terça-feira, 27 de novembro de 2018

ONU: 40% DOS CONFLITOS ARMADOS ESTÃO RELACIONADOS À EXPLORAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS.

40% dos conflitos armados estão relacionados à exploração de recursos naturais, revelam estudos da ONU


Estudos da ONU indicam que mais de 40% dos conflitos armados internos nos últimos 60 anos foram vinculados a recursos naturais, e essa tendência continuará em meio aos crescentes impactos da mudança climática.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse ao Conselho de Segurança que “a exploração dos recursos naturais, ou a competição por eles, pode levar a conflitos violentos”, acrescentando que “prevenir, gerir e resolver tais conflitos é um dos grandes e crescentes desafios do nosso tempo”.
ONU Brasil
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse ao Conselho de Segurança que “a exploração dos recursos naturais, ou a competição por eles, pode levar a conflitos violentos”, acrescentando que “prevenir, gerir e resolver tais conflitos é um dos grandes e crescentes desafios do nosso tempo”.
Estudos da ONU indicam que mais de 40% dos conflitos armados internos nos últimos 60 anos foram vinculados a recursos naturais, e essa tendência continuará em meio aos crescentes impactos da mudança climática.
Nas últimas décadas na África, disse Guterres, 75% das guerras civis foram “parcialmente financiadas pelas receitas dos recursos naturais”.
A ONU marcou neste mês (6) o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente na Guerra e no Conflito Armado. Já a reunião no Conselho de Segurança sobre o tema aconteceu em outubro.
Segundo Guterres, “a extração ilegal de minerais, madeira, carvão e vida selvagem alimentou a violência em várias regiões” – inclusive na República Democrática do Congo e na República Centro-Africana, dois dos principais países atingidos pelo problema.
O chefe da ONU enfatizou que “é preciso fazer mais para regulamentar a origem, venda e comércio de minerais por meio de acordos cooperativos envolvendo a sociedade civil, governos e organizações regionais e internacionais”.
Da ONU Brasil, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 23/11/2018

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