Para entidades, Dilma cede a ruralistas por interesse político
Em nota oficial, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) responsabilizou a presidente Dilma Rousseff e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pela ação da Polícia Federal na madrugada de ontem, em Sidrolândia (MS). A acusação baseia-se no fato de que a força federal só age com o consentimento de Brasília.
racismoambiental.net.br
A reportagem é de Roldão Arruda e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 31-05-2013.
O Cimi também levou em conta outras ações já registradas no governo Dilma. Para a organização, que é vinculada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está em curso no país "uma estratégia mais ampla do governo federal para viabilizar demandas de ruralistas e de latifundiários do agronegócio".
Essa acusação, de que o governo cede espaços maiores à bancada ruralista, em detrimento dos indígenas, para garantir a base de sustentação do governo no Congresso, vem ganhando espaço. Na quarta-feira, um dia antes do conflito em Mato Grosso do Sul, a Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (Abong) divulgou nota oficial na qual também afirma que o governo atrasa os processos de demarcação de terras indígenas para atender aos interesses dos ruralistas.
A associação encerra a nota exigindo respeito à Constituição de 1988, que abordou de maneira clara a questão indígena.
No mesmo dia, no Rio Grande do Sul, o Conselho de Articulação do Povo Guarani acusou Dilma de manter "uma relação promíscua com ruralistas". Essa relação, dizem os indígenas, atrasa a demarcação de suas terras.
Essas duas manifestações foram precedidas por um manifesto coletivo, assinado por uma centena de antropólogos, batendo na mesma tecla. O texto diz que o governo desfigura os processos de regularização das terras para atender interesses econômicos.
O conflito nessa área é grande e tende a se agravar. As populações indígenas representam 0,4% da população e ocupam quase 13% do território nacional. A quase totalidade de suas terras está localizada na Amazônia, em áreas de florestas. Os conflitos ocorrem nas Regiões Sul e Centro-Oeste, onde a valorização das terras provoca maior resistência dos ruralistas e dificulta a demarcação de terras.
Fonte : Instituto Humanitas Unisinos
sexta-feira, 31 de maio de 2013
PIB DO BRASIL : PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
Primeiro trimestre de 2013 tem o resultado do PIB abaixo do esperado
Apesar da forte alta na produção no campo, queda na produção industrial e no consumo das famílias contribuíram para o índice, de 0,6%.
engajarte-blog.blogspot.com
Apesar da forte alta na produção no campo, queda na produção industrial e no consumo das famílias contribuíram para o índice, de 0,6%.
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O crescimento da economia nos primeiros três meses de 2013 decepcionou. O resultado do PIB, de 0,6%, ficou bem abaixo do esperado pelos economistas. As indústrias produziram menos, as famílias consumiram menos e o resultado só não foi pior porque a produção no campo teve uma forte alta.
Com o freio de mão puxado, a indústria prejudicou o resultado do PIB no primeiro trimestre. A queda de 0,3% no período foi causada principalmente pela importação de petróleo. A produção de combustíveis não conseguiu acompanhar o crescimento da demanda.
Um dos setores da economia que mais geram emprego e renda, a construção civil, também registrou um resultado negativo. No cenário externo, a crise econômica mundial atrapalhou as exportações brasileiras: queda de quase 6,5% no período.
De 2012 até agora, a evolução do PIB na comparação entre os trimestres vem registrando pequenas altas. Na comparação, como mesmo período de 2012, o crescimento do PIB foi de 1,9%. A alta dos preços também influenciou o resultado tímido do PIB. O nível de consumo permaneceu praticamente inalterado em relação ao trimestre anterior.
Para muitas famílias, a solução tem sido levar menos produtos para casa ou parcelar as compras.
“Tem que dançar conforme a música. Quando der para comprar, compra. Se não der, a gente substitui por outra coisa”, conta a aposentada Maria Luiza Pereira.
E se o consumo vai mal, os investimentos aumentaram. E, segundo o governo, devem dar retorno nos próximos índices.
“A dúvida pela frente é: vai haver retorno do investimento ou não? Essa que é a questão que temos que acompanhar. Ao que parece, vai haver algum retorno do investimento, mas será que vai ser o suficiente para ter 3% de crescimento esse ano?”, questiona a economista da PUC-Rio, Mônica de Bolle.
O que puxou o PIB para cima foi a agropecuária. Impulsionado pelo crescimento da produtividade, o setor agrícola cresceu 9,7% em relação ao trimestre anterior. E registrou uma alta ainda maior do que em 2012.
“O agricultor está colhendo mais por hectare plantado, então, isso também influenciou muito positivamente o crescimento de 17% da agropecuária neste trimestre, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior”, diz a pesquisadora do IBGE Rebeca de La Roque.
Mesmo impulsionando o PIB, o setor enfrenta desafios para crescer ainda mais. Os maiores aumentos foram na produção de arroz, milho, e soja, que deu um salto, acompanhando o apetite internacional pelo produto. O tempo ajudou e a boa safra foi vendida com os preços lá no alto, combinação rara no mercado.
“Normalmente, quando tem uma boa produtividade, o preço não ajuda, e vice e versa. Nesse ano realmente coincidiram as duas coisas juntas e a agricultura passa por um bom momento”, avalia o superintendente de cooperativa, Jorge Hashimoto.
Os números no campo mostram a competência do produtor brasileiro. O problema está da porteira para fora: a falta de infraestrutura e a logística ruim comprometem a eficiência da nossa agricultura.
A supersafra ainda pena para chegar aos portos. Poucas ferrovias, estradas esburacadas, filas de caminhões, congestionamentos de navios e demora nos carregamentos.
“A maior praga que nós temos na agricultura hoje é a logística. Nós temos que ser competitivos também na estrutura de escoamento de portos, de estradas, de ferrovias, para que a gente consiga colocar nossos produtos no porto a preços internacionais e não a preços de custo Brasil”, diz o gerente comercial de cooperativa, João Bosco Azevedo.
É um olho no gargalo daqui e outro nos problemas dos Estados Unidos. Na última safra, a seca castigou as lavouras americanas e aos preços dispararam, beneficiando produtores brasileiros. Agora, o plantio por lá foi atrasado pela chuva e pelo frio.
“Se ele tiver uma safra frustrada, como teve ano passado, aí a conversa muda totalmente. Não é querer rogar praga para ninguém, mas seria o melhor dos mundos para o empresário agrícola brasileiro”, diz João Bosco.
Fonte : G1 Bom Dia Brasil
quarta-feira, 29 de maio de 2013
TRABALHOS DE GEOGRAFIA DOS SEGUNDOS ANOS.
PÁGINA DEDICADA AOS TRABALHOS APRESENTADOS EM SALA DE AULA.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
UNESP - VESTIBULAR - 26/05/2013
Instrução: Leia o texto e examine a figura para responder às questões de números 43 e 44.
(IstoÉ,19.10.1977. Adaptado.)
As rochas, que podem ser divididas em três grandes grupos,
estão em constante transformação, passando de um tipo a outro, em virtude das
dinâmicas interna e externa da Terra. O chamado “Ciclo das Rochas” ilustra as
diversas possibilidades de transformação de um tipo de rocha em outro. (Wilson
Teixeira et al. (orgs.). Decifrando a Terra, 2009. Adaptado.)
Ciclo das Rocha
43- A partir do exame da figura, é correto afirmar que as
letras X, Y e Z correspondem, respectivamente, a
(A) metamórficas, sedimentares e ígneas.
(B) metamórficas, ígneas e sedimentares.
(C) sedimentares, metamórficas e ígneas.
(D) sedimentares, ígneas e metamórficas.
(E) ígneas, sedimentares e metamórficas.
44- Considerando os processos físico-químicos envolvidos nas
transformações das rochas, é correto afirmar que na passagem
das rochas Y para rochas Z ocorre
(A) litificação.
(B) lixiviação.
(C) meteorização.
(D) solidificação.
(E) metamorfização
44- Considerando os processos físico-químicos envolvidos nas
transformações das rochas, é correto afirmar que na passagem
das rochas Y para rochas Z ocorre
(A) litificação.
(B) lixiviação.
(C) meteorização.
(D) solidificação.
(E) metamorfização
45-A ampliação do uso de combustíveis fósseis para geração
de energia contribui para o aumento da concentração de SO3 que, ao reagir com
H2O, presente na atmosfera, produz H2 SO4. Esta solução é, também, responsável
por danificar a cobertura vegetal próxima às fontes poluidoras, desequilibrar
ecossistemas aquáticos e destruir monumentos históricos. Tal fenômeno climático
é denominado
(A) efeito estufa.
(B) chuva ácida.
(C) inversão térmica.
(D) El Niño.
(E) ilhas de calor.
46- Assinale a alternativa que indica corretamente o fator
considerado determinante para a localização das indústrias durante a Primeira
Revolução Industrial (final do século XVIII a meados do século XIX).
(A) Reservas de petróleo.
(B) Incentivos fiscais.
(C) Mão de obra especializada.
(D) Jazidas de carvão mineral.
(E) Disponibilidade de água.
47-Analise a tabela.
O mundo em emissões de dióxido de carbono
Macrorregiões CO2-2009 ( Milhões Ton.) Mudança em relação a 2008 (%)
Macrorregiões CO2-2009 ( Milhões Ton.) Mudança em relação a 2008 (%)
América do Norte 6,411 -6,9
A. Central e do Sul 1, 220 -0,7
África 1,122 -3,1
Oriente Médio 1,714 3,3
Europa 4,310 -6,9
Eurásia 2,358 -9,2
Ásia e Oceania 13,264 7,5
Mundo 30,398 -0,3
A. Central e do Sul 1, 220 -0,7
África 1,122 -3,1
Oriente Médio 1,714 3,3
Europa 4,310 -6,9
Eurásia 2,358 -9,2
Ásia e Oceania 13,264 7,5
Mundo 30,398 -0,3
Considerando a tabela, é correto afirmar que, no ano de 2009, os países da
(A) América do Norte apresentaram, em toneladas, as maiores reduções de dióxido de carbono no mundo.
(B) África e da América Central e do Sul elevaram a média mundial com o aumento da emissão de dióxido de carbono.
(C) Ásia e Oceania emitiram mais dióxido de carbono que a soma da emissão dos demais países juntos.
(D) Europa apresentaram níveis de emissão de dióxido de carbono menores que os países do Oriente Médio.
(E) Eurásia foram os que emitiram a menor quantidade de dióxido de carbono na atmosfera.
(A) América do Norte apresentaram, em toneladas, as maiores reduções de dióxido de carbono no mundo.
(B) África e da América Central e do Sul elevaram a média mundial com o aumento da emissão de dióxido de carbono.
(C) Ásia e Oceania emitiram mais dióxido de carbono que a soma da emissão dos demais países juntos.
(D) Europa apresentaram níveis de emissão de dióxido de carbono menores que os países do Oriente Médio.
(E) Eurásia foram os que emitiram a menor quantidade de dióxido de carbono na atmosfera.
48- Analise a tabela e o mapa.
Ranking dos maiores PIBs do mundo em 2010
Concentração de renda no mundo em 2008 (Índice de Gini)* mapa
*Quanto mais próximo a zero for o Índice de Gini, menor é a
concentração de renda no país.
(James Tamdjian e Ivan Mendes. Geografia: estudos para compreensão
do espaço, 2011. Adaptado.)
A partir da análise da tabela e do mapa, é correto afirmar
que
(A) China e Brasil são os países que apresentam os maiores índices
de concentração de renda entre os dez países com maiores PIBs do mundo.
(B) a concentração de renda é um problema que atinge, na
mesma proporção, os dez países com maiores PIBs do mundo.
(C) a Rússia, apesar de possuir o menor PIB entre os dez
países, é o que apresenta o menor índice de concentração de renda.
(D) os dez países com os maiores PIBs do mundo são, também, aqueles
que possuem os menores índices de concentração de renda no mundo.
(E) os EUA possuem o maior PIB e o menor índice de
concentração de renda do mundo.
49- Ocorrida entre 2011 e 2012, a série de manifestações e
protestos, que recebeu o nome de “Primavera Árabe”, aconteceu principalmente em
países situados
(A) na América do Sul e no Oriente Médio.
(B) no Sudeste Asiático e na América do Sul.
(C) na África Subsaariana e no Oriente Médio.
(D) no Leste Europeu e no Norte da África.
(E) no Norte da África e no Oriente Médio
50- Para o geógrafo Aziz Nacib Ab’Sáber, o domínio
morfoclimático e fitogeográfico pode ser entendido como um conjunto espacial
extenso, com coerente grupo de feições do relevo, tipos de solo, formas de
vegetação e condições climático-hidrológicas.
Domínios morfoclimáticos brasileiros:
áreas nucleares, 1965
(A) relevo com morros residuais; solos litólicos; vegetação formada
por cactáceas, bromeliáceas e árvores; clima semiárido.
(B) relevo com topografia mamelonar; solos latossólicos; floresta
latifoliada tropical; climas tropical e subtropical úmido.
(C) relevo de chapadas e extensos chapadões; solos
latossólicos; vegetação com arbustos de troncos e galhos retorcidos; clima
tropical.
(D) relevo de planaltos ondulados; manchas de terra roxa;
vegetação de pinhais altos, esguios e imponentes; clima temperado úmido de
altitude.
(E) relevo baixo com suaves ondulações; terrenos basálticos;
vegetação herbácea; clima subtropical.
51-As florestas tropicais, as mais ricas em biodiversidade,
estão entre os ecossistemas mais importantes do planeta. A Mata Atlântica,
conforme se pode constatar na figura, sofreu uma redução brutal em termos de
área ocupada.
(SOS Mata Atlântica/INPE. Atlas dos remanescentes
florestais, 2002.Adaptado.)
A degradação da Mata Atlântica, constatada na figura, foi
intensificada em decorrência do ciclo econômico
(A) do fumo.
(B) da soja.
(C) do café.
(D) do algodão.
(E) da borracha.
52 - O processo de desconcentração industrial no estado de
São Paulo, iniciado na década de 1970, alterou profundamente seu mapa e
território: a mancha metropolitana da capital se expandiu em direção ao Vale do
Paraíba, Sorocaba e às regiões de Campinas e Ribeirão Preto, conglomerados
urbanos especializados se formaram ao longo de uma densa malha rodoviária e as
cidades médias assumiram a liderança do mercado em seu entorno.
(Claudia Izique. Pesquisa FAPESP, julho de 2012.)
A transformação da indústria na metrópole de São Paulo pode ser
entendida pela modificação do sistema de produção, associada aos avanços em
transporte e comunicação. As empresas que participaram desse processo
procuravam
(A) conseguir mão de obra suficiente para suas atividades,
já que na metrópole os trabalhadores não aceitavam mais trabalhar nas fábricas.
(B) adquirir matéria-prima para seus produtos, visto que os
recursos naturais na metrópole haviam se esgotado.
(C) obter novos mercados, já que a influência dos produtos
importados no centro da metrópole é muito grande.
(D) antecipar mercados, prevendo as futuras necessidades das
cidades médias em expansão.
(E) reduzir os custos da produção, sabendo que as novas
cidades ofereciam incentivos fiscais, terrenos e mão de obra mais baratos.
53- Os condicionantes ambientais constituem fatores que
podem favorecer a incidência de determinadas doenças. São estados brasileiros
onde o risco de incidência da malária é relativamente elevado:
(A) Rondônia, Mato Grosso e Santa Catarina.
(B) Amazonas, Pará e Roraima.
(C) Mato Grosso, Sergipe e Rio Grande do Sul.
(D) Amazonas, Pará e Santa Catarina.
(E) Pará, Mato Grosso e Rio Grande do Sul.
54- Em 1977, o Regime Militar, por meio da Agência Nacional
de Comunicação, lançou uma propaganda que ensinava a população a fazer um
cata-vento verde-amarelo e convocava-a a sair às ruas com esses brinquedos para
comemorar a Semana da Pátria.
Por meio de uma charge, o cartunista Henfil ironizou essa
iniciativa do governo, sublinhando um outro problema enfrentado pelo país nessa
época.
(IstoÉ,19.10.1977. Adaptado.)
Considerando o contexto histórico no qual a charge se
insere, é correto afirmar que o cartunista chamava a atenção para
(A) a alienação social frente à falta de planejamento
econômico.
(B) o gasto excessivo do governo no setor da energia eólica.
(C) a falta de investimento público no setor de transporte.
(D) os impactos ambientais em decorrência da mecanização.
(E) a abertura econômica do país ao capital estrangeiro.
Fonte : UNESP /Prova de Conhecimentos Gerais/25/05/2013
Gabarito:
43-C
44-D
45-B
46-D
47-A
48-A
49-E
50-B
51-C
52-E
53-B
54-E
OBS: Algumas imagens foram adaptadas por Geo-Conceição
Fonte : UNESP /Prova de Conhecimentos Gerais/25/05/2013
Gabarito:
43-C
44-D
45-B
46-D
47-A
48-A
49-E
50-B
51-C
52-E
53-B
54-E
OBS: Algumas imagens foram adaptadas por Geo-Conceição
domingo, 26 de maio de 2013
PROFESSOR + TECNOLOGIA.
‘Professor precisa se tornar um digiriatra’
POR VAGNER DE ALENCAR
Marc2812 / Fotolia
POR VAGNER DE ALENCAR
Você pode não gostar de Gangnam Style, hit que, em 2012, dominou o mundo na voz de um coreano e em sua coreografia à la galopes de um cavalo. No entanto, você não pode deixar de saber quem é rapper sul-coreano PSY. Você também pode não gostar das abreviações virtuais, como: kbça (cabeça), blza (beleza) ou vc (você). Mas é preciso ao menos entendê-las. Esses são alguns dos conselhos dados por Dado Schneider, autor do termo “digiriatria” – uma mistura de digi = digital + riatria = geriatria, velho), brincando com os termos nativo digital e imigrante digital, cunhados por Marc Prensky (leia entrevista de Prensky para o Porvir).
Schneider, que é professor universitário e especialista em marketing e comunicação há mais de 30 anos, afirma que é preciso que os professores se tornem velhos digitais, para acompanhar as mudanças, cada vez mais velozes, da cultura digital na educação. “Há dois anos, eu resistia bravamente às novas linguagens. Escrevia e-mails extremamente formais. Hoje, meus e-mails vivem repletos de ‘blz’ e ‘vc’”, afirmou ele, ontem, durante sua palestra magna na Educar Educador, em São Paulo.
Marc2812 / Fotolia
De acordo com Schneider, se no passado o upgrade dos professores era ter no currículo um curso de datilografia, é indispensável ao professor do século 21 saber lidar com tablet, ter conta no Twitter ou Facebook. “Claro, é preciso trazer as boas experiências do século 20 para o 21”, pondera ele. “Mas muita gente se nega a viver no mundo dos novos. É preciso se adaptar, assim como disse Darwin. Ou seja, é preciso se adaptar às tecnologias.”
Ser um velho digital é começar não chamando de “vossa senhoria” o teclado e substituir o “asdfg (espaço)” por “crtl shift alt del”
Ele afirma que estamos na era do compartilhamento, da coparticipação e da colaboração, o que evidencia um novo cenário: do trabalho em rede. “Algumas pesquisas têm demonstrado que quem compartilha, cresce; quem divide, cresce. As novas gerações rendem menos sobre o silêncio absoluto”, assegura. Nesse novo mundo, o professor desempenhará um papel de provocador e catalisador, se tornando ‘guias legais’, não importando a idade deles”.
E não existe uma fórmula mágica para se tornar um dirigiatra. Ser um velho digital, diz ele, é começar não chamando de “vossa senhoria” o teclado e substituir o “asdfg (espaço)” [colocação dos dedos na segunda fileira do teclado nos antigos treinamentos de datilografia] por “crtl shift alt del”. Se dominar os equipamentos tecnológicos é ainda uma das maiores preocupações dos professores – ainda resistentes –, Schneider assegura que em breve aprender tecnologia não será preocupante. “Os aparelhos estão se tornando mais simples e fáceis de manusear. O ensino será mais intuitivo; menos cartesiano. Será mais experimental; menos manual.”
Para ele, o professor de hoje está em crise e por isso é necessário aproveitar melhor os recursos tecnológicos para, consequentemente, aperfeiçoar a forma de ensinar. “As tecnologias estão cada vez mais fáceis e acessíveis. Há métodos maravilhosos e professores que não conseguem usá-los. Também existem escolas que não têm método nenhum, mas que contam com professores fantásticos. É uma escolha individual”, afirma. “Claro, o método pode ajudar. A escola pode dar força ao professor. Mas acho que depende dele querer de fato ser um professor atraente, do século 21. O aluno do século 21 não é o aluno do século 20.
Fonte : O Porvir
TEMAS DE ATUALIDADES 2013/2014
Vestibular
Temas da atualidade que podem cair no Enem e vestibulares 2013/2014
'Importação' de médicos cubanos, papel do Brasil no mundo, redução da maioridade penal, legado da Copa e tragédia de Santa Maria são apostas
Fonte: Revista Veja
Falta de médicos em regiões mais carentes passa pelo fortalecimento do SUS, diz presidenta do CNS
Saúde
Luciano Nascimento
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O debate sobre a falta de médicos nas regiões brasileiras mais carentes do Brasil precisa passar pelo fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), defendeu a presidenta do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro de Souza. Ela participou hoje (15) de uma audiência pública na Câmara dos Deputados sobre a contratação e entrada de médicos estrangeiros no país. Na última semana, o governo anunciou a intenção de contratar 6 mil médicos de Cuba , além de profissionais de Portugal e da Espanha para trabalhar na atenção primária à saúde nessas regiões.
“A questão [da falta de médicos] procede, mas ela sozinha não vai trazer a resposta de acordo com as expectativas da população, tem que investir na equipe multiprofissional. Temos que ter um compromisso com o desenvolvimento [do SUS] que garanta na proteção social da população”, disse Maria do Socorro durante a audiência.
A presidenta do CNS ressaltou a necessidade da criação de uma carreira de estado para os médicos brasileiros que trabalhem na atenção primaria à saúde e a formação de consórcios intermunicipais como forma de manter os médicos no interior. “Não dá pra pautar o SUS de forma fragmentada. A questão não é só a falta de médicos. É preciso pôr as questões no devido lugar”, disse. Ela também defendeu a vinda dos médicos estrangeiros. “A gente não pode desqualificar o investimento que Cuba fez na saúde, nem o que Portugal e Espanha fizeram”.
O tema tem gerado polêmica e já foi objeto de discussão no Senado . De um lado representantes dos médicos, em especial o Conselho Federal de Medicina (CFM) , contrários à proposta. De outro, representantes do governo que defendem a medida como forma proporcionar atendimento médico à população do interior do país, onde há carência de profissionais.
Sobre a vinda de médicos estrangeiros para atuar no Brasil, o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital, defendeu a necessidade de se fazer o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos em 2012 como exigência para a atuação dos médicos estrangeiros no país, “como forma de garantir a qualidade dos serviços médicos prestados”. Dados apresentados pelo CRM mostram que apenas 20 entre 182 médicos cubanos foram aprovados no exame em 2012.
O deputado Rogério Carvalho (PT-SE) criticou a posição dos que se opõem à entrada de médicos estrangeiros no país e disse que não se pode tratar o acesso à saúde apenas dos pontos de vista do interesse da categoria. “Estamos fazendo um debate de corporação e não de saúde”, disse Carvalho, que é médico e ex-secretário estadual de Saúde de Sergipe. “Estamos com uma situação de interesse público. Não podemos pôr a população refém de outros interesses”.
Dados do Ministério da Saúde mostram que no Brasil existe 1,8 médico para cada mil habitantes. Na Argentina, a proporção é 3,2 médicos para mil habitantes e, em países como Espanha e Portugal, essa relação é 4 médicos. Em Cuba, a relação é 6,3. No início do ano, os prefeitos que assumiram apresentaram ao governo federal uma série de demandas na área de saúde. Entre os pontos destacados estava a dificuldade de atrair médicos para as áreas mais carentes, para as periferias das cidades e para o interior.
Edição: Fábio Massalli Fonte: Agência Brasil
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* Renúncia do Papa Bento XVI
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BRASIL PERDOA DÍVIDA....
Brasil perdoa dívida de US$ 900 milhões de 12 países africanos
Mariana Tokarnia
Repórter da Agência Brasil*
Repórter da Agência Brasil*
Brasília – O porta-voz da Presidência da República, Thomas Traumann, anunciou hoje (25) a anulação de US$ 900 milhões de dívidas de 12 países africanos. “Ter relações especiais com África é estratégico para a política externa brasileira”, disse ele à imprensa. O anúncio foi feito durante reunião da União Africana em Adis Abeba, capital da Etiópia.
Os países mais beneficiados com esta anulação de dívida serão a República do Congo, cuja dívida é US$ 352 milhões, e a Tanzânia, com US$ 237 milhões de dólares, acrescentou o porta-voz.
Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe também estão entre os países beneficiados, assim como a Costa do Marfim, o Gabão, a Guiné-Conacri e a República Democrática do Congo.
O porta-voz explicou que a medida visa dinamizar as relações econômicas entre o Brasil e África. Segundo o Governo brasileiro, as trocas comerciais entre o Brasil e África foram em 2012 de cerca de 25 bilhões de dólares.
*Com informações da Agência Lusa
*Com informações da Agência Lusa
Edição: José Romildo
Fonte: Agência Brasil
sábado, 25 de maio de 2013
DESCOMPLICA QUESTÕES.
Site oferece banco com 15 mil questões para professor
por Patrícia Gomes e Vagner de Alencar, do Porvir
* Publicado originalmente no site O Porvir.
(O Porvir)
Fonte : Envolverde
Jornalismo & Sustentabilidade
por Patrícia Gomes e Vagner de Alencar, do Porvir
Quem é professor sabe o trabalho que é elaborar provas diferentes sobre o mesmo assunto para ser aplicadas no mesmo dia. Não podem ser iguaizinhas, já que os primeiros a fazer podem contar para os últimos o que caiu, nem muito díspares, para não causar injustiças. Pensando nessa dificuldade cotidiana do professor, o Descomplica, site que oferece videoaulas à preparação para o Enem, vai disponibilizar, a partir do dia 29/5, segunda-feira, o Descomplica Questões, um banco com 15 mil questões de múltipla escolha com todas as disciplinas do ensino médio. “Nossa missão é sempre simplificar. Em vez de levar uma hora e meia elaborando uma prova, o professor vai poder fazer isso em 15 minutos”, afirma Marco Fisbhen, CEO do Descomplica.
A nova ferramenta, apresentada durante a Educar Educador, permite que qualquer interessado se inscreva gratuitamente e acesse o banco. “Plataformas como essa já existem, mas normalmente são engessadas e caras. Essa é uma solução grátis e eficiente”, diz Fisbhen. Uma vez na plataforma, os professores poderão filtrar as questões por disciplina, assunto e grau de dificuldade – fáceis, médias e difíceis. “O bacana é que os professores podem estruturar suas provas de modo interdisciplinar, misturando, por exemplo, questões de história e geografia”, afirma Rafael Cunha, que dá aulas de redação no Descomplica.
Foto: Fotolia.com
O professor também pode eleger um assunto específico (de Realismo, em português, a Ditadura Militar, em história) ou até mesmo escolher questões a partir de centenas de instituições de ensino superior do país, como a Universidade Presbiteriana Mackenzie, a Universidade Federal de Viçosa, a ESPM, entre outras.
Na versão disponível a partir de segunda-feira, o professor também pode selecionar as questões, montar a prova e imprimi-la. Todas as questões que ele selecionar ficam arquivadas, de forma que ele tenha acesso ao número de vezes que já a utilizou. Também será possível duplicar provas, substituindo algumas questões, ajudando exatamente aquele professor que tem que elaborar provas para turmas de mesmas séries.
Para um futuro próximo, já estão previstas a inserção de novas funcionalidades. Numa delas, o professor poderá montar um grupo, selecionar as questões, gerar um link de prova e enviá-lo por e-mail, para que seja resolvida on-line. Quando isso acontecer, o professor terá acesso aos resultados detalhados dos alunos, saberá qual é o assunto que a turma mais errou e poderá escolher com mais embasamento que matérias precisam ser revisadas. Paralelamente, o professor que quiser também poderá inserir questões próprias no banco, para serem usadas por outros educadores.
Versão paga
Outra novidade são as aulas e as monitorias, ao vivo, que passam a acontecer diariamente, a partir de um calendário pré-estabelecido. A ideia do recurso é servir como um chat on-line, com a presença de um moderador, onde é possível compartilhar mensagens com outros estudantes e fazer perguntas em tempo real para o professor.
O Descomplica funciona em um formato de assinatura que varia entre R$15 e R$20 mensais, de acordo com o plano que o aluno escolher – que pode ser semanal, mensal ou semestral.
* Publicado originalmente no site O Porvir.
(O Porvir)
Fonte : Envolverde
Jornalismo & Sustentabilidade
MATA CILIAR EM PERIGO.
Falta de saneamento básico, de mata ciliar e de hábitos dos brasileiros ameaça rios.
www.itapemirim.es.gov.br
Nas áreas rurais, segundo ela, o problema é o uso intenso de agrotóxicos que acabam chegando aos rios, e, nas zonas urbanas, a falta de tratamento de esgoto, a poluição e os resíduos lançados a céu aberto.
FONTE : ENVOLVERDE
ATIVIDADE: PESO 2
1- Dar o conceito de mata Ciliar, outros nomes que a mata Ciliar recebe e qual sua importância ?
2- Principais diferenças entre o antigo e o novo Código Florestal ?
3-É possível aumentar a produtividade sem aumentar a área de desmatamento ? Justifique sua resposta.
4- Observe a tabela do desflorestamento 2010-2011 ( em ha ) e registre uma conclusão.
5- Assista um dos vídeos e escreva sua opinião.
Milhões de reais destinados à despoluição de rios nas cidades poderiam ser economizados se os
governos tivessem investido efetivamente no tratamento de esgoto e a sociedade brasileira mudasse padrões culturais, na avaliação da bióloga Malu Ribeiro, coordenadora da Rede das Águas da Fundação SOS Mata Atlântica.
O alerta será uma das bandeiras do Encontro Nacional pela Mata Atlântica, conhecido como Viva a Mata, que ocorrerá às vésperas do Dia Nacional da Mata Atlântica, em 27 de maio. As palestras e debates da nona edição do evento, organizado para sensibilizar as pessoas sobre a importância da floresta, terão como foco os direitos e deveres ambientais no país.
A reportagem é de Carolina Gonçalves e publicada pela Agência Brasil, 24-05-2013.
O encontro começa hoje (24) na Marquise do Parque Ibirapuera, em São Paulo, com atividades também no Museu de Arte Moderna (MAM). Na abertura do evento, que termina domingo (26), será lançada campanha pelo cumprimento do Código Florestal.
Para Malu Ribeiro, a situação das bacias e rios do bioma deve entrar nas discussões. A partir de dados do governo, a bióloga disse que a falta de saneamento básico e a ausência de mata ciliar nos rios e nascentes têm levado algumas regiões ao colapso. Segundo ela, o Sudeste é uma das que mais sofrem com as consequências desse cenário.
“A população desses estados perde o efeito regulador de clima proporcionado pelas florestas. É esse serviço que, no período de seca, faz com que a vegetação contribua para manter o nível dos lençóis freáticos e, na época de chuva, evita a erosão de encostas”, explicou. “Nunca tínhamos visto uma seca extrema no Rio Grande do Sul como tem ocorrido nos últimos anos, com produtores enfrentando problemas graves e tendo que receber água de caminhão-pipa”, completou.
Malu Ribeiro disse que em todas as capitais dos 17 estados que abrangem a Mata Atlântica há rios contaminados. “A perda da mata ciliar tem gerado grandes contaminações provocadas por restos de metais pesados dos chorumes, substâncias que vêm de cemitérios e que o subsolo acaba levando para os rios”, explicou.
Nas áreas rurais, segundo ela, o problema é o uso intenso de agrotóxicos que acabam chegando aos rios, e, nas zonas urbanas, a falta de tratamento de esgoto, a poluição e os resíduos lançados a céu aberto.
Nas cidades, segundo ela, os brasileiros não mostram preocupação com a escassez de água e nem com o desperdício. “É um luxo cultural negativo do Brasil, que acha que tem muita água. Precisamos lembrar que a água não é distribuída igualitariamente, por exemplo. A gente vive a cultura da abundância e do desperdício: canta no chuveiro, lava calçadas, brinca no tanque. Mudar esse comportamento é muito difícil”, disse.
Para a bióloga, o novo Código Florestal pode representar uma ameaça ao bioma. A lei, aprovada há um ano, deve ocupar grande parte das discussões previstas para o sábado e o domingo no Ibirapuera e no auditório do MAM.
Representantes de várias organizações não governamentais vão lançar uma campanha nacional com o lema “Cumpra-se”, pelo cumprimento do Código Florestal e a instalação do grupo de acompanhamento do código em São Paulo.
Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, explicou que o objetivo é mobilizar as pessoas para acompanhar a implementação da lei. Esta semana, a organização e outras entidades voltadas para as questões ambientais lançaram um observatório na internet que será usado para monitorar tudo o que está sendo feito nos estados, nos municípios e pelo governo federal, como o cadastramento dos imóveis rurais do país e a regulamentação dos incentivos financeiros para os produtores que preservam.
“Já que as regras estão valendo, queremos acompanhar a implementação. O CAR [Cadastro Ambiental Rural] tem dois anos para ser criado e quem vai implementar e quais são os gargalos? Queremos saber isso”, disse Mantovani.
“No caso da Mata Atlântica, temos uma lei específica, mais restritiva, que é o código para a região e que está valendo. Não permite, por exemplo, tirar um remanescente de floresta de secundário estágio sem fazer uma documentação mostrando claramente o interesse social e a utilidade pública da obra, como estradas”.
Mantovani lembrou que cada um dos 17 estados tem dificuldades e características particulares. O Rio de Janeiro tem 90 mil propriedades para serem cadastradas. Na Bahia e no Paraná, o número de imóveis rurais chega a quase 400 mil.
“Em São Paulo, a questão da cana-de-açúcar é muito forte. Na Mata Atlântica, não há mais conversão de floresta para agricultura porque os locais disponíveis hoje são de difícil uso. Vamos ter que fazer um programa mais voltado para a regularização do que existe”, explicou.
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FONTE : ENVOLVERDE
ATIVIDADE: PESO 2
1- Dar o conceito de mata Ciliar, outros nomes que a mata Ciliar recebe e qual sua importância ?
2- Principais diferenças entre o antigo e o novo Código Florestal ?
3-É possível aumentar a produtividade sem aumentar a área de desmatamento ? Justifique sua resposta.
4- Observe a tabela do desflorestamento 2010-2011 ( em ha ) e registre uma conclusão.
5- Assista um dos vídeos e escreva sua opinião.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
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