3 etapas para a implementação de uma economia circular
Economia Circular
Estima-se que o Brasil perca mais de R$ 8 bilhões por ano em materiais que vão para aterros e lixões ao invés de serem reciclados, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Esse é um cenário que pode ser mudado com a adoção da economia circular.
Por Renato Fugulin
Nesse sentido, não se deve pensar somente na reciclagem e quem explica isso é Assunta Camilo, diretora do Instituto de Embalagens. “A reciclagem é a última fase do ciclo de vida de uma embalagem. A economia circular deve estar presente em todas as etapas da cadeia, desde o seu design até o descarte”.
1 – Educação ambiental
Grande parte do trabalho para implementação de uma economia circular vem da educação ambiental. Se por um lado já existe uma crescente preocupação com a sustentabilidade, o reaproveitamento de algumas embalagens segue baixo. É o caso das plásticas, que de acordo com o CEMPRE Review 2019, têm uma taxa de reutilização de somente 56,8%. “Abordar o tema em escolas, ter embalagens que sirvam como ferramenta de orientação do descarte adequado e a busca por iniciativas inovadoras de conscientização e sustentabilidade contribuem para que a economia circular seja incorporada pela sociedade”, afirma Assunta.
2 – Design e processos sustentáveis
Mesmo antes de saírem do papel, há vários aspectos que devem ser considerados para a fabricação de uma embalagem:
· Embalagens feitas a partir de um único material são mais fáceis de serem recicladas;
· Evitar a utilização de elementos tóxicos para sua fabricação ou descarte;
· Energia (de preferência renovável) gasta na logística de obtenção, transporte e reciclagem de materiais;
· Conservação do produto e maximização da vida útil da embalagem, tendo em mente o ciclo de vida de ambos;
· Informações sobre materiais e orientações sobre descarte adequado no rótulo;
· Destino e reaproveitamento dos materiais por outras indústrias caso não seja possível utilizá-los para fabricar uma nova embalagem.
· Embalagens feitas a partir de um único material são mais fáceis de serem recicladas;
· Evitar a utilização de elementos tóxicos para sua fabricação ou descarte;
· Energia (de preferência renovável) gasta na logística de obtenção, transporte e reciclagem de materiais;
· Conservação do produto e maximização da vida útil da embalagem, tendo em mente o ciclo de vida de ambos;
· Informações sobre materiais e orientações sobre descarte adequado no rótulo;
· Destino e reaproveitamento dos materiais por outras indústrias caso não seja possível utilizá-los para fabricar uma nova embalagem.
3 – Da prateleira à reciclagem
Não são só as empresas que têm papel fundamental na economia circular. Tanto no momento da compra quanto do descarte, o consumidor deve estar atento a alguns detalhes:
· Dados sobre os materiais que compõem os elementos da embalagem e seus respectivos destinos (ex: rótulo feito de PVC e embalagem de PET);
· Separar os elementos da embalagem de acordo com a cor e material para que não haja qualquer tipo de “contaminação”, dificultando assim sua reciclagem (ex: os itens mais escuros acabam sujando os mais claros);
· Descartar os materiais nas cestas de resíduos corretas: azul para papel, vermelho para plásticos, amarelo para metais (alumínio e aço), verde para vidros e cinza para resíduos comuns que não podem ser reciclados.
· Dados sobre os materiais que compõem os elementos da embalagem e seus respectivos destinos (ex: rótulo feito de PVC e embalagem de PET);
· Separar os elementos da embalagem de acordo com a cor e material para que não haja qualquer tipo de “contaminação”, dificultando assim sua reciclagem (ex: os itens mais escuros acabam sujando os mais claros);
· Descartar os materiais nas cestas de resíduos corretas: azul para papel, vermelho para plásticos, amarelo para metais (alumínio e aço), verde para vidros e cinza para resíduos comuns que não podem ser reciclados.
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 18/11/2019
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