sábado, 7 de junho de 2014

PIORES HÁBITOS DE ESTUDO.

Piores hábitos de estudo

Por Gabriella Porto
 
Às vezes a gente estuda muito para uma determinada matéria, e mesmo assim não conseguimos ir bem. São madrugadas afora se esforçando ao máximo e o resultado ainda assim é decepcionante na hora das provas. Mas, será que estudar a qualquer custo funciona? Existem alguns hábitos de estudo que mais atrapalham que ajudam, confira:
1. Sublinhar/destacar tudo

(Foto: © iStock.com / actionphotonz)

Este hábito não ajuda em nada, já que não cumpre o papel básico do ato de “destacar”, que é lembrar apenas detalhes importantes. Quando o estudante sublinha tudo, ele não consegue focar em nada, e acaba se desesperando ao ver a quantidade de coisas que (teoricamente) tem que aprender.

A solução para isso é usar o marca-texto ou sublinhar apenas aquilo de mais importante que há no texto. Sublinhe expressões importantes, frases que resumem o assunto e dados indispensáveis. A explicação completa do assunto não precisa de destaque, precisa de leitura e compreensão.

2. Copiar do quadro
O problema não é exatamente copiar o que o professor escreve, e sim copiar sem um objetivo final. Se você reescreve toda a matéria em seu caderno e nunca mais a lê, você só está desperdiçando papel e tinta de caneta. Ao invés disso, procure prestar atenção à explicação do professor e estudar através de livros e apostilas mais tarde. Copiar somente funciona para aqueles alunos que de fato estudam a matéria dada em sala de aula. De qualquer forma, vale mais a pena filtrar o que o professor escreve, e anotar apenas partes importantes, em tópicos, pois isso também abre a possibilidade de prestar atenção, em vez de apenas copiar a aula inteira.

3. Copiar do livro, reescrever anotações
O problema de escrever tanto é que uma hora o foco é perdido. Escrever repedidas vezes o mesmo assunto faz com que o cérebro desligue a memória recente e, desta forma, as informações não são absorvidas. Em vez de copiar tudo na íntegra, o melhor é ler o assunto e escrever um resumo, sem consultar as fontes. Vale resumo em texto corrido ou em tópicos, como o estudante se sentir melhor. Desta maneira você pode comparar o seu resumo com o texto original e ver o que faltou, quais informações ainda precisam ser absorvidas, e o seu estudo será muito mais eficaz.

4. Reler o mesmo assunto diversas vezes
Da mesma maneira que escrevendo a mesma coisa muitas vezes o cérebro desliga, quando você lê repetidamente o mesmo texto, ele também passa a ignorar a informação e não a absorve. O ideal é ler textos diferentes, fazer pesquisas na internet e ver imagens sempre que possível, pois isso mantém o cérebro ativo e a memória ligada.

5. Perder noite de sono para estudar
É cientificamente comprovado que o sono é o responsável pela fixação das informações em nossa memória. Então, de nada adianta deixar de dormir para estudar, pois o cérebro cansado não tem a capacidade de reter novos dados, bem como a falta de sono ou um sono de baixa qualidade o impedem de firmar novas referências.  Ou seja, estudar com sono ou pular um noite para estudar é um péssimo negócio.

6. Estudar por muito tempo sem pausas
Também é cientificamente comprovado que a concentração humana tem limite de tempo. Cerca de 30 minutos após o começo do estudo, o nosso cérebro se desconcentra. Por isso é importante que o seu tempo de estudo seja planejado, e que conte com pausas previstas. É melhor evitar a perda da concentração, que se resume em perda de tempo. Aqui no InfoEscola você encontra um passo-a-passo para montar sua rotina de estudos, confira.

7. Não testar o próprio conhecimento
Não adianta somente ler. Principalmente quando se estuda disciplinas exatas e biológicas, é fundamental resolver questões. Quanto às humanas, é importante responder questionários, principalmente os que contêm perguntas retóricas, pois estimulam o cérebro a buscar as informações, fixando-as. Leia, responda perguntas, pesquise, troque ideias sobre o assunto com os seus colegas. Tudo isso ajuda a melhorar o seu rendimento como estudante.

Fonte : InfoEscola

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