segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

TENTATIVA DE FURTO DE PETRÓLEO CAUSA VAZAMENTO DE 60 MIL LITROS DE ÓLEO NA BAIA DE GUANABARA.

Tentativa de furto de petróleo causa vazamento de 60 mil litros de óleo na baia da Guanabara


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Transpetro já recolheu quase metade de óleo vazado de duto em Magé

A Transpetro está realizando trabalho de recolhimento de 60 mil litros de óleo que vazaram no Rio Estrela e na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Segundo a Petrobras, o vazamento foi resultado de um furto de petróleo ocorrido na tarde de sábado (8) em oleoduto no município de Magé, na Baixada Fluminense.
De cordo com a Petrobras, quase metade do volume vazado já foi recolhido pelas equipes de emergência. Cerca de 350 profissionais estão mobilizados e estão sendo usados 24.600 metros de barreiras absorventes e de contenção, 12 caminhões, 12 embarcações de apoio, uma aeronave, três drones, dentre outros recursos nas ações de recolhimento, limpeza e recuperação da área atingida.
A Petrobras informou ainda que a Transpetro interrompeu as operações do duto, logo após notar a ação criminosa. Além disso, acionou equipes de emergência e conteve o vazamento do oleoduto, ontem mesmo à tarde.
Ações criminosas
A nota divulgada pela empresa acrescenta que a Transpetro é vítima de ações criminosas de furto de óleo e derivados e colabora com as investigações das autoridades. “A companhia tem como maior preocupação a segurança das pessoas e do meio ambiente, pois intervenções criminosas nos dutos podem trazer riscos como vazamentos, incêndios e explosões”.
A empresa conta com o auxílio de moradores para reduzir os riscos de ações criminosas e apontar os envolvidos. “A colaboração e o engajamento dos moradores vizinhos aos dutos é muito importante para minimizar o perigo que todos correm com estes atos criminosos. Eles podem entrar em contato com a companhia por meio do telefone 168, caso identifiquem qualquer movimentação suspeita na faixa de dutos e em terrenos próximos. A ligação é grátis e o telefone funciona 24 horas por dia, sete dias por semana”.

Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 10/12/2018

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