Pneus sustentáveis realmente ajudam o meio ambiente?
Cada vez mais as pessoas e as empresas demonstram interesse em produzir e elaborar produtos que sejam o menos prejudicial possível ao meio ambiente, uma maneira de ajudar a natureza e contribuir para a construção e movimentação do mercado é apostar em pneus sustentáveis.
Hoje em dia, muitos objetos que antes conhecíamos apenas como objetos comuns, feitos a partir de plástico ou outro material qualquer, acabam ganhando modelos “ecológicos”. E estes tipos de produtos estão caindo cada vez mais no gosto das pessoas e, até mesmo, das grandes, médias e pequenas empresas produtoras – mesmo que não sejam todas.
A onda sustentável
Produtos como sacolas ecológicas, garrafas ecológicas, telhas ecológicas e uma infinidade de outros objetos já fazem parte do dia a dia de muitos. E um outro importante produto vem conquistando aos poucos o seu lugar no mercado: os pneus sustentáveis ecológicos.
Com o mercado automobilístico crescendo veementemente desde o século passado, não dava para dar deixar para trás as questões ambientais. E é justamente para trabalhar de mãos dadas com o meio ambiente que surge o pneu sustentável ecológico.
Mas afinal de contas, pneus sustentáveis realmente ajudam o meio ambiente?
A resposta mais simples e curta para esse questionamento seria: sim, o pneu ecológico realmente ajuda o meio ambiente. Isso porque um pneu comum, aquele encontrado na maioria dos automóveis saídos diretamente de fábrica, demoram longos e severos anos para serem decompostos – 600 anos, em média, para ser mais exato.
Se juntarmos esta informação a outro dado importante em nosso país, o de que o Brasil produz mais de 40 milhões de pneus por ano, chegamos à conclusão que esse produto tem um grande impacto ambiental em nosso território.
Já o pneu ecológico sustentável, utiliza de um alimento conhecido e adorado por quase todos os brasileiros, uma das frutas mais apreciadas no país: a laranja. Chamados também de pneus verdes, por serem sustentáveis e não por terem esta coloração realmente, alguns destes pneus utilizam do óleo da laranja para a produção da borracha.
Este é o caso do modelo BluEarth AE01, da Yokohama, por exemplo. O fato de utilizar o óleo de laranja para a produção destes pneus ecológicos faz com que uma menor quantidade de petróleo seja utilizado para a fabricação deste produto automobilístico.
Tecnologia de ponta nos pneus sustentáveis
A tecnologia aplica neste tipo de pneu faz com que a borracha seja muito mais flexível e, também, muito menos danosa ao meio ambiente como um todo. Este produto, apesar de não ser ecologicamente perfeito, é uma junção precisa e importante de qualidade e alto desempenho, com baixos consumos de combustíveis e baixos impactos ambientais.
Os pneus ecológicos sustentáveis foram desenhados para possuírem uma menor resistência ao rolarem, com o objetivo de poupar combustível e, assim, poluir menos ainda o meio ambiente. Sendo assim, essa resistência pode chegar a uma economia de até mesmo 20%.
Outro componente químico utilizado na produção destes pneus sustentáveis é a sílica que, ao substituir o negro-carbono, também contribui para a economia de combustível – já que, com uma menor resistência, menos calor é gerado por estes pneus.
Qual o preço médio dos pneus ecológicos?
Um dos pneus ecológicos mais bem aproveitados do mercado, o BluEarth AE01, da Yokohama, citado anteriormente, possui um preço bem acessível – se considerado a sua importância para o meio ambiente. É importante ressaltarmos no texto que o site ReviewAuto é um site especializado em análises de pneus, vale a pena dar uma conferida. Este modelo custa cerca de R$ 200 a unidade e, além de ser sustentável, também é conhecido pela grande aderência e por produzir pouco ruído ao rodar.
O Geolandar SUV é outro modelo sustentável da Yokohama que possui muitas qualidades além do menor impacto ao meio ambiente. O preço deste pneu ecológico é, em média, entre R$ 304 a unidade. Ainda dentro do conceito BluEarth, este pneu é essencial para a diminuição no consumo de combustíveis – ajudando você e, também, a natureza.
in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 28/01/2020
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