Usina Solar em forma de pirâmide será construída em aterro sanitário de Curitiba
Por: Agência #movidos
A Prefeitura de Curitiba, em parceria com a Copel (Companhia Paranaense de Energia Elétrica) irá construir uma usina solar no aterro do bairro Caximba, desativado desde 2010.
O projeto faz parte do programa Curitiba Mais Energia, voltado ao uso de fontes renováveis, e terá as placas, as mesmas utilizadas no painel solar residencial, instaladas em formato piramidal.
Com potência total de geração de 5 Megawatts (MW), o projeto poderá atender até 43% do abastecimento energético de prédios municipais da Capital do Paraná.
A pirâmide Solar da Caximba, como foi batizada, será na verdade um projeto misto movido a painéis solares com potência total de 3,5 MW e uma miniusina a biomassa de 1,5 MW, que aproveitará resíduos vegetais das podas de árvores e limpeza de jardins.
O empreendimento será implantado e operado por meio de um Termo de Cooperação Técnica, assinado no último dia 4 de março pela Prefeitura Municipal em parceria com a Copel.
A iniciativa veio da distribuidora, que abriu a Chamada Pública 001/2019 para selecionar oportunidades de negócio em projetos de geração distribuída de energia dentro das regras e modalidades criadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
O projeto também conta com o apoio da C40 (rede de cidades comprometidas com o enfrentamento das mudanças climáticas) e da GIZ (agência de cooperação internacional do governo alemão).
De acordo com informações preliminares, o investimento total no sistema será de aproximadamente R$31,5 milhões, que serão custeados entre a Copel e a Prefeitura da cidade, sendo 49% dos custos vindos da distribuidora e 51% do município.
E não para por ai!
Além da Pirâmide Solar da Caximba, o programa Curitiba Mais Energia ainda visa a instalação de usinas fotovoltaicas na rodoviária da cidade e em três de seus terminais de ônibus: Pinheirinho, Santa Cândida e Boqueirão.
Outro fruto do programa de energia limpa de Curitiba foi a usina solar do Palácio 29 de Março, sede da Prefeitura da cidade, operando desde junho do ano passado com 439 placas solares.
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 13/03/2020
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