sábado, 30 de novembro de 2024

Aumento do nível do mar deve afetar mais de 1 milhão de brasileiros em 2030

 

aumento médio do nível do mar

Inundações costeiras por consequência das mudanças climáticas devem impactar quase 100 milhões de pessoas no mundo até o fim do século, aponta novo estudo. Aumento do nível do mar deve afetar 1,3 milhão de brasileiros em 2030.

O aumento do nível do mar por consequência das mudanças climáticas deverá, até o final deste século, colocar em risco de inundações terras que hoje abrigam quase 100 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, 2,1 milhões de pessoas serão afetadas por alagamentos anuais nas regiões costeiras até 2100, aponta estudo da organização independente de cientistas Climate Central.

relatório Estado do Clima Global 2023, da Organização Meteorológica Mundial (OMM), lançado em março deste ano apontou que 2023 foi o ano mais quente já registrado e que o nível médio do mar global atingiu um nível recorde na série de dados de satélite (desde 1993), refletindo o contínuo aquecimento dos oceanos bem como o derretimento de geleiras e calotas de gelo.

Segundo dados analisados pela OMM, a taxa de aumento médio do nível do mar global nos últimos dez anos (2014-2023) é mais que o dobro da taxa de aumento do nível do mar na primeira década do registro por satélite (1993-2002). O aquecimento do planeta e consequentemente dos oceanos são efeito das emissões de gases de efeito estufa, sendo a queima dos combustíveis fósseis a principal responsável pelo aumento desses gases na atmosfera.

À medida que os mares sobem, as terras que antes estavam seguras passam a ficar sob risco de inundação, expondo os residentes a ameaças cada vez maiores.

Os novos dados analisados pelos pesquisadores da Climate Central mostram que, até 2100, as zonas de risco se estenderão mais alto e mais para o interior das regiões costeiras, em áreas onde 93 milhões de pessoas vivem atualmente.

No Brasil, a população na zona de risco de inundação costeira anual em 2030 deverá ser de 1.3 milhão de pessoas. Até 2100, esse número deverá aumentar 68%, com 2,1 milhões de pessoas convivendo com a ameaça de inundações anuais.

Ameaça global

Em alguns países, o risco de inundação costeira até o final do século aumentará drasticamente o número e a proporção de residentes potencialmente expostos a danos, perturbações e perdas durante tempestades.

A China, por exemplo, tem aproximadamente 52 milhões de pessoas vivendo na zona de risco onde se espera que as inundações costeiras ocorram pelo menos uma vez por ano, em média, até 2030. Esse risco se expande até 2100 para terras onde vivem atualmente mais 29 milhões de pessoas.

No Vietnã, onde 18 milhões de pessoas vivem na zona de risco em 2030, espera-se que a elevação dos mares até 2100 ameace as terras que hoje abrigam mais 7 milhões de pessoas. Se atingir esse ponto, a zona de risco anual de inundação cobrirá uma área onde hoje vive 30% da população do país.

O risco anual de inundação até 2100 se expandirá para terras onde vivem mais de 10 milhões de pessoas em Bangladesh, 8 milhões de pessoas na Índia, mais de 6 milhões de pessoas na Indonésia e 5 milhões no Japão. Essas mudanças forçarão grandes comunidades a se adaptarem a ameaças mais graves e mais frequentes de inundações costeiras.

As estimativas vêm da análise atualizada da Climate Central sobre elevações globais e projeções de risco de inundação costeira, com base no cenário mais recente de emissões médias a altas do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), aplicada a dados populacionais para determinar o número de pessoas que vivem hoje em áreas que se espera que sofrerão mais inundações costeiras devido ao aumento do nível do mar.

A análise foi baseada em uma atualização extensa, de março de 2024, do CoastalDEM, o modelo de elevação digital orientado por IA da Climate Central. (O CoastalDEM é o conjunto de dados globais de menor erro de alturas de terras costeiras, conforme avaliado em relação a um conjunto de dados de referência global).

Climate Central é um grupo independente de cientistas e comunicadores que pesquisam e relatam fatos sobre o clima em mudança e como isso afeta a vida das pessoas.

 

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in EcoDebate, ISSN 2446-9394

sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Brasil tem o 4° pior IDH entre os países do G20 .

 

Brasil é o 5º maior país em área geográfica, o 7º país em tamanho da população e está entre as 10 maiores do planeta, tem o 4º pior IDH entre os países do G20

Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

O G20 é o grupo mais amplo que atua nos fóruns da governança global. Fazem parte do G20, os seguintes países: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia, Turquia e União Europeia, além da União Africana, que foi admitida no ano passado.

Criado originalmente em 1999 em resposta às crises financeiras dos anos 1990, o G20 a princípio reunia os ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais de 19 países mais a União Europeia. Com a crise financeira de 2008, as reuniões foram elevadas ao nível de cúpula de chefes de Estado. A primeira Cúpula do G20 foi realizada em Washington, em novembro de 2008. Até 2010, as cúpulas eram realizadas semestralmente. A partir de 2011 passaram a ser anuais.

O Brasil assumiu a presidência a partir da 18ª Cúpula, realizada na Índia, em 2023, exercendo a presidência do G20 de 1º de dezembro de 2023 a 30 de novembro de 2024. Durante a presidência brasileira, o país trabalhará em estreita colaboração com a Índia (Presidência de 2023) e a África do Sul (Presidência de 2025). A 19ª Cúpula de Líderes do G20 está marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.

Os 19 países do G20 são muito diferentes em termos econômicos e sociais. Existem os países ricos de economias avançadas e os países de renda média e de economia em desenvolvimento ou emergentes. Evidentemente, os países do G7 – EUA, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Canadá – constituem a parte das economias ricas. Mas outros 4 países também são considerados ricos: Austrália, Coreia do Sul, Arábia Saudita e Turquia. Os outros 8 países são considerados emergentes.

Um indicador sintético que mostra o grau de desenvolvimento e de bem-estar dos países é o Índice de Desenvolvimento Humano.

O IDH é uma unidade de medida utilizada para estimar o grau de desenvolvimento humano de uma determinada sociedade, com base na avaliação de três áreas fundamentais: saúde, educação e renda. Portanto, é um indicador sintético que vai além da questão econômica, incluindo variáveis sociais que possibilitam uma comparação mais ampla da qualidade de vida de praticamente todas as nações do mundo. O IDH é um indicador numérico que varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de zero, menor é o nível de bem-estar e quanto mais próximo de 1, maior é o nível de bem-estar e progresso nacional.

Os 6 países no topo do ranking do IDH em 2022 são: Suíça (0,967), Noruega (0,966), Islândia (0,959), Hong Kong (0,956), Dinamarca (0,952) e Suécia (0,952). Nenhum deles pertencentes ao G20, pois o critério de desenvolvimento humano não é a referência para a composição do G20.

O gráfico abaixo mostra o IDH dos 19 países do G20 em 2022. Dentro do grupo, a Alemanha tem o maior valor do IDH com 0,950, o 7º no ranking global. A Austrália com 0,946 ocupa o 10º lugar. O Reino Unido com 0,940 ocupa o 15º lugar. O Canadá com 0,935 ocupa o 18º lugar. A Coreia do Sul com 0,929 ocupa o 19º lugar. Os EUA com 0,927 ocupam o 20º lugar. O Japão com 0,920 ocupa o 24º lugar. A França com 0,910 ocupa o 28º lugar. A Itália com 0,906 ocupa o 30º lugar. Todos estes 9 países do G20 possuem IDH acima de 0,900.

Em seguida aparece a Arábia Saudita com 0,875 que ocupa o 40º lugar. A Turquia com 0,855 ocupa o 45º lugar. A Argentina com 0,849 ocupa o 48º lugar. A Rússia com 0,821 ocupa o 56º lugar. A China com 0,788 ocupa o 75º lugar. O México com 0,781 ocupa o 77º lugar. O Brasil com 0,760 ocupa o 89º lugar. A África do Sul com 0,717 ocupa o 110º lugar. A Indonésia com 0,713 ocupa o 112º lugar. E, por fim, a Índia com 0,644 ocupa o 134º no ranking global que inclui 192 países.

idh dos 19 países do g20

 

Portanto, o Brasil que é o 5º maior país em área geográfica, o 7º país em tamanho da população e está entre as 10 maiores do planeta, tem o 4º pior IDH entre os países do G20 e está no 89º lugar no ranking global, além de ter uma das piores distribuições de renda do mundo. Os desafios do Brasil são imensos.

A 19ª Cúpula de Líderes do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro, tem um papel fundamental na luta pela erradicação da fome e da pobreza, além da luta. Espera-se que as ações do G20 contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a desaceleração do aquecimento global.

José Eustáquio Diniz Alves
Doutor em demografia, link do CV Lattes:
http://lattes.cnpq.br/2003298427606382

Referências:

ALVES, JED. Os países do G20 aumentaram as emissões relacionadas ao carvão desde 2015, Ecodebate, 11/09/2023
https://www.ecodebate.com.br/2023/09/11/os-paises-do-g20-aumentaram-as-emissoes-relacionadas-ao-carvao-desde-2015/

ALVES, JED. Acertos e desacertos da 14ª Cúpula do G20 em Osaka 2019, Ecodebate, 01/07/2019
https://www.ecodebate.com.br/2019/07/01/acertos-e-desacertos-da-14a-cupula-do-g20-em-osaka-2019-artigo-de-jose-eustaquio-diniz-alves/

The 2023/24 Human Development Report. Breaking the gridlock: Reimagining cooperation in a polarized world, UNDP, MARCH 14, 2024
https://www.undp.org/sites/g/files/zskgke326/files/2024-03/hdr2023-24reporten_2.pdf

 
in EcoDebate, ISSN 2446-9394

Cidades não estão preparadas para os impactos climáticos .

 o aquecimento global já é uma realidade e pode se agravar no futuro

Os impactos das mudanças climáticas variam significativamente entre sexo, idade e grupos socioeconômicos, afetando desproporcionalmente as mulheres, as crianças, os idosos e as populações vulneráveis

  • São Paulo, Tóquio e Nova York são vistas como as menos estruturadas para enfrentar os riscos climáticos, segundo estudo com 5 mil moradores.

  • 41% acreditam que os sistemas de gestão hídrica de suas cidades correm risco, indicando que problemas como secas, inundações e poluição da água são grandes preocupações nas cidades.

  • Para 57%, as prioridades desalinhadas de governos em torno das mudanças climáticas estão entre os principais desafios para a agenda climática avançar com urgência.

  • 53% afirmam que custo é um dos principais obstáculos para tomar mais medidas individuais de adaptação climática

Quatro em cada cinco pessoas das 10 maiores metrópoles do mundo acreditam que as cidades em que vivem, em alguma medida, não estão organizadas para gerenciar os riscos climáticos e seus impactos.

É o que mostra o estudo Resilience from the ground up: assessing city-level approaches to climate risk and adaptation, produzido pelo Grupo Zurich, em parceria com a Economist Impact, empresa internacional de pesquisa da Economist Group, parceira de empresas, governos e ONGs na produção de relatórios e estudos de impactos sociais.

Principais conclusões da pesquisa:

  • Preparação para a cidade: Quatro em cada cinco entrevistados acreditam que sua cidade está despreparada para riscos relacionados ao clima, com grandes preocupações com ondas de calor, poluição do ar, escassez de água e inundações.

  • Mais de 41% dos entrevistados sentem que a infraestrutura de gerenciamento de água de sua cidade está em risco, ressaltando a urgência de enfrentar os desafios climáticos relacionados à água, como escassez de água e inundações.

  • Desigualdades: Os impactos das alterações climáticas variam significativamente entre sexo, idade e grupos socioeconômicos, afetando desproporcionalmente as mulheres, as crianças, os idosos e as populações vulneráveis.

  • Responsabilidade do governo: A maioria dos entrevistados espera que os governos nacionais e locais liderem aos esforços de adaptação climática, destacando a necessidade de uma ação coordenada.

  • Ação corporativa: Enquanto 28% dos entrevistados acreditam que as empresas devem liderar a adaptação climática, 58% sentem que as empresas não estão fazendo o suficiente.

  • Esforços individuais: Quase um terço dos entrevistados se sente pessoalmente responsável pela adaptação climática, com 95% tomando ou planejando medidas para aumentar a resiliência. No entanto, altos custos, conhecimento insuficiente e falta de confiança nas políticas governamentais são barreiras significativas.

O levantamento ouviu 5.000 moradores (45% mulheres e 55% homens acima de 18 anos) das 10 maiores cidades do mundo (São Paulo, Amsterdã, Cairo, Cidade do Cabo, Dubai, Jacarta, Madri, Mumbai, Nova York e Tóquio), entre maio e setembro deste ano.

De acordo com o estudo, 32% dos entrevistados acham que sua cidade está “um pouco preparada” e mais de um quarto (28%) considera que sua cidade está despreparada para enfrentar as frequentes ondas de calor, inundações, escassez de água e poluição do ar que devem se tornar mais frequentes daqui para frente.

Os que acham que sua cidade não está preparada nem despreparada, somam 22% e somente 16% dizem que as cidades estão preparadas para este tipo de evento. Outros 2% não souberam responder.

Segundo o estudo, São Paulo é a cidade, dentre as 10 investigadas, com pior desempenho na pesquisa, ao lado de Tóquio. Na capital paulista, somente 3% dizem considerar que a cidade está preparada para enfrentar eventos climáticos, mesmo índice da maior cidade do Japão.

De acordo com o levantamento, para 96% dos paulistanos ouvidos a cidade está despreparada ou totalmente despreparada para os cenários de eventos climáticos extremos.

Segundo o levantamento, 41% dos indivíduos acreditam que os sistemas de gestão hídrica de suas cidades correm risco, indicando que problemas como secas, inundações e poluição da água são grandes preocupações nas cidades. Outros 33% estão preocupados com a infraestrutura energética. Sistemas de saúde são a preocupação de 31% dos entrevistados em caso de eventos climáticos extremos. Abastecimento de alimentos é apontado por 30% como ponto de vulnerabilidade, seguido por gestão de lixo e resíduos (27%), infraestrutura de transportes (24%), edificações (24%), serviços de emergência (22%), infraestrutura de comunicações (13%) e educação, mencionada por 11% dos entrevistados.

Percepção do risco por perfil de entrevistado

O entendimento sobre os impactos das mudanças climáticas varia entre gênero e idade: 45% das mulheres são mais propensas a ver a “qualidade do ar em sua cidade” como o fator de maior risco, em comparação com 41% dos homens.

Em relação à idade, os mais velhos são mais sensíveis ao tema. 42% das pessoas com 65 anos ou mais dizem que os danos causados pela crise climática devem afetar a disponibilidade e a qualidade da infraestrutura pública das cidades. Entre os jovens de 18 a 24 anos, a preocupação é mencionada por 25% dos entrevistados. O tema é apontado por 28% dos indivíduos de 25 a 34 anos, em 30% do grupo de 35 a 44 anos, e em 27% dos indivíduos entre 45 e 64 anos.

Papel do governo, empresas e da sociedade na construção da resiliência climática

O estudo também explora as opiniões dos moradores sobre quem deve liderar os esforços de resiliência climática. 50% citaram que é responsabilidade dos governos nacionais, e 46% disseram que são as lideranças políticas locais. Na avaliação deles, governos nacionais têm os recursos financeiros e o poder regulatório para implementar reformas de infraestrutura e políticas em larga escala, enquanto os governos locais conhecem mais de perto os desafios climáticos que as suas cidades e comunidades enfrentam.

Iniciativas individuais também são apontadas como vetor fundamental de adaptação das cidades aos desafios do clima, seguidas por atuação das empresas, de acordo com 31% da amostra. De acordo com o levantamento também devem ser responsáveis pelo problema as comunidades locais (26%), as organizações ambientais e ONGs (24%), organizações internacionais (20%), cientistas (13%), profissionais de saúde (12%) e investidores (11%)

Na avaliação de 57% dos entrevistados pelo levantamento, as prioridades desalinhadas em torno das mudanças climáticas nos diferentes níveis de governo tem sido um grande desafio.

Em países onde governos locais têm mais autonomia, essa preocupação é ainda mais acentuada, citada por 62% dos moradores de São Paulo, e por 71% de Jacarta, a maior metrópole da Indonésia.

“Existe uma percepção compartilhada de que a responsabilidade pela adaptação às mudanças climáticas nas cidades é ampla e multifacetada. Mas, existe um consenso de que tanto os governos nacionais quanto as autoridades locais desempenham um papel crucial nesse processo, liderando esforços coordenados”, afirma.

O estudo mostra que um dos exemplos de alinhamento de políticas públicas vem da Nova Zelândia. Desde 2022, os governos locais são obrigados a considerar planos nacionais de adaptação climática, com compartilhamento de dados e agendas políticas coordenadas em nível nacional, conforme destaca a pesquisa.

Empresas

No campo empresarial, menos da metade (26%) dos 5.000 moradores das 10 maiores cidades do mundo ouvidos pelo levantamento acredita que as empresas estão tomando medidas para reduzir os impactos das mudanças climáticas e facilitar a adaptação às mudanças. Para 22%, as iniciativas são moderadas.

Iniciativas individuais dos entrevistados

Quando se avalia a responsabilidade individual, um terço dos entrevistados se sente pessoalmente responsável pela adaptação climática em sua cidade e já tomou alguma medida nos últimos 12 meses, ou planeja fazê-las nos próximos 12 meses para se tornar mais resiliente às mudanças climáticas. 58% estão tomando ou planejam tomar medidas para se adaptar às mudanças climáticas.

As ações mais populares incluem educação sobre o tema (75%), conservação de recursos hídricos (74%) e modificação de hábitos de consumo (69%).

Além disso, os moradores dessas cidades disseram ter um interesse significativo em melhorar a preparação para emergências climáticas e em se engajar com as comunidades locais.

Obstáculos

Uma parcela dos entrevistados citou alguns obstáculos que a impede de tomar mais medidas de adaptação climática.56% dizem não confiar nas diretrizes dos governos para a adaptação climática. O custo é a principal barreira para 53%, e 49% não confiam na eficácia das estratégias existentes. Barreiras culturais são apontadas por 39%.

Outra barreira é não acreditar nos impactos das mudanças climáticas. 18% dos entrevistados não acreditam que as alterações no clima sejam uma ameaça significativa.

O desconhecimento das ameaças climáticas também foi avaliado pelo estudo. Em Amsterdam (28%) dizem não ter certeza de que mudanças climáticas são uma grande ameaça. No Cairo o índice é de 23%, Tóquio e Madri (21% e 20%, respectivamente). Em São Paulo, apenas 10% duvidam da ameaça do clima.

Fonte: Zurich Insurance Group

 

in EcoDebate, ISSN 2446-9394