sábado, 31 de março de 2012

CRISE DE 1929

New Deal e Crise de 1929

Ao contrário da Europa que ficou arrasada economicamente, depois da Primeira Guerra Mundial, os EUA aumentou 250% sua riqueza, isso devido as exportações de alimentos e armamentos durante a guerra, e o aumento do comércio com a América Latina e a Ásia.

Os Anos Loucos : em 1923 o PIB ( Produto Interno Bruto) dos EUA havia crescido 14%, a agricultura estava mecanizada e as fábricas aumentavam sua produção , fabricação em série. Na época dos vibrantes anos 20, estava difundida no país a ideia de que a prosperidade estava ao alcance de todos, ilusoriamente, pois muitos tinham pouco e poucos tinham muito.As classes altas desfrutavam dessa época, pois consumiam as novidades, estimuladas pela publicidade, os EUA compravam freneticamente, um consumismo exagerado. O estilo de vida americano era o que havia de mais moderno no mundo, com luxuosas casas, automóveis, filhos na faculdade, teatro e jazz, apresentações radiofônicas e cinema.

Durante a década de 20 os EUA foi governado por presidentes do Partido Republicano (PR), que isolaram o país internacionalmente até as primeiras décadas do século XX, imigrantes podiam entrar livremente no país, mas isso se inverteu no pós-guerra.
Os imigrantes eram vistos como uma ameaça para o emprego dos americanos, sendo alguns adeptos do anarquismo e socialismo, o governo implantou leis para tornar sua entrada difícil, os que divulgavam suas ideias eram perseguidos como foi o caso dos italianos Nicola Sacco e Bartolomeu Vanzetti que foram executados em 1927.

A Ku Klux Klan com 5 milhões de integrantes perseguia e assassinava negros, judeus, imigrantes e lideres trabalhistas.

Associações de defesa da moral, com o pretesto de libertar as classes inferiores do álcool, fez-se a Lei Seca, estimulando o mercado negro, aumentando o crime organizado (Al Capone).álcool sendo jogado fora
A vida noturna, o consumismo, a Lei Seca, prosperidade e alta criminalidade fez dos nos 1920 conhecidos como Anos Loucos.

A Queda da Bolsa de Nova York .
Em outubro de 1929 houve a Grande Depressão, tudo começou em meados de 1920, quando a Europa recuperada da guerra, diminuiu as importações agrícolas dos EUA, o que levou muitos agricultores a falência. A indústria também foi atingida, mas não parou a produção o que causou um acúmulo dos estoques de mercadorias sem compradores, tendo uma Crise de Superprodução, com o desequilíbrio as empresas começaram a demitir funcionários. Com isso o valor das ações dessas empresas na Bolsa de Valores de Nova York caiu. Preocupados com a queda os donos tentaram vender seus papeis o mais rápido possível, e no dia 24/10 de 1929 o preço das ações despencou, levando a quebra da Bolsa de Nova York.

Isso afetou demais a economia dos EUA, a renda nacional reduziu-se a metade, investidores perderam as economias ,bancos fecharam deixando clientes sem dinheiro, casas comerciais faliram, 15 milhões de desempregados, fome e miséria, fazendas faliram, tudo isso foram as consequências da Quebra. Países que mantinham relações comerciais com os EUA também sofreram. O comércio mundial desabou, bancos e indústrias fecharam. A produção industrial das principais nações capitalistas caiu 50%, milhões de pessoas perderam seus empregos, apenas a Rússia não passou pela crise por seu modo de economia socialista. O presidente Hoover não adotou nenhuma medida, pois dizia que o governo não deveria interferir na economia, pois essa se resolveria sozinha.

Roosevelt e o New Deal em 1933 quando Franklin Roosevelt assumiu a presidência pelo Partido Democrata (PD), colocou em prática um política contrária a de Hoover, com o estado intervindo na economia. Propôs um plano chamado de New Deal (Novo Acordo), com ações do governo e iniciativa privada para elevar a renda dos trabalhadores. As medidas adotadas foram:

*desvalorização do dólar para tornar as exportações mais competitivas
*empréstimos a bancos para evitar novas falências
*implantação de um sistema de seguridade social, com a criação do seguro-desemprego
*programa de obras públicas para gerar empregos
*contratação de 3 milhões de jovens para o desenvolvimento de projetos ambientais
*salário mínimo e direito de organização sindical
* estímulo a produção agrícola.
Com isso a economia do país se reaqueceu e a indústria voltou a produzir.
ATIVIDADE:
1- Quais foram os principais fatores responsáveis pela Crise de 1929?
2- Quais as principais consequências para os Estados Unidos da América e para o resto do mundo , a Crise de 1929?
3- Escreva as principais medidas adotadas por Franklin Roosevelt , para recuperar a economia dos Estados Unidos da América;
4- A situação criada pela crise de 1929, somada à Primeira Guerra Mundial, reorganizou a economia do Brasil. Justifique a frase: ( livro texto)
5- Explique o termo substituição de importação:

quinta-feira, 29 de março de 2012

CHUVA ÁCIDA..


Um dos problemas ambientais mais graves que muitas regiões no mundo vêm enfrentando atualmente é a chuva ácida. Dentro desse termo genérico, outros fenômenos como neblina ácida e a neve ácida, todos relacionados a precipitações substanciais de ácido.

ORIGENS DA CHUVA ÁCIDA

A Revolução Industrial trouxe vários avanços tecnológicos e mais rapidez na forma de produzir, por outro lado originou uma significativa alteração no meio ambiente. As fábricas com suas máquinas a vapor queimavam toneladas de carvão mineral para gerar energia. Neste contexto, começa a surgir à chuva ácida. Porém, o termo apareceu somente em 1872, na Inglaterra. O climatologista e químico Robert A. Smith foi o primeiro a pesquisar a chuva ácida na cidade industrial de Manchester.

Atualmente, a chuva ácida é um dos principais problemas ambientas nos países industrializados. Ela é formada a partir de uma grande concentração de poluentes químicos, que são despejados na atmosfera diariamente. Estes poluentes, originados principalmente da queima de combustíveis fósseis, formam nuvens, neblinas e até mesmo neve.


A chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo.

Este problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente nos que estão em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rússia, China, México e Índia. O setor industrial desses países tem crescido muito, porém de forma desregulada, agredindo o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão, litoral de São Paulo, a chuva ácida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao ser humano. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. A chuva ácida também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da Serra do Mar.

COMO SE FORMA A CHUVA ÁCIDA?

A maior parte das chuvas é ligeiramente ácida por causa de uma pequena quantidade de dióxido de carbono dissolvido. A chuva ácida tem um pH entre 5 e 2,2 devido à reação que ocorre entre a água da chuva e óxidos de enxofre e nitrogênio (óxidos ácidos) dando origem a soluções diluídas de ácidos como o sulfúrico (H2SO4) e o nítrico (HNO3). A maioria desses óxidos é produzida como resultado da queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo.

As emissões de fumaça das usinas termelétricas à base de carvão, das indústrias de celulose, das refinarias, dos veículos automotores, assim como qualquer poluente gasoso lançado na atmosfera, contribuem para a formação de chuva ácida. Compostos de enxofre e nitrogênio são os principais componentes desta chuva, que pode se manifestar tanto no local de origem, como a centenas de quilômetros de distância. Um exemplo disto é a mineração de carvão em Criciúma, em Santa Catarina, que é responsável pela chuva acidificada pelo enxofre emanado do carvão depositado, que se mistura às formações de nuvens, em suspensão no ar. Esta chuva quando transportada pelos ventos vai cair, por exemplo, no parque nacional de São Joaquim, também em Santa Catarina, situado a muitos quilômetros de distância.

Nos gases produzidos por fábricas de motores (em especial quando há queima de carvão mineral) são liberados para a atmosfera óxidos de enxofre (SO2) os quais reagem com o vapor da água produzindo ácido sulfúrico (H2SO4), que é diluído na água da chuva e dando origem a chuva ácida, com pH muito ácido. O pH (índice utilizado para medir acidez: quanto menor mais ácido), medido para a maioria das chuvas ácidas, assume valores inferiores a 4,5 (o pH de uma chuva normal é de 5,0).

Este tipo de chuva, quando freqüente, provoca acidificação do solo, prejudicando também plantas e animais, a vida dos rios e florestas. Da mesma forma as edificações presentes na área são afetadas. Um lago que tem seu pH reduzido a 4,5, por doses repetidas de chuva ácida, impossibilita condições de vida para vários organismos. Um pH 2,0, iguala-se ao pH do suco de limão.

EFEITOS DA CHUVA ÁCIDA

Entre os efeitos da chuva ácida podemos citar: aumento da acidez das águas dos lagos, destruindo a vegetação aquática e, consequentemente, provoca a morte dos peixes, destruição das células respiratórias das folhas das árvores, remoção de nutrientes do solo, corrosão do concreto, do cimento e do ferro de construções.
A eutrofização é um processo natural, agravado pela ação antrópica( ação do homem).

O excesso de nitrogênio lançado pela chuva ácida em determinados lagos também pode causar crescimento excessivo de algas, e consequentemente perda de oxigênio, provocando um significativo empobrecimento da vida aquática.

Continuando no ritmo atual de poluição do ar, nos próximos 30 anos a chuva ácida causará maiores alterações na química dos solos do que as florestas tropicais poderiam suportar. Este fenômeno pode ser reduzido pela instalação de equipamentos que evitem as emissões gasosas, principalmente de compostos de enxofre e nitrogênio.

No Brasil, a mata Atlântica é extremamente afetada pela chuva ácida, uma vez que muitos centros urbanos e industriais se localizam próximos ao litoral. Em Cubatão (São Paulo) vários programas de reflorestamento têm acontecido nos últimos anos, a fim de proteger as encostas cuja vegetação foi destruída.

Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas de menor altitude e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição.

PREJUÍZOS PARA O HOMEM

SAÚDE: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.

A ingestão de água potável acidificada, por longos períodos, pode causar a doença de Parkinson e de Alzheimer, a hipertensão, problemas renais e , principalmente em crianças, danos ao cérebro. Estima-se que nos EUA a chuva ácida é a terceira maior causa de doenças pulmonares.

PRÉDIOS, CASAS, ARQUITETURA: Outro grande dano provocado pela chuva ácida é a destruição de obras civis e monumentos. Nesses últimos anos, os principais monumentos históricos sofreram severas agressões provocadas pelo ácido. Um exemplo muito conhecido é da Acrópole, em Atenas, na Grécia, onde os efeitos dessas agressões nos últimos quarenta anos são equivalentes àqueles observados nos dois mil anteriores. Também podem ser citados: o Coliseu, em Roma; as Catedrais de Notre Dame, em Paris, e de Colônia, na Alemanha; o Taj Mahal, na Índia.

PREJUÍZOS PARA O MEIO AMBIENTE

LAGOS: os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida.
DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas.
AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.

CHUVAS ÁCIDAS NO BRASIL

No Brasil, o caso mais marcante foi o da Região da Serra do Mar, causada pelas indústrias de Cubatão. Nesta região ocorre um fenômeno muito grave, a morte na floresta Atlântica que recobre a serra. As árvores de maior porte morrem devido à poluição.
Os poluentes geram as chuvas ácidas, que causam a queda das folhas em algumas árvores.
Abre-se uma clareira, e o Sol, antes bloqueado pela copa das árvores, agora incide diretamente sobre espécies mais sensíveis, matando-as. A destruição assume uma gravidade significativa por causa do papel que as árvores possuem. Elas fixam a camada de solo que reveste a Serra do Mar, impedindo o deslizamento desse terreno. A morte das árvores e o apodrecimento das raízes são prejudiciais ao ambiente da serra, pois pode causar em vários pontos verdadeiras avalanches de lama e pedras. Caso esse processo se torne freqüente, poderá causar entupimentos de rios (assoreamentos) e inundações.
Após um enorme esforço feito por parte da comunidade científica, das primeiras organizações não governamentais brasileiras preocupadas com o meio ambiente e da imprensa que se empenhou em denunciar e esclarecer os fatos, foi elaborada uma legislação e montado um sistema de fiscalização que passou a controlar as emissões, forçando as indústrias a tomarem cuidados óbvios com as emissões gasosas.

CHUVAS ÁCIDAS NO MUNDO

Pode parecer que não, mas milhares de pessoas preocupam-se com o meio ambiente. Os dois países com maior interesse em acabar com a chuva ácida são a Grã-Bretanha e a Alemanha. A Alemanha mudou sua política repentinamente para garantir pouca poluição; já a Grã-Bretanha, que tem menos problemas, ainda quer um pouco mais de provas antes de atuar. Um outro país, os Estados Unidos, acredita que sejam necessárias mais pesquisas e debates antes de uma ação prática.

A chuva ácida tem se apresentado como um dos piores problemas ecológicos de algumas regiões dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa. Calcula-se entre 5 a 10 milhões de quilômetros quadrados (superfície equivalente ao território brasileiro) a área afetada nesses locais.

Estudos têm revelado que, embora os níveis de dióxido de enxofre tenham caído significativamente nas últimas décadas, tanto nos EUA quanto na Europa, houve pouca variação no pH das precipitações. Na Europa, pôr exemplo, o pH médio da chuva ácida ainda está entre 4,0 e 4,5. Atribui-se esta falta de redução da acidez a uma diminuição, no mesmo período, nas emissões de partículas de cinzas incombustíveis de chaminés e de outras partículas sólidas, todas alcalinas, neutralizando uma parte do dióxido de enxofre e do ácido sulfúrico da mesma maneira que o carbonato de cálcio atua no solo.

COMO REDUZIR A CHUVA ÁCIDA

A redução da chuva ácida deve ser realizada por ações governamentais, através da implementação e/ou criação da legislação pertinente; investimento em eficiência energética, bem como em fontes alternativas mais limpas de geração de energia.

Entretanto, não são apenas as indústrias que poluem com estes gases. As grandes cidades, com seus inúmeros carros, também são importantes produtoras de chuva ácida.

As pessoas também podem contribuir na conservação da energia, considerando que a produção desta é a causa responsável pela maior deposição ácida. Como ações que podem ser tomadas pelas pessoas, podem-se citar:

-desligamento de lâmpadas, computadores e outros aparelhos, quando não estiverem sendo utilizados;

-utilização de aparelhos que apresentem melhor eficiência energética como geladeiras, aquecedores, máquinas de lavar, ar condicionado, etc.;

-utilização de transporte público ou do transporte solidário preferencialmente ao transporte individual;

-caminhar ou utilizar a bicicleta, quando possível;

- aquisição de veículos que emitam menores quantidades de NOx e mantê-los sempre bem regulados;

- manterem-se sempre bem informadas, buscando também, divulgar entre pessoas próximas a importância de cuidados com a poluição, inclusive de cigarros.

PROTOCOLO DE KIOTO

Representantes de centenas de países se reuniram em 1997 na cidade de Kioto no Japão para discutirem o futuro do nosso planeta e formas de diminuir a poluição mundial. O documento resultante deste encontro é denominado Protocolo de Kioto. Neste documento ficou estabelecido que algumas propostas de redução da poluição seriam tomadas e seria criada a Convenção de Mudança Climática das Nações Unidas. A maioria dos países participantes votou a favor do Protocolo de Kioto. Porém, os EUA, alegando que o acordo prejudicaria o crescimento industrial norte-americano, tomaram uma posição contrária ao acordo.

CONCLUSÃO

São conhecidas as principais fontes da chuva ácida - usinas de geração de energia e veículos automotores. Através do Protocolo de Kyoto (1997) as nações mais desenvolvidas estão se comprometendo a reduzir suas emissões que além de provocarem a chuva ácida, também provocam o aquecimento do Planeta Terra, conhecido como Efeito Estufa .

É urgente que medidas mais eficazes sejam tomadas para que a chuva ácida seja reduzida em todo o planeta, beneficiando assim toda a biota: espécie humana, animais, vegetais, água e microrganismos.

Referência Bibliográfica:

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./urbano/index.html&conteudo=./natural/chuvaacida.html (em 30 de janeiro de 2006)
http://www.suapesquisa.com/chuvaacida/
http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2000/chuva
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/ciencia/chuva.html

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL.

DIRIGÍVEL ZEPPELIN (1915). No dia 2 de janeiro de 1914, logo após a eclosão da Primeira Guerra Mundial, a Alemanha pôde contar com 12 dirigíveis, 6 dos quais eram Zeppelin, para uso, de preferência, em bombardeios a longa distância.

Ao iniciar o século XX, o avanço do capitalismo, agora na fase monopolista ou financeira, provocou uma desigualdade entre as nações europeias. A disputa por novas áreas, por novos mercados, pela hegemonia do continente acabou por causar uma grande guerra, que ficou conhecida como Primeira Guerra Mundial.

POR QUE ACONTECEU A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL ?

1- Disputas imperialistas entre a Inglaterra e a Alemanha.
2- Revanchismo francês – A França desejava recuperar os territórios Alsácia-Lorena, perdidos em 1871, na Guerra Franco-prussiana.
3- Os Incidentes nos Bálcãs – A Áustria anexou as províncias turcas da Bósnia e da Herzegovina, provocando reação da Rússia e da Sérvia.
4- Os Incidentes no Marrocos – O Marrocos, país semibárbaro governado por um sultão, era cobiçado pela França que já conquistara a Argélia. Assinou acordo com a Inglaterra, dona de Gibraltar, e com a Espanha, que dominava algumas praças ao Norte de Marrocos. O kaiser Guilherme II impediu a penetração francesa, proclamando a liberdade do Marrocos. A Alemanha acabou reconhecendo o direito dos franceses de estabelecer seu protetorado ao Marrocos. Franceses e alemães estavam descontentes com a situação.
5- Causa imediata (estopim) – O Assassinato do Príncipe Francisco Ferdinando (28/06/1914) – herdeiro do trono austríaco. Foi assassinado por um fanático estudante bósnio, Gravilo Princip, na cidade de Serajevo. A Áustria - Hungria exigiu uma satisfação da Sérvia, onde o crime fora tramado, por meio de um ultimato. A Rússia, decidida a não admitir uma humilhação à Sérvia, rejeitou as propostas conciliatórias da Alemanha e decretou a mobilização geral. A Alemanha, aliada da Áustria, declarou guerra à Rússia no dia 1.o de agosto e, dois dias depois, à França. Tinha início a Primeira Guerra Mundial.
Assassinato do príncipe Francisco Ferdinando e sua esposa Sofia.

POLÍTICA DE ALIANÇAS

Foi celebrada uma aliança defensiva entre a Alemanha e o Império Austro-húngaro em 1879. Com a entrada da Itália em 1882, surgiu a “Tríplice Aliança”.

Em 1907, formou-se a “Triple Entente”, constituída pela Inglaterra, Rússia e França. A Inglaterra estava preocupada com o crescimento econômico da Alemanha e com o desenvolvimento da marinha alemã, que ameaçava sua soberania marítima. A “Triple Entente”, assinada por Eduardo VII, da Inglaterra, iniciou a política de cerco à Alemanha.

PAZ ARMADA

Desde o fim do século XIX até 1914, as nações europeias fortaleceram-se, aumentando seu poderio bélico. Uma verdadeira corrida armamentista foi alimentando os países. Eles estavam em paz, mas ao mesmo tempo reforçando-se, armando-se para o grande conflito.



FASES DA GUERRA

1- Guerra do Movimento (1914) – Os alemães começaram a luta com um ataque à Bélgica, neutra, marchando depois rumo a Paris. O plano francês era invadir Alsácia e Lorena e proteger a fronteira belga; os alemães atacaram Liège. Na batalha do Marne os alemães foram derrotados pelo general Joffre, obrigando-os a retroceder para Leste, depois de perderem milhares de soldados e armamentos. Essa batalha salvou momentaneamente a França. Mas os alemães, não podendo levar avante a investida inicial, firmaram-se no Nordeste da França, abrindo trincheiras, como o fizeram também os franceses, os ingleses e os belgas.

2- Guerra de Trincheiras (1915-1917) – Abriram-se trincheiras em toda a frente ocidental. O armamento e o aparelhamento aéreo despertaram um novo surto industrial acelerado. Novas armas apareceram. Em 1916, os alemães atacaram Verdun, defendida pelo general Pétain. Foi um insucesso dos alemães. Morreram cerca de 600 mil homens. Na batalha naval da Jutlândia, os ingleses foram os vencedores.

3- Saída da Rússia – Com o triunfo da Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques estabeleceram-se no poder, foi assinado um acordo com a Alemanha para oficializar sua retirada do grande conflito. Este acordo chamou-se Tratado de Brest-Litovsk, que impôs duras condições para a Rússia.

4- Entrada dos Estados Unidos – Os norte-americanos tinham muito investimentos nesta guerra com seus amigos aliados (Inglaterra e França). Era preciso garantir o recebimento de tais investimentos. Utilizou-se como pretexto o afundamento do navio “Lusitânia”, que conduzia passageiros norte-americanos.

5- Participação do Brasil – Os alemães, diante da superioridade naval da Inglaterra, resolveram empreender uma guerra submarina sem restrições. Na noite de 3 de abril de 1917, o navio brasileiro “Paraná” foi atacado pelos submarinos alemães perto de Barfleur, na França. O Brasil, presidido por Wenceslau Brás, rompeu as relações com Berlim e revogou sua neutralidade na guerra. Novos navios brasileiros foram afundados. No dia 25 de outubro, quando recebeu a noticia do afundamento do navio “Macau”, o Brasil declarou guerra à Alemanha. Enviou auxílio à esquadra inglesa no policiamento do Atlântico e uma missão médica.

CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA

1- O aparecimento de novas nações.
2- Desmembramento do império Austro- Húngaro.
3- A hegemonia do militarismo francês, em decorrência do desarmamento alemão.
4- A Inglaterra dividiu sua hegemonia marítima com os Estados Unidos.
5- O enriquecimento dos Estados Unidos.
6- A depreciação do marco alemão, que baixou à milionésima parte do valor, e a baixa do franco e do dólar.
7- A crise de 1929: os governos tiveram que intervir na economia com medidas severas.
8- O protecionismo que impossibilitou a Alemanha de pagar suas dívidas por meio de exportação.
9- O encarecimento do custo de vida.

TRATADO DE VERSALHES (1919)

Em Versalhes, em 1919, reuniu-se a Conferência da Paz, sob a liderança dos 4 grandes: Clemenceau, representante da França; Lloyd George, representante da Inglaterra; Woodrow Wilson, representante dos Estados Unidos; e Orlando, representante da Itália. Este tratado impôs duras determinações aos alemães.

LIGA DAS NAÇÕES

Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos, lançou a ideia de abolir a “diplomacia em segredo” e de unir os povos com o intuito de evitar uma nova guerra, numa Liga das Nações que tinha os seguintes princípios fundamentais:

1- Autonomia dos povos.
2- Renúncia à política de alianças.
3- Governo de acordo com os governados.
4- Liberdade dos mares.
5- Desarmamento geral.

Genebra passava a ser a sede da Liga das Nações.

ATIVIDADE:
1- QUAIS ERAM OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS POTÊNCIAS NO INÍCIO DO SÉCULO XX?
2- QUAL ERA O CENÁRIO ECONÔMICO E SOCIAL DO BRASIL, LOGO APÓS SUA INDEPENDÊNCIA POLÍTICA EM 1822?
3- COMO FOI O CRESCIMENTO DO BRASIL EM RELAÇÃO AO NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS INDUSTRIAIS ENTRE 1850 E 1919 ? JUSTIFIQUE SUA RESPOSTA.
4- QUAIS FORAM AS ALIANÇAS FORMADAS NA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL? QUAIS PAÍSES FAZIAM PARTE ?
5-O QUE FOI O TRATADO DE VERSALHES?

BOM TRABALHO...

quarta-feira, 28 de março de 2012

INVERSÃO TÉRMICA.

INVERSÃO TÉRMICApoluição em São Paulo

A inversão térmica é uma ocasião na qual a ação dos poluentes do ar pode ser bastante agravada. O ar próximo à superfície do solo está em constante movimento vertical, a radiação solar aquece a superfície do solo que por sua vez aquece o ar, este ar quente é menos denso que o ar frio, portanto o ar quente sobe e o ar frio, mais denso, desce.

O ar frio que toca a superfície do solo, recebendo calor dele, esquenta, fica menos denso, sobe, dando lugar a um novo movimento descendente de ar frio. E o ciclo se repete. O normal, portanto, é que se tenha ar quente numa camada próxima ao solo, ar frio numa camada logo acima desta e ar ainda mais frio em camadas mais altas porém, em constantes trocas por correntes de convecção. Esta situação faz a dispersão da poluição local.

Figura A não há inversão térmica à superfície: o fumo sobe na vertical;
Figura B o ar está indiferente. Ou seja, o fumo não sobe nem desce;
Figura C há inversão térmica à superfície. O fumo desce.

As condições para haver uma inversão à superfície são:
- Céu limpo durante a noite;
- Grande arrefecimento noturno;
- Ausência de nuvens;
- vento calmo.

Na inversão térmica, condições desfavoráveis podem, provocar uma alteração na disposição das camadas na atmosfera. Geralmente no inverno, pode ocorrer um rápido resfriamento do solo ou um rápido aquecimento das camadas atmosféricas superiores. Quando isso ocorre, o ar quente ficando por cima da camada de ar frio, passa a funcionar como um bloqueio, não permitindo os movimentos verticais de convecção: o ar frio próximo ao solo não sobe porque é o mais denso e o ar quente que lhe está por cima não desce, porque é o menos denso.
fonte: revista Nova Escola
Acontecendo isso, as fumaças e os gases produzidos pelas chaminés e pelos veículos não se dispersam. Os rolos de fumaça das chaminés assumem posição horizontal, ficando nas proximidades do solo. A cidade fica envolta numa "neblina" e consequentemente a concentração de substâncias tóxicas aumenta muito.

O fenômeno pode ser visto claramente no inverno de cidades como Nova Iorque, São Paulo e Tóquio, agravado pela elevada concentração de poluentes tóxicos diariamente despejados na atmosfera. Nestas cidades, segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde - o índice de pessoas com doenças respiratórias é muito maior, levando à morte milhares de pessoas por ano, em decorrência da qualidade do ar que respiram.
Este fenômeno climático ocorre principalmente nos grandes centros urbanos, regiões onde o nível de poluição é muito elevado. A inversão térmica ocorre quando há uma mudança abrupta de temperatura devido à inversão das camadas de ar frias e quentes.

A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes.

Este fenômeno climático pode ocorrer em qualquer dia do ano, porém é no inverno que ele é mais comum. Nesta época do ano as chuvas são raras, dificultando ainda mais a dispersão dos poluentes, sendo que o problema se agrava.


segunda-feira, 26 de março de 2012

TIPOS DE PRECIPITAÇÕES.

http://www.facebook.com/NaoFoiAcidente
A precipitação pode assumir diversas formas, incluindo: chuva, neve e granizo . Com relação à hidrologia, apenas chuva e neve são importantes.
A chuva é o principal elemento da maioria dos projetos hidrológicos. Os problemas de engenharia relacionados com a hidrologia são em sua grande maioria consequência de chuvas de grande intensidade ou volume e da ausência de chuva em longos períodos de estiagem.

Chuvas de grande intensidade em áreas urbanas causam o alagamento das ruas, porque o sistema de drenagem não é projetado para chuvas muito intensas.
Precipitações de grande intensidade podem, ainda, causar danos à agricultura e a estrutura de barragens. A ausência de chuvas por longos períodos reduz a vazão dos rios, causando a diminuição do nível dos reservatórios. Vazões reduzidas devido à falta de chuva trazem danos ao ambiente do curso d’água, além de reduzir a água disponível para diluição de poluentes. A diminuição do nível dos lagos e reservatórios reduz a disponibilidade da água para usos como: abastecimento, irrigação e geração de energia. A umidade excessiva resultante de eventos de baixa intensidade e longa duração podem causar problemas à agricultura, reduzindo as colheitas.
É evidente, então que os problemas surgem quando a precipitação ocorre em situações de extremas intensidade ou quando os intervalos entre precipitações são excessivamente longos.
A disponibilidade de precipitação em uma bacia durante o ano é o fator determinante para quantificar, entre outros, a necessidade de irrigação de culturas e o abastecimento de água doméstico e industrial. A determinação da intensidade da precipitação é importante para o controle de inundação e a erosão do solo. Por sua capacidade para produzir escoamento, a chuva é o tipo de precipitação mais importante para a hidrologia.
As características principais da precipitação são o seu total, duração e distribuições temporal e espacial. O total precipitado não tem significado se não estiver ligado a uma duração. Por exemplo, 100 mm pode ser pouco em um mês mas é muito em um dia ou, ainda mais, numa hora. A ocorrência da precipitação é processo aleatório que não permite uma previsão determinística com grande antecedência. O tratamento dos dados de precipitação para grande maioria dos problemas hidrológicos é estatístico.

MECANISMOS DE FORMAÇÃO DAS PRECIPITAÇÕES

O vapor de água contido na atmosfera constituí um reservatório potencial de água que, ao condensar-se, possibilita a ocorrência da precipitações. A origem das precipitações está ligada ao crescimento das gotículas das nuvens, o que ocorre quando forem reunidas certas condições. Efetivamente, muitas vezes existem nuvens que não produzem chuvas, o que evidencia a necessidade de processos que desencadeiem a precipitação.

Para as gotículas de água precipitarem é necessário que tenham um volume tal que seu peso seja superior ás forças que as mantêm em suspensão, adquirindo, então, uma velocidade de queda superior às componentes verticais ascendentes dos movimentos atmosféricos.
A nuvem é um aerosol constituído por uma mistura de ar, vapor de água e de gotículas em estado líquido ou sólido cujos diâmetros variam de 0,01 a 0,03 mm,espaçadas, em média, um milímetro entre si. O ar que envolve as gotículas das nuvens se acha num estado próximo ao da saturação e, por vezes, supersaturado. A origem das precipitações está intimamente ligada ao crescimento das gotículas das nuvens.
O ar atmosférico, além dos gases que o compõem, contém partículas minúsculas de várias origens: argilosas, orgânicas (polén), químicas e sais marinhos. Sobre essas partículas se realiza com facilidade a condensação do vapor atmosférico.Essas partículas funcionam como núcleos de condensação. Observa-se que quando o ar úmido sobe e atinge o nível de saturação, as gotículas de água que se formaram não têm tendência a se unirem ente si sem a presença dos núcleos de condensação.

CLASSIFICAÇÕES DAS PRECIPITAÇÕES

Conforme o mecanismo fundamental pelo qual se produz a ascenção do ar úmido, as precipitações podem ser classificadas em:
Convectivas: quando em tempo calmo, o ar úmido for aquecido na vizinhança do solo, podem-se criar camadas de ar que se mantêm em equilíbrio instável. Perturbado o equilíbrio, forma-se uma brusca ascensão local do ar menos denso que atingirá seu nível de condensação com formação de nuvens, e muitas vezes, precipitações. São as chuvas convectivas, características das regiões equatoriais, onde os ventos são fracos e os movimentos de ar são essencialmente verticais, podendo ocorrer nas regiões temperadas por ocasião do verão (tempestades violentas). São, geralmente, chuvas de grande intensidade e de pequena duração, restritas a áreas pequenas. São precipitações que podem provocar importantes inundações em pequenas bacias:
CHUVA CONVECTIVA

Orográficas: quando os ventos quentes e úmidos, soprando geralmente do oceano para o continente, encontram uma barreira montanhosa, elevam-se e se resfriam adiabaticamente havendo condensação do vapor, formação de nuvens e ocorrência de chuvas. São chuvas de pequena intensidade e grande duração, que cobrem pequenas áreas. Quando os ventos conseguem ultrapassar a barreira montanhosa, do lado oposto projeta-se uma sombra pluviométrica, dando lugar a áreas secas ou semi-áridas causadas pelo ar seco, já que a umidade foi descarregada na encosta oposta;CHUVAS OROGRÁFICAS OU DE RELEVO

Frontais ou ciclônicas: provêem da interação de massas de ar quentes e frias. Nas regiões de convergência na atmosfera, o ar quente e úmido é violentamente impulsionado para cima, resultando no seu resfriamento e na condensação do vapor de água, de forma a produzir chuvas. São chuvas de grande duração, atingindo grandes áreas com intensidade média. Essas
precipitações podem vir acompanhadas por ventos fortes com circulação ciclônica. Podem produzir cheias em grandes bacias.

Observam-se diferentes formas de precipitações na natureza:
Chuvisco (neblina ou garoa): precipitação muito fina e de baixa intensidade;

Chuva: é a ocorrência da precipitação na forma líquida. A chuva congelada é a precipitação constituída por gotas de água sobre fundida que congelam instantaneamente quando se chocam contra o solo, formando uma capa de gelo.

Neve: é a precipitação em forma de cristais de gelo que durante a queda coalescem formando blocos de dimensões variáveis;

Saraiva: é a precipitação sob a forma de pequenas pedras de gelo arredondadas com diâmetro de cerca de 5 mm.

Granizo: quando as pedras, redondas ou de forma irregular, atingem grande tamanho (diâmetro ≥ 5mm);

Orvalho: nas noites claras e calmas, os objetos expostos ao ar amanhecem cobertos por gotículas de água. Houve a condensação do vapor de água do ar nos objetos que resfriam durante a noite. O resfriamento noturno geralmente baixa a temperatura até ponto de orvalho;

Geada: é a deposição de cristais de gelo, fenômeno semelhante ao da formação de orvalho, mas ocorre quando a temperatura é inferior a 0ºC.

ISOIETAS

As isoietas são linhas que representam a distribuição pluviométrica de uma região, através de curvas de igual precipitação.

REGIME PLUVIOMÉTRICO
É o conjunto de características dessa mesma região resultantes da pluviosidade média e distribuição, frequência e duração das chuvas. Sendo cada região caracterizada pelo seu regime pluviométrico.

APARELHOS DE MEDIDA :
PLUVIÔMETRO E PLUVIÓGRAFO.PROVAS E GABARITO DE VESTIBULARES EM GEOCONCEIÇÃO/11/2011

FONTE:www.grh.ufba.br/download/2005.../Apostila(Cap3%20-%20Parte1).p../UOL EDUCAÇÃO/AMBIENTE BRASIL/GEOCONCEIÇÃO