Os solos para serem classificados são verificados os fatores de formação do solo e suas características específicas, pois assim conseguiremos determinar a qualidade e, principalmente o tipo de solo que estamos falando. São feitos três levantamentos para verificar qual o tipo de solo, sendo eles:
Mapeamento pré-campo que analisa mapas e informações que já existem sobre o local;
Mapeamento de Campo que faz uma analise de perfis do solo através de coleta de amostras;
Análises de laboratório para determinar as propriedades físicas, químicas e mineralógicas dos solos e ainda é possível determinar as propriedades mecânicas se caso seja necessário.
Os mapas encontrados depois de todas as analises citadas a cima são classificados como Naturais ou Técnicos, sendo que os naturais são enfatizados principalmente os tipos de solos semelhantes e no técnico são produzidos em relação às características técnicas que se quer atingir, como por exemplo, capacidade de uso da terra, disponibilidade hídrica, susceptibilidade de erosão entre outros.
O solo do Brasil corresponde a uma decomposição de rochas que ocorreram por meio de ações que estão ligadas principalmente à temperatura e também de processos erosivos que são provenientes da ação dos ventos, seres vivos como bactérias e fungos e também das chuvas.
O Brasil vem crescendo e se destacando como um grande produtor agrícola, um fato que é proveniente do extenso território brasileiro e também por conta da alta fertilidade do solo do nosso território. Como sabemos o Brasil é um país extenso territorialmente e por conta disso temos uma variedade de tipos de solo que se diferenciam por conta da sua tonalidade, granulação, composição e produção.
Em território brasileiro encontramos quatro tipos de solo, sendo eles: salmourão, aluviais, terra roxa e massapé.
O solo de Terra Roxa corresponde a um tipo de solo de extrema fertilidade que tem uma tonalidade bem avermelhada que é encontrada nos estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul, sendo originado a partir da decomposição de rochas, principalmente do basalto.
produção de café-terra roxa
Solo de Massapé é um tipo de solo encontrado principalmente no litoral nordestino e é constituído a partir da decomposição de rochas que tem em suas características minerais de gnaisses que tem uma tonalidade mais escura e também de filitos e calcários.
produção da cana- de-açúcar/solo de massapé
Solo de Salmourão é encontrado principalmente na região Sul, Centro-Oeste e Sudeste brasileiro, sendo constituído da fragmentação de rochas gnaisses e graníticas. Esse tipo de solo muita vezes é pobre em nutriente sendo necessário em alguns casos utilizar a fertilização através de adubos químicos ou naturais.
Solo Aluvial que é um solo encontrado em vários lugares do território brasileiro e é formado pela decorrência da sedimentação de áreas de várzea e vales entre montanhas, planaltos ou planícies, a quantidade de nutrientes no solo será proporcional ao grau de degradação e tipo de rocha presente na região, em locais áridos e com fortes erosões o solo tente a ser mais pobre em nutrientes, já em solos com cobertura vegetal e chuva periódicas ele tende a ser mais fértil.
produção de bananas-solo aluviais
Meio Ambiente - Cultura Mix
Figura 3 - Perfil do solo com suas principais características. Fonte: LEPSCH, Igo F. Solos: formação e conservação. São Paulo: Melhoramentos, 1980, p. 23.
Para cada quilo de grãos produzido, perdem- se de 6 a 10 quilos de solo por erosão. O país como um todo desperdiça cerca de 1 bilhão de toneladas de solo fértil por ano. A perda da fertilidade causada por esse processo aumenta a demanda por produtos químicos, não somente por fertilizantes, mas também por herbicidas e pesticidas, uma vez que plantas malnutridas são mais vulneráveis às doenças. Essa erosão não para por aí tem os cursos de água como seu destino final, assoreando os leitos dos rios.
Figura 4 - Perdas de solo pela erosão variam em intensidade, de acordo com o uso da terra. Fonte: LEPSCH, Igo F. Solos: formação e conservação. São Paulo: Melhoramentos, 1980, p. 142.
Figura 5 - Erosão do solo no município de Caeté/MG.
O custo para reverter a erosão é alto e, muitas vezes, inviável economicamente. Nas áreas rurais, a prevenção pode ser feita por meio de técnicas que conservam solo, como a curva de nível, ou mantendo o local sempre coberto com vegetação para impedir que a ação das chuvas remova o solo. Além de um elevado custo na recuperação e perda de solo fértil, um outro problema decorrente da erosão do solo é o assoreamento de rios, barragens e reservatórios.
O problema da degradação do solo tem mobilizado alguns governos estaduais na busca de manejos mais sustentáveis e de leis de proteção. Nesse sentido, a região Sul se destaca, nos últimos anos, com práticas como o plantio direto, que reduz o processo erosivo em solos utilizados para culturas anuais, como a soja, por exemplo.
A Embrapa
Figura 6 - Plantio acompanhando as curvas de nível na cidade de Penápolis/SP.
A produção em grande escala, de alto rendimento, precisa ser altamente controlável, o que explica o constante empenho da engenharia genética na busca de padrões cada vez mais homogêneos de produção e de práticas de manejo. Mas, se por um lado o trato com as variedades geneticamente modificadas, produzidas para o alto rendimento, permite a maximização de lucros do agronegócio e das empresas de implementos agrícolas, essa prática, por outro lado, vem reduzindo a diversidade de espécies no campo, necessárias para enfrentar as diferentes condições naturais, um fator de estabilidade dos diferentes sistemas agrícolas e de povos. Por exemplo, nos Estados Unidos, algumas variedades de trigo e de arroz chegam a apresentar rendimentos superiores aos de variedades tradicionais. Porém, todo esse processo de melhoramento genético de plantas tem levado a perda da biodiversidade genética de plantas cultivadas. Nos Estados Unidos, houve a perda de aproximadamente 80% das 7 000 variedades de maçã.
As diferentes práticas agrícolas permitem ao produtor maior independência em relação às intempéries do ambiente; também permitem controlar os processos biológicos que atuam no crescimento e rendimento das plantas.
A Embrapa
Figura 7 - Sistema de plantio direto.
Devemos compreender sistema agrícola como o conjunto de atividades necessárias para a produção, ou seja, cada comunidade ou grupo socioeconômico apresenta um sistema agrícola dominante; cada país, cada região, apresenta tantos sistemas agrícolas quantas comunidades diversificadas.
Fonte : Dicasgratisbrasil.com adaptado por geoconceição
Mapeamento pré-campo que analisa mapas e informações que já existem sobre o local;
Mapeamento de Campo que faz uma analise de perfis do solo através de coleta de amostras;
Análises de laboratório para determinar as propriedades físicas, químicas e mineralógicas dos solos e ainda é possível determinar as propriedades mecânicas se caso seja necessário.
Os mapas encontrados depois de todas as analises citadas a cima são classificados como Naturais ou Técnicos, sendo que os naturais são enfatizados principalmente os tipos de solos semelhantes e no técnico são produzidos em relação às características técnicas que se quer atingir, como por exemplo, capacidade de uso da terra, disponibilidade hídrica, susceptibilidade de erosão entre outros.
O solo do Brasil corresponde a uma decomposição de rochas que ocorreram por meio de ações que estão ligadas principalmente à temperatura e também de processos erosivos que são provenientes da ação dos ventos, seres vivos como bactérias e fungos e também das chuvas.
O Brasil vem crescendo e se destacando como um grande produtor agrícola, um fato que é proveniente do extenso território brasileiro e também por conta da alta fertilidade do solo do nosso território. Como sabemos o Brasil é um país extenso territorialmente e por conta disso temos uma variedade de tipos de solo que se diferenciam por conta da sua tonalidade, granulação, composição e produção.
Em território brasileiro encontramos quatro tipos de solo, sendo eles: salmourão, aluviais, terra roxa e massapé.
O solo de Terra Roxa corresponde a um tipo de solo de extrema fertilidade que tem uma tonalidade bem avermelhada que é encontrada nos estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul, sendo originado a partir da decomposição de rochas, principalmente do basalto.
produção de café-terra roxa
Solo de Massapé é um tipo de solo encontrado principalmente no litoral nordestino e é constituído a partir da decomposição de rochas que tem em suas características minerais de gnaisses que tem uma tonalidade mais escura e também de filitos e calcários.
produção da cana- de-açúcar/solo de massapé
Solo de Salmourão é encontrado principalmente na região Sul, Centro-Oeste e Sudeste brasileiro, sendo constituído da fragmentação de rochas gnaisses e graníticas. Esse tipo de solo muita vezes é pobre em nutriente sendo necessário em alguns casos utilizar a fertilização através de adubos químicos ou naturais.
Solo Aluvial que é um solo encontrado em vários lugares do território brasileiro e é formado pela decorrência da sedimentação de áreas de várzea e vales entre montanhas, planaltos ou planícies, a quantidade de nutrientes no solo será proporcional ao grau de degradação e tipo de rocha presente na região, em locais áridos e com fortes erosões o solo tente a ser mais pobre em nutrientes, já em solos com cobertura vegetal e chuva periódicas ele tende a ser mais fértil.
produção de bananas-solo aluviais
O que é solo?
O que especificamente se entende como solto? Existem muitos conceitos e definições que variam com o uso que dele se faz. Para alguns, solto vem a ser sinônimo de qualquer parte da superfície da Terra e mesmo de outros planetas. É o que se observa, por exemplo, quando se lê em notícias de jornais que os astronautas coletaram amostras do solo lunar. Para o engenheiro de minas, ele é o material solto que cobre os minérios e que necessita ser removido. O engenheiro de obras o considera matéria-prima para construção de aterros, estradas, barragens e açudes. Para a dona de casa, pode significar aquela sujeira que as crianças trazem grudada nos sapatos, especialmente nos dias de chuva, contrastando com o agricultor, que o vê como meio para o crescimento das plantas, e sua subsistência. O pedólogo — cientista que estuda os solos — encara as características do solo com maior atenção e o define de maneira precisa, empregando método cientifico. Para eles, solo pode ser definido como a massa natural que compõe a superfície da Terra, que suporta ou é capaz de suportar plantas ou, também, a coleção de corpos naturais que contêm matéria viva e é resultante da ação do clima e da biosfera sobre a rocha, cuja transformação em solo se realiza durante certo tempo. As definições de solo são bastante amplas, porque podem abranger as de vários outros campos. Assim, temos mais de uma única definição de solo, pois esta pode compreender tanto a do agricultor, para o qual o solo é um meio para o crescimento das plantas, quanto o conceito do engenheiro de minas e de obras, que não considera o solo como toda camada da crosta terrestre até a profundidade da rocha dura, mas apenas até onde existe raiz da planta nativa perene. No entanto, a superfície da Lua ou do asfalto das rodovias, apesar de serem com frequência referidas em linguagem popular como solo, não se enquadram nas suas definições, uma vez que elas não são capazes de fazer plantas viverem.
Adaptado de: LEPSCH, Igo F. Solos: formação e conservação. São Paulo: Melhoramentos, 1980. p. 13-15.
- Animação para compreensão da formação do solo:
Desenvolvido por Cptec – Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos - http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/ (link do menu à direita sobre o solo).
Meio Ambiente - Cultura Mix
Para cada quilo de grãos produzido, perdem- se de 6 a 10 quilos de solo por erosão. O país como um todo desperdiça cerca de 1 bilhão de toneladas de solo fértil por ano. A perda da fertilidade causada por esse processo aumenta a demanda por produtos químicos, não somente por fertilizantes, mas também por herbicidas e pesticidas, uma vez que plantas malnutridas são mais vulneráveis às doenças. Essa erosão não para por aí tem os cursos de água como seu destino final, assoreando os leitos dos rios.
Almanaque Brasil socioambiental. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2004. p. 106 e 275.
Segundo especialistas, apesar da quantidade de terra arrastada, por ano, pela construção de estradas, caminhos e zonas urbanas ser uma das principais causas da erosão dos solos, na zona rural, a erosão varia em intensidade, conforme o uso que se faz da terra. Por exemplo, os solos de culturas agrícolas anuais como soja, milho e algodão, estão muito mais expostos à erosão que solos de culturas permanentes (café e cacaueiro). A Figura 4 mostra de modo simplificado a intensidade das perdas de solo pela erosão, conforme o uso da terra.
No campo, a erosão e a degradação do solo ocorrem, principalmente, com a derrubada de grandes áreas florestadas, queimadas, sobrecarga de gado por área de pastagem (sobrepastoreio), uso de máquinas agrícolas que compactam o horizonte superficial orgânico do solo e com o uso indiscriminado de agrotóxicos. Nesses dois últimos casos há enorme perda de material orgânico encarecendo a recuperação do solo.
O custo para reverter a erosão é alto e, muitas vezes, inviável economicamente. Nas áreas rurais, a prevenção pode ser feita por meio de técnicas que conservam solo, como a curva de nível, ou mantendo o local sempre coberto com vegetação para impedir que a ação das chuvas remova o solo. Além de um elevado custo na recuperação e perda de solo fértil, um outro problema decorrente da erosão do solo é o assoreamento de rios, barragens e reservatórios.
O problema da degradação do solo tem mobilizado alguns governos estaduais na busca de manejos mais sustentáveis e de leis de proteção. Nesse sentido, a região Sul se destaca, nos últimos anos, com práticas como o plantio direto, que reduz o processo erosivo em solos utilizados para culturas anuais, como a soja, por exemplo.
O sistema de plantio direto, inicialmente utilizado por agricultores gaúchos foi, posteriormente, incorporado por agricultores do Sudeste e do Centro-Oeste. Fundamenta-se na cobertura do solo com a própria palha resultante da colheita, o que diminui o impacto da chuva e do Sol sobre o horizonte superficial. A ausência de luz diminui o nascimento e a proliferação de pragas, eliminando ou reduzindo o uso de agrotóxicos.
A produção em grande escala, de alto rendimento, precisa ser altamente controlável, o que explica o constante empenho da engenharia genética na busca de padrões cada vez mais homogêneos de produção e de práticas de manejo. Mas, se por um lado o trato com as variedades geneticamente modificadas, produzidas para o alto rendimento, permite a maximização de lucros do agronegócio e das empresas de implementos agrícolas, essa prática, por outro lado, vem reduzindo a diversidade de espécies no campo, necessárias para enfrentar as diferentes condições naturais, um fator de estabilidade dos diferentes sistemas agrícolas e de povos. Por exemplo, nos Estados Unidos, algumas variedades de trigo e de arroz chegam a apresentar rendimentos superiores aos de variedades tradicionais. Porém, todo esse processo de melhoramento genético de plantas tem levado a perda da biodiversidade genética de plantas cultivadas. Nos Estados Unidos, houve a perda de aproximadamente 80% das 7 000 variedades de maçã.
As diferentes práticas agrícolas permitem ao produtor maior independência em relação às intempéries do ambiente; também permitem controlar os processos biológicos que atuam no crescimento e rendimento das plantas.
Outros sistemas agrícolas: outras territorialidades
Conhecer um sistema agrícola é compreender o meio físico (clima, relevo, solo) e as técnicas de manejo das culturas (tipo de semente, planta, preparo do solo à colheita, aplicação e apropriação de tecnologia). Essa compreensão integrada com o tempo da natureza é algo feito ao longo de gerações, por meio do acúmulo de conhecimentos e de experiências preservadas pela multiculturalidade de práticas agrícolas tradicionais.
Devemos compreender sistema agrícola como o conjunto de atividades necessárias para a produção, ou seja, cada comunidade ou grupo socioeconômico apresenta um sistema agrícola dominante; cada país, cada região, apresenta tantos sistemas agrícolas quantas comunidades diversificadas.
QUEIROZ, José Pereira. Agricultura brasileira, pesquisa de solos e sustentabilidade. In: RIBEIRO, Wagner Costa (Org.).Patrimônio ambiental brasileiro. São Paulo: Edusp, 2003. p. 68.
A modificação do patrimônio genético da planta é algo realizado pelo homem, que "doméstica" ou seleciona algumas características em detrimento de outras.
Elaborada por práticas, conhecimentos e saberes, ao longo de gerações de agricultores, essa domesticação”, ou seleção, resulta na grande quantidade, por exemplo, de variedades de mandioca existentes no país. Essa prática secular amplia as bases genéticas; respondendo a diversos sabores, usos, facilidade de descascar, teor de fécula, tempo de maturação, tamanho, entre outros. Por outro lado, a relação que os povos estabelecem com suas práticas agrícolas, está além dos critérios de produtividade. Para muitos povos, preservar os próprios sistemas agrícolas está relacionado com um sentimento de identidade com seu modo de vida, marcado de relações pessoais, de pertencimento, de significados festivos, coletivos e afetivos com a terra, enfim, de uma territorialidade.
A diversidade que permite plantar em diversos ambientes, resistir às pragas, é um fator de estabilidade alimentar. Mas o que vem ocorrendo com a modernização da agricultura é o contrário: a redução dessa diversidade, no limite extremo, põe em risco a segurança alimentar de muitos povos.
Fonte : Livro da Rede Salesiana páginas 87-88-89 e 90.
Fonte : Dicasgratisbrasil.com adaptado por geoconceição
6 comentários:
adoreii as imagens e a pesquisa foi super útil pro meu trabalho da escola
adorei as imagens e a informacao foi muito importante pa meu trabalho
bom gostei me ajudou mais ou menos
gostaria que falase do sul
Boa pesquisa, me ajudou para uma pesquisa escolar.
Muito bom!
gostei. parabens. muito bom.
Postar um comentário