sexta-feira, 19 de julho de 2024

MATA ATLÂNTICA : ESTUDO REVELA 92% DE PATENTES EM MÃOS ESTRANGEIRAS .

 Mata Atlântica

92% das patentes de espécies da Mata Atlântica foram depositadas fora do país. Estudo revela riscos à biodiversidade e falhas na proteção do patrimônio genético nacional.

Neste mês de lançamento da Estratégia Nacional de Bioeconomia para incentivo a negócios que promovam o uso sustentável, a conservação e a valorização da biodiversidade, o Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) divulga estudo inédito que traz o levantamento de 7.395 patentes mundiais envolvendo espécies de plantas nativas que ocorrem nos biomas brasileiros.

O levantamento comparou informações de mais de 25 mil espécies registradas pelo Programa Reflora/CNPq, com dados mundiais de depósitos patentes entre os anos de 1960 e 2021. O estudo, liderado pela pesquisadora Celise Villa dos Santos, do INMA, com contribuição dos professores Fábio Mascarenhas e Silva, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e Leandro Innocentini Lopes de Faria, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi publicado na revista “World Patent Information”.

Do total de depósitos das patentes com a flora da Mata Atlântica, 92% das inovações foram desenvolvidas e depositadas fora do Brasil – majoritariamente por China, Japão, Estados Unidos e Coreia. “Os atuais mecanismos nacionais e internacionais de concessão de patentes e de controle de registro de acesso à biodiversidade e aos conhecimentos tradicionais associados são limitados para identificar e monitorar a origem do patrimônio genético. Por isso, não é possível reconhecer possíveis atividades de biopirataria nesses depósitos realizados fora do país por estrangeiros”, explica Celise Villa dos Santos, pesquisadora do INMA e líder do artigo.

Entre as 39 patentes com a flora da Mata Atlântica desenvolvidas no Brasil, somente 6 foram depositadas também em outros países. “As patentes são solicitadas e concedidas país por país. Cada país tem uma legislação específica e tem autonomia para conceder ou não. Uma patente com depósito em mais de um país é considerada economicamente mais importante”, avalia Celise.

As poucas empresas brasileiras titulares de patentes são corporações consolidadas no mercado nacional. Os titulares brasileiros com mais patentes são institutos de pesquisa, universidades públicas e depositantes individuais “Esses titulares, por si só, não fabricam ou vendem produtos, o que reflete as atuais limitações nacionais para desenvolver e comercializar produtos e serviços inovadores baseados na biodiversidade”, analisa a pesquisadora.

De modo contrastante, entre os depositantes chineses de patentes com espécies de flora que ocorrem na Mata Atlântica, há muitas empresas. No Japão, Estados Unidos e países europeus, as patentes estão concentradas em grandes corporações, algumas com filiais no Brasil. ”Possivelmente, essas filiais agem como facilitadoras de atividades envolvendo acesso e desenvolvimento de produtos com patrimônio genético brasileiro”, ressalta.

Setores
Ao analisar em detalhes os 1.258 depósitos de patentes envolvendo plantas endêmicas da Mata Atlântica – que somente ocorrem nesse bioma -, o levantamento identificou que as patentes estão concentradas nos setores agricultura e pecuária, farmacêutico e cosmético, alimentos e bebidas, e de tratamento de água, esgotos e resíduos.

Entre as espécies endêmicas da Mata Atlântica com mais patentes, estão Salvia splendens , Sinningia speciosa , Manihot glaziovii , Eugenia brasiliensis e Aphelandra squarrosa – todas essas com ocorrência no Espírito Santo.

Apenas 31 patentes desenvolvidas em outros países e depositadas no Brasil estão concentradas em setores econômicos nos quais o Brasil é grande produtor ou consumidor de insumos: agricultura, setor farmacêutico e tratamento de água, esgoto e resíduos. Na agricultura, as inovações estão relacionadas principalmente a plantas transgênicas e herbicidas potencialmente nocivos ao meio ambiente.

Entre as espécies com patentes, 18% das espécies endêmicas e 4% das não endêmicas estão classificadas com algum grau de risco de extinção, enquanto 61% das endêmicas e 94% das não endêmicas ainda não foram avaliadas ou possuem deficiência de dados para avaliação de estado de ameaça. “Esse fato é um alerta sobre o potencial de recursos que podem ser explorados para desenvolvimento de produtos e tecnologias sob iminente ou potencial risco de extinção”, aponta a pesquisadora do INMA.

Os números de patentes – menos de 8 mil – comparados à quantidade de espécies que ocorrem nos biomas – o projeto Flora e Funga do Brasil reconhece 47.687 espécies nativas – evidenciam o potencial para inovação em produtos de base tecnológica envolvendo a flora brasileira, além de promover reflexões sobre a forma como o Brasil tem explorado essa biodiversidade até então.

Link para o artigo: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0172219023000480

Estratégia Nacional de Bioeconomia: www.gov.br/mdic/pt-br/assuntos/noticias/2024/junho/governo-federal-lanca-a-estrategia-nacional-de-bioeconomia

Fonte: Instituto Nacional da Mata Atlântica – INMA

 

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in EcoDebate, ISSN 2446-9394

O DRAMA DAS ENCHENTES : HOJE , AMANHÃ E SEMPRE .

 artigo de opinião💦

Artigo de Montserrat Martins

Essa eu ouvi no meu trabalho, que é um serviço público, frequentado por pessoas muito pobres. A paciente, que estava indo embora, tinha visto café e perguntou se não lhe cederíamos uma xícara de café, porque estava em jejum e só teria ajuda de uma vizinha, que lhe dava comida, à noite. Consegui também um pacote de bolachas para ela, que então disse assim:

– Esse pacote vai dar para hoje, amanhã e depois de amanhã.

Essa frase cortou o coração, de tristeza por essa realidade, frase que revela a fome que tantas pessoas passam e que faz a gente se sentir impotente, com tanta gente necessitada. A fome que atinge tanta e tanta gente, nesse nosso país humilde e imenso, de 200 milhões de brasileiros, cuja imensa maioria é pobre e vive pela sobrevivência.

As enchentes tornam mais dramática essa situação que já era triste, a pessoa citada hoje não está entre as vítimas desabrigadas, mas uma boa parte dessas já enfrentava privações antes. Porque coincidem, na maior parte, as áreas alagadas com as áreas habitadas pelas pessoas mais simples, mais humildes.

Uma coisa que não entendo, nesses momentos que a realidade nos choca com o sofrimento das pessoas mais desfavorecidas, é como há ainda quem não enxergue isso.

Lembrei de uma frase de ex-presidente que disse que “não tem fome no Brasil”, como se pudéssemos minimizar o problema nos comparando com a África, por exemplo, como os famélicos da Etiópia.

Muita gente chegou a criticar o bolsa família ou outros programas sociais, como se ele desestimulasse o trabalho ou deixasse as pessoas dependentes do governo. Mas esses programas sociais são uma renda mínima que não dispensa ninguém de trabalhar ou fazer “bico” para poder comer um pouco melhor, “com mistura”, como eles dizem, se referindo a uma refeição com carne e outras comidas diversificadas, pois muitas vezes é só arroz com feijão mesmo, “sem mistura”.

O impacto das enchentes – que cai justamente sobre as pessoas mais sofridas, das áreas mais vulneráveis – fez os gaúchos aceitarem (pela primeira vez, sem orgulho) as ajudas do povo de todas as outras regiões e do governo federal.

Eu, pessoalmente, ainda não ouvi críticas ao fato de termos ficado momentaneamente “dependentes” de ajuda, mas é bom estarmos psicologicamente preparados porque esse auxílio vai ser necessário por muito tempo.

Vamos precisar de apoio hoje, amanhã e depois.

Montserrat Martins é Psiquiatra.

 

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in EcoDebate, ISSN 2446-9394

DO AQUÍFERO BOTUCATÚ AO GUARANI .

 Recorte da localização do Aquífero Guarani no Cone Sul

Recorte da localização do Aquífero Guarani no Cone Sul. Fonte: CAMPOS, H.C.N.S. 2003a. O Guarani das águas e dos índios. Revista Ciência Hoje. SBPC, vol. 32, nº 190.

 

Artigo de Heraldo Campos

Mais ou menos no final do curso de graduação em Geologia no ano de 1976, na então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro, que ao final desse mesmo ano viria a fazer parte da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, hoje UNESP, juntamente com outros institutos isolados do Estado de São Paulo, foi quando cursei a disciplina de Hidrogeologia.

A vaga lembrança dessa época é que existia muito cálculo no conteúdo da disciplina. Não que isso causasse qualquer tipo de medo ou distanciamento da matéria que vinha sendo ministrada mas, digamos, que passou meio batido e confesso que só fui entender o que era um aquífero, ou reservatório de água subterrânea, alguns anos depois, em meados do ano de 1978, quando fui trabalhar no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), autarquia do Estado de São Paulo e órgão gestor das águas.

Foi durante o trabalho de campo, cadastrando poços tubulares nas então regiões administrativas 10 e 11 – Presidente Prudente e Marília (DAEE, 1979) e, em seguida, nas regiões 5 – Campinas (DAEE, 1981a ) e 4 – Sorocaba (DAEE, 1981b ), que convivendo e aprendendo com colegas geólogos mais experientes e que haviam trabalhado em estudos hidrogeólogicos anteriores como nas regiões 6 – Ribeirão Preto (DAEE, 1974) e 7, 8 e 9 – Bauru, São José do Rio Preto e Araçatuba (DAEE, 1976), que ouvi pela primeira vez se falar sobre o Aquífero Botucatú e sua área de ocorrência em território brasileiro. Desse modo, o relato aqui apresentado deve-se aos dados coletados por eles, entre outros profissionais atuantes na área de hidrogeologia no Brasil e em países vizinhos.

Posteriormente, tendo em vista a magnitude e abrangência desse reservatório de águas subterrâneas, localizado no Cone Sul, em uma região constituída pelos territórios da Argentina, Brasil (oito estados), Paraguai e Uruguai, perfazendo uma área de 1,2 milhão km2 de extensão, o atualmente conhecido Aquífero Guarani, incluindo o Aquífero Botucatu e outras denominações regionais, acabou sendo batizado com esse nome pelo geólogo uruguaio Danilo Anton, como uma homenagem à população indígena que dominava a bacia platina na época do descobrimento da América (CAMPOS, 2003a).

O Brasil, por ter 70% da área do Aquífero Guarani em seu território, vem acumulando ao longo desses últimos 40 anos e, particularmente, o município de Ribeirão Preto que é 100% abastecido pelas águas subterrâneas desse reservatório, sempre teve uma atenção especial.

Desse modo, pode-se dizer que o marco da investigação hidrogeológica e hidrogeoquímica nessa área específica iniciou-se no fim da década de 60 com os seguintes trabalhos pioneiros: SINELLI & GARLA (1969), DAEE (1974, 1976, 1979, 1981a e 1981b), SINELLI (1979), GALLO & SINELLI (1980), SINELLI & SOUZA (1982), SILVA (1983) e WENDLAND et al. (2007). Merece também uma citação o termo de referência elaborado pelo DAEE (1985), no qual se propõe uma ação conjunta com o então Departamento de Águas de Ribeirão Preto (DAERP) para o “Desenvolvimento de um modelo para o aproveitamento das águas subterrâneas em Ribeirão Preto”.

Com relação ao uso do Aquífero Guarani, há mais de quatro décadas se conhece uma superexplotação do aquífero na região de Ribeirão Preto com valores na ordem de 45 x 106 m3/ano (GILBOA et al., 1976).

Baseado em estudo geoestatístico de 160 poços distribuídos no sítio urbano de Ribeirão Preto, STURARO & LANDIM (1988) identificaram uma zona mais rebaixada, perto do centro da área, na qual está localizada uma maior concentração urbana e de poços com superexplotação de água subterrânea.

Em função do intenso bombeamento de poços na região de Ribeirão Preto, MONTENEGRO et al. (1988) também já haviam observado que: a) o rebaixamento de 15 a 25 metros dos níveis da água em comparação com os níveis originais; b) a precariedade na determinação dos níveis estáticos na área em função das interferências de poços vizinhos em bombeamento e c) os níveis dinâmicos na porção urbana apresentam sensível rebaixamento a partir da década de 60. Estes autores concluem que a respeito dos estudos desenvolvidos sobre a hidrogeologia de Ribeirão Preto, os dados disponíveis são insuficientes para o modelo hidrogeológico.

Para o município de Ribeirão Preto, com uma população aproximada de 570.000 habitantes, segundo dados da FIPAI (1996) a retirada de água do Aquífero Guarani é de 95.700.000 m3, 13 vezes superior à recarga direta de chuva (7.168.127 m3). Ainda de acordo com este estudo, a evolução da superfície piezométrica para 20 anos apontou a formação de um cone de abatimento com o vértice localizado na região central do perímetro urbano.

MONTEIRO (2003, p.159) observou que, a partir da análise de tendências, existem anomalias negativas nas superfícies piezométricas do Aquífero Guarani na área municipal como conseqüência do rebaixamento de níveis pela superexplotação do reservatório.

No que diz respeito à qualidade química natural das águas do Aquífero Guarani na região de Ribeirão Preto, o conteúdo de sólidos totais dissolvidos varia de 22 a 150 mg/l, têm pH entre 4,3 e 8,0 aumentando de Leste para Oeste e são predominantemente bicarbonatadas cálcicas (DAEE, 1974). A vulnerabilidade natural do Aquífero Guarani para a área Noroeste de Ribeirão Preto é classificada como alta, sem considerar as partes inferiores do reservatório (porção confinada), e as cargas poluentes de saneamento in situ no meio urbano do município são elevadas (IPT, 2000).

Na época desses últimos estudos citados destacou-se, ainda, o trabalho de um sistema de informação regional e os antecedentes relacionados com a Fase 1 do “Projeto Baviera”, uma cooperação técnica efetivada entre a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo e o Governo da Baviera (Alemanha) para a transferência de tecnologia, conhecimentos e capacitação técnica em questões relacionadas com a gestão e a proteção dos recursos hídricos subterrâneos. Neste Projeto participam, entre outras entidades, as seguintes instituições da Secretaria: Instituto Geológico, Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) e Instituto Florestal.

Neste contexto apresentado, a região de Ribeirão Preto foi escolhida como uma área-piloto para estudo mais detalhado, como parte integrante do “Projeto de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani”, sob o auspício da Organização dos Estados Americanos (OEA), por estar ocorrendo nessa região um importante processo de crescimento urbano, com intensificação das atividades agrícolas e industriais que demanda uma crescente retirada de água subterrânea do Aquífero Guarani. Os estudos nesta área-piloto foram iniciados em Outubro de 2005 e foram representados pelos territórios de Ribeirão Preto e de mais 12 municípios (total ou parcialmente), perfazendo uma área com 2.500 km2 de extensão.

Na região de Ribeirão Preto ocorreram, ainda, importantes projetos de pesquisas, com suporte financeiro próprio e de outras agências de fomento. A Universidade de Ribeirão Preto estudou o emprego de métodos para a remoção da água (superficial e/ou subterrânea) de herbicidas utilizados na cultura da cana de açúcar, no qual o Aquífero Guarani foi contemplado no processo de investigação. O então Instituto Geológico do Estado de São Paulo desenvolveu o estudo da recarga vertical pelos basaltos, através de fraturas, em uma faixa próxima da área de afloramento do Aquífero Guarani. O Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas desenvolveu o projeto de ensino de Ciência do Sistema Terra na formação continuada de professores, com subprojeto que envolveu o tema do Aquífero Guarani. O Centro Universitário Barão de Mauá trabalhou com Educação Ambiental, na sensibilização do público envolvido na área-piloto, nesse mesmo período.

Assim, nesse cenário apresentado, podem ser citados, complementarmente, os trabalhos de CAVICCHIA (2007) e da FIPAI (2007), no desenvolvimento de um modelo numérico pelo “Método de Elementos Finitos” para auxiliar no gerenciamento de recursos hídricos subterrâneos na área. Posteriormente, na área do município de Ribeirão Preto e dos seus entornos mais próximos, podem ser citados, também, os estudos de CAMPOS & CANESIN (2008), CAMPOS et. al. (2010), GOULART et. al. (2012) e CAMPOS (2013).

Nesse contexto, pode-se dizer que os trabalhos mais recentes na área do município de Ribeirão Preto são os da GEOWATER (2019 e 2021) que, respectivamente, tiveram como objetivos (p.1) “[…] analisar e interpretar os dados e informações gerados pelo contrato FEHIDRO-348/2010-FUNDAG-819, durante o período de 2014-2016, relativos ao projeto “Piezometria e Qualidade da Água: Desenvolvimento Sustentável do Sistema Aquífero Guarani – Área Piloto de Ribeirão Preto.” e (p.2) “[…] prosseguir com o detalhamento e aprofundamento do conhecimento do Aquífero Guarani no município de Ribeirão Preto, com ênfase na proteção e desenvolvimento sustentável dos recursos hídricos subterrâneos. […]”.

Para encerrar, ressalta-se que a sistemática de trabalho que envolve este tipo de levantamento de dados e estudos hidrogeológicos, relatado nesse breve histórico, serviu de base para os trabalhos desenvolvidos pelo autor ao longo desses 47 anos de vida profissional (CAMPOS 1987, 1993, 2000a, 2000b, 2003a, 2003b e 2013) e, portanto, dedica-se, modestamente, esse texto “Do Botucatú ao Guarani” aos vários profissionais atuantes na área de hidrogeologia na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, na área de ocorrência do Aquífero Guarani.

“A água de boa qualidade é como a saúde ou a liberdade: só tem valor quando acaba.” (Guimarães Rosa).

Referências bibliográficas

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MONTENEGRO, A.A.A.; RIGHETTO, A.M.; SINELLI, O. 1988. Modelação do manancial subterrâneo de Ribeirão Preto. 1. Descrição do domínio. In: 5º Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas, São Paulo, SP. Anais…ABAS, São Paulo, 32-41.

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WENDLAND, E.; BARRETO, C.E.A.G.; GOMES, L.H. 2007. Water balance in the Guarani Aquifer outcrop zone based on hydrogeologic monitoring. Journal of Hydrology (Amsterdam), v. 342, p. 261-269.

*Heraldo Campos é geólogo (Instituto de Geociências e Ciências Exatas da UNESP, 1976), mestre em Geologia Geral e de Aplicação e doutor em Ciências (Instituto de Geociências da USP, 1987 e 1993) e pós-doutor em hidrogeologia (Universidad Politécnica de Cataluña e Escola de Engenharia de São Carlos da USP, 2000 e 2010).

 

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