quinta-feira, 25 de setembro de 2008

RECESSÃO DOS ESTADOS UNIDOS

Olá pessoal, encontrei uma reportagem sobre a crise econômica dos Estados Unidos e gostaria de socializar com vocês.Leiam e escrevam colocando sua opinião e resolveldo a questão abaixo.
bom trabalho.


POR QUE A CRISE DOS ESTADOS UNIDOS, PODE ATINGIR O BRASIL?


Maior economia do mundo, os Estados Unidos iniciaram 2008 sob ameaça de uma forte recessão. Para conter a crise, que derrubou as principais Bolsas de Valores do planeta, o presidente George W. Bush anunciou um pacote de US$ 150 bilhões (1% do PIB do país) e o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) promoveu um corte histórico na taxa básica de juros, de 0,75% ponto percentual (o maior desde agosto de 1982).

Os economistas chamam de recessão um período em que a economia de uma determinada região ou país deixa de crescer. Ocorre uma redução das atividades comerciais e industriais. Assim, diminui o ritmo da produção e do trabalho. É uma época em que o desemprego aumenta e os salários caem, pois os empresários precisam produzir menos e reduzir os custos que têm com a manutenção de suas empresas.

Você pode se perguntar em que uma recessão nos Estados Unidos pode interferir na economia brasileira e mundial. Na verdade, ninguém pode dizer com exatidão em que medida a situação norte-americana pode provocar estragos em outros países.
Porém, a economia do mundo atual baseia-se em relações de interdependência. Grande parte das exportações brasileiras, por exemplo, vão justamente para os Estados Unidos que, com a recessão, pode reduzir suas importações.

A grande depressão de 1929
Um exemplo extremo de uma crise econômica nos Estados Unidos foi a grande depressão (uma recessão intensificada), que provocou uma catástrofe na economia mundial entre 1929 e 1934. No começo da segunda metade da década de 20 do século passado, a economia norte-americana estava em franca ascensão e o país recebia muitos investimentos estrangeiros.
As ações nas principais Bolsas dos Estados Unidos não paravam de subir. O crescimento do mercado financeiro, porém, não correspondia a um desenvolvimento real das empresas. No dia 24 de outubro de 1929, que ficou conhecido como a "quinta-feira negra", os investidores começaram a vender as suas ações de forma desenfreada, tentando evitar prejuízos.
As cotações da maioria das ações sofreram uma queda de 90% e os grandes investidores suspenderam os seus projetos no país. Durante uma semana, as cotações não pararam de cair. Naquela época, os Estados Unidos já detinham a principal posição da economia do mundo, o que contribuiu para dar uma dimensão mundial à crise.
New Deal
No começo, a reação à crise do governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Herbert Hoover, foi muito tímida. Com a chegada de Franklin Delano Roosevelt ao poder, em 1933, a situação econômica dos Estados Unidos passou por uma profunda alteração. Roosevelt criou as condições necessárias, com o "New Deal" (Novo Acordo), um conjunto de medidas econômicas que aumentava a participação do Estado na economia do país.

Assim, após mais de quatro anos sem perspectivas de voltar a se desenvolver, os Estados Unidos saíram da "grande crise" e, aos poucos, recuperaram a sua liderança na economia mundial. Com os fundamentos econômicos preparados pelo governo do presidente Roosevelt, o país, mesmo participando de uma Guerra Mundial (a Segunda), manteve sua posição de destaque no cenário mundial, pelas décadas seguintes.
Caráter cíclico
Convém lembrar que situações de recessão como essas parecem ter caráter cíclico e que seus desdobramentos não são previsíveis. Em 2001, ante a ameaça de uma nova recessão norte-americana, os principais mercados financeiros do mundo viveram momentos de grande turbulência.

No entanto, o governo norte-americano conseguiu criar medidas que evitaram a crise e a economia do país conheceu um novo ciclo de crescimento. O momento de incerteza atual decorre principalmente do fato de não se saber ao certo se as medidas adotadas pelas autoridades dos Estados Unidos serão suficientes para reverter a situação. (Manuela Martinez é jornalista e publicitária)

7 comentários:

Geo - Conceição disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Com o momento em que estamos passando, que chamamos de ''crise de confiança'' o dinheiro pára de circular.Pois quem possui recursos sobrando não empresta, e quem precisa de dinheiro para cobrir uma possível falta de caixa difícilmente encontra quem forneça.Com a diminuição da circulação de dinheiro, o consumo fica comprometido, consequentemente causa uma diminuição da economia, já que empresas e pessoas encontram dificuldade em financiar seus projetos. No Brasil, as empresas que precisam de um investimento externo, encontram menos créditos com os bancos, pois estes, em meio a uma crise, tem medo de quebrar.
Com isto, empresas diminuem seus investimentos, fecham filiais em cidades menores, causando um desemprego.

Anônimo disse...

A crise dos EUA pode atingir o Brasil
devido a o EUA exportar produtos para o Brasil, ou seja se no EUA o mercado financeiro não está indo muito bem o Brasil será afetado devido a comprar produtos do EUA por um valor muito alto para ser vendido no Brasil por um valor muito baixo más também o Brasil importará produtos para o EUA por um valor baixo devido a desvalorização do real a cada vez que o dolar aumenta, pará nos EUA ser vendido por um valor muito mais alto, afetando seriamente não só o mercado financeiro Brasileiro mas como o de todo o mundo.

Anônimo disse...

A recessão dos Estados Unidos ja esta atingindo macroempresas do Brasil como por exemplo as emopresas de automobilistica que estao colocando os juros em baixa para que naão deixem de vender, também as empresas de construções que até amenizar toda essa situação não irão lançar novos produtos no mercado.Por enquanto os consumidores não estão sentindo os prejuísos, mas a partir do momento que começar afetar microempresas os consumidores começaram a sentir os prejuísos da recessão dos estados unidos.
Como em qualquer recessão o mercado de ações vai ter uma queda veloz. Em cada uma das últimas seis recessões há uma queda de 28% no mercado de ações americano. Em qualquer recessão o mercado de ações opera com tendência de baixa e não há por que esperar que seja diferente.

Anônimo disse...

Daniel J.S. Kotas 3ºB

Com a recessão nos EUA, os outros países tambem podem sofrer más conssequências, inclusive o Brasil, pois se possui uma relação de interdependência. No Brasil, boa parte de suas exportações vão para os EUA, e com a crise, elas podem diminuir bastante, acabando por ficar com prejuízo, pois não se encontram conssumidores suficientes, pois ninguém está afim de comprá-las, se não tambem podem ficar no prejuízo.

Anônimo disse...

A crise financeira já começa a atingir o Brasil, sentindo os efeitos a cada dia, com a bolsa de valores, o aumento do dolar, e principalmente o aumento de vários produtos que usamos no dia-a-dia, e agora a maioria das empresas vem valorizando os produtos nacionais que são produzidos no pais e deixando de lado os importados, que vão ficar masi caros para os donos e para os bolsos dos clientes, vendo dessa maneira pode-se dizer que tem um ponto positivo essa crise economica... assim todos irão valorizar mais produtos nacionais do que só incentivar a compra de importados.

Anônimo disse...

Eu sou o Guilhuerme Luiz da 5ªA o nº10 do colégio salesiano de Itajaí,enfim achei muito interessante pois este assunto esta ligado a migrações ou imigração.Achei legal porque êxodo rural é um assunto ligado a cidade e o campo algo do assunto'GEOGRAFIA' que eu entendo muito e gosto e além dessa são as escalas, espaços públicos e privados, assentamentos e cooperativas, etc.. bjss!!! você é uma boa professora.