domingo, 8 de dezembro de 2013

MASCAR CHICLETE FAZ MAL ?

Mascar chiclete ajuda a prevenir cáries, segundo associação
Pergunta: Mascar chiclete faz mal?

Resposta: Normalmente não, embora exista o risco de sufocamento com uma goma grande, principalmente para as crianças pequenas. Na realidade, a Associação Americana de Odontologia conferiu o seu selo de aprovação a certos tipos de gomas de mascar sem açúcar. Em sua declaração de esclarecimento, a organização afirmou que "estudos clínicos demonstraram que mascar chiclete durante 20 minutos após as refeições pode ajudar na prevenção das cáries".

A goma de mascar estimula o fluxo salivar. Portanto, mascar chiclete após as refeições produz "o aumento do fluxo salivar que pode ajudar na neutralização e eliminação dos ácidos produzidos pela decomposição do alimento", consta na declaração. "Com o tempo, o ácido pode decompor o esmalte do dente, criando condições para o surgimento das cáries".

A quantidade extra de saliva também leva consigo mais cálcio e fosfato, que ajudam a fortalecer o esmalte.

Embora o chiclete com açúcar também aumente o fluxo salivar, a substância gera a produção de ácido. Embora defenda o uso de goma de mascar, a entidade afirma que são necessárias mais pesquisas para determinar o efeito do chiclete sobre as cáries.

A goma de mascar é considerada um alimento no que concerne às normas da FDA (órgão que fiscaliza alimentos e medicamentos nos Estados Unidos). As fórmulas de algumas gomas de mascar talvez tenham sido criadas antes da imposição desse regulamento. Todavia, conforme são adicionados novos ingredientes, a agência reguladora considera a quantidade de chiclete que pode ser engolida, que deve ser segura para o consumo humano.

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A escova deve ser trocada a cada mês. VERDADE: conforme informa Hugo Roberto Lewgoy, o consumo de escovas dentais no Brasil é muito baixo: a média per capita de troca gira em torno de uma escova a cada um ano e meio. Em alguns locais distantes dos centros urbanos, esta estimativa é ainda pior, chegando a uma escova a cada dois anos e meio e, muitas vezes, famílias inteiras compartilham a mesma. "Em países desenvolvidos e que conseguiram erradicar as doenças orais, o consumo chega a 12 escovas por ano por habitante, ou seja, uma escova por mês. O ideal seria trocar a escova mensalmente, mantendo a mesma com a máxima efetividade. Dessa forma, a escovação será sempre realizada sem o emprego de força exagerada,já que, quando as cerdas vão perdendo eficiência, aumentamos a carga" 
Fonte : UOL Notícias.

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