sexta-feira, 22 de junho de 2012

SANTA CATARINA / INDÚSTRIA

FONTE:JORNALE.COM.BR

INDÚSTRIA - DEFINIÇÃO
É um conjunto de atividades produtoras que se caracteriza pela transformação de matérias-primas, manualmente ou com o auxílio de máquinas e ferramentas, com o objetivo de fabricar mercadorias. De uma maneira bem ampla, entende-se como indústria desde o artesanato voltado para o auto-consumismo até a moderna produção de computadores e instrumentos eletrônicos.
No passado, o homem empregou sua própria força física para transformar as matérias-primas, passando, posteriormente, a utilizar tração animal. Entretanto, a indústria só teve impulso considerável com a utilização da energia proveniente do carvão mineral e vegetal nas máquinas a vapor e nos transportes. A partir do final do século XIX, os derivados do petróleo passaram a ser cada vez mais usados como insumos energéticos, tornando-se, juntamente com a eletricidade, imprescindíveis ao desenvolvimento da indústria no século XX.
A indústria divide-se em dois setores principais:

Extrativa Mineral, que tem como finalidade a extração, a elaboração e o beneficiamento de minerais;
Fonte: Épocanegócios.com
Indústria de Transformação, voltada para a transformação de matérias-primas em bens.
De acordo com a utilização dos bens produzidos, a indústria é assim classificada: indústria de bens de capital (máquinas e equipamentos), indústria de bens de consumo intermediário (matérias-primas para outras empresas) e indústria de bens de consumo final (duráveis ou não).
cliga.wordpress.com

Os principais centros industriais de Santa Catarina são: Joinville e Blumenau. 
Joinville - tem caráter diversificado, com fábricas de tecidos, de produtos alimentícios, fundições e indústria mecânica.
Blumenau - concentra sua atividade na indústria têxtil, metal mecânico e na de softwares, além da recente eclosão de cervejarias artesanais. No interior do estado, ocorrem numerosos centros fabris de pequeno porte, ligados tanto à industrialização de madeira quanto ao beneficiamento de produtos agrícolas e pastoris.

O nordeste do Estado (eixo Joinville - Jaraguá do Sul) se destaca na produção de moto compressor, autopeças, refrigeradores, motores e componentes elétricos, máquinas industriais, tubos e conexões.Fundição Tupy/Joinville
No sul do Estado (incluindo as cidades de Imbituba, Tubarão, Criciúma, Cocal do Sul, Içara e Urussanga), por sua vez, concentram-se as principais fábricas de cerâmica de revestimento do Brasil. O estado de Santa Catarina também lidera, no país, a produção de louças e cristais.
Copos coloridos de cristal strauss lapidados à mão

Ao norte do Estado, destaca-se a cidade de São Bento do Sul, que é o maior polo exportador de móveis do Brasil, sendo reconhecida como a capital nacional dos móveis.
As matrizes dos principais frigoríficos do país se encontram no meio-oeste e oeste do Estado.
A gloriosa trajetória da Cia Hering iniciou-se em 1880, quando os irmãos Bruno e Hermann Hering criaram uma pequena malharia na cidade catarinense de Blumenau. Empreendedores chegaram ao Brasil dois anos antes com a herança de uma sólida tradição de tecelões nascida séculos antes na cidade de Hartha, interior da Alemanha.
Bruno e Hermann Hering
Em 1906, o envolvimento dos irmãos com a comunidade foi reconhecido através de um título concedido a Bruno Hering por seu pioneirismo em projetos de reflorestamento. Na década de 80, a empresa atingiu o status de ser uma das maiores malharias da América Latina, além de destacar-se como uma das primeiras a exportar seus produtos.

Cia.Hering Blumenau/ Fonte Frickrs
Santa Catarina possui um importante parque industrial, ocupando posição de destaque no Brasil. A indústria de transformação catarinense é a quarta do país em quantidade de empresas e a quinta em número de trabalhadores. Os segmentos de artigos do vestuário e alimentar são os que mais empregam, seguindo-se o dos artigos têxteis.

O PIB catarinense é o sexto do Brasil, registrando, em 2011, R$ 169 bilhões. O setor secundário participa com 35,1%, o terciário com 59,0% e o primário com 6,0%. Dentro do setor secundário, a participação da indústria de transformação é de 22,5% e a da construção civil é de 5,7%, segundo dados do IBGE. Santa Catarina é o segundo estado com maior participação da indústria de transformação no PIB. 

A economia industrial de Santa Catarina é caracterizada pela concentração em diversos polos, o que confere ao estado padrões de desenvolvimento equilibrado entre suas regiões: cerâmico, carvão, vestuário e descartáveis plásticos no Sul; alimentar e móveis no Oeste; têxtil, vestuário, naval e cristal no Vale do Itajaí; metalurgia, máquinas e equipamentos, material elétrico, autopeças, plástico, confecções e mobiliário no Norte; madeireiro na região Serrana e tecnológico na Capital. Embora haja essa concentração por região, muitos municípios estão desenvolvendo vocações diferenciadas, fortalecendo vários segmentos de atividade. A indústria de base tecnológica, além de estar presente na Grande Florianópolis, também se destaca em Blumenau, Chapecó, Criciúma e Joinville. 
loospsteam.wordpress.com



No Estado estão situadas importantes indústrias, algumas com destaque na América Latina e outras no mundo todo. Santa Catarina é líder na América Latina em produção de elementos de fixação (parafusos, porcas etc), blocos e cabeçotes para motor, matrizes para cerâmica, embarcações rebocadoras, óxido, hidróxido e carbonato (todos de magnésio), tubos de PVC, conexões e acessórios, produtos de EPS (isopor), compressores de ar a pistão, fitas elásticas, motores, geradores e transformadores elétricos e a maior recicladora de PET da América Latina. Possui uma das gráficas mais bem equipadas do mundo.

Santa Catarina é líder nacional nos produtos citados acima e na fabricação de cerâmica para revestimento; tubos de aço com costura até sete polegadas, sistemas de exaustão para OEM de veículos comerciais, equipamentos laser para uso industrial e é o maior produtor de suínos, pescados e industrializados de carnes (derivados de frango, suínos e bovinos) do Brasil. Ocupa o segundo lugar no ranking nacional em isoladores de porcelana para energia elétrica, silos armazenadores e secadores de cereais, caixas acústicas e amplificadas, chapéus, esmaltes para cerâmica e produtos descartáveis de plástico (copos, pratos etc).
             
De janeiro a dezembro de 2011, as exportações catarinenses alcançaram o valor acumulado de US$ 9,1 bilhões, o que significa um acréscimo de 19,4% em relação ao ano anterior. Os valores exportados por Santa Catarina corresponderam a 3,5% das exportações brasileiras. Ocupamos a décima colocação no ranking nacional. Os principais mercados de destino dos produtos catarinenses em 2011 foram Estados Unidos (11,0%), Japão (7,6%), Argentina (7,5%) e Países Baixos/Holanda (7,1%).

O Estado possui uma forte estrutura portuária, por onde escoa grande parte da produção: portos de Itajaí, São Francisco do Sul, Imbituba, Navegantes e Itapoá. O porto de Laguna atua voltado à pesca.

Santa Catarina tem 46 indústrias listadas dentro das mil maiores indústria no Brasil.
Das 46 que estão na listagem das mil maiores, 14 estão entre as 500 primeiras colocações: Bünge, Sadia, Perdigão, CELESC, WEG Equipamentos, Tractebel Energia, Seara, Aurora, Tupy, Tigre, Angeloni, Cooperalfa, Amanco e Intelbras.
Juntas, as 46 empresas catarinenses listadas pela revista Exame, faturam US$ 36 bilhões e empregam mais de 231 mil pessoas.
Os números são do estudo “Melhores & Maiores – as 1000 maiores empresas do Brasil”, publicado anualmente pela Revista Exame.
Do total das 14 empresas de Santa Catarina que aparecem no ranking das 500 maiores – eram 13 em 2007 –, perderam posições apenas a CELESC (foi 64ª para 80ª), a Tractebel (passou de 120ª para 134ª) e a rede Angeloni (caiu de 276ª para 297ª). O salto mais positivo foi da Tupy, que saiu da 268ª para a 203ª posição. As novidades ficaram por conta da Amanco (472ª), que não havia divulgado seus números em 2007 e, portanto, estava fora da lista, e da Intelbras (498ª), que também figuraram entre as 500 maiores.

A Bünge Alimentos, de Gaspar, manteve a liderança entre as catarinenses. A empresa alcançou um faturamento de US$ 10,1 bilhões em 2008, um crescimento de quase 50% em relação ao ano anterior, e saltou da 14ª para a nona posição no ranking nacional. Cerca de 62% da receita obtida pela companhia foi obtida com exportações, o que equivale a US$ 6,2 bilhões.
A hegemonia estadual da gigante, no entanto, deve cair por terra com a fusão da Sadia e da Perdigão, que criou a Brasil Foods.Em 2008, os números das duas companhias ainda foram contabilizados separadamente. A Sadia ganhou três posições e agora ocupa o posto de 33ª maior empresa do país. A companhia foi a sexta que mais exportou no ano passado (US$ 2,1 bilhões) e a oitava que mais contratou (60.461 funcionários). A Perdigão subiu da 49ª para a 45ª colocação. As vendas da empresa ficaram em US$ 3,7 bilhões. (Fonte: Pedro Machado para o Noticenter).
Publicado em: 08/06/2012 - Foto ROBSON BRAGA DE ANDRADE
Empresário e presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI)

A segurança jurídica é uma condição essencial para a elevação consistente dos investimentos produtivos. No momento em que planejam abrir uma indústria ou ampliar unidades, os empresários fogem de incertezas. A instabilidade nas regras condiciona a permanência do volume total investido anualmente na economia brasileira num nível abaixo de 20% do Produto Interno Bruto (PIB). Os economistas estimam que, para crescer de forma sustentada, com geração de empregos e sem riscos inflacionários, o país precisa de uma taxa superior a 25%. Esse ritmo só deverá ser alcançado, entretanto, quando o ambiente for mais propício aos negócios, o que pressupõe normas estáveis.
O amadurecimento político e institucional do Brasil nas últimas décadas contribuiu para diminuir um pouco o risco jurídico da atividade empresarial.

A economia se baseia na indústria (principalmente agroindústria, têxtil, cerâmica e metal-mecânica), no extrativismo (minérios) e na pecuária.
O estado de Santa Catarina é o maior exportador de frango e de carne suína do Brasil, sendo que a Brasil Foods, a maior empresa de alimentos do Brasil, é catarinense.
Entre as indústrias, sedia um dos maiores fabricantes de motores elétricos do mundo, a Weg (Jaraguá do Sul), um dos maiores fabricantes de motores elétricos, a Embraco (Joinville), e também a maior fundição da América Latina, a Tupy (Joinville). Possui grande expressividade as indústrias de eletrodomésticos (e metal mecânica em geral) no norte do estado, com marcas de projeção nacional como Consul e Brastemp (ambas de Joinville).

Santa Catarina é o sexto estado mais rico do Brasil, e, com o Paraná (quinto) e Rio Grande do Sul (quarto), controla 18,2% da economia do país. O estado também é um grande exportador.Agricultura, pecuária e pesca

Colheita de arroz, Rio do Sul.
O principal produto agrícola de Santa Catarina é o milho, cultivado no planalto basáltico, que fornece ração para a criação de suínos. Seguem-se a soja, o fumo, a mandioca, o feijão, o arroz (cultivado com irrigação nas várzeas da baixada litorânea e do vale do Itajaí), a banana e a batata-inglesa. O estado é também importante produtor de alho, cebola, tomate, trigo, maçã, uva, aveia e cevada.
A criação de bovinos se faz principalmente em campo natural, de maneira extensiva, e nas áreas florestais, em menor escala, com os animais submetidos a semi-estabulação. Nas áreas em que a agricultura é a atividade predominante, a criação se volta para os suínos, sobretudo no planalto basáltico, onde a produção de milho assegura ração adequada aos animais. A suinocultura experimentou grande progresso no estado, em virtude do desenvolvimento dos frigoríficos especializados no processamento de carne de porco, como a Seara, Perdigão, a Sadia e a Aurora Alimentos. Grande expansão se verificou ainda na criação de aves.
A pesca desempenha importante papel na economia do estado. Santa Catarina é um dos maiores produtores de pescado e crustáceos do país. A atividade, que remonta à origem açoriana da população, desenvolve-se, sobretudo em Florianópolis, Penha, Laguna, Navegantes e Itajaí.

Extrativismo
As riquezas vegetais e minerais concorrem decisivamente para o progresso produtivo do estado. Entre as primeiras destacam-se as reservas florestais, representadas especialmente pelos pinheirais, apesar de sua intensa exploração, e os ervais, que permitem ao estado manter-se como grande produtor da erva-mate. O estado de Santa Catarina é um dos maiores produtores de papel e celulose do país.
No extrativismo mineral, as ocorrências de carvão, principalmente nas áreas da baixada litorânea (Urussanga, Criciúma, Lauro Müller e Tubarão), representam fator importante para o desenvolvimento econômico regional. As condições de exploração do carvão mineral têm apresentado sensível melhoria, do ponto de vista técnico e dos equipamentos empregados. Santa Catarina possui ainda as maiores reservas brasileira de fluorita e sílex (em produção). Outros recursos minerais disponíveis são os depósitos de quartzo e grandes ocorrências de argila cerâmica, bauxita e pedras semipreciosas, além de petróleo e gás natural na plataforma continental.

Áreas de desenvolvimento industrial:
- No Norte do Estado estão concentradas as indústrias metal-mecânico e elétrico, com ênfase à indústria de fundição, tubos e conexões, eletrodomésticos, etc. destacando-se a micro-região de Joinville. Consideramos ainda como importância econômica para o Estado a indústria moveleira em São Bento do Sul e Rio Negrinho.
-Região Vale do Itajaí: setor têxtil e de confecções. Destacando a indústria têxtil, do pescado, naval etc. com relevância às cidades de Blumenau, Brusque, Itajaí e Indaial.
- Região da Grande Florianópolis: Tijucas e Canelinha – Cerâmicas de pisos, tijolos e telhas. São João Batista Calçados. Nova Trento o Turismo Religioso. Destaca-se nessa região a prestação de serviços na grande Florianópolis, bem como empresas ligadas ao pólo Tecnológico.
-Região Sul: setor cerâmico, descartáveis plásticos e confecções de jeans e com grande importância econômica a indústria extrativa do carvão mineral.
- Região do Planalto Serrano: Madeira, papel, celulose e Turismo Rural, com destaque para as cidades de Lajes, Otacílio Costa e Abelardo Luz.
- Região Oeste: Agroindústrias, com destaque para as grandes empresas do ramo ali estabelecidas (Chapecó, Aurora, Concórdia, Videira, etc.)
Fonte: Wikipédia.org./wiki/ Fiescnet.com.br
Adaptado por Geoconceição

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelo conteúdo, sou professora do 5º ano em Canelinha e não encontrava um texto assim atualizado, muito bom
Vareli Simas de Souza
Professora da EEB Prof Minervina Laus

pati disse...

Bom dia, sou professora da rede municipal de ensino de Joinville e estou pesquisando sobre a importância da indústria em nossa cidade para um projeto pedagógico, e esta página dos eu blog irá me ajudar, parabéns.

PAtricia Scheffer

Anônimo disse...

Muito bem, eu procurava um texto para um trabalho, e esse blog é ótimo.Parabéns pelo trabalho, muito bom mesmo!!!
Amanda....