quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

ZIKA VÍRUS : PREVENÇÃO PARA EVITAR QUE CHEGUE À EUROPA

Prevenção é chave para evitar que zika chegue à Europa, afirma OMS 

“Como não há vacina ou tratamento para o vírus zika, precisamos proteger a região europeia impedindo a doença na sua origem”, disse a diretora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab.
Instalação de mosquiteiros em comunidades é uma das iniciativas do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária, que já reduziu em 84% o número de internações por conta da doença. Foto: Governo do Estado do Acre / Secom / Angela Peres
A instalação de mosquiteiros é uma das formas de prevenção contra a picada do mosquito. Foto: Governo do Estado do Acre/Secom/Angela Peres
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu nesta quarta-feira (3) aos países europeus uma ação coordenada e antecipada para proteger a região do vírus zika, um dia após a confirmação de um novo caso nos Estados Unidos.
“Como não há vacina ou tratamento para o vírus zika, precisamos proteger a região europeia impedindo a doença na sua origem”, disse a diretora regional da OMS para a Europa, Zsuzsanna Jakab.
A diretora-geral da agência de saúde da ONU, Margaret Chan, alertou na segunda-feira (2) para a quantidade de microcefalias e doenças neurológicas recentemente identificadas na América Latina e Caribe, acrescentando que se trata de uma emergência de saúde pública de preocupação internacional, e requer uma reposta unificada.
Segundo Chan, isso é um “evento extraordinário”, já que há forte suspeita de relação causal entre o conjunto de doenças e o vírus zika, como concordaram os especialistas do Comitê Internacional de Emergência de Regulamento de Saúde.
Ainda, questionado sobre o novo caso de transmissão do vírus zika por relações sexuais no Texas, Estados Unidos, o porta-voz da OMS, Gregory Hartl, afirmou que há preocupação sobre esta forma de transmissão, mas lembrou que 99%, ou mais, dos quadros acontecem por meio de picadas de mosquitos.
Para ele, a combinação de ampla distribuição geográfica da espécie do mosquito que pode transmitir o vírus, a falta de imunidade contra a doença pelo mundo e a ausência de vacina e de testes de diagnósticos rápidos e confiáveis aumenta a preocupação em relação à propagação do vírus em nível global.
Hartl enfatizou a importância de programas de controle feitos pelas autoridades e a proteção individual contra a picada de mosquitos, por meio do uso de roupas apropriadas, repelentes, a permanência em ambientes fechados durante horários de pico de mosquitos e uso de mosquiteiros na cama.
Fonte : ONUBR

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