sábado, 4 de julho de 2015

FORMAÇÃO ÉTICA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA : VESTIBULAR 100%

VESTIBULAR 100% : PROJETO DO COLÉGIO SALESIANO ITAJAÍ.                         

 DISCIPLINA  : Geografia
PROFESSORA : Conceição Aparecida Fontolan

Tema: Formação Étnica da População Brasileira.
Objetivo: Analisar a formação da população brasileira.
Blog:  Formação étnica da população brasileira  (07/2014)
 
01- (UERJ)
 As mesmas forças produtivas engajadas no desenvolvimento extensivo e intensivo do capitalismo produzem tanto a integração como a fragmentação. As muitas variações de formas sociais de vida e de trabalho, compreendendo grupos e classes, etnias e minorias, nações e nacionalidades, religiões e línguas, são frequentemente recriadas.
(Octavio Ianni Adaptado de Sociedade global. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,1999).

A ilustração e o texto expressam diferentes pontos de vista acerca do processo de globalização.
Essa diferença se manifesta pela contradição entre:

(A) Polarização e dispersão econômica
(B) Elitização e popularização financeira
(C) Homogeneização e diversidade cultural
(D) Especialização e flexibilidade profissional

02- (UERJ)
“A redenção de Cam” (1895) de Modesto Brocos y Gomes

 No I Congresso Mundial das Raças, ocorrido em Londres em 1911, o médico João Baptista de Lacerda ilustrou suas reflexões sobre a sociedade brasileira analisando a tela “A redenção de Cam”, que retrata três gerações de uma família.

Essa pintura foi utilizada na época para indicar a seguinte tendência demográfica no Brasil:
(A) Controle de natalidade
(B) Branqueamento da população
(C) Equilíbrio entre faixas etárias
(D) Segregação dos grupos étnicos

03-(PUC-SP) Leia: Por causa do risco iminente de extinção, a UNESCO produziu o Livro Vermelho das Línguas Ameaçadas, hoje substituído pelo Atlas das línguas ameaçadas do mundo [...] Os países que têm o maior número de línguas em risco de desaparecimento, segundo o Atlas, são:

Tendo em conta os processos e as localizações geográficas implicadas na questão das línguas ameaçadas de extinção, nota-se que
(A) Várias das línguas ameaçadas são línguas de grupos nativos preexistentes em países originários da colonização europeia, nos quais houve a imposição da língua do colonizador.

(B) Essa perda iminente da diversidade linguística, nos países listados, deve-se à necessidade de eliminar a própria diversidade cultural, condição necessária para o desenvolvimento social em ambientes mais comunicativos.
(C) No Brasil, as línguas ameaçadas são várias das indígenas, em função do interesse dos falantes dessas línguas de pertencer ao conjunto da sociedade moderna e romper com o isolamento social em que vivem.
(D) As línguas ameaçadas, nos países listados, sobrevivem por esforço dos estados, visto que as sociedades desses locais defendem que existam políticas públicas para preservar as culturas minoritárias.
(E) A modernização e a globalização dominante da sociedade contemporânea tendem a reverter o processo de ameaça de extinção de várias línguas nativas, pela sua lógica de valorização da diversidade cultural.

04- (UENP) Leia atentamente o fragmento de texto a seguir. Trata-se de uma entrevista com o sociólogo Zigmunt Bauman.
             Poderia falar mais amplamente sobre os riscos da modernidade?
Uma das características do que chamo de "modernidade sólida" era que as maiores ameaças para a existência humana eram muito mais óbvias. Os perigos eram reais, palpáveis, e não havia muito mistério sobre o que fazer para neutralizá-los ou, ao menos, aliviá-los. Era óbvio, por exemplo, que alimento, e só alimento, era o remédio para a fome.
            Os riscos de hoje são de outra ordem, não se pode sentir ou tocar muitos deles, apesar de estarmos  todos expostos, em algum grau, a suas consequências. Não podemos, por exemplo, cheirar, ouvir, ver ou tocar as condições climáticas que gradativamente, mas sem trégua, estão se deteriorando. O mesmo acontece com os níveis de radiação e de poluição, a diminuição das matérias-primas e das fontes de energia não renováveis, e os processos de globalização sem controle político ou ético, que solapam as bases de nossa existência e sobrecarregam a vida dos indivíduos com um grau de incerteza e ansiedade sem precedentes.
            Diferentemente dos perigos antigos, os riscos que envolvem a condição humana no mundo das dependências globais podem não só deixar de ser notados, mas também deixar de ser minimizados mesmo quando notados. As ações necessárias para exterminar ou limitar os riscos podem ser desviadas das verdadeiras fontes do perigo e canalizadas para alvos errados. Quando a complexidade da situação é descartada, fica fácil apontar para aquilo que está mais à mão como causa das incertezas e das ansiedades modernas. Veja, por exemplo, o caso das manifestações contra imigrantes que ocorrem na Europa. Vistos como "o inimigo" próximo, eles são apontados como os culpados pelas frustrações da sociedade, como aqueles que põem obstáculos aos projetos de vida dos demais cidadãos. A noção de "solicitante de asilo" adquire, assim, uma conotação negativa, ao mesmo tempo em que as leis que regem a imigração e a naturalização se tornam mais restritivas, e a promessa de construção de "centros de detenção" para estrangeiros confere vantagens eleitorais a plataformas políticas.
            Para confrontar sua condição existencial e enfrentar seus desafios, a humanidade precisa se colocar acima dos dados da experiência a que tem acesso como indivíduo. Ou seja, a percepção individual, para ser ampliada, necessita da assistência de intérpretes munidos com dados não amplamente disponíveis à experiência individual. E a Sociologia, como parte integrante desse processo interpretativo — um processo que, cumpre lembrar, está em andamento e é permanentemente inconclusivo —, constitui um empenho constante para ampliar os horizontes cognitivos dos indivíduos e uma voz potencialmente poderosa nesse diálogo sem fim com a condição humana.
(PALLARES-BURKE, Maria Lúcia Garcia. Entrevista com Zigmunt Bauman. Tempo soc. [online]. 2004)
Sobre a questão dos imigrantes na Europa, julgue a veracidade das proposições abaixo.

I. A França começou a ser lentamente islamizada, em consequência de ondas sucessivas de novas migrações, nomeadamente das suas antigas colônias africanas, na sua maioria islamizadas. O número de muçulmanos não parou de aumentar (cerca de 10% da população francesa). Os grandes valores republicanos, com que a França integrava facilmente os imigrantes europeus, começaram a não surtirem efeito. A França começou então a depurar as suas referências culturais para se ajustar a esta nova realidade.
II. A Inglaterra e a Holanda adotaram um modelo próprio de integração: o multiculturalismo, isto é, cada imigrantes pode ter os valores que quiser, viver como entender, praticar a sua religião, mas não pode é interferir na ordem instituída. Tudo isto em nome da tolerância e dos direitos do indivíduo. A verdade é que essas sociedades acabaram por entrar numa lógica segregacionista: naturais para um lado, estrangeiros para outro.
III. A Alemanha e a Suíça levaram até às últimas consequências o modelo segregacionista, impondo uma clara separação entre "naturais" e "imigrantes. Estes últimos são mantidos, desde a sua chegada, a distância, sendo-lhes dito que não passam de mão-de-obra descartável, sempre que a situação o exija. Apesar do elevado número de imigrantes turcos existentes na Alemanha, a verdade é que apenas um pequeno número conseguiu naturalizar-se alemão.
Pode-se afirmar que é(são) verdadeira(s):

(A) Todas
(B) Apenas II e III
(C) Apenas I e II
(D) Apenas I e III
(E) Nenhuma

05- (UFLA) Observe as informações abaixo:
Civilização Ocidental: herdeira das culturas grega e romana. Dominante em vários continentes e grandes regiões. Convive com outras culturas.
Civilização Islâmica: cultura muçulmana. Abrange a região que vai da Turquia ao Paquistão e Bangladesh. Elemento unificador: religião maometana.
Civilização Hindu: Abrange a Índia e países vizinhos. Mistura de religião e filosofia é o elemento unificador. Também é considerada um conjunto de ideias.
 Indique a alternativa que define uma “civilização”:
(A) A identidade cultural mais ampla de um povo.
(B) A abrangência regional.
(C) O tipo de religião dominante.
(D) A dominação político-social imposta.

06- (UNESP) Soweto viu a Copa do Mundo. Em um Mundial questionado por seu impacto social apenas limitado e por excluir grande parte da população africana dos benefícios, os 4 milhões de moradores da cidade nas proximidades de Johanesburgo só souberam um dia antes que a seleção brasileira faria seu único treino aberto em Soweto. (O Estado de S. Paulo, 04.06.2010. Adaptado.)
Considere as afirmações seguintes.

I. Soweto está localizado na região metropolitana de Johanesburgo e foi a maior townshipda África do Sul.
II. As townships nasceram durante o período do apartheid, devido à separação espacial entre negros e brancos.
III. Dentre os Prêmios Nobel da Paz, estão Nelson Mandela e o Arcebispo Desmond Tutu, que viveram em Soweto.
IV. Berço da luta contra o apartheid, durante o regime racista, Soweto conseguiu resolver seus problemas sociais, integrando-se totalmente ao restante da capital.
Estão corretas apenas as afirmações

(A) I, III e IV.
(B) III e IV.
(C) I, II e III.
(D) I e II.
(E) II, III e IV.

07- (UFF) A seleção alemã de futebol da Copa do Mundo de 2010 apresentou cinco atletas nascidos fora da Alemanha e seis filhos de imigrantes, num total de 23 jogadores. “É a verdadeira nação arco-íris”, estampou um jornal de Johanesburgo, brincando com a expressão utilizada pelo bispo Desmond Tutu para designar a África do Sul pós apartheid. Para o sociólogo alemão Martin Curi, a inserção de estrangeiros, principalmente de turcos, na equipe alemã ocorre até com certo atraso. Mesut Ozil e Sedar Tasci são os primeiros turcos a jogarem uma Copa do Mundo pelo país, 40 anos após ser registrado o maior fluxo migratório da Turquia para a Alemanha.
(Folha de São Paulo, 03/07/2010, p. D-28. Adaptação).
 Com relação à inserção de jogadores estrangeiros destacada no texto, conclui-se, adequadamente, que ela:

(A) representa a flexibilização do mercado de trabalho na União Europeia.
(B) mostra a inexistência da xenofobia por parte da população nativa original.
(C) dificulta os fluxos migratórios para o país mais desenvolvido da Europa.
(D) expressa o caráter pluriétnico da sociedade alemã contemporânea.
(E) reflete a falta de programas sociais para a juventude alemã desportiva.

 08- (UFF) EM 5 ANOS, NOVA ORLEANS RENASCE BRANCA
“A tragédia do furacão Katrina em Nova Orleans completa cinco anos neste mês com um legado que vai muito além das casas ainda destruídas da cidade: o equilíbrio de poder foi totalmente realinhado, a clivagem racial, aprofundada. A maioria negra, que sofreu retirada forçada durante a enchente ocorrida após o furacão, viu sua dominância sobre a política das últimas décadas ir se esvaindo até que praticamente todos os órgãos eletivos locais “embranqueceram”. (...) Moradores e estudiosos afirmam que a virada é resultado de um esforço deliberado. O primeiro plano de reconstrução da cidade previa fazer parques nos bairros negros devastados. Pra onde os antigos moradores voltariam? De referência, para lugar nenhum.” (Folha de São Paulo, 08/08/2010, p. A24).

Para além dos efeitos imediatos do furacão Katrina, a reportagem focaliza a dinâmica de “embranquecimento” de Nova Orleans, diretamente associada a processos de

(A) nomadismo urbano.
(B) densificação urbana.
(C) segregação espacial.
(D) exploração demográfica.
(E) migração sazonal.

09- (UEG) Um dos grandes desafios do século XXI para tornar o mundo melhor é o de aprender a conviver com os outros, aceitar e respeitar os que são diferentes na cultura, na religião, nos costumes, na sexualidade etc. A intolerância, os preconceitos, as discriminações e o racismo, no entanto, vêm crescendo. Sobre esse assunto, é CORRETO afirmar:

(A) O princípio de que todos os seres humanos são iguais, independentemente de sexo, cor da pele, orientação sexual, local de nascimento, valores culturais, existe de direito e de fato nas sociedades democráticas.
(B) O racismo consiste numa tendência a desvalorizar certos grupos étnicos, sociais ou culturais, atribuindo-lhes características inferiores e manifesta-se na segregação e rejeição de valores culturais.
(C) Os neonazistas, os carecas, os arianos, entre outros, são grupos organizados que visam combater os preconceitos, sobretudo contra migrantes pobres.
(D) A xenofobia e a homofobia atingem em maior grau os indígenas, os negros e a mulher, considerados inferiores em determinadas sociedades.

10- (UERJ) Cada um, de cada lugar do mundo, tem de assinalar em seu endereço eletrônico o país onde mora e de onde fala (.br, .ar, .mx etc.); aquele que fala a partir dos EUA não precisa apor .us ao seu endereço e, assim, é como se falasse de lugar nenhum, tornando familiar que cada qual se veja, sempre, de um lugar determinado, enquanto haveria aqueles que falam como se fossem do mundo e não de nenhuma parte específica.
Adaptado de Carlos Walter Porto-Gonçalves In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber. Buenos Aires: CLACSO, 2005.
O texto acima contém uma reflexão acerca de um aspecto importante das redes mundiais de produção e circulação de conhecimento. Segundo o autor, essas redes são marcadas pelo conceito de:

(A) Pluralismo
(B) Autoritarismo
(C) Nacionalismo
(D) Etnocentrismo

11- (UFF) “Choque de civilizações” é o título do livro de autoria do cientista norte-americano Samuel Huntington, no qual são identificados conjuntos civilizacionais e seus possíveis enfrentamentos, conforme ilustrado no mapa abaixo:

(Fonte: BONIFACE, Pascal e VÉDRINE, Hubert. Atlas do Mundo Global. São Paulo: Estação Liberdade, 2009).
A partir da análise do mapa, outro título adequado às ideias de Samuel Huntington é:

(A) “O mundo Ocidental em risco”
(B) “A ascensão dos nacionalismos periféricos”
(C) “O triunfo global do mundo africano”
(D) “O fim da história e da ideologia”
(E) “O declínio das religiões imperiais”

12- (UNESP) Segundo Samuel Huntington, a política mundial está sendo reconfigurada seguindo linhas culturais e civilizacionais, nas quais o papel das religiões é muito importante.
Correlacione as duas colunas:

Os países e suas respectivas religiões predominantes são:
(A) 1b, 2c, 3a e 4d.
(B) 1c, 2a, 3d e 4b.
(C) 1b, 2c, 3d e 4a.
(D) 1c, 2d, 3a e 4b.
(E) 1b, 2d, 3c e 4a.

13- (UNIFACS) “O BRAZIL QUEM USA SOU EEUU”
Essa frase, retirada de uma grafite de parede de uma cidade brasileira, é uma crítica

(A) à crise nas escolas públicas brasileiras.
(B) ao alto índice de analfabetismo da sociedade.
(C) à obrigatoriedade do ensino do Inglês nas escolas.
(D) à influência da cultura norte-americana no Brasil.
(E) ao excessivo número de filmes norte-americanos na televisão.

14- (UFBA) Ao longo do século XIX, uma das discussões mais importantes foi sobre a composição racial do povo brasileiro. Visitantes estrangeiros e boa parte da elite nacional viam na elevada dose de “sangue” não-branco em nosso povo o grande problema do Brasil. Ainda nas primeiras décadas do século XX, para muitos, a salvação viria pelo “embranquecimento” através de práticas eugênicas e da imigração europeia. Isso nos redimiria do pecado da mistura. (CASTRO, 2006, p. 98).

A análise do texto e os conhecimentos relativos à discussão atual sobre as relações étnicas na sociedade brasileira permitem afirmar: (Total da somatória ____________)

(01) A “elevada dose de ‘sangue’ não-branco”, mencionada no texto, influía pouco nas hierarquias sociais e nos critérios de participação política do Brasil no Período Monárquico.
(02) A cordialidade que marcou a convivência cotidiana entre senhores e escravos domésticos ao longo da história da escravidão no Brasil, explica a ausência de preconceito, racismo e outros conflitos entre esses segmentos da sociedade, no Período Colonial.
(04) A mestiçagem entre negros, brancos e índios registrada na História do Brasil gerou uma sociedade integrada, harmônica, na qual as diferenças de cor estão diluídas, a ponto de não interferirem nas relações sociais.
(08) A crença sobre a existência de uma “democracia racial”, na qual índios, brancos, negros e mestiços alcançam iguais oportunidades de realização social, tem contribuído para desviar a atenção da sociedade das práticas de preconceito e de discriminação existentes no Brasil.
(16) A busca do “embranquecimento” pelos segmentos negros ou mestiços relaciona-se diretamente com a pobreza, com a exclusão e com o preconceito enfrentados por eles no mercado de trabalho, na educação e na ocupação dos espaços sociais.
(32) As desigualdades sociais resultantes de fatores econômicos, habitacionais e educacionais, dentre outros, aprofundam as diferenças étnicas e dificultam a tomada de consciência e de cidadania por parte de grandes contingentes da população afro-descendente no Brasil.

15- (UFG) Leia o trecho do artigo de Demétrio Magnoli. As etnias hutus e tutsis foram inventadas pelo poder colonial europeu, que encontrou uma sociedade organizada em torno de um rei de caráter sagrado, cuja autoridade se baseava numa aristocracia de proprietários de rebanhos (os tutsis) que subordinava a massa de camponeses (os hutus). Toda sociedade ligava-se por laços de dependência pessoal, que asseguravam certa coesão.  Tudo começou com o censo, que registrou as duas “etnias”. Em 1926, o governo colonial emitiu documentos de identidade com rótulos “tutsi” e “hutu”. Manuais vulgares repetem, até hoje, narrativas históricas que opõem as etnias, usando, para tanto, razões científicas.
[Adaptado]).
O autor discute a relação entre os dois grupos envolvidos no conflito ocorrido em 1994, em Ruanda. Sobre a emergência desse conflito contemporâneo, pode-se afirmar que

(A) o desacordo era anterior ao colonialismo, pois historicamente tutsis e hutus disputavam a posse da terra.
(B) a distinção entre tutsis e hutus reforçou a oposição ao domínio colonial europeu.
(C) o discurso histórico desqualificou a sacralidade da figura real, induzindo os grupos à rivalidade.
(D) a exploração dos proprietários de rebanhos sobre os camponeses definia as relações étnicas.
(E) as identificações étnicas, patrocinadas por ação governamental, fermentaram o conflito e o massacre.

16- (URCA) Sobre a População Brasileira é incorreto afirmar:

(A) A miscigenação (cruzamento entre grupos étnicos) foi muito intensa no Brasil, originando os mestiços ou pardos (como são denominados nas estatísticas oficiais): o mulato (branco + negro); o caboclo ou mameluco (branco + índio); e o cafuzo (índio + negro).
(B) O elemento branco que participou da formação étnica do Brasil é representado somente pelos
portugueses, italianos e espanhóis;
(C) Criou-se a FUNAI, com a principal função de aplicar o Estatuto do índio que afirma que “cabe ao Estado garantir os usos e costumes indígenas, bem como propiciar-lhes uma educação que vise à sua verdadeira integração na sociedade nacional”, embora isso seja contraditório.
(D) Talvez o grande problema do Indígena na Amazônia não seja mais o extermínio físico (as matanças) e sim o cultural, com o desaparecimento de suas línguas, costumes, crenças e hábitos.
(E) O imigrante asiático mais importante para a o japonês, classificado nas estatísticas como “amarelo”.

17- (UFSM) Sobre o contingente da população indígena brasileira a partir do século XX, pode-se afirmar que

I - se verifica uma tendência de aumento desse contingente, principalmente em função da delimitação de reservas indígenas.
II - essa população, hoje muito reduzida (menos de 0,25%), está concentrada, principalmente, nas regiões Norte e Centro-Oeste.
III - a superfície total das terras indígenas equivale a um percentual pouco significativo da área do Brasil.
IV - ocorre um etnocídio no modo de vida, hábitos, crenças, língua, tecnologia e costumes.

Estão corretas

(A) apenas I e II.
(B) apenas II e III.
(C) apenas I e IV.
(D) apenas III e IV.
(E) I, II, III e IV.


GABARITO
01- C
02- B
03- A
04- A
05- A
06- C
07- D
08- C
09- B
10- D
11- A
12- D
13- D
14- 56 (08+16+32)
15- E
16- B
17- E

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