domingo, 4 de fevereiro de 2024

Entenda o que é onda de calor e suas consequências .

 Fonte: Inpe Anomalia WSDI (onda de calor) é um dos indicadores de extremos climáticos observados nos últimos 60 anos. No período referência, entre 1961 e 1990, o número de dias com ondas de calor (WSDI) era de sete e ampliou para 52 dias no período entre 2011 e 2020

Fonte: Inpe – Anomalia WSDI (onda de calor) é um dos indicadores de extremos climáticos observados nos últimos 60 anos. No período referência, entre 1961 e 1990, o número de dias com ondas de calor (WSDI) era de sete e ampliou para 52 dias no período entre 2011 e 2020

Entenda o que é onda de calor e suas consequências

As ondas de calor são períodos de temperaturas excepcionalmente altas que podem durar vários dias ou semanas. Elas são um dos eventos climáticos extremos mais perigosos, pois podem causar graves danos à saúde humana, à infraestrutura e ao meio ambiente.

Em razão da ameaça crescente das ondas de calor, elaboramos este texto de resumo, que seleciona algumas matérias e artigos sobre o tema cuja leitura recomendamos. São informações confiáveis, verificáveis e com base em ciência.

Impactos das ondas de calor:

Saúde humana: As ondas de calor podem causar uma série de problemas de saúde, incluindo insolação, desidratação, cãibras musculares, tonturas, desmaios e morte. As pessoas mais vulneráveis a esses problemas são os idosos, as crianças, as pessoas com doenças crônicas e as pessoas que trabalham ou vivem ao ar livre.

Infraestrutura: As ondas de calor podem causar danos à infraestrutura, como colapso de redes elétricas e falhas em sistemas de abastecimento de água. Isso pode levar a cortes de energia, falta de água potável e outros problemas.

Meio ambiente: As ondas de calor podem prejudicar o meio ambiente, causando estresse hídrico, secas e incêndios florestais. Isso pode levar a perda de biodiversidade, danos à agricultura e outros problemas.

O que podemos fazer para reduzir os impactos das ondas de calor?

Podemos reduzir os impactos das ondas de calor tomando medidas para combater as mudanças climáticas. Isso inclui reduzir as emissões de gases de efeito estufa, investir em energias renováveis e melhorar a eficiência energética.

Também podemos nos preparar melhor para as ondas de calor, tomando medidas como:

Informações e conscientização: É importante que as pessoas estejam informadas sobre os riscos das ondas de calor e saibam como se proteger.

Planos de emergência: Os governos e as comunidades devem desenvolver planos de emergência para responder às ondas de calor. Esses planos devem incluir medidas para proteger a saúde pública, a infraestrutura e o meio ambiente.

Adaptação: Podemos adaptar nossas casas e comunidades para tornar as ondas de calor mais suportáveis. Isso pode incluir instalar ar-condicionado, aumentar a ventilação e plantar árvores para fornecer sombra.

Vejam, abaixo, algumas matérias e artigos que publicamos sobre as ondas de calor e por que devemos nos preocupar com esta ameaça crescente:

Calor extremo pode causar doenças cardiovasculares e respiratórias

Calor recorde impacta ciclo da água e agrava desastres naturais

Os idosos serão as principais vítimas das ondas letais de calor

População pobre sofre mais nas ondas de calor

Ondas de calor no Brasil passam de 7 para 52 dias em 30 anos

Calor extremo pode tornar partes da Terra muito quentes para os seres humanos

Exposição ao calor extremo traz impactos diretos à saúde cognitiva

Ondas de calor estão mais frequentes e mais mortais

Ondas de calor extremo podem dobrar até a década de 2050

Mais de 20% da população mundial pode ficar exposta ao calor extremo

Cidades enfrentam risco crescente de ondas de calor extremas

Ondas de calor são ameaças crescentes

Ondas de calor já ocorrem em todas as regiões do mundo

Aquecimento global aumenta as mortes relacionadas ao calor

 

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in EcoDebate, ISSN 2446-9394

O que são eventos climáticos extremos?

O que são eventos climáticos extremos?

Os eventos climáticos extremos, como secas, inundações, ondas de calor e furacões, estão se tornando cada vez mais frequentes e intensos. Isso é uma consequência das mudanças climáticas, que são causadas pelas atividades humanas, como a queima de combustíveis fósseis, que liberam gases de efeito estufa na atmosfera.

Os eventos climáticos extremos têm um impacto devastador na vida das pessoas e do meio ambiente. Eles podem causar perdas de vidas humanas, danos à infraestrutura, perdas econômicas e danos ambientais.

Exemplos de impactos dos eventos climáticos extremos:

  • Seca: pode causar perdas de safras, escassez de água e migração humana.
  • Inundação: pode causar danos à infraestrutura, perdas de propriedades e perdas de vidas humanas.
  • Onda de calor causando mortes
  • Furacão: pode causar danos à infraestrutura, perdas de propriedades e perdas de vidas humanas.

principais eventos climáticos extremos
Imagem: Sustentarea – Núcleo de Extensão da USP sobre alimentação sustentável

 

O que podemos fazer para reduzir os impactos dos eventos climáticos extremos?

Podemos reduzir os impactos dos eventos climáticos extremos tomando medidas para combater as mudanças climáticas. Isso inclui reduzir as emissões de gases de efeito estufa, investir em energias renováveis e melhorar a eficiência energética.

Também podemos nos preparar melhor para os eventos climáticos extremos, investindo em infraestrutura resiliente e desenvolvendo planos de emergência.

Vejam, abaixo, algumas matérias e artigos que publicamos sobre os eventos climáticos extremos:

Sete a cada dez pessoas percebem que os eventos climáticos extremos estão se agravando

Eventos climáticos extremos custam 1,3% do PIB a cada ano

Eventos climáticos extremos aumentam risco de mortalidade entre idosos

Mudanças Climáticas: Os custos globais dos eventos climáticos extremos

Eventos climáticos extremos estão mais frequentes

Precisamos falar das mudanças climáticas e eventos climáticos extremos

Impactos socioeconômicos dos eventos climáticos extremos

Impactos dos eventos climáticos extremos na biodiversidade

Impactos dos eventos climáticos extremos na população e na economia

Eventos climáticos extremos já são realidade e exigem preparação

Eventos climáticos extremos aumentaram cinco vezes nos últimos 50 anos

 

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Geleiras alpinas perderão um terço de seu volume até 2050 .

 Estimativa de degelo dos Alpes

Estimativas de degelo dos Alpes

Geleiras alpinas perderão um terço de seu volume até 2050

Mesmo que o aquecimento global parasse completamente, o volume de gelo nos Alpes cairia 34% até 2050. Se a tendência observada nos últimos 20 anos continuar no mesmo ritmo, no entanto, quase metade do volume de gelo será perdido.

Até 2050, ou seja, dentro de 26 anos, teremos perdido pelo menos 34% do volume de gelo nos Alpes, mesmo que o aquecimento global parasse completamente e imediatamente.

Esta é a previsão de um novo modelo de computador desenvolvido por cientistas da Faculdade de Geociências e Meio Ambiente da Universidade de Lausanne (UNIL) em colaboração com a Universidade de Grenoble, ETHZ e a Universidade de Zurique.

Neste cenário, desenvolvido usando algoritmos de aprendizado de máquina e dados climáticos, o aquecimento é interrompido em 2022, mas as geleiras continuam sofrendo perdas devido à inércia no sistema clima-geleira. Esta mais otimista das previsões está longe de ser um cenário futuro realista, no entanto, à medida que as emissões de gases de efeito estufa continuam a aumentar em todo o mundo.
Na realidade, mais da metade do volume de gelo desaparecerá

Outra projeção mais realista do estudo mostra que, sem mudanças drásticas ou medidas, se a tendência de derretimento dos últimos 20 anos continuar, quase metade (46%) do volume de gelo dos Alpes terá realmente desaparecido até 2050. Esse número pode até subir para 65%, se extrapolarmos os dados dos últimos dez anos sozinhos.

Ao contrário dos modelos tradicionais, que projetam estimativas para o final do século, o novo estudo, publicado na Geophysical Research Letters, considera o termo mais curto, facilitando a relevância em nossas próprias vidas e, assim, incentivando a ação.

Essas estimativas são ainda mais importantes, pois o desaparecimento de quilômetros de gelo terá consequências marcantes para a população, a infraestrutura e as reservas de água.

As simulações foram realizadas utilizando algoritmos de inteligência artificial. Os cientistas usaram métodos de aprendizagem profunda para treinar seu modelo para entender os conceitos físicos e alimenta-lo com dados climáticos e glaciológicos reais.

Referência:

Cook, S. J., Jouvet, G., Millan, R., Rabatel, A., Zekollari, H., & Dussaillant, I. (2023). Committed ice loss in the European Alps until 2050 using a deep-learning-aided 3D ice-flow model with data assimilation. Geophysical Research Letters, 50, e2023GL105029. https://doi.org/10.1029/2023GL105029

 

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