quinta-feira, 30 de março de 2017

PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

MIGRAÇÕES

quarta-feira, 29 de março de 2017

ATIVIDADE PARA SONDAGEM DE CONTEÚDOS DOS PRIMEIROS ANOS EM

AVALIAÇÃO    


1- Quais foram os elementos comprovatórios para Alfred Wegener desenvolver a Teoria da Deriva Continental ou Teoria da Translação dos Continentes ou Teoria de Wegener ?
2- Escreva o nome do único continente e do único oceano, da Era Paleozoica :
3- Escreva o nome dos supercontinentes, do oceano e do mar, da Era Mesozoica :
4- Temos os movimentos orogenéticos e epirogenéticos. Explique as formas e as consequências dos movimentos horizontais das placas tectônicas:
5- Como você explicaria a formação das :
a) dorsais oceânicas -
b) fossas oceânicas -
6- Quais são as principais consequências dos movimentos verticais das  placas tectônicas?
7- Escreva o nome das camadas internas da Terra e uma característica de cada camada:
8- Explique  e desenhe a formação das cordilheiras : Andes e  Himalaia:


CRITÉRIOS:
A avaliação deverá ser em dupla ou individual;
Só será permitido o uso do caderno, com registros escritos;
Será feita em folha do colégio, com identificação completa;
Deverá seguir a ordem das questões, só caneta, letra legível.
Tempo de uma aula;
Valores das questões: ( 5 e 8) dois pontos/ as demais um ponto cada uma.
Bom trabalho.

CONFLITOS E DISPUTAS PELA ÁGUA .

COORDENADAS GEOGRÁFICAS E ESCALAS GEOGRÁFICAS.

CONFLITOS ATUAIS.

terça-feira, 28 de março de 2017

A GRANDE DEPRESSÃO DE 1929.

AQUECIMENTO GLOBAL.

TEORIAS DEMOGRÁFICAS


REVOLUÇÃO VERDE

PRODUÇÃO DE ENERGIA : MILHO X CANA DE AÇÚCAR.

TRABALHO APRESENTADO POR ALUNOS

PIRÂMIDE ETÁRIA.

TRABALHO REALIZADO POR ALUNOS

SANTA CATARINA EM DESTAQUE.

INFORMAÇÕES SOBRE SANTA CATARINA, INDICADO PARA PREPARAÇÃO DE VESTIBULAR.

BIOMAS E OS DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS.

APRESENTAÇÃO COMPLETA SOBRE:
1- BIOMAS BRASILEIROS.
2- DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS.
3- GUERRA DO CONTESTADO.


BIOMAS BRASILEIROS E A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2017.


domingo, 26 de março de 2017

PAÍSES BAIXOS

A Holanda é a principal província dos Países Baixos. Sua capital, Amsterdã, é um dos destinos mais procurados da Europa.

suburbanodigital.blogspot.com

O Reino dos Países Baixos, mais conhecido como Holanda (sua principal província), está localizado no noroeste do continente europeu. Limita-se com a Bélgica (ao sul), Alemanha (a leste) e é banhado pelo Mar Negro (ao norte e oeste).
Essa nação possui quase metade do território com altitudes inferiores ao nível do oceano, fato que gerou a necessidade do desenvolvimento de um complexo sistema de diques e barragens, o qual vem sendo construído há séculos no intuito de elevar o nível do terreno para impedir sua inundação.

A economia local é uma das mais desenvolvidas do planeta. A inserção do país na União Europeia promoveu o fortalecimento e a expansão do parque industrial com destaque para os referidos segmentos: eletroeletrônico, alimentício, fabricação de bebidas, químico e petroquímico.
A agricultura é desenvolvida sob vários aparatos tecnológicos, fato que interfere diretamente na geração de empregos – apenas 4% da força de trabalho nacional. O principal porto, Roterdã, é a maior zona portuária do continente, apresentando maior volume comercial de mercadorias e considerando-se como um dos mais movimentados do mundo.
Anualmente, o país atrai milhões de turistas. Amsterdã, capital nacional, é um dos locais mais visitados da Europa, tendo o museu de Van Gogh como uma das principais atrações
A população desfruta de um excelente padrão de vida. A começar pelo sistema de saneamento ambiental, uma vez que o mesmo é proporcionado a 100% dos domicílios. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,890, caracterizando-se como a sétima melhor média entre todos os países do planeta. 
 

Brasão de Armas dos Países Baixos
Dados dos Países Baixos:
Extensão territorial: 40.844 km²
Localização: Europa
Capital: Amsterdã
Clima: Temperado oceânico
Governo: Monarquia parlamentarista
Divisão administrativa: 12 províncias
Idioma: Holandês (oficial)
Religião: Cristianismo - 70,5% (católicos - 31,9%, protestantes - 21,3%, sem filiação - 13,5%, outros - 3,8%), sem religião - 20,5%, Islamismo - 4,9%, outras - 2,3%, ateísmo - 1,8%.
População: 16.592.232 habitantes (Homens: 8.224.114; Mulheres: 8.368.118)
Composição Étnica: Holandeses - 96%, indonésios e guianeses - 4%
Densidade demográfica: 406,2 hab./km²
Taxa média anual de crescimento populacional: 0,5%
População residente em área urbana: 82,38%
População residente em área rural: 17,62%
População subnutrida: menor que 5%
Esperança de vida ao nascer: 79,4 anos
Domicílios com acesso a água potável: 100%.
Domicílios com acesso a rede sanitária: 100%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,890 (muito alto)
Moeda: Euro
Produto Interno Bruto (PIB): 860,3 bilhões de dólares
PIB per capita: 46.669 dólares
Relações exteriores: Banco Mundial, FMI, OCDE, OMC, ONU, OTAN, UE
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
FRANCISCO, Wagner de Cerqueria e. "Países Baixos "; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 26 de marco de 2017.

TELHADOS BRANCOS E TELHADOS VERDES.

Telhados Brancos e Telhados Verdes, artigo de Roberto Naime

Telhado Verde
Telhado Verde

[EcoDebate] Um dos grandes desafios da perspectiva de inclusão integral dos parâmetros de sustentabilidade na construção civil envolve a discussão sobre o uso de coberturas. Recobrimentos vegetais, que até já são obrigatórios em alguns raros sítios, e telhados brancos, que por sua refletividade da luz solar podem contribuir para diminuição da absorção do calor do sol, maior conforto térmico e melhores condições de sustentabilidade pela redução de consumo de energia para movimentar aparelhos de ar-condicionado.
Investigações comprovam que pintar telhados de coloração branca, segundo site da organização “Green Building Council” reduzem de 40% a 70% a temperatura registrada nos ambientes, atenuando em índices superiores a 90%, a incidência de raios “ultra-violetas”, refletindo e mitigando em mais de 80% o total de incidência de raios solares. A economia de energia elétrica em utilização de ar-condicionado e outros equipamentos, é estimada em cerca de 30% do volume total da edificação beneficiada por esta ação.
Site denominado “SustentArqui” registra que a campanha para combater o aquecimento global e incentivar a adoção de coberturas e telhados brancos, foi lançada em 2009, a partir da campanha denominada “um grau a menos” (“one degree less”) da organização não governamental “Green Building Council”, entidade sem fins lucrativos, engajada na disseminação de técnicas que auxiliem a implantação de sustentabilidade na construção civil. Informações do site ainda registram que o estado americano da Califórnia, normatizou em diploma legal, a obrigatoriedade de que prédios comerciais tenham coberturas pintadas de branco.
Os argumentos sobre as virtudes da implantação da medida são a diminuição das “ilhas” de calor, denominação atribuída ao fenômeno climático urbano, em cidades com densidade construtiva muito elevada, onde as temperaturas aumentam de 1 a 6 graus em comparação com áreas urbanas mais rarefeitas, ou áreas rurais.
Outro fator enumerado é a redução da emissão de gás carbônico. CO2 é a representação química deste gás, também conhecido por dióxido de carbono ou gás carbônico e que é um dos principais causadores do chamado “efeito estufa”, que resulta nos processos de aquecimento global. Este gás é grandemente gerado através da queima de combustíveis fósseis, muito utilizados na geração de energia, atividades de transporte e de calefação doméstica ou corporativa.
Mas a principal evidenciação ainda é a redução do consumo de energia gerada pela manutenção de temperaturas ambientais mais baixas. Dados indicam que as reduções energéticas para resfriamento dos ambientes se situam entre 20% a 70%. São utilizados em menor escala aparelhos de ar condicionado ou ventiladores. A coloração branca reflete a radiação solar, reduzindo a absorção de calor, e ao contrário, quanto mais escura for a tinta, mais a superfície absorve os raios solares e mais quente o ambiente fica.
O uso de telhados e coberturas brancas é fácil, e logo após a aplicação pode sentir o efeito da diferença de temperatura. As tintas específicas impermeabilizam e fazem também a proteção dos telhados, evitando assim a proliferação de fungos. Normalmente a manutenção é aplicada a cada período de 5 anos.
A alternativa aos telhados brancos e que precede há bastante tempo estas ações, são os telhados verdes, ou seja, a implantação de coberturas com gramíneas ou jardins. A grande adversidade que causam é a necessidade de muito boa impermeabilização das coberturas onde deverão ser implantadas as coberturas verdes.
Mas também existem grandes vantagens registradas. Os jardins suspensos são muito antigos na história da humanidade, desde os jardins suspensos da Babilônia. Já foram também muito utilizados na arquitetura moderna. Segundo o arquiteto, paisagista e urbanista Burle Marx, o uso de coberturas verdes registra muitas vantagens.
Telhados verdes diminuem a poluição atmosférica e melhoram a qualidade do ar nos agrupamentos urbanos. A vegetação absorve as substâncias tóxicas e libera oxigênio na atmosfera. Os processos de fotossíntese respondem por boa parte disto. A absorção da energia da luz solar pelas plantas, também impede a formação de ilhas de calor. Desta forma, inclusive o isolamento térmico de todo o conjunto da edificação é favorecido, protegendo contra altas temperaturas no verão e ajudando a manter a temperatura interna nos períodos de inverno.
Todo o conjunto de isolamento acústico da edificação é incrementado. Vegetação absorve e isola ruídos em geral. Ocorre maior retenção de águas decorrentes de precipitações pluviométricas. Vegetação auxilia não drenagem das águas da chuva, reduzindo a demanda por escoamento em sistemas próprios ou associados a coleta de esgotos e ainda favorecendo a filtragem física das águas. Desta forma contribui para os controles de enchentes em áreas urbanas. Na medida em que, ocorre a retenção de parte da água da chuva, diminui as demandas de esgotamento urbano.
Telhados verdes auxiliam no controle global das temperaturas, tanto internas quanto externas. Assim, como os telhados brancos auxiliam na redução da demanda energética. Por último, não pode ser negligenciada a atração de pássaros, borboletas e outros entes representantes da biodiversidade. Por último, telhados verdes embelezam a paisagem das cidades.
Telhados verdes parecem ser uma solução mais completa, para o conjunto de demandas verificadas por construções sustentáveis. Mas não se pode negligenciar telhados brancos que atuam na principal demanda ambiental que se identifica, ao reduzirem as necessidades energéticas. E apresentam menores e mais simples necessidades de manutenção.

Dr. Roberto Naime, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em Geologia Ambiental. Integrante do corpo Docente do Mestrado e Doutorado em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale.
Sugestão de leitura: Civilização Instantânea ou Felicidade Efervescente numa Gôndola ou na Tela de um Tablet [EBook Kindle], por Roberto Naime, na Amazon.

in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 23/03/2017

AUMENTO DE TEMPERATURA GLOBAL SE APROXIMA DE 1,5 GRAUS CELSIUS.

Aumento da temperatura global se aproxima de 1,5º Celsius, artigo de José Eustáquio Diniz Alves

global temperature change 1850-2016

[EcoDebate] O ano de 2016 foi o mais quente já registrado. Pior, os três últimos anos foram os mais quentes desde o início da série de medição iniciada em 1880, com uma temperatura média 0,94º C acima da média do século XXI, em 2016, 0,90º C em 2015 e 0,74º C, em 2014. O clima fez um hat-trick.
Dos 17 anos mais quentes já registrados, 16 estão no século XXI. E o pior é que os dois primeiros meses de 2017 indicam que a temperatura do ano vai continuar alta, provavelmente menor do que 2016, mas mais elevada do que a de 2014 e talvez 2015. Tanto as temperaturas de janeiro (0,89º C) e fevereiro (0,98º C) de 2017 foram as segundas mais altas da série histórica para os respectivos meses, desde 1880. Parece que o calor veio para ficar.
Estas medições são importantes, especialmente porque os acordos internacionais falam em limitar o aquecimento global, no melhor cenário, a 1,5º C em relação ao período pré-industrial, ou seja, em relação ao período anterior ao início da utilização generalizada dos combustíveis fósseis.
Para se ter uma linha base mais próxima do período pré-industrial, a maioria dos cientistas que estudam o aquecimento global compara as temperaturas de hoje com as do final do século XIX. Mas um novo estudo mostra que o aquecimento já tinha se iniciado em meados do século XIX e registra o quanto o mundo já está perto de romper as metas de aquecimento do Acordo de Paris.
Em estudo, detalhado, em janeiro de 2017, no boletim do jornal da American Meteorological Society, os autores sugeriram o uso de 1720-1800 como um período pré-industrial, porque é antes de as atividades industriais de gases de efeito estufa começarem a aumentar a concentração de CO2 na atmosfera. Foi também o período que se seguiu à chamada “Pequena Idade do Gelo”, impulsionado por erupções vulcânicas e atividade solar.
Hawkins e co-autores calcularam as diversas linhas de base da quantidade de aquecimento global desde o século XVIII e mostraram que o uso da linha de base do final do século XIX captura a maior parte do aquecimento causado pelas atividades humanas.
Os resultados do aquecimento, com a linha de base de 1850-1900, estão representados no gráfico acima, que mostra que o limite de 1,5º C está próximo de ser ultrapassado. Uma primeira versão deste gráfico em espiral fez grande sucesso no ano passado e foi apresentado para o mundo todo na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Maiores detalhes podem ser obtidos no artigo Thompson (2017)
O aquecimento global é uma realidade cada vez mais incômoda e impactante. Assim, mesmo depois de três anos de aumento sem precedentes da temperatura (2014, 2015 e 2016) o mês de fevereiro bateu recorde de temperatura nos Estados Unidos, como mostra Hirji (2017).

mean temperature percentiles - february 2017 - ranking period 1895-2017

Fevereiro de 2017 foi o segundo mais quente no registro de 123 anos para os Estados Unidos. Isto está antecipando a primavera e trazendo diversos desafios para a adaptação da flora e da fauna. O aquecimento global deve continuar afetando a vida no Planeta, não só no futuro como também no presente, como o calor extremo na Austrália, nos Estados Unidos, como as fortes chuvas em Louisiana e outros eventos climáticos extremos nos últimos anos.

contiguos US maximun temperature, february

Relatório da Organização Meteorológica Mundial (WMO), publicado dia 21 de março, mostra que o ano de 2017 mantém a mesma tendência do aquecimento global de 2016 (com o nível um pouquinho mais baixo) e, segundo os cientistas da instituição: “Estamos vendo mudanças profundas ao redor do planeta que estão desafiando os limites de nosso entendimento sobre o sistema climático. Estamos de fato em um território desconhecido”.
Por exemplo, no primeiro trimestre de 2017, o Ártico registrou três ondas de calor, com poderosas tempestades vindas do Atlântico. A calota de gelo do Ártico normalmente cresce durante os meses de inverno e geralmente atinge seu máximo no início de março. Segundo o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo (NSIDC), da Nasa, no dia 7 de março de 2017, o gelo do mar do Ártico alcançou sua extensão máxima para o ano, em 14,42 milhões de quilômetros quadrados, o menor registrado por satélite em 38 anos. A extensão máxima deste ano foi de 1,22 milhão de quilômetros quadrados abaixo do máximo médio de 1981 a 2010 de 15,64 milhões de quilômetros quadrados. Ou seja, a perda de gelo foi maior do que a área da região Sudeste do Brasil (de 924.511 km2).
Abaixo do Equador, as temperaturas do ar na Antártica durante o outono e inverno foram acima da média, embora menos do que no Ártico. As temperaturas da Antártica no primeiro trimestre de 2017 foram de 1 a 2,5 graus Celsius acima da média de 1981 a 2010. Como consequência, a área mínima de gelo do ano foi atingido em 3 de março de 2017, com 2,11 milhões de quilômetros quadrados, a menor já registrada por satélites. A extensão mínima de gelo da Antártida foi de 2,33 milhões de quilômetros quadrados, enquanto o mínimo médio de 1981 a 2010 foi de 2,85 milhões de quilômetros quadrados. A quantidade mínima de gelo da Antártica foi pouco maior do que a soma das áreas das regiões Sul (576.774 km2) e Nordeste (1.558.000 km2) do Brasil. O gráfico abaixo mostra como a concentração de gelo global (Ártico + Antártica) tem diminuído e batido todos os recordes desde outubro de 2016, prosseguindo até o mês de março de 2017

global sea ice area

Portanto, o mundo está ficando mais incerto e mais perigoso. Como disse a WMO os humanos estão entrando em um “território desconhecido”. Enquanto o aumento da temperatura acelera o degelo global e eleva o nível dos oceanos, cerca de 2 bilhões de pessoas que vivem em áreas de até 2 metros do nível do mar passam a ser altamente vulneráveis com o avanço das marés. Além disto, os eventos extremos ameaçam grandes contingentes populacionais. Toda a vida no Planeta será afetada.
O impacto social do aquecimento global não vai ser sentido apenas no futuro. As gerações atuais, especialmente, os jovens, vão viver grandes desafios climáticos na atualidade e nas próximas décadas.
Referência:
Andrea Thompson. How Close Is 1.5°C? Depends When You Measure From. Climate Central, January 25th, 2017
Zahra Hirji. February’s Unusual Heat Has Climate Change Link, Scientists Find, Inside Climate News, 08/03/2017
DemandClimateJustice Staff. The World at 1°C—February 2017, DemandClimateJustice, 08/03/2017
WMO. Climate breaks multiple records in 2016, with global impacts. 21 March 2017
NSIDC – National Snow & Ice Data Center: https://nsidc.org/data/seaice_index/

José Eustáquio Diniz Alves, Colunista do Portal EcoDebate, é Doutor em demografia e professor titular do mestrado e doutorado em População, Território e Estatísticas Públicas da Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE/IBGE; Apresenta seus pontos de vista em caráter pessoal. E-mail: jed_alves@yahoo.com.br

in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 24/03/2017

AS 12 REGIÕES HIDROGRÁFICAS DO BRASIL.

Entenda a importância das regiões hidrográficas do Brasil
Com 12 bacias hidrográficas, território brasileiro contém cerca de 12% de toda a água doce do planeta
regiões hidrográficas brasileiras
Mapa in Gestão de bacias hidrográficas, Monica F. A. Porto; Rubem La Laina Porto, Estud. av. vol.22 no.63 São Paulo 2008
Com extensão que cobre cerca de 80% do território brasileiro, as bacias hidrográficas são um conjunto de terras em que o escoamento das águas das chuvas, que acontece por meio de riachos e córregos, chega a um único ponto, um rio.
Ao todo, são 200 mil microbacias espalhadas em 12 regiões hidrográficas, como as bacias do São Francisco, do Paraná e a Amazônica – a mais extensa do mundo e majoritariamente localizada no Brasil. Esta quantidade importante de bacias permite que o País contabilize cerca de 12% de toda a água doce do planeta.
É por conta das bacias também que o potencial hídrico do País provê um volume de água por pessoa 19 vezes superior ao mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) – de 1.700 m³/s por habitante por ano.
Para proteger esses grandes reservatórios de água doce, o governo federal possui o Programa de Revitalização de Bacias Hidrográficas. O objetivo principal é recuperar, conservar e preservar as bacias em situação de vulnerabilidade ambiental, por meio de ações permanentes e integradas que promovam o uso sustentável dos recursos naturais, a melhoria das condições socioambientais e a melhoria da disponibilidade de água em quantidade e qualidade para os diversos usos.
Conheça mais sobre as 12 regiões hidrográficas brasileiras:
Região Hidrográfica Amazônica
É constituída pela maior rede hidrográfica do globo terrestre, ocupando uma área da ordem de 6,1 milhões de km², desde suas nascentes nos Andes Peruanos até sua foz no oceano Atlântico, na Região Norte do Brasil. É a maior do mundo em disponibilidade de água. A bacia continental se estende sobre sete países da América do Sul, e 63% dela ficam no Brasil.
Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia
Possui uma área de 918.822 km², 11% do território nacional, e abrange os estados de Goiás, Tocantins, Pará, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal. Ela apresenta grande potencialidade para a agricultura irrigada, especialmente para o cultivo de frutíferas, de arroz e outros grãos, como milho e soja.
Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental
Está situada majoritariamente no Maranhão e em uma pequena porção do Pará, com área de 274.301 km², aproximadamente 3,2% da área do Brasil. A região apresenta uma vazão média de 2.608 m³/s, ou seja, 1% do total do País, e a principal necessidade da água na bacia é para consumo humano.
Região Hidrográfica do Parnaíba
Depois da bacia do rio São Francisco, essa região é, hidrologicamente, a segunda mais importante do Nordeste. Ela abrange, em maior parte, o Piauí, além de parte do Maranhão e do Ceará. Os aquíferos da região apresentam o maior potencial hídrico da Região Nordeste, no entanto, existem grandes diferenças interregionais de disponibilidade hídrica.
Região Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental
Tem área de 286.802 km², equivalente a 3,3% do território brasileiro. A bacia tem uma importância singular em relação à ocupação urbana ao contemplar cinco importantes capitais do Nordeste, regiões metropolitanas, dezenas de grandes núcleos urbanos e um parque industrial significativo.
Região Hidrográfica do São Francisco
A Região Hidrográfica do São Francisco abrange 521 municípios em sete unidades federativas: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Goiás, além do Distrito Federal. Com 2.700 km, o rio São Francisco nasce na Serra da Canastra, em Minas Gerais. Fundamental para o Semiárido nordestino, a área de drenagem de 638.576 km² ocupa 8% do território nacional. O potencial hidrelétrico aproveitado da bacia é de 10.473 MW, distribuídos principalmente nas usinas Três Marias, Queimado, Sobradinho, Itaparica, Complexo Paulo Afonso e Xingó.
Região Hidrográfica Atlântico Leste
Fazem parte da Região Hidrográfica Atlântico Leste as capitais dos estados de Sergipe e da Bahia, alguns grandes núcleos urbanos e um parque industrial significativo. Ela tem uma área de 388.160 km², equivalente a 4,5% do território brasileiro, onde estão inseridos 526 municípios parcial ou integralmente.
Região Hidrográfica do Paraguai
O rio Paraguai nasce no Brasil, e a região hidrográfica abrange uma área de 1 milhão de km², sendo 33% no Brasil e o restante na Argentina, Bolívia e Paraguai. A Região Hidrográfica do Paraguai inclui uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta, o Pantanal, considerado Patrimônio Nacional pela Constituição Federal de 1988 e Reserva da Biosfera pela Unesco no ano de 2000.
Região Hidrográfica do Paraná
Com 32,1% da população nacional, apresenta o maior desenvolvimento econômico e a maior demanda por recursos hídricos do País. Com uma área de 879.873 km², a região abrange os estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal. Em 2010, aproximadamente 61,3 milhões de pessoas viviam na região, 32% da população do Brasil.
Região Hidrográfica do Sudeste
Soma 214.629 km² de área, o equivalente a 2,5% do País. Ela é conhecida nacionalmente pelo elevado contingente populacional e pela importância econômica da indústria. O grande desenvolvimento da região, entretanto, é motivo de problemas em relação à disponibilidade de água, já que cerca de 28,2 milhões de pessoas habitavam a região em 2010 (14,8% da população do Brasil) e ela apresenta uma das menores disponibilidades relativas no País.
Região Hidrográfica do Uruguai
Tem grande importância devido às atividades agroindustriais e pelo potencial hidrelétrico. O rio Uruguai possui 2.200 km de extensão, e a bacia hidrográfica possui, em território brasileiro, 174.533 km² de área, 2% do território nacional. A região possui um total de 384 municípios, nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Região Hidrográfica Atlântico Sul
Destaca-se pelo grande contingente populacional, pelo desenvolvimento econômico e pela importância para o turismo. A região se inicia ao norte, próximo à divisa dos estados de São Paulo e Paraná, e se estende até o arroio Chuí, ao sul. Possui uma área total de 187.522 km², que representa 2,2% do Brasil e abriga 451 municípios.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MMA e da ANA.
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 24/03/2017

sábado, 25 de março de 2017

AGENTES INTERNOS: ATIVIDADE PARA REVISÃO DE CONTEÚDO.

ATIVIDADE EM DUPLA PARA REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE AGENTES INTERNOS

1- QUESTÃO DESAFIO

O terremoto de 7.6 graus na escala Richter que atingiu neste domingo (25) o sul do Chile, nos arredores da ilha turística de Chiloé, não deixou vítimas, mas provocou danos em estradas e casas, informou o Escritório Nacional de Emergência (Onemi).

O terremoto ocorreu às 11h22 local (12h22 em Brasília) 67 quilômetros (km) a noroeste da cidade de Melinka, na Ilha de Chiloé, localizada em frente à costa da Região dos Lagos (1.021 km ao sul de Santiago), a uma profundidade de 20 km, segundo o Onemi, com base em dados do Centro Sismológico Nacional.

Inicialmente, as autoridades lançaram um alerta de tsunami que gerou a evacuação, para setores mais altos, de cerca de 4 mil pessoas nas áreas costeiras da Região dos Lagos, segundo a polícia. Três horas depois, o estado de precaução foi cancelado em todo o país. "O estado de precaução está cancelado em todo o Chile", disse, em entrevista, Ricardo Toro, diretor da Onemi.

Leia o texto e resolva as questões:

a) Justifique com argumentação e fundamentação sobre a ocorrência de terremotos no Chile:

b) Escreva sobre os tipos de escalas para medir um terremoto, explicando cada uma deles;

c) Quais são as causas que explicam as diferenças de consequências dos terremotos na superfície terrestre?

d) O que é tsunami? E como funcionam ?

2- QUESTÃO DESAFIO

Leia o texto a seguir e resolva as questões.

Correio24horas
Número de mortos no Nepal após terremoto de sábado chega a 1.805, dizem autoridades
Um novo terremoto atingiu a região do Nepal na madrugada deste domingo (26). Desta vez, o tremor chegou à capital da Índia, Nova Delhi, e provocou uma avalanche no Himalaia. 
De acordo com a agência Reuters, o abalo registou magnitude 6,7 - inferior ao 7,9 que castigou a região no sábado (25). Autoridades policiais e Ministério do Interior nepalês confirmam a morte de 1.805 pessoas.
Além de casas e prédios públicos, monumentos históricos também foram atingidos, entre eles a torre Dharahara. O epicentro do terremoto, com magnitude de 7,8 e profundidade de 15 km, se situou 77 km a noroeste de Katmandu.

a) Justifique com argumentação e fundamentação sobre os terremotos que ocorrem no Himalaia:

b) Explique a diferença entre hipocentro e epicentro:


3- QUESTÃO DESAFIO

Em 27 de agosto de 1883, uma violenta erupção vulcânica destruiu dois terços da pequena ilha de Krakatoa, cujo arquipélago de mesmo nome se situa entre as ilhas de Java e Sumatra, as duas maiores porções de terra que compõem a Indonésia. O fenômeno natural, provocado pelo vulcão na montanha de Perboewatan, provocou diversos tsunamis e matou 36.417 pessoas. É considerada por muitos especialistas como a explosão vulcânica mais violenta da História moderna.

a) Explique o que é vulcanismo:

b) Desenhe as partes de um vulcão;

c) Quais materiais podem ser lançados pelo vulcão?

4- QUESTÃO DESAFIO

a) Pesquise e elabore um texto sobre o vulcanismo no Brasil, exemplos, localização:

b) Faça um lista com pontos positivos e negativos da atividade vulcânica.

ORIENTAÇÕES:
Registro folha do colégio;
Em dupla ou individual com pesquisa;
Duração : uma aula;
Letra legível, usar caneta e o desenho pode ser a lápis;
Cada questão vale 2,5 pontos;
Atividade tem peso 4.

BIOMAS BRASILEIROS

https://www.purposegames.com/game/vegetacao-by-carol-game

http://www.jogospuzzle.com/quebra-cabeca-de-o-mar-de-uma-ilha-tropical_12642.html







http://passatempo.ig.com.br/jogos/quebra-cabecas/