôr do sol em Pedra Furada, Praia de Jericoacoara,Ceará
. As duas imagens acima retratam diferentes paisagens naturais encontradas na sub-região nordestina do Sertão. Responda: a) Descreva a vegetação natural do Sertão e cite o nome do bioma. b) Cite três formas de exploração econômica da sub-região nordestina do Sertão.
Questão 02
Cite duas explicações naturais que tornam o Sertão Nordestino semiárido com ocorrência de graves secas
Questão 03 Resolva as palavras cruzadas abaixo


Questão 04 A charge acima denominada de “Geografia Brasileira” mostra de certo modo a realidade existente em nosso país. Observe a charge e responda: a) Utilizando como referência a construção de açudes no Sertão, relacione curral eleitoral, coronelismo e Indústria da Seca no Nordeste. b) Comparando a Geografia tradicional brasileira com a Geografia Brasileira da charge, cite quatro dos Estados acima que fazem parte da Região Nordeste.
c) Porque o autor nomeou sua charge de “Geografia Brasileira”? Explique.
Questão 05 Utilizando o mapa mudo abaixo, responda:

Questão 06 Diz uma crendice popular nordestina que o ano terminado no número dois é sempre de seca. O ano terminado em quatro é sempre de enchente. No entanto em 2008 ocorreram no Sertão chuvas torrenciais, e agora em novembro de 2009 o risco é que uma nova seca grave ocorra no Nordeste. Sobre o tema responda a) A partir da crendice popular sertaneja relacione a ocorrência de graves secas cíclicas com os fenômenos climáticos do El Niño e La Niña. b) Diferencie o que são rios intermitentes e rios perenes. Cite os dois únicos rios perenes existentes no Nordeste.
Questão 07 Leia o texto a seguir e responda as questões abaixo: Na vastidão do mar brasileiro vem acontecer o encontro de Caio Zip, jornalista brasileiro, com o jornalista alemão Koseritz. Unidos eles estão envolvidos numa grande missão: uma entrevista exclusiva com Dom Pedro II. Entrevista com D. Pedro II (...) D. Pedro: Tantas mortes. Isso me leva a sentir o mesmo pesar como naquela terrível seca de 77 no nordeste. Caio: Já havia seca no nordeste em 1877? D. Pedro: É claro que já havia seca! Onde é que você vive rapaz? Koseritz, às vezes seu assistente fala de um modo estranho... Koseritz: É, Majestade. Às vezes ele sai um pouco da realidade… Eu já me acostumei com isso. Caio: Eu não sabia que este problema vinha desde esta época. D. Pedro: Desta época! Rapaz, já havia relatos de secas no Nordeste desde o século 16, mas essa foi devastadora. Durou até 1879 e matou mais de 500 mil pessoas, o dobro da guerra do Paraguai. Foi a maior tragédia deste século na América do Sul. A província do Ceará foi a mais atingida. A economia foi arrasada e a proliferação de doenças e a fome dizimaram o rebanho e as pessoas. Metade da população de Fortaleza pereceu. Quando soube da tragédia, fui visitar a região e pela primeira vez não me contive e chorei. O imperador parecia emocionado e triste lembrando daqueles acontecimentos e da sensação de impotência que sentiu na época, constatando que tudo que fizesse somente ajudaria a amenizar muito pouco o sofrimento daquela boa gente. Os outros se mantiveram calados em respeito à tristeza do imperador. Após alguns instantes, Koseritz resolveu quebrar o silencio. Koseritz: Majestade, não crê que há muita gente interessada em perpetuar a imagem do nordeste miserável para atrair verbas para a região? D. Pedro: Sim, Koseritz. Tem muita gente interessada em manter essa ideia de nordeste seco, miserável, dependente. É uma situação triste porque há milhares de famílias fugitivas das regiões mais secas, principalmente do Ceará e de Pernambuco, que necessitam desesperadamente de ajuda. O império envia muitas verbas, mas elas não chegam até os necessitados. Caio: Por que não? Esse dinheiro vai parar no bolso de alguém? D. Pedro: Exatamente! Elas são desviadas pelos políticos e prefeitos espertalhões que usam a seca como desculpa para manter o nordeste miserável. Koseritz: Os políticos se valem desse discurso da miséria nordestina, como se fosse uma fatalidade, como se o nordeste fosse predestinado à desgraça e à miséria. É verdade que a economia canavieira do nordeste entrou em crise e o café do sudeste se tornou o principal produto de exportação. Mas é possível reverter essa situação, construindo açudes, abrindo canais de irrigação, e trabalhando outras culturas agrícolas. D. Pedro: Sim, com muito trabalho o nordeste poderia ser viável. O que falta é honestidade e vontade política para fazer o nordeste dar certo. Talvez daqui a alguns anos essa situação comece a mudar. Caio: Eu acho que não vai ser em alguns anos não, acho que vai levar mais de um século… (...) (Fonte: Dom Pedro II e Koseritz – trecho do debate sobre o Nordeste) a) Caracterize Indústria da Seca. b) Comparando a economia cearense do período citada no texto, e a atual, quais mudanças podem ser observadas? c) A ideia de “Transposição do Rio São Francisco” remonta à época de Dom Pedro II, e só atualmente foi colocada em prática. Qual a intenção do projeto e porque é alvo de tanta polêmica? Questão 08 O mapa abaixo retrata as sub-regiões do Nordeste brasileiro.
