sexta-feira, 30 de outubro de 2009

AS ERAS GEOLÓGICAS


ENTENDENDO AS ERAS GEOLÓGICAS


As eras geológicas são divisões da escala de tempo geológico que podem ser subdivididos em períodos a fim de se conhecer a longa vida do planeta. As eras são caracterizadas pelas formas em que os continentes e os oceanos se distribuíam e pelos seres viventes que neles se encontravam.
As eras geológicas são: Pré-Cambriana, Paleozoica, Mesozoica e Cenozoica.

• Era Pré-Cambriana

É a era mais antiga que se conhece onde não se pode afirmar com precisão o seu início, mas acredita-se que esta se prolongou por 4 bilhões de anos. Esta data se fez conhecida através de estudos baseados na radioatividade que consegue detectar a perda de partículas em átomos instáveis.
Os continentes desta era eram formados por rochas metamórficas e ígneas. Acredita-se que nelas estavam localizadas as maiores reservas de minérios e pedras preciosas. Também marca o início da vida no planeta que são mostrados em fósseis de 2 bilhões de anos originados de algas, medusas, bactérias e etc.

• Era Paleozoica


É a era posterior à pré-cambriana e antecessora da era mesozoica. Neste período que durou entre 325 e 280 milhões de anos, surgiram os primeiros animais invertebrados. Por ser dividida em seis períodos, cambriano, ordoviciano, siluriano, devoniano, carbonífero e permiano, o aparecimento desta classe de animais se fez presente no período mais antigo, o cambriano.
Neste período rodeado de transformações está registrada a existência da grande extinção de espécies que chegou a 90%. Também se pode destacar a formação da Pangea a partir de vários blocos de rochas menores que se colidiram.


• Era Mesozoica

É a era posterior à paleozoica e a antecessora da cenozoica. É bastante conhecida como a Idade dos Répteis por causa do aparecimento dos dinossauros neste período, além de moluscos e outros. O clima do planeta neste período era quente, uniforme e tendia para o resfriamento dos polos. Já se podia observar a formação dos continentes do sul.
Seu período de duração foi entre 140 e 160 milhões de anos que se dividem em períodos denominados Triássico, Jurássico e Cretáceo. Durante estes períodos ocorrem grandes transformações no cenário do planeta como a extinção dos dinossauros, a proliferação de amonites, que também foram extintos, o surgimento das aves, peixes, mamíferos e plantas angiospermas.

• Era Cenozoica

É a era posterior à mesozoica que se iniciou a 60 milhões de anos. Marca o surgimento da vida humana sobre a Terra e o aperfeiçoamento das espécies já existentes. Observa-se a formação de Alpes, Andes e do Himalaia a partir da grande movimentação vulcânica e o grande número de mamíferos que passam a dominar a Terra após a extinção dos dinossauros. Os mamíferos se espalham com facilidade em todo o território.



CORDILHEIRA DO HIMALAIA


OBSERVAÇÃO : CLIKAR NAS IMAGENS PARA VER EM TAMANHO MAIOR.

domingo, 25 de outubro de 2009

REGIÃO NORTE DO BRASIL

É POSSÍVEL CESSAR O PROCESSO DE DESTRUIÇÃO DA AMAZÔNIA?
http://www.salesianoitajai.g12.br/upload/biomas.pdf
Para ver todos os biomas brasileiro/Guerra do Contestado/Acesse o link acima.

O CLIMA – A Região Norte é cortada pela Linha do Equador e apresenta baixas altitudes. Por isso a temperatura é bastante elevada ,com médias mensais que variam de 25°C a 27°C durante o ano. Assim, pode-se afirmar que não há inverno com as características como temos no Sul do país. O forte calor, a vegetação florestal densa e a grande quantidade de rios caudalosos provocam grande evaporação de água, que se acumula no ar atmosférico. No decorrer do dia, a temperatura vai se elevando e a evaporação se intensifica, formando nuvens carregadas de umidade, precipitando-se (chovendo) nos fins de tarde.
Fonte:resumos.Webnode.com.br
O Norte pode ser considerado como a região mais chuvosa do Brasil (em especial no período de dezembro a maio). As áreas onde chove mais são o litoral do Pará e a parte ocidental da região. Em decorrência das altas temperaturas reinantes e conforme a pluviosidade, os tipos climáticos da Região Norte são classificados em:
Clima Equatorial: predomina em todos os estados da região, exceto em trechos do Pará e de Roraima e na maior parte de Tocantins. Caracterizado pela combinação de temperaturas sempre elevadas e chuvas abundantes bem distribuídas durante o ano.
Clima Tropical Continental: caracteriza-se por uma estação chuvosa (verão) e outra seca (inverno), como no Centro-Oeste. Predomina no estado do Tocantins, no noroeste do Pará e no nordeste de Roraima.
MASSAS DE AR QUE ATUAM NO BRASIL:Fonte:resumos.Webnode.com.br
CHUVAS CONVECTIVAS / Fonte: Flickr.com
A VEGETAÇÃO – O calor constante e a abundância de chuvas na região permitiram o desenvolvimento de uma mata densa e sempre verde (perenifólia), que originalmente ocupava quase toda a superfície do Norte do Brasil. Essa mata, a mais extensa do mundo em região de clima quente, é a floresta Amazônica, que cobre a maior parte da região Norte, tendo como limites os estados de Mato Grosso e Maranhão, além dos países da América do Sul: Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Equador e Bolívia.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS:
Apresenta as seguintes características: enorme variedade de plantas; formação higrófila (típica de ambiente muito úmido); plantas de espécies latifoliadas (de folhas grandes e largas); plantas de folhas permanentes; árvores de diferentes tamanhos; árvores muito próximas umas das outras formando uma floresta fechada; abundância de plantas produtoras de fibras (piaçava) e de essências, usadas para a produção de medicamentos, perfumes e corantes; árvores produtoras de madeira de lei (cedro, mogno). A floresta Amazônica apresenta variações locais de acordo com o clima, o solo e o relevo, encontrando mata de igapós, de várzea e de terra firme. Embora cerca de 90% da superfície da região Norte seja coberta por florestas, outras formações vegetais estão presentes, tais como os campos ou campos de hiléia, que aparecem principalmente na ilha de Marajó, onde os solos são muito arenosos e permanecem alagados num período do ano, servindo de pasto natural para o gado. Os cerrados, que predominam em Tocantins, formados por arbustos esparsos e baixos, entremeados por gramíneas. A vegetação litorânea (litoral do Pará e do Amapá), caracteriza-se pela presença de manguezais.
OBSERVE O ESQUEMA DA FLORESTA AMAZÔNICA:


MATA DE IGAPÓ , SEMPRE INUNDADA
MATA DE VÁRZEA, INUNDADA EM ÉPOCAS DE CHEIAS
MATA DE TERRA FIRME, OCUPA AS PARTES MAIS ELEVADAS DO RELEVO.
CHUVAS CONVECTIVAS

BRASIL: PRINCIPAIS CLIMAS

ATIVIDADES:
1- QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS TIPOS CLIMÁTICOS DA REGIÃO NORTE ?
2- QUAIS SÃO OS FATORES RESPONSÁVEIS PELA GRANDE PRECIPITAÇÃO DE CHUVAS?
3- QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS MATAS QUE FORMAM A FLORESTA AMAZÔNICA ?
4- EXPLIQUE O QUE SÃO CHUVAS CONVECTIVAS:
5- COLOQUE O NOME DAS PRINCIPAIS MASSAS DE AR QUE ATUAM NO BRASIL:




domingo, 11 de outubro de 2009

INDUSTRIALIZAÇÃO BRASILEIRA

BRASIL : COLÔNIA DE PORTUGAL


CONHECENDO UM POUCO SOBRE A INDUSTRIALIZAÇÃO DO BRASIL.

Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal (1500 a 1822) não houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da família real (1808) e a Abertura dos Portos às Nações Amigas, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses.


POLÍTICA DO CAFÉ COM LEITE

Começo da industrialização.

Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. A mão-de-obra utilizada nas fábricas era, na maioria, formada por imigrantes italianos.

Diversos países, como Argentina, México e Brasil, iniciaram o processo de industrialização efetiva a partir da segunda metade do século XX, no entanto, o embrião desse processo no Brasil ocorreu ainda nas primeiras décadas de 30, momentos depois da crise de 29.
Crise essa que ocasionou a falência de muitos produtores de café, com isso, a produção cafeeira entrou em declínio. Quando se fala em industrialização do Brasil é bom ressaltar que tal processo não ocorreu em nível nacional, uma vez que a primeira região a se desenvolver industrialmente foi o Sudeste.


A QUEBRA DA BOLSA DE VALORES DE NOVA IORQUE


imigrantes italianos- plantação de café

A industrialização brasileira nesse período estava vinculada à produção cafeeira e aos capitais derivados da mesma. Entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX o café exerceu uma grande importância para a economia do país, até por que era praticamente o único produto brasileiro de exportação, o cultivo dessa cultura era desenvolvido especialmente nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e algumas áreas de Minas Gerais.

RELAÇÃO DE TRABALHO NO BRASIL

Após a crise que atingiu diretamente os cafeicultores, esses buscaram novas alternativas produtivas, dessa maneira, muitas das infra-estruturas usadas anteriormente na produção de transporte do café passou, a partir desse momento, a ser utilizado para a produção industrial, inclusive os capitais acumulados no cultivo do café.

DESESPERO GERADO PELA CRISE DE 1929

Diante do processo, a indústria brasileira começou a diversificar, no entanto, limitava somente à produção de produtos que empregava pouca tecnologia, como setor têxtil, alimentícios, além de fábricas de sabão e velas.



FATORES IMPORTANTES PARA A NOSSA INDUSTRIALIZAÇÃO.

Vários foram os fatores que contribuíram para a intensificação da indústria brasileira, dentre os principais: crescimento acelerado dos grandes centros urbanos derivado do fenômeno do êxodo rural, promovido pela queda do café. A partir dessa migração houve um grande aumento de consumidores, apresentando a necessidade de produzir bens de consumo para a população.

Outro fator importante para a industrialização brasileira foi a utilização das ferrovias e dos portos, anteriormente usados para o transporte do café, que passaram a fazer parte do setor industrial. Além desse fator, outro motivo que favoreceu o crescimento industrial foi a abundante quantidade de mão-de-obra estrangeira, sobretudo, italianos, que antes trabalhavam na produção do café.

Um dos fundamentais elementos para a industrialização brasileira foi a aplicação de capitais gerados na produção de café para a indústria, a contribuição dos estrangeiros nas fábricas, como alemães, italianos e espanhóis.

ferrovias -importante para o desenvolvimento industrial

O estado também exerceu grande relevância nesse sentido, pois realizou elevados investimentos nas indústrias de base e infra-estrutura, como ferrovias, rodovias, portos, energia elétrica entre outros.


SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÃO.

Mais tarde, após a Segunda Guerra Mundial, a Europa não tinha condições de exportar produtos industrializados, pois todo o continente se encontrava totalmente devastado pelo confronto armado, então o Brasil teve que incrementar o seu parque industrial e realizar a conhecida industrialização por substituição de importação.

DE AGRÁRIO-EXPORTADOR PARA URBANO INDUSTRIAL.



RESULTADO DA URBANIZAÇÃO

Nessa mesma década aconteceu a inserção de várias empresas derivadas de países industrializados que atuavam especialmente no seguimento da indústria automobilística, química, farmacêutica, eletroeletrônica, a partir de então, o Brasil ingressou efetivamente no processo de industrialização, deixando de ser um país essencialmente produtor primário para um estado industrial e urbano, no qual ambos estão ligados diretamente.

FONTE :
WWW.SUA PESQUISA.COM
WWW.SOGEOGRAFIA.COM
WWW.INFOESCOLA.COM

ATIVIDADE :

1-QUAIS OS PRINCIPAIS FATORES RESPONSÁVEIS PELA PRIMEIRA GRANDE GUERRA MUNDIAL?
2-OBSERVE UM MAPA DO CONTINENTE AFRICANO DE 1914 E UM ATUAL, EXPLIQUE AS DIFERENÇAS EXISTENTES NOS DOIS MOMENTOS ?
3-QUAIS AS RELAÇÕES QUE PODEMOS ESTABELECER ENTRE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL E O ESPAÇO BRASILEIRO ?
4- EXPLIQUE SOBRE A CRISE DE 1929:
A) FATORES DETERMINANTES PARA A CRISE:
B)CONSEQUÊNCIAS PARA A EUROPA, ESTADOS UNIDOS E BRASIL:
5-O QUE SIGNIFICA NA PRÁTICA A SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÃO?
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sábado, 3 de outubro de 2009

REGIÃO SUDESTE

SÃO PAULO

REGIÃO SUDESTE DO BRASIL.


A região Sudeste do Brasil é uma das regiões definidas pelo IBGE, composta pelos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Esta região é por excelência uma terra de transição entre a região Nordeste e a região Sul. Para se fazer essa divisão foram usados critérios como semelhanças naturais, tais como relevo, clima, vegetação e solo, bem como afinidades socioculturais.


Região mais populosa e rica do Brasil, o Sudeste ocupa 10,85% do território brasileiro. Altamente urbanizada (90,5%)[4], abriga as três metrópoles mais importantes do país, as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de ser o maior colégio eleitoral do Brasil.




RIO DE JANEIRO VAI SEDIAR AS OLIMPÍADAS DE 2016.

A região Sudeste apresenta índices socias elevados: possui o segundo maior IDH do Brasil, 0,824, perdendo apenas para a região Sul, e o maior PIB per capita do país, R$ 15.468,00.

EXISTE UMA GRANDE DESIGUALDADE SOCIAL NA REGIÃO SUDESTE.

A região Sudeste é caracterizada fisicamente pela existência de montanhas antigas e arredondadas pela erosão, os chamados mares de morros, notados nos 4 estados. No pico destas montanhas, existem cortes inclinados mais altos, que geram formações como a serra da Mantiqueira, a serra do Mar e a serra do Espinhaço. O Sudeste possui a maior média de altitude do Brasil, tendo como ponto mais alto o Pico da Bandeira, 3° maior do Brasil com 2.892 metros, sendo localizado entre Minas Gerais e o Espírito Santo.
CLIMOGRAMA DE SÃO PAULO
O clima dessa região é bastante diversificado no que diz respeito à temperatura, em função de três fatores principais: a posição latitudinal, a topografia acidentada e a influência dos sistemas de circulação perturbada. Corresponde a uma faixa de transição entre climas quentes das baixas latitudes e os climas mesotérmicos das latitudes médias, mas suas características mais fortes são de clima tropical. O norte de Minas Gerais possui clima semi-árido e faz parte do Polígono das Secas. Nas áreas mais elevadas do planalto atlântico, ocorre o clima tropical de altitude, que tem temperaturas mais baixas que as demais áreas.







RESERVA DE MATA ATLÂNTICA EM SÃO PAULO
A vegetação predominante é a Mata Atlântica, mas novamente há exceções como a Mata de Araucária no sul de São Paulo e nas regiões serranas, e a Caatinga no norte de Minas Gerais. O norte de Minas Gerais possui características do Nordeste, fazendo parte da bacia do Rio São Francisco e era território do estado de Pernambuco até o início do século XIX. O interior de São Paulo, notadamente a região entre os rios Tietê e o Paranapanema (região de Bauru, Marília, Itapeva, Presidente Prudente) é região de transição entre o Sudeste e o Sul, possuindo características destas duas regiões. Hoje em dia restam pequenos trechos da Mata Atlântica porque a maioria da mata foi substituída por áreas urbanas, pastagens e plantações. No litoral, nas partes mais alagadas encontramos os manguezais.




A região apresenta vários rios importantes, como o Rio Tietê, Rio Paraíba do Sul, Rio Paraná, Rio Piracicaba, Rio Doce. A região também apresenta a nascente do rio São Francisco, na serra da Canastra em Minas Gerais. Os rios da região são utilizados para navegação, mas principalmente para a produção de energia elétrica através de usinas hidrelétricas. Nessa região está localizada Furnas.

FORMAÇÃO DA POPULAÇÃO DO SUDESTE.

A população da região Sudeste é formada de brancos, negros, pardos, amarelos e indígenas.
São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os estados mais populosos do Brasil. A maior parte da população vive na zona urbana, devido ao êxodo rural, isto é, a saída da população do campo para viver na cidade.
Na região Sudeste ocorre a migração. Muitos brasileiros da região Nordeste migraram para a região Sudeste, principalmente para São Paulo e Rio de Janeiro.

População
A região Sudeste é a mais populosa do país, apresentando, segundo o IBGE, no ano de 2005, pouco mais de 78 milhões de habitantes, o que equivale a quase 42% da população brasileira (população maior que a de países como Itália e Espanha). A região apresenta, também, os três estados mais populosos (São Paulo, com 40 milhões de habitantes; Minas Gerais, com 21 milhões de habitantes e Rio de Janeiro, com 15 milhões) e as três maiores regiões metropolitanas do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte). A maior concentração populacional encontra-se no eixo Rio-São Paulo, onde estão localizadas as regiões metropolitanas da Grande São Paulo, Grande Rio e as regiões do Sul Fluminense e Vale do Paraíba, que englobam 23% da população brasileira. Também está localizada ali a Megalópole Rio-São Paulo, que conta com 40-50 milhões de habitantes. Outro eixo bastante populoso e urbanizado se localiza em um trecho de aproximadamente 300 km da BR-050/ Anhanguera, englobando mais de 4,5 mihões de habitantes nas regiões do Triâgulo Mineiro e Noroeste do estado de São Paulo, concentrando importantes cidades como Uberlândia, com mais de 630 mil habitantes e Ribeirão Preto, com mais de 560 mil habitantes.



INDUSTRIALIZAÇÃO DO SUDESTE

Na região Sudeste, iniciou-se a industrialização do país, tornando-se a indústria de transformação a principal divisa(dinheiro)e trabalho nos seus estados. O estado de São Paulo tornou-se o maior parque industrial da América do Sul.

As principais atividades industriais da região são:

* Siderurgia e metalurgia: É nessa região que está localizada a primeira indústria do gêner, a

[Companhia Siderúrgica Nacional|CSN]], na cidade de Volta Redonda, devido a proximidade com uma grande área mineralífera, o quadrilátero ferrífero, no estado de Minas Gerais. Também está instalada na região a Usiminas, em Ipatinga, que hoje é a maior produtora de aço bruto do país, e a Companhia Siderúrgica de Tubarão, Vitória, a 3º maior siderúrgica do Brasil.

* Petrolífera: O petróleo é explorado em plataformas continentais localizadas sobretudo na bacia de campos, no Rio de Janeiro (que produz 80% do petróleo consumido no Brasil). O estado do Rio de Janeiro apresenta grande importância na prospecção de petróleo, enquanto que o estado de São Paulo apresenta uma grande importância na atividade de refino, estando localizado nesse estado as principais refinarias do país, dentre elas, a REPLAN (refinaria do planalto), de Paulínia, a maior do país. Além do petróleo, há a extração de gás natural da bacia de Santos e há até alguns anos atrás, havia a extração de betume no vale do Paraíba.

* Alta tecnologia: É nessa região que está localizado o "vale do Silício" brasileiro, constituído pelas cidades de São Paulo, São José dos Campos, São Carlos e Campinas. Essas quatro cidades concentram indústrias de informática, telecomunicações, eletrônica e de outras atividades que envolvam alta tecnologia; além de possuírem importantes centros de pesquisa e importantes universidades, como o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos.

FONTE : WWW.IBGE.GOV.BR
WWW.SUA PESQUISA.COM.BR
WWW.SOGEOGRAFIA.COM.BR
ATIVIDADE:
1- QUAIS OS ESTADOS E CAPITAIS QUE FORMAM A REGIÃO SUDESTE?
2-QUAIS OS TIPOS DE CLIMA SÃO ENCONTRADOS NA REGÃO SUDESTE?
3- O QUE SÃO MARES DE MORROS?
4- ESCREVA SOBRE A POPULAÇÃO DA REGIÃO SUDESTE:
5- PESQUISE E ESCREVA SOBRE OS TIPO DE INDÚSTRIAS E COLOQUE DOIS EXEMPLOS PARA CADA UMA:
6- QUAIS FORAM OS PRINCIPAIS FATORES RESPONSÁVEIS PELO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO SUDESTE?


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ETANOL PRODUZIDO NO BRASIL


BRASIL : FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA

A discussão entre a produção de alimentos versus energia vem ganhando força, sobretudo devido a disponibilidade cada vez mais limitada de recursos naturais, como terra e água, e os impactos altistas nos preços de commodities como milho e óleos vegetais. Na edição de 06 de dezembro, a revista britânica The Economist trouxe em seu editorial duras críticas à política de subsídios ao etanol à base de milho, que seria um dos principais responsáveis pela alta de preço dos alimentos no mundo. Em determinado momento coloca-se a frase: “encha o tanque de um carro utilitário esportivo com etanol e você terá gasto milho suficiente para alimentar uma pessoa por um ano inteiro". E essa não foi a primeira vez que a revista tocou nesse tema.

OBSERVE A PRODUÇÃO DO ETANOL EM ALGUNS PAÍSES.


A participação dos biocombustíveis na matriz energética mundial é próxima de 1% mas os investimentos nessa área estão acontecendo de forma expressiva. Além disso, as perspectivas de esgotamento de fontes energéticas de origens fósseis, com o caso do petróleo, reforçam as políticas energéticas dos países para essas novas fontes renováveis.

O etanol, também conhecido como álcool etílico encontra uma ampla aplicação na vida cotidiana do brasileiro seja como solvente industrial, anti-séptico, conservante, componente de diversas bebidas, em desinfetantes domésticos e hospitalares, solvente de fármacos importantes. Além do uso caseiro ou industrial o etanol se tornou uma molécula estratégica para a economia brasileira como uma alternativa energética viável, já que Brasil tem tradição e conhecimento na produção deste biocombustível para a substituição gradativa do petróleo.

GRÁFICO : PRODUÇÃO DA CANA DE AÇÚCAR E O CUSTO


O etanol como combustível

Ao contrário do que se pensa, o uso do álcool como combustível acompanha o nascimento dos automóveis. Tem como características técnicas ser menos inflamável e menos tóxico que a gasolina e o diesel. Ele pode ser produzido a partir de biomassa (resíduos agrícolas e florestais). No Brasil, ele é gerado principalmente da cana-de-açúcar. Nos Estados Unidos, o milho é o mais usado.


OBSERVE NO GRÁFICO, A VANTAGEM DA PRODUÇÃO DO ETANOL DA CANA- DE- AÇÚCAR EM RELAÇÃO A OUTROS PRODUTOS.

O uso de álcool combustível teve seu primeiro ápice no país a partir da década de 70, com a crise de petróleo no mundo e o nascimento do Proálcool (Programa Nacional do Álcool) em 1975, que incentivava o cultivo da cana-de-açúcar e provia recursos para construção de usinas, e tinha como apelo o fato de ser uma fonte de energia renovável e menos poluidora que os derivados do petróleo, o que possibilitou o desenvolvimento de uma tecnologia 100% nacional. Entretanto o projeto enfrentou a valorização do açúcar e o fim da crise do petróleo e tornou-se inviáveis.

TEMOS CAMINHOS PARA TRILHAR.

MAIORES PROBLEMAS :




Existem problemas que precisam ser resolvidos para que o álcool se torne realmente uma alternativa sócio e ambientalmente sustentável no Brasil.

São eles:CORTADOR DE CANA- EXPLORAÇÃO

* Monocultura da cana-de-açúcar;
* Condição social e trabalhista da mão-de-obra empregada;
* Primitivo processo de colheita (que obriga à queima da cana);
* Produção de vinhoto (resíduos da fermentação do álcool)


O VINHOTO PODE SER LARGAMENTE APROVEITADO COMO ADUBO


Existem alternativas?

* Geração de energia com o bagaço da cana;
* Utilização do vinhoto como fertilizante;
* Fim da colheita com o método de queimada;
* Justiça Social e fiscalização trabalhista no trabalho dos cortadores de cana;

Produção brasileira de cana-de-açúcar

O etanol é produzido no Brasil essencialmente nas regiões sudoeste e nordeste do Brasil. O Brasil tem uma área total de 851 milhões de hectares, sendo que, somente em 6 milhões de hectares, está concentrado o cultivo de cana-de-açúcar. A plantação de milho e soja ocupa atualmente 34 milhões de hectares e pecuária, outros 220 milhões.




Etanol brasileiro é considerado “avançado” e o de milho é vetado nas novas regras dos EUA

As novas regras para as metas de combustíveis renováveis nos Estados Unidos foram divulgadas nesta terça-feira, 5, e classificam o etanol de cana-de-açúcar brasileiro como mais eficiente na redução de emissões de poluentes do que o de milho produzido no país. Com isso, as usinas brasileiras poderão concorrer às cotas de “biocombustíveis avançados” que até 2020 chegarão a 80 bilhões de litros.

O etanol de milho, em comparação com a gasolina, reduz em 16% as emissões de poluentes, enquanto o de cana reduz em 44%, como anunciou a Agência de Proteção Ambiental, a Secretaria de Agricultura e a Secretaria de Energia. Os índices levam em conta a emissão de poluentes durante o transporte e a distribuição pela queima de combustível nas usinas.
O combustível, para ser considerado “avançado”, precisa reduzir em pelo menos 50% a emissão dos poluentes, com uma tolerância de 10%. Desta maneira, o etanol de cana, com 44%, está qualificado para abastecer os 80 bilhões de litros de combustíveis avançados que estão na meta da lei de combustíveis renováveis e o etanol de milho ficou de fora, sendo considerado apenas como “renovável”.
Também é considerado o cálculo do uso indireto da terra, que mostra que, com o aumento da demanda por milho ou cana para produzir etanol, o preço dessas commodities cresce e a área cultivada em outros lugares também aumenta, o que irá causar desmatamento e, logo, emissão de poluentes. O governo dos EUA adotou o cálculo por pressão de grupos ambientais que se mostram preocupados com os efeitos dos biocombustíveis no preço dos alimentos e no desmatamento .






FONTES : IBGE
WWW.G1.COM.BR

ATIVIDADES:
1- O QUE REPRESENTA PARA O BRASIL A UTILIZAÇÃO DO ETANOL?
2- QUAIS AS PRINCIPAIS VANTAGENS DO ETANOL DO BRASIL EM RELAÇÃO AO ETANOL DOS ESTADOS UNIDOS?
3-COLOQUE TRÊS CONSEQUÊNCIAS POSITIVAS E TRÊS NEGATIVAS, QUE A INTENSA UTILIZAÇÃO DO ETANOL PODE TRAZER PARA OS CONSUMIDORES E PARA O MEIO AMBIENTE:
4- EXPLIQUE O QUE É O VINHOTO E COMO ELE PODE SER UTILIZADO?