Ditador Kim Jong-un comanda treinamento militar na Coreia do Norte (KCNA / AFP)
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou nesta sexta-feira o posicionamento de mísseis estratégicos para atacar bases militares dos Estados Unidos no Pacífico e na Coreia do Sul. A ordem foi dada depois de reunião de emergência do alto comando militar do país comunista. "O Exército precisa estar preparado para reagir perante a chantagem nuclear americana com um ataque atômico sem piedade e uma guerra sem quartel", afirmou Kim. Entre os alvos citados no comunicado estão bases militares americanas no Havaí e na ilha de Guam, na Oceania.
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A decisão do regime comunista é uma reação aos exercícios militares promovidos por americanos e sul-coreanos em áreas muito próximas ao limite territoriral das duas Coreias, que foram considerados provocativos por Pyongyang. As manobras incluíram o uso de bombardeiros estratégicos B-2, capazes de lançar bombas nucleares, e são uma tentativa de intimidar a Coreia do Norte a limitar sua retórica belicista, inflamada nas últimas semanas.
Defesa – O secretário americano da Defesa, Chuck Hagel, disse na quinta-feira que os Estados Unidos estão "preparados para enfrentar qualquer eventual" ameaça da Coreia do Norte, admitindo que o risco ligado a Pyongyang tem crescido.
"Estaremos preparados – e precisamos estar preparados – para enfrentar eventuais ameaças", disse Hagel. "Devemos dizer claramente que tomamos essas provocações (da Coreia) do Norte muito a sério e reagiremos". Os Estados Unidos têm 28.500 militares na Coreia do Sul para enfrentar um eventual ataque da Coreia do Norte.
Provocações – A Coreia do Norte tem adotado uma série de provocações contra o país vizinho e os Estados Unidos. Desde o início do mês, após a ONU aumentar as sanções ao país comunista em represália à realização de um novo teste nuclear em 12 de fevereiro, o governo norte-coreano faz quase diariamente declarações hostis ao país vizinho e ameaça atacar os EUA, principal aliado sul-coreano.
Em meio ao aumento da tensão na península coreana, o regime de Kim Jong-un já ameaçou fazer um "ataque nuclear preventivo" aos EUA, anulou o armistício que suspendeu a Guerra da Coreia (1950-1953) e prometeu atacar alvos americanos na Ásia.
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou nesta sexta-feira o posicionamento de mísseis estratégicos para atacar bases militares dos Estados Unidos no Pacífico e na Coreia do Sul. A ordem foi dada depois de reunião de emergência do alto comando militar do país comunista. "O Exército precisa estar preparado para reagir perante a chantagem nuclear americana com um ataque atômico sem piedade e uma guerra sem quartel", afirmou Kim. Entre os alvos citados no comunicado estão bases militares americanas no Havaí e na ilha de Guam, na Oceania.
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Defesa – O secretário americano da Defesa, Chuck Hagel, disse na quinta-feira que os Estados Unidos estão "preparados para enfrentar qualquer eventual" ameaça da Coreia do Norte, admitindo que o risco ligado a Pyongyang tem crescido.
"Estaremos preparados – e precisamos estar preparados – para enfrentar eventuais ameaças", disse Hagel. "Devemos dizer claramente que tomamos essas provocações (da Coreia) do Norte muito a sério e reagiremos". Os Estados Unidos têm 28.500 militares na Coreia do Sul para enfrentar um eventual ataque da Coreia do Norte.
Provocações – A Coreia do Norte tem adotado uma série de provocações contra o país vizinho e os Estados Unidos. Desde o início do mês, após a ONU aumentar as sanções ao país comunista em represália à realização de um novo teste nuclear em 12 de fevereiro, o governo norte-coreano faz quase diariamente declarações hostis ao país vizinho e ameaça atacar os EUA, principal aliado sul-coreano.
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Cronologia do programa nuclear da Coreia do Norte
Década de 90
Veículo militar carrega míssil Taepodong em desfile na Coreia do Norte
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Veículo militar carrega míssil Taepodong em desfile na Coreia do Norte
Em 1993, o país realiza um teste com um míssil Nodong, uma versão melhorada do Scud com alcance de 1.300 km – distância que permite atingir o Japão e Taiwan. No teste, o míssil segue por 500 km antes de cair no Mar do Japão. Apesar dos problemas técnicos do projeto, o teste causa preocupação porque o míssil poderia potencialmente carregar uma ogiva nuclear.
No ano seguinte, a Coreia do Norte deixa de fazer parte da Agência Internacional de Energia Atômica e diz que a presença dos inspetores da agência no país não será mais permitida.
No final da década, Pyongyang anuncia a criação dos mísseis Taepodong 1 e 2, que têm alcance ainda maior. O Taepodong 2 alcança cerca de 6.700 km, o suficiente para atingir o Alaska. Em 31 de agosto de 1998, a Coreia do Norte dispara um Taepodong 1 contra o Japão, que cai no Oceano Pacífico. O governo afirmou que era uma tentativa de lançar um satélite no espaço.
Em setembro de 1999, a Coreia do Norte se compromete a suspender os testes com mísseis de longo alcance. Em resposta, o presidente americano Bill Clinton diminui as sanções econômicas contra o país. Um consórcio internacional liderado pelos Estados Unidos destina 4,6 bilhões de dólares para a construção de dois reatores nucleares na Coreia do Norte.
Fonte : Revista Veja.
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